Emergency escrita por Lacrist


Capítulo 12
Capítulo 11 - Medo


Notas iniciais do capítulo

Hey,meninas! Tudo bem com vocês?
Estou muito feliz com a recomendação que recebi da Megy Delena Justice, muito obrigada minha linda, eu amei demais *u*
Desculpem a minha demora, meninas! Postar três fic's não tem sido fácil, além do mais,a minha rotina vai mudar em breve. Meu tempo e disponibilidade aqui no pc só tendem a diminuir. A única certeza que dou pra vcs, é que não abandonarei nenhuma das fic's vcs podem ter certeza disso! Mesmo que eu comece a trabalhar, sempre darei um jeito de postar no fim de semana e tudo mais. A única garantia que dou para vocês é que eu não vou abandonar Emergency ok?
Estou cansada demais então, espero que mesmo que o capítulo esteja curtinho, que vcs gostem dele mesmo assim.
Esse capítulo também está em terceira pessoa e espero que vocês gostem dele.
Tenham uma boa leitura!



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- Que bom que você veio! - Jeremy saudou Bonnie alegremente, quando a mesma entrou em seu carro. 

Bonnie não tinha parado de pensar nas coisas que Tyler havia dito a ela em relação ao Jeremy. Sobre sua falecida esposa e sobre o fato de Jeremy ter sofrido muito, apesar da pouca idade que ele tinha.

O jeito com que Tyler havia falado, deu a entender que Jeremy tinha sofrido o equivalente a uma vida inteira e ela não sabia como se sentir em relação a tudo isso.

Ela estava preocupada com ele. Mesmo que não se conheçam há muito tempo, Bonnie sente que Jeremy virá a ser uma pessoa muito especial para ela e só esse simples fato, faz com que ela se preocupe com seu bem-estar e queira estar sempre perto do policial.

- Eu não poderia deixar de vir. Seria muito deselegante da minha parte se eu te desse um bolo. - A menina riu, sendo acompanhada pelo policial.

- Pois é, seria mesmo muito deselegante. - Concordou, ainda rindo um pouco.

Ficaram em silêncio até chegarem ao restaurante, que não ficava muito longe do colégio em que Bonnie estudava. Aquele silêncio não incomodava Bonnie. Ela sabia que não era um silêncio do tipo desconfortável e era exatamente por isso que a mesma se encontrava tão relaxada e distraída no banco do carro.

Jeremy estacionou o carro e os dois saíram do mesmo, entrando no restaurante que era bastante refinado para Bonnie. Ela era do tipo que gostava mais de sorveterias e lanchonetes do que das frescuras dos restaurantes. Ela fazia o gênero de menina aventureira e largada, que não se importava com carros chiques e potentes. Bonnie era simples, e era por isso que a maioria das pessoas gostavam tanto de sua companhia.

Sentaram em uma mesa que ficava no canto. Ali, ela poderia observar o movimento das ruas Nova Yorquinas enquanto saboreava sua comida.

O garçom logo os atendeu e assim que fizeram seus pedidos, Jeremy decidiu puxar assunto com Bonnie. Não a tinha convidado para almoçar somente para vê-la comer. Queria conhecer mais aquela menina, saber o que fazia com que ela fosse tão especial aos seus olhos.

- Então, Bonnie, gostou do restaurante? - Ela, que até então reparava na toalha que cobria a mesa em que estavam sentados, levantou a cabeça, encontrando o olhar de Jeremy bem em cima de si.

Bonnie olhou em volta, observando toda a estrutura do restaurante, as pessoas que comiam, envolvidas em suas conversas paralelas e os garçons com bandejas repletas de comida para lá e para cá, antes de se voltar para Jeremy.

- Na verdade, o restaurante é bem bonito e aconchegante. Mas eu sou mais do tipo que come em lanchonetes sem me importar com as calorias que estou ingerindo. - Ela deu uma risada antes de continuar. - Raramente eu como em lugares como esse.

- Então quer dizer que não fui bem sucedido com a escolha do lugar? - Jeremy disse, sério, mas por dentro, ele estava rindo.

