Begin Again escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 30
Vamos dar um jeito


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei, palmas para mim !!
Boa leitura



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P.O.V. Percy

   - COMO ASSIM ACABAR COM ANNABETH? – gritou Nico exaustado, ele se levantou e ficou caminhando de um lado para outro com as mãos na cabeça.

   - Nico, eu...– não consegui nem completar a frase, pois o moreno me deu um empurrão que fui para no chão perto do sofá.

   - Encoste um dedo na Annie que não é Mattew que vai te matar, mas sim eu – suas órbitas queimavam de raiva, eu me coloquei de pé.

   - Me deixa terminar de te contar cara – O Di Ângelo estava bufando, eu já estava vendo a hora dele explodir de tanta raiva ali na sala, mas mesmo assim ele se sentou novamente.

   - Depois daquela conversa eu disse para ele que pensaria no assunto. Os dias foram passando, e com eles essa lembrança também, até que três meses se foram e eu esqueci completamente da conversa. Durante esses meses, minha rotina continuou com festas, bebidas e drogas. Até que um dia eu me meti em uma confusão da pesada. Estava em outra festa, e em meio á tantas drogas que ingeri, o pessoal me chama para saquearmos uma loja, eu como estava sob os efeitos da maconha e do álcool aceitei ir com eles e foi ai que a policia me pegou e fui preso.

Flashback #on

   Eu estava sentado em um canto da sela, junto comigo também estavam outros garotos, uns mais velhos que eu, alguns aparentemente com a mesma idade, mas creio eu que todos bandidos ou marginais. Balancei a cabeça pensando em qual seria a reação da minha mãe ao saber que fui preso por saquear uma loja e por está drogado, provavelmente como castigo ela iria me deixar mofar ali. Fui tirado de meus pensamentos quando um policial abre a sela e me chama.

   - Perseu Jackson – me levanto e caminho em sua direção – Visita para você.

   Sou conduzido até uma sala toda fechada com apenas uma mesa quadrada pequena e duas cadeiras desconfortáveis. Assim que sento e olho para a pessoa que está a minha frente prendo a respiração, era ele.

   - Olá Percy, feliz em me vê?

   - Mattew, como soube que eu estaria aqui? – o loiro deu um sorriso sombrio, foi ai que minha ficha caiu – Isso tudo foi uma armação. Você armou para mim ser preso.

   - No final das contas você não é tão bobo quanto falam – me levantei bruscamente da cadeira e o agarrei pela gola da camisa, o desgraçado ainda tem a ousadia de rir – Eu se fosse você não faria isso.

   Ele olhou para os guardas do lado de fora, então o soltei e me sentei novamente.

   - Eu posso te tirar desse inferno – o olhei com a testa franzida – Basta você fazer um trabalhinho para mim.

   - O que quer? – cuspir as palavras de maneira grosseira.

   - Simples – ele se levantou e caminhou até a porta, onde havia uma pequena janelinha – Quero a minha irmãzinha em troca, sabe fiquei sabendo que tem estrangeiros que pagam muito por garotas, principalmente por uma loira com os olhos cinza, quanto ao resto da família...

   Mattew da uma risada digna de ganhar como melhor risada maligna do mundo.

   - Eu mesmo acabo com eles.

   Flashback #off

   Nico tinha os olhos arregalados e a boca aberta, estava pálido, suas mãos seguravam fortemente o estofado do sofá.

   - E se você não fizer o que ele mandou? – perguntou-me com a voz trêmula.

   - Ai Mattew mata todos que eu amo – me sentei ao seu lado e entrelacei meus dedo em meu cabelo – Nico eu preciso de ajuda. Não quero que nada de mal aconteça a ninguém, pincipalmente á Annabeth.

   O moreno se levanta, por um momento penso que ele vai socar minha cara, ou sair daquela casa indo contar a policia, mas acontece tudo ao contrário, ele da um sorriso de lado e fala.

   - Cara vamos dar um jeito.

    

P.O.V. Annabeth

   O expediente tinha acabado, eu, Thalia e Bob estávamos terminando de limpar a lanchonete. A punk e eu, mal se olhavam, ficar sem conversar com minha melhor amiga doía muito, por um momento quase que fui correndo lhe da um abraço e dizer que sentia muito, mas meu orgulho foi maior, permitindo-me ficar na minha sem dar bola para ninguém. Assim que terminamos, Thalia se dirigi a porta e joga a chave em cima da mesa.

   - Bob, hoje você fecha a lanchonete. Tenho que encontrar Luke – dito isso, ela se foi sem ao menos dizer um simples ‘’tchau’’ comigo.

   - Tudo bem, pode ir dizendo o que aconteceu entre vocês duas – falou meu irmão se aproximando de mim e sentando-se em uma cadeira. Contei-lhe tudo da nossa pequena discussão. Assim que termino o relato, Bob se levanta e me abraça.

   - Annie, ela só estava dando sua opinião – suspiro contra seu peito.

   - Eu sei, mas Thalia ficou do lado de Atena, aquela que nos abandonou para viver sua vidinha feliz na França – minha voz tão repugnante, que até menos eu fiquei meia surpresa.

   - E você acha certo isso atrapalhar uma amizade igual a sua á de vocês? – nego com a cabeça e recebo um beijo em meu rosto – Annie vai ficar tudo bem o.k.?

   - Eu odeio quando você está certo – disse, Bob soltou uma gargalhada.

   - Também te amo – nos separamos – Mas agora, temos que buscar Frederick no hospital.

   - Isso me lembra que amanhã a Pratiada volta para casa – meu irmão ergue uma sobrancelha.

   - Não acredito que você ainda chama aquele carro de Pratiada – trancamos a lanchonete, e fomos andando.

   - Chamo, algum problema?

   Ele tem a ousadia de rir.

   - Eu não, mas você tem sérios – tento ficar brava, mas acabo rindo também.

   - Seu bobo – o loiro passa seu braço pelo meu ombro.

   - O seu bobo preferido né – minha gargalhada ecoa pela rua que não tinha praticamente ninguém.

   - Sim, meu bobo preferido – e rindo fomos buscar Frederick. Não passou muito tempo e chegamos ao hospital. Falamos com a recepcionista e ela nos levou para onde meu pai estava.

   - Hora de ir para casa Frederick.


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Notas finais do capítulo

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Karol Oliveira