Speed With Danger escrita por LittleFairy


Capítulo 33
Capítulo 14 - Will Be Love?


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Como eu havia dito mais um capítulo para vocês!



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"No amor, a certeza é uma dádiva e a dúvida um obstáculo-fantasma."

No capítulo anterior:

Naquela noite eu dormi agarrada a Damon, não falamos mais nada, apenas nos abraçamos até que peguei no sono.

PVO Isabella

Estava em algum lugar escuro e sentia que estava amarrada, uma dor latejante vinha da minha cabeça – Bella, Bella, acorda – a voz era baixa e com alguns gemidos de dor – Isabella, abre os olhos – fiz o que a voz me pediu com dificuldade, olhei pro lado e vi a silhueta de uma mulher e notei que assim como eu ela estava amarrada.

— Onde estamos? – perguntei e percebi que minha voz estava rouca e minha garganta arranhava como se eu estivesse com muita sede.

— Ele nos pegou, nos encontrou! – a voz estava desesperada, me forcei a descobrir de quem era a voz e me surpreendi sendo Rebecca e então me desesperei, ele havia nos encontrado e ia me matar, senti lágrimas escorrerem e tentei me soltar – não adianta, você tenta isso toda vez e cai desmaiada com o esforço... – ela calou-se assim que uma voz masculina nos chamou...

No mesmo instante acordei olhando em volta, estava pingando suor, senti Damon me apertar e sussurrei – foi só um sonho – era para ser para mim, mas acho que ele escutou e respondeu – parece que não, teve pesadelo de novo? – eu olhei pra janela e já estava claro, me limitei e assentir, tinha sido um pesadelo.

— Bella, venha cá – ele levantou um pouco e me puxou para seu colo, me ajeitei em seu peito – todos nós sabíamos onde estávamos nos metendo quando escolhemos essa vida, ninguém aqui é santo – ele fez uma pausa – exceto o bebê que a Lice espera, mas de qualquer forma vamos todos ficar juntos e eu vou seguir você para sempre – ele beijou minha nuca o que me causou um arrepio.

— Eu só não queria ter metido ninguém no meio dos problemas do meu pai – a mera lembrança dele me dava vontade de vomitar, era um nojo inexplicável – eu queria ao menos poder sentir remorso por matá-lo, afinal, ele era meu pai, mas não – senti uma lágrima escorrer – eu me preocupo mais com Carlisle que é meu padrasto do que com o que fiz ao Aro que era meu pai – deixei as lágrimas escorrerem – eu sou um monstro...

— Não, não é um monstro – ele começou a fazer carinho em meus cabelos – você não tem culpa, foram as ações de Aro que o levaram ao fim que teve – aquilo fazia sentido – e quanto ao restante, vamos encontrar uma solução, alias, eu já pensei em algo para protegermos ao menos a Alice e o bebê.

O encarei admirada, mesmo com tudo que nos foi despejado e com toda a situação ele já estava pensando adiante, não contive o sorriso – e como pensa em fazer isso? – ele mordeu a pontinha do meu nariz e me encarou.

— Na verdade eu pensei em enviar Alice e sua mãe para a nossa casa na Austrália, temos alguns amigos por lá que irão protegê-las, podemos dizer que elas irão investigar uma pista que apareceu por lá – até na minha mãe ele pensou, enrolei meus dedos aos dele, mas então ele me encarou com dúvida e mordeu o lábio como que se estivesse pensando no que viria a seguir – só que eu não quero contar nada ao James...

— Por quê? Como assim? – eu perguntei muito surpresa com o que ele havia falado – ele é da família, devemos confiar nele – o encarei tentando entender o que ele estava pensando.

— Bells, amor, pensa bem – ele segurou meu rosto com suas mãos – não sabemos o que o prende ao Klaus, ele forjou a morte e teve seus motivos, mas não sabemos qual é esse motivo – ele fez uma pausa e fechou os olhos por alguns segundos – mas infelizmente, esse mesmo motivo pode fazê-lo nos entregar.

Eu absorvi aquilo e alguma coisa em mim dizia que Damon tinha razão, que deveríamos ser cautelosos quanto à aproximação de James, afinal, ele está com o rabo preso, concordei com o que Damon havia dito e o beijei, a principio foi um beijo lento e aos poucos fomos nos empolgando.