- Não! Eu não quis dizer isso. - Sua voz saiu mais fina e aguda do que pretendia. - É bom sair da rotina de vez em quando... eu gostei daqui. De verdade. - Os dois sorriram um para o outro e ficaram se olhando por alguns minutos, antes do garçom aparecer com a bandeja de comida e quebrar o encanto em que os dois se encontravam.

Começaram a comer e enquanto comiam, conversaram sobre os mais variados assuntos. Desde filmes e atores preferidos até vídeo-game e sorvete de chocolate. Bonnie decidiu que não tocaria num assunto tão delicado quanto o passado de Jeremy. Queria conhecer o Jeremy de agora primeiro antes de resolver tocar nas feridas que o Jeremy do passado carregava.

Aquela tarde seriam só os dois e mais nada. Uma tarde para conversarem e se conhecerem melhor. Os outros assuntos poderiam esperar.

- Droga de vida! Droga, droga, droga! - Caroline chutou a porta pela milésima vez, se amaldiçoando por ter esquecido a chave de casa. Agora, ela teria que ficar do lado de fora até que sua mãe aparecesse, o que demoraria milênios, já que a mesma era uma policial e vivia enfurnada dentro da delegacia.

Caroline até poderia pensar em ir até o trabalho de sua mãe, mas além de ser longe de sua casa, sabia que não encontraria a mãe lá, já que era o seu horário de almoço.

Sentou na escada, em frente a porta de sua casa, odiando sua vida e todo o azar que a rodeava. Perguntando-se de tempos em tempos o porquê de ter acordado aquele dia.

Depois de tanto ficar ali esperando, decidiu que iria andar por aí e fazer hora até que chegasse a hora de sua mãe aparecer com a bendita chave. Levantou-se e se pôs a andar, desanimadamente, observando as casas, as pessoas e tudo o que passava em sua frente.

Até que ela viu a silhueta de um homem familiar, passar do outro lado da rua, andando apressado e de um jeito sorrateiro. Parecia estar com pressa e também parecia não querer que o vissem. Sem ao menos pensar duas vezes, Caroline atravessou a rua e se pôs a segui-lo. 

Mantendo uma distância segura, Caroline continou andando atrás de Klaus, se escondendo quando ele olhava para trás. Logo percebeu que estava distante demais do bairro onde morava e o bairro que se encontravam agora não era dos melhores. Aquele bairro era barra pesada.

A loira logo se arrependeu de ter tido a idéia insana de seguir aquele homem esquisito mas agora, não podia mais voltar atrás.

Klaus entrou num beco escuro e Caroline foi atrás dele sem ao menos pestanejar. Ela queria desvendar os mistérios que envolviam aquele homem tão estranho e aquela parecia ser a oportunidade perfeita para fazê-lo.

Ela não sentia mais medo, tampouco se importava para onde estava indo e na enrascada que estava se metendo.

Klaus parou há poucos metros de onde ela estava, ainda de costas para ela e Caroline se escondeu atrás de uma enorme fissura que havia na parede daquele beco quando percebeu que um homem o esperava ali.

- Descobriu onde ela está? - Klaus fez a pergunta.

- Sim, mas a desgraçada fugiu. Ela estava se escondendo com seus amiguinhos do outro lado da cidade. Acho que ela está tramando ir para a Califórnia agora. - Pela primeira vez naquele dia, Caroline sentiu medo. As vozes que ouvia eram sombrias demais e ali, no escuro, ela teve medo de que a achassem.

- Droga! Temos que descobrir pra onde ela foi, Kol! - Caroline se assustou quando ouviu a voz de Klaus soar um pouco mais alta e irritadiça. Mas o medo mesmo estava na pergunta que ela fazia de 5 em 5 segundos:

A quem eles estavam se referindo?

- Não vou medir esforços para encontrá-la. - Disse o Kol.

- E quando o fizer, leve-a para mim. Quero que Katherine pague por tudo o que ela fez! Ela vai saber o que acontece quando alguém se rebela contra mim. E vai ser da pior forma possível. - Arrepios de pavor deixaram Caroline tremendo. Alguma coisa lhe era familiar no nome da moça que Klaus procurava mas não conseguia associar o nome a nenhum rosto. 

Os dois passaram pelo beco e Caroline se espremeu na parede, fechando os olhos e tentando regular a respiração e pensar com clareza. Ali, escondida, ela temia que a vissem. Depois que o silêncio voltou a reinar no local foi que Caroline saiu do beco, mas se chocou com uma pessoa na saída do mesmo e caiu no chão.

