Just Be Mine escrita por Loony Azevedo
Notas iniciais do capítulo
Gente, mil desculpas por esse sumiço repentino. Testes, trabalhos, família e paixonites na friendzone estão me deixando doida!
Prometo fazer o possível para não demorar mais, e fiquem sabendo: A tia Loony ama vocês!
Boa leitura, minhas jujubas :3
_ Severo, o que faz aqui? – Dumbledore perguntou surpreso ao olhar o homem de cabelos compridos e escuros.
_ Vim pedir para que proteja Lily e sua família. – ele disse sem olhar nos olhos do diretor. _ O Lorde das Trevas está atrás dele, você já deve saber.
_ Sim, eu sei. Não posso lhe garantir nada, Severo. Isso não cabe a mim.
_ Sim, cabe!! O senhor pode ajudar, sabe que pode! – ele disse respirando forte, o peito subindo e descendo rápido.
_ Nós dois sabemos que não. Eles estão pela própria coragem e sorte.
_ Ela... Ela precisa de proteção, ela precisa ficar bem. – Severo conteve as lágrimas mas o tom em sua voz era choroso.
_ Não serei eu quem vai protege-la, sinto muito. – após dito isso, Snape virou-se rapidamente, secando os olhos, e saiu depressa fazendo sua capa balançar violentamente.
...
_ Querida, nós vamos passar o Halloween em casa? – James a olhou um pouco frustrado.
_ Sim, algum problema? – ela lhe lançou um olhar definitivo.
_ Não... – James se deu por vencido e ficou brincando com Harry na sala de visitas enquanto Lily ia até a cozinha.
POV Voldemort
Eles não tinham fechado as cortinas, eu os via claramente na pequena sala de visitas, o homem alto de cabelos negros e óculos, fazendo baforadas de fumaça colorida saírem de sua varinha para divertir o menininho de cabelos negros e pijama azul. A criança ria e tentava pegar a fumaça, segurá-la em sua mãozinha fechada...
Uma porta abriu e a mãe entrou, dizendo palavras que não consegui ouvir, seus longos cabelos acaju caindo pelo rosto. O pai ergueu o filho do chão e entregou-o à mãe. Atirou a varinha sobre o sofá e se espreguiçou, bocejando...
O portão rangeu um pouco quando o abri, mas James Potter não ouviu. Retirei a varinha de sob a capa e apontei-a para a porta que se abriu com violência.
Já havia cruzado a porta quando James chegou correndo ao hall. Foi fácil, fácil demais, ele nem chegara a apanhar a varinha...
_ Lílian, pegue Harry e vá! É ele! Vá! Corra! Eu o atraso...
Deter-me, sem uma varinha na mão! Ri antes de lançar a maldição...
_ Avada Kedavra!
O clarão verde inundou o hall apertado, iluminou o carrinho de bebê encostado à parede, fez as balaústres da escada lampejarem como raios e James Potter caiu como uma marionete cujos cordões tivessem sido cortados...
Ouvi a mulher gritar no primeiro andar, encurralada, mas, enquanto tivesse bom senso, ela, pelo menos, nada teria a temer... Subi a escada, achando graça nos esforços que ela fazia para se entrincheirar no... ela também não tinha varinha... como eram idiotas e confiantes em julgar que sua segurança eram os amigos, as armas poderiam ser postas de lado mesmo por instantes...
Arrombei a porta, atirei para o lado a cadeira e as caixas apressadamente empilhadas para defende-la como um displicente aceno da varinha... e ali estava ela, a criança nos braços. Ao me ver, Lílian largou o filho no berço às suas costas e abriu bem os braços, como se pudesse adiantar, como se ocultando-o esperasse ser escolhida como alvo...
_ O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não!
_ Afaste-se, sua tola... afaste-se, agora...
_ Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele...
_ Este é o meu último aviso...
_ Harry não! Por favor... tenha piedade... tenha piedade... Harry não! Harry não! Por favor... farei qualquer coisa...
_ Afaste-se... afaste-se, garota...
Eu poderia tê-la afastado do berço à força, mas me pareceu mais prudente liquidar todos...
O clarão verde lampejou pelo quarto e ela tombou como o marido. Todo esse tempo, a criança não gritara: sabia ficar em pé segurando as grades do berço, e ergueu os olhos para olhar meu rosto com uma espécie de vivo interesse, talvez achando que fosse seu pai escondido sob a capa, e que ele produziria mais luzes bonitas, e sua mãe reapareceria a qualquer momento, rindo...