Meu noivo começou a puxar minha blusa, e depois abriu meu sutiã com muita agilidade, ao mesmo tempo em que eu ia tirando a sua camiseta. As mãos de Damon passeavam em meu corpo como um artista alisando sua obra prima, e então senti uma massagem em meus seios descobertos. Mordi meus lábios o fitando, era desejo, era amor, era luxúria que eu via ali, me joguei um pouco para frente e mordi levemente seu pescoço, arranhando-o com meus dentes, passei a trilhar beijos até chegar a sua orelha e soltar uma risada baixa e abafada, sentindo ele se arrepiar.

— Não me provoque Isabella Swan – ele disse em tom ameaçador e ao mesmo tempo tão sexy, que não resisti em provocá-lo um pouco – ou então o que Damon Salvatore? – falei roucamente em seu ouvido, mordendo em seguida sua orelha.

Ele nos virou e prendeu meus braços acima da minha cabeça, abriu um sorriso sacana e foi trilhando beijos desde o meu pescoço até a minha barriga, não sem antes parar e dar mordidas no meu peito, aquilo foi me arrepiando, me excitando.

Quando o negócio ia ficar ainda melhor a porta do quarto é aberta por Stefan – vocês podem explicar agora o que aconteceu ontem... – ele parou de falar quando olhou para nós dois, Damon jogou uma camiseta sua para mim enquanto empurrava Stefan para fora do quarto – me desculpa mano, não quis atrapalhar nada.

— Já atrapalhou, avise aos outros que vamos descer logo para tratar das coisas – dito isso fechou a porta do quarto e veio em minha direção com um bico, eu o puxei para um beijo, que foi interrompido – amor, precisamos mesmo descer – fiz um muxoxo quando ele cortou o clima – depois que resolvermos isso teremos férias e aí vamos curtir só nós dois – e abriu um sorriso malicioso, mordi meus lábios e me levantei – espera mocinha, vai descer com a minha camiseta mesmo? – ri e confirmei com a cabeça

Senti ele me puxar e colar nossos corpos, em seguida sussurrou entre minha nuca e orelha – você me paga Isabella – apenas ri e sai puxando meu noivo até o andar de baixo onde estavam todos reunidos.

Narramos todo o acontecimento da noite anterior pros demais, notando a cara de horror da minha mãe ao saber de tudo, então chegamos à parte delicada da história contar a todos que teríamos que separar minha mãe e Alice, sem deixá-las alarmadas demais.

— Bem, como todos sabem Alice está esperando um bebê e minha mãe não tem experiência com o mundo em que vivemos – ela olhou para mim com os olhos inquisitivos, mas eu ignorei – então Damon pensou em algo para deixarmos vocês duas seguras – me aproximei dele e deixei que ele contasse o plano, afinal, era dele.

— Temos alguns amigos na Austrália, um deles é o irmão da Elena. Pensamos em inventar uma pista falsa, esta pista que vocês supostamente vão seguir – mas quando ia continuar Alli o interrompeu.

— Mas porque só nós duas vamos? – o medo no tom dela não passou despercebido por nenhum de nós, Rose me encarou, apenas desviei o olhar focando no tapete da sala e suspirei.

— Alice, como eu disse, você espera um bebê – meu tom saiu mais grosso do que eu esperava – entenda que é pro seu bem, pro bem do bebê e pela segurança da minha mãe – Rose veio para perto me abraçar, só então percebi que tremia e meus punhos haviam se fechado completamente – não dá para perder mais ninguém, mas se há uma chance de salvar vocês três eu vou correr o risco, por favor, não discuta – minha voz saiu pesada, cansada.

— Ela tem razão – Jasper se pronunciou ganhando olhares surpresos de todos na sala – mas Bells, peço permissão para levá-las – o encarei, mas ele continuou – sei que tenho boas habilidades, mas com você terá outros tão bons quanto eu – continuei o encarando, sem saber o que falar, quando abri a boca ele falou antes – é o meu filho, é a Alice.

— Jazz... – Alice começou a falar, ele a olhou de rabo de olho, como se não quisesse encará-la de verdade, como se estivesse fugindo do olhar dela – não precisa ter pena de mim – a voz dela saiu ríspida – nenhum de vocês precisa se preocupar comigo, e se for pra lutar, eu estarei ao lado da minha família.

Vi quando ela subiu correndo, olhei para minha mãe agarrada ao marido e sussurrei – faça as malas – com pesar ela me encarou por alguns segundos e subiu, senti Rose me apertar, chamei Jazz para perto e disse – você vai, serão sua responsabilidade – ele foi fazer as malas sem dizer qualquer palavra.

