E o Amargo Vira Doce escrita por Iulia


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Olá. Eu voltei, com o começo da parte da guerra. Com o começo do fim, tuts.
Eles voltam pra rotina do 13 e começam os preparativos para a ida à Capital. E só tinha isso mesmo pra falar, tá aí.



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Acordo mais tarde no outro dia. Não há como saber, mas sei que estou fora do horário. Cato ainda está dormindo ao meu lado e a cama está estranhamente revirada. Só ligo os pontos quando estou no chuveiro. A aliança na outra mão, minha falta de roupas, Cato e tudo mais.

Quando saio, sou obrigada a vestir novamente uma muda de roupas cinza e fico um pouco menos feliz por lembrar que estou no 13 e há uma guerra lá fora. Mas não triste o suficiente, de modo que decido fazer muito barulho arrumando o compartimento para acordar Cato em vez de irritá-lo o chamando.

Ele não se irrita, só não fala comigo como sempre. Quando sai do banheiro, está até sorrindo.

– Meu Deus, nós estamos casados! – eu exclamo, me jogando no seu pescoço. – Você viu? Trouxeram nossas coisas pra cá.

Aponto para os porta-retratos com fotos nossas e uns troféus dele. Tem uma foto minha ainda bebê e há uma que nós tiramos numa festa na Turnê. Eu estou sorrindo, então certamente não foi no 1, nem no 9 ou no 11. Ou até mesmo no 12. Talvez o 4. O mar me assustou, mas eu gostei dele.

– Eu não tinha visto. Legal. Clove, você... Meu Deus, você era obesa.

– Ei, cala a boca. Eu estou com fome – digo, abrindo a porta. Cato dá de ombros e nós vamos, nos sentar na mesa habitual, receber todas as congratulações do pessoal e sorrir pra todo mundo.

*******

Eu não imaginava, mas fico realmente desconfortável quando saio de uma reunião para tratar da invasão à Capital. Eles me falam acerca do tal Esquadrão Estelar, uma linha que vai compreender apenas os bonitinhos. Pras câmeras. Eu estou bem com tudo até eles me dizerem que eu faço parte disso. Meus protestos não alcançam vôo, muito embora eu chegue a implorar pra Enobaria que ela me arranje uma coisa mais digna. Enobaria não me arranja, diz que isso está bom o suficiente pra mim. Enobaria também não quer que eu vá.

Claro que nem sequer fiz minha prova final ainda. A simulação final do Quarteirão. Mas eles contam com a minha presença lá. Mesmo que eu fique paraplégica faltando dois dias, eles vão me mandar pra câmeras, porque precisam dos vitoriosos lá.

Cato, que estava fazendo sua prova hoje e não foi pra reunião, aparece pálido no jantar. Eu me viro para ver o que há com ele e sou surpreendida por dois braços enormes me cercando, um queixo se deitando desesperadamente no meu ombro e um vento que denuncia que ele está aspirando meu cheiro.

– O que foi? – eu pergunto assustada, quando ouço os batimentos acelerados dele. Só falta morrer. – O que eles têm naquela simulação?

Demoro pra ter uma resposta. Fico simplesmente o abraçando de volta. É ruim quando ele fica assim, mas todos temos que admitir que é razoavelmente frequente. Cato acorda com esses pesadelos como todo mundo que voltou da arena e eu me sinto muito mal sempre, porque eles são sobre mim.

– Tinham você – ele fala depois, se separando e se voltando para a comida.

– Hã?

– Você. Sua voz gritando num prédio. Eu não sei, acho que meu líder morreu ou eu perdi a conexão e tinha que decidir entre te salvar ou cumprir a missão. Te salvar mataria a mim e a todo meu esquadrão.

– Ah. Hum – fico um pouco constrangida com isso. – Então eles pensam que seu ponto fraco sou eu.

