Estrela Negra escrita por Sophia Santos


Capítulo 12
Capítulo 11 - Sem Saída


Notas iniciais do capítulo

*-* primeira recomendação!!! Obrigada Katarinna! E obrigada tambem pelos comentários! Estou mesmo muito feliz. Enfim... Demorei um pouco, desculpem. Boa leitura.



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        Luce acordou com mal estar. Levantou-se da cama com muita dificuldade. Nem Daniel, nem Penn e nem Cam estavam lá para ajuda-lá. Cam. Ela ainda estava confusa pelo o que tinha acontecido no dia anterior.
       "Eu poderia ter machucado-o muito mais. Mas não o fiz, por que?" Luce pensou. Lavou o rosto e trocou de roupa. Estava faminta. Há quanto tempo não comia? Seu estômago 'reclamava' toda hora. 
        Nunca percebeu o quão longe era o refeitório de seu quarto. Ela sempre andara tão rápido, conversando e o tempo passava tão depressa que nem percebia. Mas agora estava passando mal, com ânsia de vomito.
        Estava apoiando nas paredes Para se sustentar. Nem percebeu quando Daniel se aproximou. Ele apoiou as mãos no ombro dela e se preocupou.
        -Luce, você esta bem?
        -Fome. Estou com fome. -Luce falou o mais firme possível. Não queria que Daniel percebesse o quão estava mal.
        -Vamos ao refeitório então... -Daniel sorriu achando que havia resolvido o problema, mas percebeu que se enganara ao ver a amada cair no chão. -Ou não. -Ele falou sabendo que ninguém ouviria. A pegou no colo e caminhou ate a enfermaria.
        Chegando lá, a mulher ranzinza falou que era pressão baixa e colocou sal na língua de Luce.
        -Ela vai ficar bem. Leve-a direto para o refeitório. 
        -O que aconteceu? -Luce acordou meio tonta.
        -Nada. Vá para o refeitório. O garoto vai te levar. -A mulher disse e enxotou eles de lá. Lucinda não estava se sentindo muito bem. "Talvez seja só fome." Ela pensou. Queria acreditar que fosse isso. 

        O refeitório nunca esteve tão lotado na história do reformatório. O que estava acontecendo lá? Mas isso não importava, Luce estava morrendo de fome.
        Daniel ajuda ela a segurar a bandeja. Ele fica impressionado com a quantidade de comida que Luce colocou.
        -Amor... Tem certeza que consegue comer tudo isso?-Ele pergunta, meio incerto. 
        -Eu estou morrendo de fome! Vai querer controlar isso também? Alias, não gosto que me chame assim. 
        -Mas a... Luce, deixa quieto. -"Meu deus Luce, como você é Bipolar..." ele pensou.
        No prato de Luce, tinham 3 ovos mexidos, dois cachorros quentes, tapioca e fatias de queijo. E para acompanhar, ela também pegou um copo de leite, suco e café. Confusa por onde começar, comeu a primeira coisa que viu na frente e foi atacando o prato. Daniel ficou de queixo caído, mas não comentou nada.
        Triim.
        Triim.
        O alarme do café da amanha. Havia terminado o tempo. E por incrível que pareça, Luce já estava tomando o café. Ela tomou o resto em um único gole. O líquido quente queimou a garganta, mas não se importou.
        -Ahh! Mas eu ainda queria pegar o pão de queijo! -Luce disse decepcionada. 
        -Luce, você esta bem? Será que não esta com verme ou algo do tipo?
        -Não Daniel! Eu só estou tanto tempo sem comer por sua causa, ahh e você ainda me critica! -Ela saiu enfurecida pelos corredores. 
        -A sala de aula é para o outro lado! -Daniel alertou-a.
        -Quem disse que eu vou para lá? -E continuou andando.
        Daniel deu de ombros e foi para sala. 

   

        P.O.V Lucinda

       Nunca tive um mal estar tão estranho como esse. Definitivamente eu não estava bem. Alguma coisa estava errada comigo, não sei o que, mas sei quem pode me ajudar. 
       Penn.
       Não me lembro como chama-lá, geralmente ela que vem e fala comigo. Mas eu preciso arranjar um jeito. Não posso depender dela a vida inteira, mas... Ainda tenho que entender algumas coisas na minha vida. Antes de me virar sozinha. Ela não me abandonaria, eu acho...

        Fim do P.O.V Lucinda

        

        Daniel estava sentado na ultima cadeira, desenhando e esperando o tempo passar. Era aula de matemática. Ele já havia estudado tanto isso que já ficava entediado. "Tudo pela mulher que eu amo!" pensou. 
       O sinal tocou, mas Daniel nem percebeu. Ficou pensando em que lugar a Luce estava. Ele olhou para o desenho que acabara de fazer a alguns instantes. Com traços firmes, estava a namorada olhando para um lugar distinto. Ele fez mais alguns traços para complementa-ló.
        -Dani, o sinal já tocou. -Uma voz feminina o chamou. Klar, a professora de matemática, sempre simpática com todos os alunos.
        -Ah, desculpa. -Ele disse distraído e levantou. Sem ao menos despedir da professora.
        Foi para o quarto, já que não tinha nada para fazer. Quando abriu a porta surpreendeu-se com um bilhete jogado no chão. Abriu com curiosidade e leu as seguintes palavras:
ENCONTRE-ME NO MEU QUARTO! É URGENTE- LUCE
        Claro que era ela, esse garrancho só a Luce sabia fazer.
        Assim que ele recebeu o recado da amada, correu ao seu encontro. Foi até o quarto dela, como combinado. Luce abriu a porta no mesmo instante que ele ia bater. Abriu um enorme sorriso ao vê-lá. Nos olhos de Daniel, ela parecia mais bonita a cada dia, tão bonita que... Os pensamentos dele foram quebrados com uma figura familiar. Olhos verdes e cabelos negros. 
       Cam.
        Quando Daniel percebeu, já estava em cima do Cam, o cobrindo de socos e tapas. O mesmo não parecia importar-se. Ao contrário, Cam estava dom um sorriso no rosto.
        -Daniel! Para! -Lucinda gritou, parando a briga.
        -Desculpe... É que... -Ele começou a tentar explicar. 
        -Não quero saber Daniel! Preciso te falar uma coisa. E Cam precisa ouvi-lá.


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Notas finais do capítulo

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