Férias Em Família escrita por Bianca Ramos


Capítulo 2
Encontro na praia


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas.
Como vão?
Então mais um capitulo quentinho para vocês, aproveitem.



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Capitulo Um – Encontro na praia.

POV Rose

Não há nada mais nostálgico do que entrar em um carro ao lado do seu irmãozinho chato, um ano mais novo que você, com o seu pai, que confundiu o examinador do exame de motorista para passar, com a sua mãe que até hoje não acredita que ele não confundiu o coitado e com o seu “primo” de cabelos azuis. É, teríamos que ir para o litoral de carro, já que todos da família querem se fingir de trouxas por um mês inteiro. Entenda nada contra os trouxas, mas eles são meio... Engraçados. Suspirei pela enésima vez e olha que fazia vinte minutos que estávamos no carro. Papai estava seguindo atrás do carro do tio Harry e eu estava com a cabeça encostada na janela, muito entediada. Ted estava na outra janela, pensando na vida provavelmente e eu não pude deixar de sorrir ao ver a aliança de compromisso na mão dele.

_Então Ted, como estão as coisas? – mamãe perguntou puxando assunto e ele deu um sorriso.

_Estão bem... Meio confusas ainda porque eu ainda estou me mudando e tudo mais. – ele comentou e papai sorriu.

_É assim mesmo, quando a Gina entrou pro Harpias de Holyhead foi conturbado também. Harry quase teve um ataque. – meu pai comentou e Ted riu.

_Bom, acho que a Gina me ajudou bastante porque ela que me indicou para o técnico do Harpias e tudo mais. – Ted comentou e minha mãe sorriu.

_Ela ainda tem muito contato com o pessoal de lá, na realidade eu nem entendo como ela pode sair dos campos e ser Correspondente Sênior de Quadribol do Profeta Diário. – meu pai falou dando de ombros e tentando prestar atenção no transito.

_Do mesmo jeito que eu fui trabalhar no ministério da magia, Gina teve que fazer escolhas Rony. Ficar perto dos filhos ou trabalhar e ela, assim como eu, escolheu os filhos. – mamãe disse dando de ombros e Ted riu.

_Vic me disse a mesma coisa, que ela poderia até estar trabalhando como auror, mas assim que nós nos casássemos ela iria trabalhar com meu padrinho. – ele falou e eu sorri.

_Vocês já marcaram a data? – eu perguntei e Ted deu um sorriso muito grande.

_Vamos marcar, Vic quer casar no inverno por causa da neve, mas eu não quero que os convidados morram de frio, por isso estamos cogitando a ideia ainda. – ele comentou todo feliz e eu ri.

_Espero que não seja no inverno, se não eu vou ter que usar cinquenta blusas e duzentas calças ao invés de um vestido. – eu comentei e minha mãe gargalhou.

_É... Faz sentido Ted, controle a loirinha. – meu pai falou e Ted sorriu.

A viagem seguiu assim, com todos rindo e comentando sobre o casamento do Ted e da Victorie. Assim que chegamos à casa que ficaríamos eu sorri. E foi aquela confusão de cabelos ruivos se cumprimentando, primeiro o vovô e a vovó quase esmagaram a mim, Hugo e ao Ted com os abraços, depois se começou a juntar a família toda e era abraço pra cá, beijo pra lá. Muita gente em um só recinto. A sorte que a casa era quase uma mansão e que iria com certeza caber todo mundo, sem precisar ninguém dormir no chão como da ultima vez.

_GRAÇAS A MERLIN EU NÃO IREI DORMIR NO CHÃO COM O ALVO RONCANDO NO MEU OUVIDO. – James gritou e eu revirei os olhos.

_Cala a boca James, você não está na sua casa, então para de berrar. – foi Dominique que disse e eu gargalhei.

_Isso ai James, pare de gritar. – eu falei e ele me abraçou apertado.

_Rosinha, estava com saudades de você. E cala a boca cabelo de ferrugem, eu não ligo pra você. – James falou olhando feio pra Dominique, que mostrou língua pra ele.

_Oh, quantas saudades James, você me viu semana passada. – eu comentei e ele gargalhou.

_Uma semana é tempo de sentir saudades das pessoas, ainda mais quando se precisa da ajuda dela em algo... – ele começou e eu revirei os olhos.

_Não vem... Eu não sei de nada, eu não ouvi nada e eu não conheço ninguém – eu falei me livrando do abraço dele.

_Consigo te arrumar um quarto grande com vista pra praia, já que esse será o meu quarto. – ele falou rindo e eu suspirei.

_Desembucha. – ele sorriu malvado.

_Desde quando o pestinha do Hugo está de... Namoricos com a minha irmãzinha caçula? – ele perguntou e eu dei uma gargalhada gostosa. Ele me encarou como se eu fosse louca.