– Eles estão um pouco certos sobre isso – ele fala casualmente. - Mas eu também tive que escolher entre usar o instinto ou seguir as ordens e raciocinar.

– Está dizendo que te chamaram de burro? – rio debochadamente, colocando a colher na boca. Certamente eles usaram como inspiração o ataque dos gaios tagarelas no Massacre. “Usar o instinto ou raciocinar.” Cato é tão burro que nem percebe a mensagem subliminar.

– Talvez.

– Então eu nem quero imaginar o que vou ter na minha prova.

– Vai ter Pacificadores, naturalmente e talvez o Tresh apareça. Há a chance do Uranius, também.

– Claro que não vai ser tão pessoal assim. Não tente me assustar, seu imbecil.

– Não preciso disso. Você já está assustada.

– Idiota – resmungo, virando o rosto.

– Você não quer saber qual é meu esquadrão? Não está estranhando eu ainda estar com meu topete?

– E eu ligo pro seu topete, Cato?

– Claro que liga. Você ia morrer se eu tivesse que cortar meu cabelo.

– Eu não morreria nem se você cortasse suas pernas.

– Ah, ficou de mau humor, eu sinto muito – Cato fala, rindo. – Vou falar mesmo assim. Vou pro Esquadrão 451. E não vou cortar o cabelo porque vão me gravar.

Me volto pra ele.

– Você passou na prova? Não me salvou? – falo, pra aumentar a tensão. Eu simplesmente amo fazer essas dramas e assustar Cato como se eu fosse capaz de ir embora. Claro que na maioria das vezes ele não leva a sério, mas eu não estou disposta a desistir.

– Eu te salvaria se fosse real.

– Só que você não sabia que não era real. Você chegou aqui cambaleando, pálido da cor do branco desse seu olho aí.

– Claro que não.

– Claro que sim.

– Mesmo que fosse, por isso que eu cheguei assim, porque não consegui te salvar.

– Hum.

Dou uma olhada pra sua mão e me dou conta de que é o Esquadrão Estelar. Ótimo. Cato vai comigo pra Capital, para sermos gravados como o casal de pombinhos que somos.

– Eu tentei. Corri pra lá no começo, mas percebi que era só uma emboscada. Como os gaios tagarelas. Era um apartamento e a cortina estava fechada, mas eu não via nenhuma sombra lá atrás. Voltei e completei a missão.

– Hum. Que bom pra você. Que não morreu. Diferente de mim, que podia estar simplesmente caída no chão por conta de algum gás.

– Você sabe que eu te salvaria em qualquer outra situação, de verdade. Foi horrível dessa vez, mas eu tinha que passar pra ir com você pra Capital. Ou eu vou te perder de verdade.

Estalo a língua. Cato está levando a sério. Perdeu a graça.

– Tá, eu entendi. Não precisa achar que eu estou com raiva de verdade.

– Ok, então.

Há um dia que temos comida boa. Minha mãe diz que é carne de boi de verdade. Estamos todos animados o suficiente, conversando e rindo e eu estou empurrando a cabeça de Cato pra baixo a todo instante porque ele estava apertando meu nariz quando Peeta Mellark aparece como uma sombra na nossa mesa, escoltado por dois guardas.

Me mexo desconfortavelmente, indo mais para perto de Cato. Eu acho que ele se curva um pouco, como se para me tirar do campo de visão central de Peeta. Mas não me esconde o suficiente para ele não poder me ver perfeitamente, me fitando fixo.

– Peeta. Quer se sentar? – falo, notando suas algemas. Fico ansiosa por um tempo por sua resposta, mas só o suficiente para Cato pedir ao Harry para ir mais por lado e dar espaço pra ele.

– Não, obrigado. Não acho que vá me querer ao lado do seu irmãozinho – ele lança uma olhada na direção de Harry. A mesa toda está em silêncio. Lily encara fixamente à frente, Catherine come com desespero e Bryan nos fita, como se aguardasse instruções. Harry simplesmente sorri.

