O Amigo Do Meu Irmão escrita por Malu


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEEEEE GALERINHA DO MALLLLLLL!!!
Meu aniversário tá chegando! To muito ansiosa *OOOOOOOOOO*
APROVEITEM O CAPÍTULO!!!!!! ESTÁ MUITO LEGAL!!!!
Boa leitura!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/305127/chapter/34

POV Justin

Só estamos há um dia dentro do navio e eu já estou achando incrível! Queria tanto que Rick estivesse aqui aproveitando conosco...

Nós saímos do quarto pra jantar, e vamos até o restaurante. Olho no meu cartão. Mesa 83. Procuramos pelo restaurante, encontramos e nos sentamos. A mesa tem apenas quatro lugares. É só nossa. Olhamos um papel em cima da mesa escrito em inglês e português “Olá. Eu sou Badri. Seu garçom”.

- Badri. Nome engraçado. De onde ele é? – Sam pergunta rindo.

Em baixo do nome dele, vem escrito que ele é da Indonésia.

- Indonésia – James diz.

O garçom aparece.

- Boa noite – ele fala em português e sorri.

- Boa noite. Nós não falamos português – Carol avisa.

- Oh, certo. Perdão – ele fala em inglês – Aqui estão os cardápios – ele nos entrega – Querem pedir as bebidas?

Cada um pede as bebidas, e ele vai buscar. Quando volta, nós escolhemos nossos pratos, ele anota e vai pra cozinha.

- O sotaque dele é engraçadinho – Carol ri.

Um tempo depois ele volta com os pedidos, e comemos. Passamos o jantar conversando. Quando a sobremesa chega, não aguento comer mais nada. Dispenso minha sobremesa, e James a pega.

- Pode deixar que eu como – ele puxa o prato.

- Cara, você comeu mais que todo mundo! Vai explodir! – Sam brinca.

- To com fome, galera – ele ri.

Terminamos o jantar, agradecemos ao Badri e vamos pro teatro. Sentamos na fileira do meio e esperamos começar. A peça começa. Um musical fantástico.

- Meu Deus, essa mulher canta muito – Sam comenta no meu ouvido.

Me viro pra concordar e nossos rostos acabam ficando próximos demais. Volto com o rosto pra frente e continuo a assistir a peça calado. Seu que Sam é bi, e não estou pronto pra ninguém. Rick me faz falta. Não sei se vou conseguir...

O musical termina, batemos palmas de pé, e saímos do teatro.

- Foi incrível! Eu fiquei impressionada. Eles cantam muito bem! – Carol comenta.

- Verdade – James concorda e beija o nariz dela.

- Bem, agora que tal nos divertirmos um pouco? – Sam começa a falar – Vamos pra boate!

Subimos pelo elevador e vamos até o vigésimo andar. Subimos as escadas e andamos até a boate. Abrimos a porta, e está tocando Without You do Usher muito alto.

- Adoro essa música! – Sam puxa todos nós pra dentro.

Arranjamos um canto e começamos a dançar.

- Vou buscar bebidas. Vão querer? – James nos pergunta.

- Compra caipirinha! – Sam fala o nome da bebida brasileira.

- Tá! Carol, vem comigo! – James vai com ela até o balcão.

Fico dançando parado, sem olhar pro Sam.

- O que foi? – Ele grita no meu ouvido por causa da música alta.

- Nada – respondo no mesmo tom de vocês.

- Então olha pra mim.

Dou uma olhada, mas logo desvio o olhar.

- Viu, aconteceu alguma coisa! Foi o negócio no teatro? Olha, eu sei que você é gay, tá legal? Não precisa ficar assim.

- O garoto que eu gostava morreu recentemente. Não sei se posso fazer isso. Ainda gosto dele – falo.

- Eu sei. James me contou. Mas você não pode viver sozinho. Ele não gostaria de saber que você está deixando de viver sua vida por causa dele.

- Você não o conheceu – olho em seus olhos – Você não sabe se é isso que ele pensaria ou não.

Ele se afasta e encolhe os ombros.

- Tá legal, cara. Desculpa.

Carol e James voltam com quatro caipirinhas e nos entregam. Cerro os olhos pra Carol e ela dá de ombros rindo.

- No três, todos bebem – James fala – Um, dois, três!

Nós bebemos juntos e todos fazemos caretas.

- Ah! É muito forte! – Carol reclama.

- Vou buscar mais! – James ri e puxa Carol de novo.

Fico dançando e olhando pro chão enquanto eles não voltam. Quando voltam, estão com copos maiores. Nos entregam e ficamos dançando por um tempão.

Já estou sentindo o efeito da bebida. Estou mais animado, dançando mais e rindo a toa. Começam a tocar músicas que nós não entendemos o que estão cantando, e com batidas bem diferentes do que ouvimos. Olhamos pelos lados e vemos várias pessoas dançando bem perto umas das outras, e balançando muito o quadril. Sam está dançando colado com uma garota desconhecida. Vejo James e Carol darem de ombros e dançarem que nem eles. Santo Deus! James está se esfregando na minha irmã! Não posso ver isso.