_Não sei... São somente rumores, Hugo não me disse nada. – eu comentei andando com ele atrás de mim.

_Você sabe de algo... Eu sei que sabe. – ele comentou e eu ri.

_Onde fica o meu quarto mesmo? – eu comentei e ele revirou os olhos.

_Ultimo do corredor, você ainda vai me contar essa história direito Rose Weasley. – ele falou ameaçadoramente e eu ri.

_Sim, com certeza... Tente colocar Veritaserum na bebida deles, vai que faz efeito, nunca se sabe. – eu disse piscando e me encaminhando para o meu quarto. Ele gargalhou e falou:

_É, você é um monstrinho mesmo. – eu ri e me virei para ele.

_Bom, eu passei a minha infância ao seu lado, você queria o que? Que eu crescesse como a Molly? Pelo amor de Merlin, eu convivia com os primos encapetados. – eu falei revirando os olhos e ele gargalhou.

_Acho que eu e o Fred temos muito que comemorar, você faz parte dos primos maquiavélicos. – eu ri.

_Não, eu faço parte dos primos espertos, que sabem para que lado escolher. – eu comentei e ele riu mais ainda.

_Cuidado com a porta, espertinha. – ele comentou, mas já era tarde, pelo fato de eu estar andando de costas, eu bati com tudo na porta do meu quarto, mostrei língua para o filho de uma boa mãe e entrei no quarto. Joguei minha mala na cama e sorri. Até que enfim férias.

POV Scorpius

Ficamos mais ou menos três horas dentro de um carro, já que a mamãe não queria aparatar, claro que foram três horas de reclamação do vovô em como nós nos tornamos sujos por estarmos nos passando por trouxas, cada vez que ele dizia isso mamãe revirava os olhos e meu pai sorria para ela.

_Chegamos. – meu pai falou, estacionando o carro ao lado de uma mansão cheia de carros. – É uma mansão alugada, como o papai não gosta de casas pequenas, eu achei que esta bastaria. – eu sorri e ajudei a levar as malas lá para dentro. Até que essas férias não seriam tão ruins, achei um quarto de frente para a praia e com uma sacada ainda. Joguei minhas malas em um canto do quarto, me joguei na cama e sorri. Ouvi mamãe me gritar e fui até ela no primeiro andar.

_Sim, mãe. – eu falei e ela sorriu.

_Preciso de ajuda com as malas da sua avó, tem como você coloca-las em um dos quartos pra mim? – ela comentou e eu ri.

_Mãe, a senhora sabia que é uma bruxa e que pode somente com um aceno de varinha levantar essas malas. – eu comentei e ela revirou os olhos rindo.

_Meu filho, o senhor sabia que estamos aqui como trouxas então vamos fazer quase tudo como trouxas, então trate modo de fazer valer os treinos de quadribol em Hogwarts e use sua força excepcional para levar essas malas lá pra cima. – ela brincou e eu carreguei, estava calor e então quando eu cheguei ao quarto da vovó e do vovô eu já estava suando. Deixei a mala dos dois lá e desci.

_Mãe eu vou ir à praia e conhecer o lugar. – gritei e ela foi até onde eu estava.

_Ok, esta levando aquele treco... Como chama mesmo, celular? – ela perguntou e eu sorri.

_Estou mãe, qualquer coisa é só ligar que a senhora me acha e eu estou com a varinha também, não se preocupe. – eu falei e ela suspirou.

_Tudo bem, volte antes das sete. Seu avô não vai querer jantar sem o netinho por perto. – ela falou revirando os olhos e eu ri, saindo de casa. Minha mãe era o tipo de nora que aturava os sogros, não é como se ela não gostasse do vovô e a da vovó, mas é que eles não cooperavam. Eles tinham umas ideias meio antiquadas e eu não os culpava, eles já estão em uma idade avançada e não irão mudar agora. Meu pai não concorda com algumas das coisas que eles falam, mas ele também prefere ignorar, para depois não dizerem que ele não compreende os pais. Eu sorri e fui até a praia, vi aquela imensidão de agua e sorri, era sempre bom ir viajar assim, sempre bom poder respirar o ar gostoso do litoral. Caminhei até a beira do mar e comecei a caminhar, pensando na ultima vez que eu senti essa sensação, há três anos. Eu estava caminhando lentamente quando ouvi uma exclamação de pura surpresa.

_Oh não, até aqui Malfoy? – eu suspirei e contei até três, se eu conhecia bem essa voz, as férias não seriam mais tão boas como eu imaginava, na realidade elas seriam uma droga, porque se fosse quem eu estava pensando, eu não teria paz um minuto se quer.


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Notas finais do capítulo

Então como ficou?
Acho que ainda essa semana posto mais um, mas se eu postar vai ser mais pro final da semana.
Espero que tenham gostado.
Beijos.
P.s. Amei todos os reviews *-*



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