I Knew You Were Trouble escrita por Juliane Bee


Capítulo 20
She will be loved...


Notas iniciais do capítulo

Heeeey! I´m 16 nowww! Galera, muitas emoções essa semana. Minha Vó se mudou para Floripa, eu vou me mudar, meu aniversário, provas, nova fic... Bom, esse capitulo é só Dan hahaha Eu ameei escrever ele :) Espero que vocês gostem! Boa leituraaa!



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–Eu não me lembrava disso, pai. – Eu ri, Dan estava com ciúmes.

–Bom, se cuida. – Ele me deu um beijo na testa.

–Tchau, Pai. Ah, Dan – Me virei para encará-lo. – Nos vemos lá. – E sorri vitoriosa.

É, Dan. Hoje à noite vou te superar.

(...)

P.O.V Dan

Andei vagamente pela cidade, e senti meu celular vibrar.

“Festa hoje na casa do Derek!”

–Max

Hum, uma festa não seria nada mal. Seria fácil Charlie acreditar na historia de que estou com outra. Resolvi ir a tal festa. Continuei andando, e percebi que estava chegando a uma pracinha. Vim aqui outras vezes.

Lembrei de Charlie. Ah, que novidade. Me sentei em um banco, e voltei a encarar a musica. Estava ficando boa, muito boa. Escutei um barulho de salto batendo no chão.

–Sebastian Campbell. – virei, e percebi que era Hanna. – Eu sei quem é você.

–Acho que você esta me confundindo com alguém. –Falei disfarçando.

– Ethan era o nome do gato de Blake. Eu reconheceria aquele olhar em qualquer lugar, agora me diga, o que você quer com a Charlie? Por que falou aquilo para ela? – Ela se sentou ao meu lado.

–Hanna, é complicado, mas me prometa que não vai falar nada para ninguém.

–Sim, eu prometo. – Ela continuou concentrada.

–Bom, tudo começou quando eu sai louco por aí e causei um acidente. – Olhei para baixo.

–O galpão de Charlie, não é?

–Sim - estava surpreso por ela saber disso - O delegado e nosso empresário fizeram um acordo, e eu tive que permanecer aqui, só que com outro nome.

–Então Tio Bob sabe disso tudo?

–Sim. Eu teria que ajudar a filha dele a reconstruir o que eu destrui.

–Hum, faz sentido. – Ela analisava tudo.

–Quando conheci Charlie, eu fiquei sem reação. Senti algo que nunca havia sentido antes.

–Você gosta dela de verdade – Ela sorriu. – Porque falou aquelas coisas horríveis hoje pela manhã?

– Foster apareceu aqui, e falou sobre o parágrafo 20.

–Que droga de parágrafo é esse? - me fitou confusa.

–Um parágrafo que diz que não posso ficar com Charlie, a multa é imensa e a banda não pode pagar por um erro meu.

–A Charlie é um erro? – Ela ficou séria.

–Claro que não, ela é um acerto – Eu sorri. – é difícil, não posso ficar com ela, mas gosto dela.

–Você só falou aquilo para que ela não ficasse mais com você?

–Sim, assim seria mais fácil.

– Cara, você é um idiota. Sem ofensas, mas agora ela te odeia. Parabéns, conseguiu o que queria. – Ela riu.

–Eu gosto dela – Lembrei de seu sorriso – Vai ser difícil ficar sem ela.

– Vamos dar um jeito nisso. – Hanna sorriu.

–Espera, você não me reconheceu, mas reconheceu Blake? – Fingi estar ofendido.

– Eu sempre preferi ele. – Ela corou.

–Sério?

–Sim, ele é tão lindo, e meigo, e fofo, e delicado..

–Eu entendi – Eu ri - E o Owen?

–Ah, - olhou para as unhas, brincando com elas – Nós terminamos. – Ela pareceu triste.

–Eu sinto muito.

–Foi melhor assim.

–Acho que o Blake tem chance agora. – Ela levantou os olhos rapidamente.

–O que?

– Eu vi o jeito como ele te olhou – Ela sorriu.

–Você podia me apresentar, sabe..

–Claro, primo Ethan vai vir mais vezes a cidade.

–Ahhh! Obrigada! – Ela me abraçou.

–Por nada. – me largou com a mesma rapidez.

–Eu não acredito que jantei com meus ídolos, e não acredito que Charlie não te reconheceu. – Eu ri – Ela te ama – começou a rir.

–Por que você está rindo?

–Ela gosta de você como Sebastian e com Dan, uau. Que charme.

–Fazer o que, né? – meu ego agora estava inflado.

–Eu vi que você estava escrevendo uma coisa quando eu cheguei, é uma música?

–Sim.

–Posso ver?

–Não.

–Seu chato.

–Desculpa, mas é muito pessoal.

–É sobre Charlie. – Ela sorriu.

–Como você sabe?