– Não seja precipitado. Fique à vontade – Cato faz um gesto amplo indicando as cadeiras na frente.

– Vim só parabenizar vocês. Pelo casamento.

Pigarreio quando noto seu olhar persistente em minha direção.

– Obrigada – digo, sem saber que entonação dar.

– Eles me disseram que vocês também eram um problema – Peeta diz assim que eu fecho a boca, tão rápido que parece estar cuspindo as palavras. E antes que possamos responder, ele torna a falar: - Mas o Haymitch disse que você me salvou na primeira arena, Clove. Isso é verdade? Não me parece muito coerente te ver tentando me salvar. Você sabe, eu te vejo... Eu te vejo gargalhando. Cato está me socando e você enfia milhares de vezes uma faca no meu estômago.

Isso é nojento.

Ele está erguendo as sobrancelhas como se estivesse profundamente descrente com relação a isso, debochando. Esse Peeta é estranho, mas um pouco mais fácil de lidar. Ainda que seja trágico saber que a sua personalidade real foi sobrepujada por essa que injetaram nele, você simplesmente sabe que deve desviar das suas insinuações e esclarecer as coisas. Não há muito tato envolvido nisso.

– Haymitch está certo, não você. Você não estava conseguindo correr do fogo. Então eu fiquei e te ajudei.

– Mesmo assim você traiu a gente. Primeiro colocou uma faca no pescoço dela e depois... – acotovelo Cato, chuto suas pernas e belisco suas costas até ele parar de falar.

– Pra salvar a Katniss – Peeta sacode a cabeça, como se estivesse se desmerecendo. Depois vira a cabeça na direção da mesa deles. – É engraçado. Quando eles começaram com aquela coisa dos amantes, todo mundo achou que vocês eram os fingidores. Mas olha só – ele fuzila Katniss, rindo com Gale e os outros – vocês estão casados. Demorou, mas vocês estão apaixonados. Ou não? Será que isso é outra farsa pras câmeras?

– Lógico que não. – Cato fala, franzindo as sobrancelhas.

– Então você ama ela? – o ex Conquistador continua, em tom de ironia.

– É o que parece.

Um dos seus guardas o cutuca, o alertando.

– Parece que eu não sou muito bem vindo aqui. Não vou estragar a felicidade do casal. Boa sorte.

Não respondemos nada. Só os observamos caminhar com sua bandeja em direção a mesa de Katniss.

– Seja gentil! – sibilo pra Cato efusivamente. – Não dá pra deixar a Katniss mais má pra ele, ele sabe disso.

– Ah, cala a boca. Você também não consegue ser muito boazinha.

– Eu não estou procurando briga com um telessequestrado – ficamos nos encarando por um tempo até eu suspirar. – Vamos comer e esquecer isso. Ele não sabe de nada, está louco.

– Ele fez realmente nosso bolo?

– Fez. E nem me deixou o agradecer. Esquece isso agora.

Eu acabo passando na prova. Saio arranhada, cheia de cortes, hematomas e lágrimas, mas recebo aprovação. Esquadrão Estelar, como quase todos os idiotas. Quando vou falar com Plutarch, ele me manda não cortar o cabelo de modo algum, ainda acrescentando um comentário desnecessário sobre a adoração que a Capital tem pelos meus fios. Mas eu negocio e consigo fazer com que eles me permitam mantê-los presos, improvisando sobre como eu ficarei com uma aparência tão mortal quanto nos Jogos.

Quanto mais perto as coisas ficam, mais Cato começa a me pressionar para me fazer desistir. Ele faz chantagem emocional, faz um complô com minha família, me encosta na parede todos os dias com essa história. Às vezes eles me fazem hesitar, dizendo que eu vou jogar no lixo toda uma promessa de vida quase perfeita. Cato diz que só vai gritar comigo daqui pra frente, que até isso eu vou perder. Ele é cruel, na maioria do tempo com relação a isso. Mas eu tento me manter firme.

