PV EDWARD

— Hoje faz cinco meses que você esta aí crescendo forte e saudável apesar de tudo.- faço carinho na barriga de Bella- Mas infelizmente sua mãe ainda não deu nenhum sinal de que vai acordar.

— Não acha que já dormiu de mais minha Bella? 

E algo inesperado aconteceu que me fez chorar feito um bobo.

— Porque está chorando? - me pergunta Carlisle entrando no quarto com um aparelho de ultrassom de última geração.

— Meu filho chutou. – falo emocionado, era a primeira vez que eu o sinto chutar.

— Sério?- diz feliz e surpreso ao mesmo tempo, se aproximando de mim.

— Sim foi bem aqui onde minha mão está. - substituo minha mão pela dele.

— Ei aqui é o vovô você pode chutar para mim ou esse é só um privilégio que seu pai pode ter? - e meu filho chutou bem onde estava sua mão o que fez com que um enorme sorriso surgisse no rosto de meu pai.

Ele comparou o chute do meu filho com os que eu dava em minha mãe quando eu estava dentro da barriga dela.

— Nada de super força. Isso é bom. Ele não vai machucá-la. - diz Carlisle aliviado.

Eu também fiquei esse era mais um indiciou que realmente os genes de vampiro continuavam adormecidos.

— Acha que com exceção do coração meu filho continuará se desenvolvendo como um humano até o final da gestação?

— Tudo indica que sim. E então, preparado para saber o sexo do seu filho?- me perguntou ligando o aparelho de ultrassom em 4D dava para ver o bebê em vídeo com imagem em tempo real.

— Sim. Só queria que ela pudesse ver também.

— Tenha fé que Bella ainda vai ter essa oportunidade filho.

Ele virou o monitor para que desse para eu ver também. E eu segurei a mão de Bella.

Ele passou o gel na barriga de Bella e começou a fazer as coisas de praxe, como checar as medidas, calcular o peso ... e estava tudo normal graças a Deus.

— Sua intuição ainda diz que é um menino?

— Sim.

— Então vamos ver se está certo mesmo. Vamos lá meu netinho coopere dessa vez com o vovô.

E como se meu filho estivesse ouvindo meu pai ele se mexeu.

— Ah! Aqui filho você está certo é um menino. Meus parabéns!

— Obrigado. – digo emocionado me aproximando da tela do aparelho de ultrassom e a toquei como se estivesse tocando no meu filho de verdade.

— Vou salvar umas imagens para você por no álbum que esta fazendo para a Bella.

Eu estava montado um álbum, pois as imagens 3D são praticamente fotos mesmo e ainda escrevia um diário para Bella sobre tudo o que aconteceu desde quando deu entrada aqui. Apesar de que eu contava tudo para ela contando que me ouvia, mas como não era sem por cento garantindo que ela me ouvia mesmo, então eu escrevia para ela e isso também era uma forma de distração para mim, já que eu passava muito tempo aqui com ela nesse quarto e na maior parte do tempo não havia o que fazer.

— Olá! – nos cumprimenta Esme ao entrar no quarto.

— Oi! Querida. - Carlisle lhe dá um selinho.

—Oi! Mãe. Olha seu neto. – mostro as imagens que papai imprimiu para mim.

— Oh! Deus você estava certo é um menino mesmo. - diz Esme emocionada.

—Acabamos de descobrir.

— Parabéns! Filho. – Esme me abraça.

— Obrigado.

— Pode ir agora filho seus irmãos já estão te esperando no carro lá na entrada do hospital.

— Mas eu não quero ir mãe.

— Filho já faz mais de mês desde a sua última caçada. Você tem de ir e isso não está em discussão. – Carlisle usa um tom sério.

— Está bem. - eu não queria discutir com meus pais.

— Não sairei do lado dela um segundo filho e qualquer coisa eu te aviso imediatamente. - me garantiu Esme.

Eu assenti.

— Eu sei que é difícil deixá-la filho, mas é necessário.

— Eu sei pai.

— Tchau pequena amanhã cedo eu volto. – sussurro no ouvido de Bella e dei um beijo em sua testa.