Vou para o lado de fora da boate pra pegar um ar. Procuro um canto que não tenha ninguém, e me apoio. O vento batendo no meu rosto me deixa mais tranquilo. Essa bebida é muito forte e me deixou com dor de cabeça. Fecho meus olhos e deixo o barulho do mar me relaxar. Ah, Rick... Queria tanto que estivesse aqui. Abro os olhos e olho pro céu. Vejo uma estrela mais brilhante que todas as outras, e sorrio. Oi Rick. Quanto tempo. Sinto sua falta.

- Tá tudo bem? – Sam toca meu ombro, atrapalhando meus devaneios.

- Tá sim... Só sinto falta dele.

- Entendo.

- Não. Você não entende. Você não sabe como é perder uma pessoa. Saber que ela morreu, e ainda por cima por sua culpa! – me descontrolo, mas respiro fundo.

- Ei, calma. Eu sei da história – ele segura meus ombros. Eu os mexo, e ele solta – Você veio pra cá pra relaxar a mente. Todos viemos. Não quer voltar e dançar mais um pouco? Você estava dançando bem.

- Não. Prefiro ficar aqui tomando ar fresco – me viro para o mar.

- Então eu fico aqui com você – ele apoia os braços e fica olhando o mar comigo – Você sabe que eu sou surfista né?

Concordo com a cabeça.

- O mar é um companheiro de sempre meu. Como eu amo essa imensidão azul... É um abrigo, um refúgio. Como se fosse uma segunda casa. Eu me sinto protegido quando estou nas águas. Você sabe que os surfistas são muito hippies. Eu não sou tanto. Só tenho muito contato com a natureza. Principalmente com o mar. Eu me sinto bem quando estou surfando – ele fala sorrindo e olhando pro mar.

Dou um sorriso fraco, mas sincero. E ele olha pra mim.

- Desculpe se acabei gritando com você – digo.

- Relaxa. Você sente saudades dele. É normal. E se você achou que eu dei em cima de você, não foi isso... Aliás, eu to afim do James mesmo – ele dá de ombros.

Engasgo com a própria saliva e olho pra ele com os olhos arregalados.

- Como é que é?! – Pergunto abismado.

- O que foi? – ele ri – Ele é muito legal, mas é hétero e namora com a Carol. Você também é legal, mas você ainda pensa no outro garoto...

Eu devo estar completamente bêbado e não sei! E eu também não devo ter ouvido direito! Sam a fim do James? O que?

- Tá tudo bem? Fecha a boca pra não entrar mosca – ele mexe no meu queixo. Ele continua com a mão lá, e sorri. Ele tira a mão e volta a se apoiar.

Me viro também, ainda incrédulo.

- Se puder não falar nada pro James, eu agradeço. Geralmente é momentâneo – ele pisca.

Passamos um tempo calados, até que Carol e James aparecem rindo atrás de nós.

- Porra, finalmente encontramos vocês! Achamos que tivessem ido embora – James ri bêbado.

Eu e Sam nos olhamos e olhamos pra eles de novo.

- Uh, estamos atrapalhando algo? – James pergunta – Porque se quiserem, podemos voltar pra lá...

- Não – respondo de imediato – Não é nada. Que horas são?

- 3h – Sam responde olhando no celular.

- Acho melhor eu ir dormir. Amanhã nós acordamos cedo pra pararmos no porto de São Paulo. Boa noite – me afasto deles e saio da boate.

Assim que entro no elevador, sinto minha dor de cabeça voltando. Me seguro e fecho os olhos com força. Preciso comer alguma coisa ou vou vomitar. Saio do elevador e procuro minha cabine. Quando encontro, coloco o cartão, abro a porta e tiro. Fecho a porta, deixo o cartão na parede e a luz liga. Abro a mini geladeira e encontro biscoitos. Acho que isso serve. Como os biscoitos, e já me sinto melhor. Preciso beber água. Abro de novo, e pego água. Bebo só um pouco. Está muito gelada.

Tiro minha roupa e vou até o banheiro. Ligo o chuveiro e tomo um banho rápido. Deixo a água molhar meu rosto pra me acalmar. Termino o banho, me seco e coloco minha calça de moletom. Coloco o meu celular pra despertar às 8h30. O navio vai parar no porto de Santos às 9h. Ligo o abajur, desligo a luz e subo a escada pra me deitar. O quarto está muito frio, então me cubro até a boca.

Antes de dormir, fico pensando no que Sam me falou. Ele disse que está a fim do James, mas também disse que é momentâneo e então piscou pra mim! Ele deu em cima de mim? Bem... Se fez isso, não importa. Ainda penso no Rick. Durmo cansado de tanto pensar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OMG GALERAAAAAAAAA!!!!!!!!! O SAM ESTÁ A FIM DO JAMES!!!!!! É ISTO MESMO, PRODUÇÃO????????
Galera, eu tava procurando atores e atrizes pra fazer um filme da fanfic na minha cabeça hahahahah Já achei a maior parte!! Ficaria MUITO foda!!!
NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR!!!!!! VOCÊS SÃO UNS LINDOS!!!!!!! (E quem comentar, tem mais chance de ganhar na loteria. Sei lá, né. Ouvi isso por ai...)
Até o próximo capítulo!!!!!!!!! xx



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Amigo Do Meu Irmão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.