Sundelly Sun escrita por caroldaa


Capítulo 57
2 de outubro




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Sonhei que o Jacob tinha voltado e tinha trazido o Seth e o Embry pra morar com a gente definitivamente. Sonhei também que os gêmeos estavam bem maiores, e brincando de tacar bolinhas de gelo no pai. O Jacob ria que nem um bobo de tudo, e a Ammy parecia bem tristinha, e eu fui perto dela e perguntei o que tinha de errado.


“Mamãe, porque o papai gosta mais do Tony do que de mim?” – ela perguntava fitando a neve no chão.


“Meu amor, quem foi que te disse uma bobeira dessas?” – perguntei incrédula.


“O Tony. Ele disse que o papai me odiava porque eu era uma feia.” – ela falou me fitando com os olhinhos mareados.


“Você não é feia! E o papai não te odeia. Ele gosta muito de você!” – falei pra ela alisando os cabelos negros dela, e enxugando as lágrimas que iam começar a cair.


“Mas o Tony disse isso, mamãe!” – ela ainda falou chorosa.


“Não ligue pro que o seu irmão diz!” – falei acariciando a minha bonequinha, e olhando torto pro Tony.


Ele percebeu e se escondeu atrás do Jacob, que virou pra mim pra perguntar o que tinha acontecido. Quando ele se virou, ele viu a Ammy triste, e se aproximou da gente.


“O que aconteceu?” – ele perguntava fitando a nossa boneca, e olhando toda a extensão do seu corpo pra ver se tinha algum machucado ou coisa do tipo.


“O Tony disse que você me odiava porque eu era feia!” – e começou a derramar lágrimas de novo.


“Eu vou conversar com seu irmão. Ele não vai mais fazer isso, certo?” – falei pra ela agachada, pronta pra levantar, e quando eu olhei pra trás e procurei o Tony não o encontrei.


“Tony, cadê você?” perguntei e nada. “Tony, aparece. A mamãe não vai brigar com você.”


“Promete?” – escutei uma vozinha lá do fundo de uma moita.


“Prometo!” – falei e esperei ele sair de lá.


Ele estava desconfiado com o cabelinho marrom dele meio grandinho, quase no olho, como se tivesse sido cortado com uma cuia.


“Vem cá.” – o coloquei sentado num banquinho que tinha no jardim. “Você não pode ficar chamando sua irmã de feia, e nem dizer que o papai não gosta dela. Porque isso tudo é mentira. E você não pode mentir.”


“Mas o papai gosta mais de mim.” – ele falou convicto.


“Nada disso, o papai gosta dos dois, e a mamãe também. Não tem preferidos, a gente ama vocês dois do mesmo jeito.” – expliquei a ele.


“Tudo bem, então!” – ele falou respirando fundo.


“Agora, a Ammy não merece um pedido de desculpas e um abraço bem carinhoso não?” – perguntei a ele e apontei pra Ammy que estava sentadinha no colo do Jacob ainda chorosa.


“Mas o papai vai brigar comigo, mamãe.” – ele respondeu receoso.


“A mamãe não vai deixar.”


 


Acordei do sonho lindo com o momento com os meus bebês e com o Jacob. Esperava poder ter isso pra mim o mais rápido possível. Casar, criar meus filhos, e ainda ter o meu maridão do meu lado, uma casinha só nossa. Um momento bem romântico.


Mas pra isso acontecer eu preciso criar responsabilidades. Lógico. Meu pai nunca ia me deixar seguir o meu caminho sozinha, sabendo que eu não tinha responsabilidades nenhuma e não tinha a chance de “sobreviver” sozinha, ainda mais com os meus filhos.


Pronto, isso ia começar a partir de hoje. Se eles querem provas de que eu sou madura, eles saberão que eu to pronta o suficiente pra viver a minha vida independente.


Primeiro passo que eu vou tomar: aprender a dirigir. Acho que isso é fundamental pra provar o quanto eu sou madura e esperta. E pra isso criar muito mais impacto, eu tenho que aprender sozinha.


Aproveitei que hoje todos tinham intenções diferentes. Meus pais iriam caçar, minha vó com minhas tias, iriam organizar as coisas que estavam faltando na casa. Tio Emm e tio Jasper ficariam de guarda volumes, e o vô Carlisle iria pro hospital. Ou seja, ficaríamos em casa, eu, as crianças, Ray e Reissy.