- O que faz por aqui, Sweet? - Ela ficou branca como papel quando ouviu a voz daquele homem tão perto de si. Klaus deu um sorriso lento e indolente ao ver o pânico estampado na face da loira.

Ele sabia que ela tinha ouvido sua conversa estranha e misteriosa e agora, Caroline teria que arcar com as consequências dos seus atos afinal, ela não sabia, mas Klaus era um bandido.

Um bandido da pesada.

Katherine ria dos esforços de Klaus para encontrá-la. Inútil, burro, estúpido! Eram esses os insultos que ela fazia mentalmente para o loiro. A morena estava se divertindo muito aterrorizando sua preciosa quadrilha e atacando o cativeiro de sua irmã gêmea idiota. 

Pena que ela não morreu...

Haveriam outras oportunidades e ela sabia muito bem disso. Mataria Rebekah por ser um ser tão desprezível e inútil. Mataria Damon por não ter se rebelado junto com ela e claro... mataria Elena também.

Os três estavam em sua lista negra, condenados para sempre.
Ah... ela já conseguia escutar o som do disparo do gatilho, os gritos agonizantes de suas vítimas dizendo: Não faça isso! Sua sede de vingança estava consumindo toda a sua mente.

Ao contrário do que Klaus pensava, Katherine irá direto para San Francisco e ficará por lá escondida até que a poeira baixe. 

Na hora certa, ela agirá.

Coitado daquele que se meter em seu caminho.

- O que aconteceu com o seu rosto?! - Rebekah gritou, horrorizada ao ver o estado em que Stefan se encontrava.
Seu olho esquerdo estava roxo e havia sangue no canto de sua boca.

- Klaus aconteceu! - Esbravejou, irritado.

- Porque o meu irmão te bateu? - Perguntou ela, aflita, pegando sua famosa maleta e começando a fazer um curativo em Stefan.

- Porquê eu não quis executar um cara! Será que eles não entendem que não somos como eles? - A loira suspirou resignada. Já fizera aquela pergunta para si mesma várias vezes, mas não tinha escolha a não ser a de se submeter as ordens de seu tirano irmão mais velho.

Seus pais morreram quando Rebekah tinha 10 anos e Klaus teve que largar a escola para trabalhar e sustentar sua irmã. Começou trabalhando na empresa de John, que ainda não era tão conhecida como hoje, quando ele o demitiu. Klaus implorou para que ele não o fizesse, mas John foi frio e não voltou atrás.

Irritado, Klaus se rebelou e jurou que se vingaria de John e entrou para o mundo do crime, levando sua irmã junto. Claro que no começo ela tentou se esquivar de tudo isso e chegou até a fugir de casa. Mas não conseguiu sobreviver nas ruas e acabou voltando.

Klaus só a deixou voltar se ela prometesse que nunca o abandonaria e o ajudasse nos crimes e em sua vingança contra John.

Rebekah aceitou, assustada e chorosa. Desde então, sua vida tem sido um inferno.

A história de Stefan era parecida com a dela. Só que era bem mais cabeluda.

- Eu ainda tenho esperanças de conseguir sair dessa, Stefan. Você vai ver, eu ainda vou sair dessa vida. - Rebekah tinha um brilho sonhador no olhar mas o brilho nos olhos de Stefan já haviam se apagado.

- Rebekah... você prometeu que...

- Eu sei que eu prometi que não abandonaria o meu irmão, mas ele está se afundando e eu não quero que ele me leve junto. - Ela o interrompeu, enquanto cuidava dos ferimentos do loiro. - Tenho uma pequena quantia de dinheiro guardada e estou economizando bastante. Um dia, eu vou conseguir sair dessa vida.

- Queria ter pelo menos metade da sua esperança... - Ponderou ele, fazendo uma expressão desolada.

- Pois deveria ter, Stef. Essa não é a vida que nós queremos e está na hora de fazermos algo para mudar isso. - Rebekah pegou na mão de Stefan e a apertou, dando-lhe um pouco de confiança e força.

Stefan olhou para a menina admirado. Ela parecia um anjo. Cuidando de si, lhe ajudando e dando forças... Ela era tudo o que Stefan precisava para querer seguir em frente e sair da fossa em que se encontrava.