–Intuição feminina. – Ela riu, e pegou o celular no bolso. – Eu tenho que ir agora, minha mãe está ali. – Ela apontou para o carro. – Ela pediu se você quer carona.

–Pode ser, se não for incomodar.

–Cara, minha mãe ama você.

–Fazer o que, é meu charme.

Nós entramos no carro, e durante o trajeto a Sra. Morrison falou bastante. Ela é igualzinha a Hanna, que já considero uma grande amiga. Ela prometeu guardar meu segredo.

Cheguei em casa, e fui direto me arrumar. Tomei banho, e coloquei uma calça e uma camisa, normal. Abri a porta e achei que estava sonhando. Charlie estava mais bonita do que nunca. Ela usava um vestido preto, e estava com os olhos azuis muito marcados. Estava linda, muito linda. Eu babei, claro, e ela adorou a cena. Desceu as escadas, e eu fui logo em seguida.

–Tá linda, filha – Bob falou, é ela estava mesmo.

–Obrigada, pai.

–Vai com o Dan? – Ele nos encarou.

–Não, não. Outra pessoa. – Eu olhei para ela. Um carro buzinou.

–Ah, filha. Você não tinha me falado que Finn tinha voltado à cidade. –Que Finn? Quem é Finn?

–Pois é, ele chegou faz pouco tempo. – Ela sorriu.

–Bom, eu ainda me lembro que você sempre corria atrás dele quando ele vinha aqui com Luke. Você era caidinha por esse garoto. – O que? Como assim? Quem é esse cara?

– Eu não me lembrava disso, pai. – Ela riu.

–Bom, se cuida. – Eles se despediram. Ela estava saindo, mas então se virou.

–Tchau, Pai. Ah, Dan - Ela me encarou – Nos vemos lá. – E sorriu, saindo porta afora.

Fiquei estático. Charlie já esta com outro? Tão rápido assim? Escutei um buzina, era Max. Me despedi de Bob, e entrei no carro. Não demorou muito, e nós chegamos à festa. Estava lotada de adolescentes consumindo bebidas alcoólicas. Era uma casa grande, bonita. Max me deixou ali, e foi em direção a uma garota loira. A musica estava alta, e as luzes iluminavam tudo.

Entrei na festa e comecei a procurar Charlie com esse tal de Finn. Muitos colegas de classe passavam por mim bêbados, era nojento. Não sabia que a pessoa ficava nesse estado bebada. Preciso rever meus conceitos sobre o alcool. Cheguei na sala, e Charlie estava sentada em um sofá conversando com um cara que parecia ser mais velho, tinha uma barba mal feita, e era musculoso. Grande coisa.

Ela conversava animadamente com ele, e quando me viu chegou ainda mais perto ainda dele. Senti o sangue subindo a cabeça, e sai de lá. Não queria ver a cena dos dois se beijando. Esbarrei em alguém.

–Ai, não olha por onde anda?

–Me desculpa – Me virei, e notei que era Hanna.

–Dan? Você viu a Charlie?

–Sim, ela está lá conversando com um tal de Finn.

–Finn está na cidade? – Ela parou quando viu os dois se aproximando. Charlie nos encarou com uma cara de poucos amigos, e Finn passou o braço pela cintura dela.

–Hanna – Finn se aproximou – Há quanto tempo.

–Pois é, Finn – falou seca.

–Eu vou buscar uma bebida – Charlie disse antes de sair de lá. Hanna me olhou sem entender.

–Bom, eu vou atrás dela. Aproveitem a festa - esse tal de Finn falou com um sorriso esquisito no rosto.

– Dan, o que aconteceu? – Hanna perguntou.

–Eu não sei, ela te tratou de um jeito diferente.

Nós saímos de lá e fomos em direção a sala novamente. Charlie estava dançando com Finn, e bebia descontroladamente.

Ela estava bêbada, e ele aproveitando, com as mãos na coxa dela.

–Dan, faça alguma coisa – Hanna me cutucou – A Charlie é fraca com bebida.

–Ela ta com o Finn – Falei. – Ele pode cuidar disso. Me virei, e o vi pegando o copo dela. Ele estava colocando um pó dentro. Droga.

Ela estava dançando sensualmente, e subiu em cima de uma mesa de centro. Finn parecia gostar, e Charlie só me encarava com raiva nos olhos. Ela estava tonta.

–Já chega – Falei me aproximando a tempo de segurar Charlie enquanto ela caia da mesa.

–Calma aí, garoto. A Chars tá gostando.

–Ela tá bêbada. –Falei segurando ela, que ria descontroladamente.

–Eu quero ficar, Dan. – Charlie resmungou.

–É Dan, ela quer ficar e se divertir um pouco. Nós vamos nos divertir bastante. – Ele sorriu maliciosamente. Eu não aguentei, e soquei a cara dele.