Vejo Peeta começando o treinamento. Ele me saúda levantando o revólver, como uma intimidação elegante e sarcástica, até sorrindo. Faço o mesmo, me virando para o lado e rindo assim que ele desvia o olhar. Surreal, isso.

Katniss, que começou recentemente a treinar, consegue passar na prova. Johanna Mason, não. Annie não manifesta qualquer interesse em ir e Justin e Cashmere não tem condições de sair do hospital. Enobaria tem de ficar para ajudar no Comando. Meu pai, Beetee e Haymitch não vão. Eles dispõem de Cato, Finnick, Katniss e eu. Soube que o Caçador vai, de certo pra fazer parzinho com Everdeen.

Há também uma mulher chamada Jackson, um par de gêmeas e uns mais velhos, Mitchell e Homes. Boggs é o comandante. Eles nos chamam para uma reunião, projetam uma holografia cheia de luzes coloridas. Plutarch diz que representam umas coisas chamadas casulos, que contêm as coisas mais horríveis que a Capital tem a oferecer. Bestantes, armas sendo lançadas e tudo mais, espalhadas nos arredores da cidade. Katniss e Finnick se dão conta primeiro e avançam na direção do mapa, anunciando a septuagésima sexta edição dos Jogos Vorazes.

Eu não falo nada. Simplesmente me sento de novo e finjo ouvir o resto do que Plutarch fala, incerta acerca de estar sentindo mais ódio ou medo ou aquela animação doentia que eu provava quando treinava no 2 ou quando fiz meu primeiro assassinato. Eu sinto que aquela Clove que ia arrancar a boca de Katniss com a faca volta à tona quando pego uma arma e finjo que o alvo é qualquer um que eu queira ver morto. Na verdade, o que me assusta mesmo, é o tamanho dessa lista de “quaisquer uns”. Eu me sinto novamente pronta para matar qualquer pessoa a qualquer hora.

Quando treinamos em grupo, realmente como um esquadrão, Cato tem esse problema de nunca agir só por si próprio, mas mais por mim. Me protegendo quando tem que se proteger, gritando comigo como um idiota se eu tenho que me arriscar um pouco mais. Ele chega a agarrar meu braço e me puxar pra trás, ocasionando uma discussão realmente intensa. Ele tenta parecer ainda maior, gritando e se projetando pra frente, colocando o dedo na minha cara. O empurro centenas de vezes e tento sobrepor minha voz, mas ele sempre volta. Somos dispensados. Fico possessa com isso e passamos uns dias sem dirigir mais de uma palavra por vez um ao outro. Depois, temos Gale, que insiste em hostilizar, verbalmente ou não. Só volto a falar com Cato pra apartar uma semi briga entre eles.

Eles deixam uma hora por dia pra nós praticarmos com as nossas preferências. É confortador simplesmente jogar facas como a maníaca que eu era e assustar Gale com essa droga de arco e flecha mega tecnológico dele. Mas eles logo põem na minha mão o meu conjunto de facas mega tecnológico. Cato me chama pra ajudá-lo a praticar com a espada dele e é a parte mais legal do meu dia, porque ele verdadeiramente sabe lutar, não é como esses outros estúpidos. E não é tão mau explorando demais a força bruta que eu não tenho, mesmo sendo uma das especialidades dele. Ele só trapaceia puxando meu cabelo, mas ninguém dá importância, porque consideram essa parte do dia a hora da diversão. Dou um tapa na sua cara de vingança, mesmo que seja indigno.

Claro que eles não sabiam direito dessa coisa do Esquadrão Estelar, Katniss e seus amiguinhos. Ficam revoltados, mas Plutarch os silencia, falando da força que uma tela de TV tem. Bom. Dá no mesmo. É só descumprirmos as ordens.