Lógico que isso não iria acontecer. Provavelmente alguém ficaria com a gente. Precisava ver quem ficaria conosco.


Pedir a Tia Alice pra ficar é algo até de dar dó. Privá-la de um dia de compras é como tirar doce de criança. Provavelmente ficaria Tia Rose ou os meus pais. Mas eles tavam precisando mesmo caçar, então. Eles TINHAM que ir. Até pra trazer um estoque de sangue pros bebês, pra ver se eles já conseguem utilizar sangue na dieta.


Desci pra saber as quantas andavam os procedimentos, e vi que eles já tinham discutido e decidido quem ficaria. Pra harmonia da casa, ficaria o Tio Jasper, que conseguiria deter os acessos de fúria entre mim e a Reissy. E os bebês ficariam mais calmos qualquer coisa, e além do mais, a Ray ficaria super feliz por me ajudar. Com certeza eu a chamaria pra ser madrinha do meu bebê junto com Seth, que ta próximo desde sempre!


- Tchau, meninas. E se cuidem. Jasper, qualquer coisa pode nos ligar. Estaremos com os celulares todos ligados. – minha mãe repetia pela enésima vez.


- Eu sei, Bella. Eu sei. – ele falava tentando conter a ansiedade de minha mãe. – Pode ficar tranqüila, pra quem comandou um exército, ficar responsável por 3 garotas e 2 bebês é moleza.


- Cuidado com o que você fala. Vamos ver como você se sai. – Tia Alice depositou um beijo em seus lábios e eles saíram para seus respectivos destinos.


Subi e fiquei vendo TV enquanto pensava na forma que eu pegaria o carro, sem ser notada. Até porque entre os carros que ficaram na garagem, só tem o M3 da Tia Rose. E eu acho que ela não ficaria contente se eu usasse-a.


Enfim, eu tinha que progredir. Então seria esse mesmo. Esperei o Tio Jasper ficar entredito com alguma coisa no notebook, e sai de fininho, deixando os meus bebês dormindo no berço aos olhares da madrinha babona.


Desci pela escada dos fundos e me deparei com a garagem e o M3 da tia Rose. Não fazia idéia de como dirigir, mas algo me dizia que era instantâneo. Freio, acelerador. Acho que não tem muitas dificuldades nisso. Levando em consideração que eu na faço a mínima idéia de carros.


Assim que eu liguei o carro e apertei o botão da garagem, eu apertei o acelerador e saí com toda a velocidade que eu conseguisse. Eu sabia que o Tio Jasper não conseguiria me deter se eu acelerasse com tudo. O problema era que, eu não sabia o que eu estava fazendo.


- Ain meu deus. CURVA! – virei o volante com tudo e por milagre consegui passar na curva. Mas a marcha eu ainda não tinha usado.


- Acho que eu vou mudar isso aqui. – tentei mudar mas não consegui. Acabei que eu acabei ficando tão concentrada em tentar mudar a marcha que me desliguei completamente do caminho.


            E quando eu levantei a cabeça, eu só vi aquele cara passando na frente do carro. Foi inevitável, eu não consegui parar. O carro foi com tudo em cima do cara e com um estrondo imenso. Eu simplesmente matei uma pessoa. Acho que não foi nada responsável da minha parte.


Conseguir parar o carro e desci pra ver se eu tinha matado o cara.


Quando eu encostei nele, ele levantou intacto do chão. Balançou o corpo tirando a poeira que estava na sua roupa e eu olhei-o incrédula. Olhei o carro e a lataria estava destruída... mas, como?


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Notas finais do capítulo

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AAAAIN MEU DEUS. quem será esse cara? o que será que ele vai fazer pra Nessie? Oo'

como eu prometi, me dediquei muito a fic nesse feriadão, e deu até pra adiantá-la direitinho. E a minha one-shot tbm, tá ficando bem legal! :) Espero só consegui terminá-la essa semana (yn).

mas um merchan:
www.tfaproject.blogspot.com
Sundelly Sun - melhor pós BD!

beeijosmil:*



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