Apontei a varinha certeiramente para o rosto do menino: queria ver acontecer, a destruição desse perigo inexplicável. A criança começou a chorar: notou que eu não era James. Não gosto de bebê chorando, nunca fui capaz de suportar criancinhas choramingando no orfanato...
_ Avada Kedavra!
Então eu sucumbi: não era nada exceto dor e terror e eu precisava me esconder, não aqui nos destroços da casa em ruínas, onde a criança estava presa, aos berros, mas longe... longe...
...
_ NÃO! – ela gritou levando as mãos trêmulas ao rosto.
_ Lily, o que aconteceu? – James correu, com Harry nos braços, até onde a esposa se encontrava.
_ Não estamos seguros, precisamos proteger o Harry. – ela disse deixando as lágrimas lhe correrem pelo rosto.
_ Ei, vai ficar tudo bem. – dito isso, um barulho foi ouvido do lado de fora e os dois empunharam a varinha.
_ Pontas!! – a voz era conhecida, Sirius gritava em desespero esmurrando a porta.
_ Six? – foi a ruiva que abriu a porta, logo o amigo a abraçou apertado, ela pode sentir o corpo do mesmo tremendo violentamente. _ Ei, o que foi? – ela se afastou um pouco para poder olhá-lo nos olhos.
_ Recebi uma coruja agora, Dumbledore disse que Severo esta atrás de vocês.
_ Snape? Como assim? – James o olhou confuso.
_ Eu não sei... Vim correndo assim que recebi a coruja, deixei Roxy em casa com as crianças, preciso voltar. – ele olhou para os amigos aliviado por vê-los bem, abraçou Lily com força e logo depois abraçou James. _ Se cuidem, por favor. Pontas, qualquer coisa, eu estou no final da rua.
_ Obrigado, irmão. – James o acompanhou até a porta e o viu desaparecer na escuridão. Pouco antes de fechar a porta, uma sombra se moveu em frente a casa, quase que instantaneamente, James empunhou a varinha, pronto para se defender.
_ Potter, sou eu! – James conhecia a voz, mas mesmo assim continuou a apontar a varinha.
_ O que faz aqui, Snape?
_ Eu vim ajudar, por favor, me deixe entrar. – a voz dele estava angustiada, um estranho som de choro.
_ Se fizer algo, eu acabo com a sua vida. Ouviu? – James o ameaçou e lhe deu espaço para entrar, fechou a porta e se virou para encarar o homem de pé no hall de entrada, com os olhos vermelhos e os punhos cerrados.
_ Ele esta vindo, James. Você precisa sair daqui, pegue Lily e o garoto, vá para bem longe.
_ Acha mesmo que vou passar a vida inteira fugindo?
_ Você precisa!! Nada pode acontecer com a Lily, entendeu?!
_ Ver a Lily bem é uma das coisas que mais quero na vida. Ela e o Harry são tudo pra mim, tudo. Mas, viver fugindo não é a resposta, Severo.
_ Harry, você é tão amado... A mamãe te ama, o papai te ama. Fique seguro, Harry. Seja forte. – Lilian sussurrou e depositou um beijo no filho, o colocou no berço e se afastou, parou no batente da porta, ainda o olhando. _ Eu te amo. _ ela se retirou e desceu as escadas pensativa, se deparou com os dois homens se encarando, os dois pareciam agitados e mantinham os punhos cerrados.
_ Temos visita, querida. – James sorriu nervoso, não conseguia mentir para Lily nem por um segundo.
_ Tudo bem, o que houve?
_ Lily, Você-sabe-quem esta vindo atrás de vocês.
_ O nome dele é Voldemort, Severo. Eu o chamando assim ou não, não mudará nada. – ela disse firme e o permitiu continuar.
_ Vocês precisam fugir, se proteger. Eu... Eu farei o possível, Lily, por favor. – o homem de cabelos negros que ela conheceu na infância lhe suplicava com o olhar, se segurando para não puxá-la para seus braços e fugir com ela dali.
_ Eu não irei fugir, e você já deveria saber disso. – nesse instante, a porta se abriu num estrondo, James se posicionou em frente a esposa e se preparou, o pior estava por vir.
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É isso aí, minhas dlçs :3
3bjs pra todas, até mais!