E eu odeio admitir, mas essa coisa toda está acabando comigo. Hoje foi um dia longo e eu estou debruçada na mesa, tentando me esquivar das falas sádicas e pretensiosas de Cato, andando pelo compartimento.

– Você tem que me ouvir, você vai morrer! Não vai dar conta de matar o Snow, ele vai te matar!

– Para.

– Parar? Você chegou a captar a mensagem? Eu não estou disposto a perder nada por causa...

– Por favor.

Finalmente tudo fica em silêncio. Mas ele não desiste exatamente.

– Clove – Cato diz, me olhando fixamente. Seria quase uma súplica se não fosse o Cato. Soa mais como uma ordem. – Desiste.

Sacudo a cabeça.

– Você prometeu que pararia com isso. A decisão está tomada.

– Quando eu fiz essa promessa idiota que eu não vou cumprir, não tinha me dado conta do que é ir pra linha da frente de uma guerra. Não é como os Jogos, não são crianças com espadas e facas. São bombas, gás venenoso, revólveres, Clove. Você diz que nós temos uma dívida, mas nós não temos. Ninguém pediu nada, eles nos adotaram como rostos.

– Nós iríamos morrer se não fosse eles, Cato. Não iam tirar quatro pessoas vivas se não fosse por eles – replico, sem acreditar que estou ouvindo isso.

– Clove. Essas pessoas que estão indo pra lá não tem nada a perder. O Caçador é apaixonado pela Everdeen, então ele vai por ela. A Everdeen, ela está louca. Ela vai porque não tem mais o Peeta e não aguenta isso. Ela está fugindo. Finnick vai porque ele é idiota. Ele está ignorando que a Annie precisa dele. Finnick tem coisas a perder, ele só é um imbecil – Cato fala como se eu fosse idiota, como se eu fosse lenta demais pra ver as coisas.

– Por que ele é casado? Cato, o que eu tenho a perder? O que você tem a perder?

– Nós temos uma vida. Nós temos uma casa e nós temos crianças e nós temos uma família.

– Você não é assim. Você nunca me segurou quando eu ia pra luta. Nem a si mesmo – isso quebra toda a sua atuação. Ele não sabe mais com que rebater. Então dá a resposta mais esfarrapada que leva tudo abaixo:

– Isso mudou. Há muita mais responsabilidade agora.

– Cato, você está mentindo pra me segurar aqui! Eu vejo a mentira quando você fala essas coisas sentimentais como se fosse um cara sensível! Crianças, Cato? Família, casa?! Eu sei que isso é mentira quando você treina e fala sobre essa guerra. E eu sei perfeitamente que você não é um covarde, você é egoísta porque tem medo que morra. Mas eu não teria sobrevivido ao tanto de coisa que aquele velho me causou se fosse toda essa porcelana que você diz. Muito menos você, que quer ir. Eu pensei que tivesse parado de me subestimar desde que eu fui melhor que você com cinco anos na Estação.

– Eu não te subestimo.

– Então não atue também. Eu não sei que inferno está te motivando, mas não incorpore um cara do 12 protetor e temeroso pelo amor da sua vida. Até o Mellark sabia que a Katniss era boa o suficiente pra se cuidar.

– Eu sei disso, Clove. Não confunda as coisas.

– Então pronto. Nós podemos fazer isso como fizemos nos Jogos. É só uma pilha de “e se” pra mantermos de pé, como sempre fizemos. Eu confio em você. Eu tenho medo que você morra, porque você sabe que isso é uma relação de necessidade, mas eu confio que não vai acontecer. Como eu confiava nos Jogos e no Massacre e como eu confio com essas missões estúpidas. Só que você devia confiar em mim, Cato. Você já me conhece por tempo demais.

Então eu saio. E eu sei, eu estou sentindo, que já venci essa guerra.


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Notas finais do capítulo

Bom. No próximo eles já vão estar na Capital, acredito. Espero que dê tudo certo na vida de vocês e tchau.



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