— Bells, como fará com a Alli? Ela já disse que não vai – Elena perguntou temendo minha resposta, eu não a machucaria, mas ela iria mesmo contra a vontade.

— Tenho um calmante que fará com que ela apague, acordando quando já estiver a caminho da Austrália – todos me encararam – sei que ela vai ficar chateada, mas entendam, é pro bem dela – fechei meus olhos e continuei a falar – mais uma coisa – todos me encararam – James não pode saber de nada por enquanto.

— Certo – todos concordaram e continuamos a discutir o plano, passamos uma mensagem para Rebecca informando do plano de tirar as meninas da cidade e para minha surpresa ela perguntou se teria como levar a Caroline.

Eu pensei um pouco antes de responder, mas concordei, a única coisa que eu exigi é que ela só soubesse quem a encontraria lá dentro do avião, assim evitaria que Klaus descobrisse antes de estarem todos salvos.

Terminado os primeiros preparativos alguns foram para a cozinha, outros ficaram na sala conversando, eu me lancei no sofá deitada com Damon, estava com muita preguiça. Fechei meus olhos e deixei o sono me dominar.

PVO Jasper

Não sei o que deu em mim, não sei dizer o que me levou a falar que acompanharia Alice e Esme nessa fuga, foi algo irracional, eu não pensei que sem mim meus amigos ficam com um homem a menos, mas naquele instante eu só podia pensar no ser que a baixinha carregava. Seu filho! Nosso filho!

Eu sei que devo parecer louco dizer, mas ao olhar os casais ali, todos juntos, a forma como cada um cuidaria do outro me fez pensar em mim e na Alice, a muito tempo, quando ainda éramos dois jovens namorando e senti saudades, saudades de algo que nem sei se terei um dia novamente.

Quando me lembro do desespero de Damon no dia em que a Bells foi baleada, penso que aquilo era medo, medo de perdê-la.

E hoje enquanto minha amiga dava as orientações e falava tudo que Rebecca contou a eles na noite anterior eu me vi com o mesmo desespero que Damon teve no dia que Aro morreu.

Tudo isso me fez pensar, será que eu amo a Alice?

PVO Narrador

Klaus acreditou quando Isabella falou que uns informantes de Damon na Austrália haviam dado uma pista de sua amada e liberou que Esme e Alice fossem para lá e compreendeu quando Isabella lhe explicou que Jasper iria junto para acompanha-las.

Na noite que antecedia a viagem Bella foi ao quarto de Alice e tentou convencer a amiga de ir para outro país, mas esta se mostrava irredutível. Prevendo isso, Bella já havia trocado o comprido da amiga pelo calmante e viu quando a mesma o ingeriu.

No dia seguinte, bem cedo, foi ao quarto da amiga e tentou acordá-la, sem sucesso – me desculpe fadinha, é pro seu bem e do meu sobrinho, sinto muito por isso – ela deixou uma lágrima cair e a secou – Emm, pode entrar – o amigo entrou olhando triste pro corpo adormecido de Alice.

— A única coisa que me conforta é que isso está sendo pro bem dela e do nosso sobrinho – falou tentando animar um pouco a amiga que andava ao seu lado cabisbaixa – ela vai te perdoar Bells, e pode até ser bom, afinal, quem sabe eles não se acertem de vez – ele soou confiante na última parte.

Colocaram Alice com cuidado no carro e foram rumo ao aeroporto, chegando no mesmo notaram Rebecca de longe com uma garota loira, Isabella então explicou para Jazz o plano e que ele teria que cuidar de Caroline, ele assentiu e disse que o faria com prazer.

O voo foi chamado, Bella se despediu da mãe que chorava e pedia que ela se cuidasse, depois foi à vez de Jasper pedir que ela cuidasse de todo mundo. Após alguns instantes notaram que o avião havia partido e voltaram para casa.

Fazia aproximadamente 1 hora que o avião tinha decolado, Alice começou a acordar e Esme tratou de ficar do lado da garota. Ao abrir os olhos a jovem estava atordoada – onde, onde eu estou? – olhou então para Esme segurando sua mão e para Jasper – não acredito, aquela filha da mãe – falou irritada

— Não fique com raiva dela Alice – Esme disse com seu tom maternal – acredite, foi melhor para nós três ficarmos longe dessa guerra, até porque, você e a criança precisam ficar bem – ela colocou a mão na barriga de Alice que sorriu em resposta, no fundo ela sabia que Bella fez aquilo para protegê-la.

— Só espero encontra-los quando voltarmos – disse virando o rosto para a janela e observando as nuvens.


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