— Oi! Filha acabei de saber que é um menino que você está esperando, seus irmãos vão ficar doidos com isso, amanhã eles vem te visitar... - Esme começou a falar com Bella.

Eu sai andando pelos corredores indo em direção a entrada do hospital.

Pobre garoto! Tão novo e já passando por um sofrimento tão grande.— ouvi os pensamentos de uma enfermeira quando eu passava pelo corredor que ela estava passando também.

Era Helena Stone uma enfermeira bem antiga desse hospital ela tem cinquenta e nove anos de idade, e sempre que tinha uma folga entre um paciente e outro ia no quarto de Bella e me contava suas histórias que me distraia bastante.

— Boa noite! Senhora...

Ela me olhou feio.

— Digo Helena.

Ela odiava ser chamada de senhora, dizia que apesar do corpo velho tinha uma alma jovem.

— Boa noite! Menino Edward. Bom descanso!

— Vou tentar.

— Tentar não, você vai fazer isso! - Helena fala em tom de ordem.

— Sim senhora. - bato continência.

E deixei uma Helena sorridente para trás.

Quando dobrei o último corredor soltei um suspiro irritado porque eu ia cruzar com Grace uma jovem enfermeira do hospital.

— Boa noite! Edward.

— Boa noite! Grace.

— Vai sair?- diz surpresa.

Eu quase nunca saia do hospital.

— Vou dormi em casa hoje. – volto a andar.

E ela começou a andar ao meu lado.

O que eu não daria para usar minha super velocidade para sair de perto dela.

— Você devia aproveitar e curtir a noite um pouco, se divertir sabe? Estou de folga então eu poderia te ajudar com a parte da diversão. – se insinua para mim e eu me senti enjoado com isso.

— Grace você sabe que eu estou aqui por causa da minha noiva.

— Você sabe que está tendo esperanças a toa, não é?- rebateu.

Respirei fundo para não fazer besteira.

— Ela vai sair dessa.

— Você devia é partir para outra.

Como raios um hospital contrata alguém tão sem coração como Grace?

Eu parei de andar o que fez com Grace também parasse de andar e olhei nos olhos dela.

— É Bella que eu amo, mesmo que ela morra... o que eu não acredito que irá acontecer é ela que eu vou amar para sempre. Não há mais espaço no meu coração para outra mulher ele sempre será dela. - e minhas palavras a deixaram sem fala, pois percebeu a verdade em cada uma delas. E aproveito sua falta de reação e saiu andando o mais rápido possível permitido para um humano.

— Ei desculpa. - pedi Grace correndo para me acompanhar segundos depois.

Dai-me paciência.

— Eu não quis parecer cruel, mas você sabe que as chances dela sair do coma são praticamente inexistentes.

— Não me importa o que as estatísticas dizem eu acredito que ela sairá dessa. Preciso ir agora. - e vou em direção ao jipe de Emmet.

E Grace foi para o outro lado. Enfim me deixando em paz.

— Cara essa Grace não para de te encher o saco. 

— Verdade Emmet. 

— Quer que eu cuide dela? Posso dar um susto bem grande nela e fazer com que ela te deixe em paz de uma vez por todas. - Rose fala maquiavélica.

— Adoraria mais não quero problemas aqui no hospital.

— É uma pena. - diz Rose pesarosa, por não poder dar um liçãozinha em Grace.

— Ei deixem a Grace para lá temos um bom motivo para comemorar. - Alice me dá uma caixinha azul. Eu abri e tinha charutos de chocolate. – Você não fuma, mas é a tradição então tive de dar uma pequena adaptada, e meus parabéns meu irmão.

— Obrigado Alice.

Rose e Jasper também me parabenizam.

— Teremos em breve mais um companheiro para o clube dos machos. – Emmet fala animado me dando um abraço de urso.

— Vi alguns leões da montanha em seu caminho Edward. – Alice tenta me animar.

— Vamos começar a diversão então. – diz Jasper.

— Vamos. - falo empolgado entrando no carro. Mas não com a caçada em si, mas sim com o fato de que eles tinham pressa de chegar lá. E quanto mais rápido eu caçasse mais rápido eu voltava para a minha Bella.