–Seu babaca, você tá na minha casa – Ele se levantou e veio em minha direção. Larguei Charlie, e Hanna segurou ela. Nós caímos no chão e ele me acertou na boca, essa foi demais. Eu fui para acertá-lo, mas outras pessoas chegaram e nos separaram.

–Você tá ferrado, garoto. – Os olhos dele estavam vermelhos, e o rosto cheio de hematomas.

–Quero ver o pai dela descobrir que você tá dando bebida para menores, e eu sei que o que tem dentro da bebida que você deu pra ela não é apenas vodka. – Ele ficou quieto.

Peguei Charlie no colo e sai de lá com ela. Hanna veio logo atrás.

–Ai Meu Deus, eu não sabia que ele usava drogas. – falou.

–É, ele não é tão santo assim. Hanna, você vai pra casa sozinha. Eu vou levar Charlie.

–Tudo bem – Ela se despediu de Charlie, e sumiu na multidão. Eu comecei a andar e ir em direção a casa dela.

–Eu quero ficar – Charlie resmungou em minhas costas.

–Não! – Falei grosso.

–Por que você sempre fala essas coisas pra mim? – parecia estar chorando. – Você nunca me fala o que eu quero ouvir.

–Charlie, me desculpe. Eu não queria gritar com você.

–Cala a boca, babaca. – E apoiou o queixou no meu ombro.

Fomos todo o trajeto em silencio.

Notei que Charlie estava gelada, então coloquei ela no chão, e tirei meu casaco.

–Coloca. – estendi para ela.

–Eu não quero nada que venha de você. - Eu peguei o casaco e coloquei nela, que ficou emburrada. Coloquei ela novamente em minhas costas.

Não demorou muito e chegamos. Meus pés estavam me matando, assim como minha coluna. Vi que nenhum dos dois estava em casa, mas pela manhã sei que Bob vai chegar, e ele não pode encontrar a filha nesse estado. Capaz de colocar a culpa em mim. Peguei a chave embaixo do tapete, e entrei na casa. Subi as escadas, e levei Charlie até o banheiro. Só um banho frio para acalmar essa garota.

–Vai, entra. – Falei colocando Charlie no chão.

–Não quero tomar banho - Ela saiu e se jogou na cama.

Fui até lá e a “arrastei” até o banheiro. Coloquei ela embaixo do chuveiro com roupa e tudo. Ela resmungou bastante.

–Eu odeio você, Dan. – A Água estava caindo sobre os cabelos negros. Eu estava junto no Box, e estava me molhando também. Vi o sangue escorrendo da minha boca no piso branco do banheiro. Charlie colocou a mão no meu lábio, onde estava machucado, e me olhou.

–Tudo bem, Charlie. – Falei a tirando de lá, e a enxugando com uma toalha.

–Tá muito frio, babaca. – Eu a abracei.

Ela estremeceu.

A levei até a cama, e puxei as cobertas.

–Você tem que dormir agora, Bob chega daqui a pouco.

–Tá, tá. – falou subindo na cama. – Você é mau, Dan e eu odeio o seu cabelo.

–Não era eu que queria drogar você.

–Não foi o Finn que quebrou meu coração. – Ela me fitou profundamente. Os olhos azuis estavam tristes.

–Me desculpa, Charlie. –Falei sincero.

–Eu já to acostumada – limpou uma lagrima e se virou. Me doeu ver Charlie assim. Me senti o maior idiota do mundo. – Fica aqui comigo? – Eu fiquei em silencio – Luke costumava me ajudar com essas coisas, sabe. Eu sinto falta dele. – Ela baixou os olhos.

–Tudo bem. – se virou.

– I don´t mind spending everyday, out on your corner in the pouring rain – Ela cantou baixinho chorando - look for the girl with the broken smile – Ela riu seca, e adormeceu.

–Ask her If she wants to stay for a while – A encarei, tão linda e tão calma dormindo. Nem parece a mesma Charlie. Me deitei ao seu lado, o sono já estava vindo.

– And she will be loved...

Se ela soubesse o que sinto por ela.

* * * *

Como você reagiria se soubesse que ficou em coma por quatro longos anos? Ou que o amor de sua infância está com sua melhor amiga? A vida de todos seguiram normalmente, a sua que parou no tempo. Você deve aprender tudo novamente, e tentar voltar a ser "normal", mesmo sabendo que nunca terá sua vida de volta. O que Anna vai fazer?

Essa é minha nova fic garotas! Hahahaha se quiserem dar uma olhadinha: http://fanfiction.com.br/historia/359894/Never_Can_Say_Goodbye/

Obrigada!


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Omg! Quem imaginaria, o Finn fazendo isso? O Dan é um fofo mesmo, né?O que será que vai acontecer quando a Charlie acordar?Quero reviews, me digam a opinião de vocês.E a nova fic? Prometo que vai ser boa como essa!Boa semana a todos! Mil Beijos,Bee♥