- Não sei como pude me apaixonar pela Katherine. Você é bem melhor que ela. Sabe disso, não é? - Ambos sorriram um para o outro, mas não soltaram as mãos.

- Sei. É claro que sei.

Damon ainda não havia entrado no quarto de Elena e ela estava com medo. Seu rosto não ardia mais só que o medo de que Damon ficasse descontrolado novamente, fez com que a mesma se encolhesse em cima da cama, se abraçando protetoramente.

O medo ficou maior quando a porta se abriu e Damon entrou, trazendo consigo um prato de comida. Percebeu que seus olhos não estavam nenhum pouco vermelhos e ficou um pouco menos alarmada depois desta constatação.

Ele colocou o prato em frente a Elena, que não tocou na comida nenhum momento sequer. Damon nem saiu do quarto.

- O que foi? Não quer comer? - Ele perguntou, sentando-se em uma velha cadeira de madeira que estava jogada em um canto do quarto.

- Não. - Respondeu, ríspida.

- Se eu fosse você, eu comia porque é a única refeição que você fará hoje. Recebi ordens pelo telefone. - A morena deu de ombros.

Naquela altura do campeonato a única coisa que desejava era poder sumir. Quase descartou aquele pensamento quando sua linha de raciocínio lhe avisou que a maneira mais eficaz de sumir era morrendo.

Principalmente porquê a hipótese era bem convidativa para ela, que estava trancafiada naquele lugar junto de um bandido idiota.

Ela tentava a todo o custo ignorar os sentimentos que estava nutrindo pelo bandido mas estava ficando cada vez mais difícil.

- Pode levar. Não estou com fome. - Disse simplesmente.

- Elena eu... você... é... - Damon queria desesperadamente falar algo para Elena e ao mesmo tempo ele não queria.

Desejava afastá-la de si mas também desejava abraçá-la. Desejava repeli-la, mas também gostaria muito que ela viesse para perto. Morria de vontade de beijá-la e ao mesmo tempo queria que ela ficasse longe de si. Sua cabeça estava um caos.

- Porque você não fala o que pensa logo de uma vez? Pare de medir as palavras, Damon! Do que você tem tanto medo? - Elena perguntou, exaltada. Não obteve uma resposta. - Hein? Do que você tem tanto medo, Damon?

- De deixar que você me transforme em algo que eu não quero ser. - Murmurou, olhando para baixo.

- Pois não deveria ter medo disso. Você deveria ter medo do que você se tornou. Eu sinto medo. Não de mim mas de você. - Elena se levantou da cama e se aproximou dele exitante.

Eu também sinto. - Confessou em voz baixa.

- Então porquê faz isso consigo mesmo? - Os dois se aproximaram mais, sem ao menos perceberem. Damon sentia tanta vontade de tocar o rosto macio de Elena que teve que fechar as mãos antes que o fizesse.

- Porque eu não quero ser bom. - Ela quase revirou os olhos quando ele deu essa resposta.

- E isso te aflige? - Elena estava incrédula.

- Muito.

- E porquê?

- Porquê tenho medo de estar apaixonado por você.


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Notas finais do capítulo

Não me matem por ter parado aí por favor!
Eu gostei muito de escrever este capítulo. Vários personagens apareceram mais inclusive o Stefan! No próximo capítulo provavelmente vocês conhecerão outros agentes do FBI e o suposto infiltrado estará entre eles XD
Hoje vocês viram porquê a Rebekah está nessa vida coitadinha =((
E a Katherine tá que tá KKKKK'
O que vocês acham que o Klaus vai fazer com a Caroline?
E o que vocês acham que acontecerá entre o Damon e a Elena depois dessa super confissão?
Comentem meninas, comentem bastante! Sei que eu demorei um pouco mais dessa vez e quero até avisar que eu vou começar a trabalhar e provavelmente só terei tempo aos sábados e domingos. Vou tentar atualizar as minhas fanfic's sempre num intervalo de tempo de 3 semanas porque tenho 3 fic's e ainda tem o livro que estou escrevendo.
Bom, espero que vcs tenham gostado do capítulo.
Não se esqueçam de comentar divas!
Boa noite!