E o Amargo Vira Doce escrita por Iulia


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

O Brasil lacrou de novo, porra!
Era isso que eu queria dizer, unicamente. Mas sou paga pra falar que nesse tem a primeira parte do casamento deles e, por eu achar casamentos fofos, há uma leve e moderada fofura em alguns trechos. Não muita, que eu tenho alergia, só um tiquin pra honrar. Usufruíam do amor glorioso de Cato e Clove, bebês.



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Aquilo tudo foi muito incrível, mas um casamento no 13 se baseia em muitas coisas além de um “sim”. Plutarch tem uma discussão épica com Coin, porque queria uma festa de três dias, jantares e tudo mais. Ela só queria que nós fizéssemos uma cara de emocionados enquanto assinávamos documentos.

No fim ele venceu, porque a ideia era que as pessoas se divertissem. Não haverá uma festa de três dias. Não sei sobre o jantar, porque faltei a essa reunião. Mas haverá uma pessoa do 12 tocando um violino e umas crianças cantando canções de casa. Elas batem na minha porta e perguntam se eu posso encaixá-las. Às vezes me dão prévias das vozes. Coloco todo mundo e entrego a lista para Plutarch. Não ligo para o que Coin acha, ele que se resolva com ela. Depois, é legal que as crianças não fiquem esperando que eu jogue uma faca na parede de repente só porque estou com vontade. Na verdade elas são bonitinhas. Eu fui atrás de Astrid e pedi que ela cantasse, também “você sabe, não haveria esse casamento sem você. Eu ia estar morta e o Cato ia injetar veneno de rato na veia assim que soubesse.”

Plutarch também tem a vitória com relação aos convidados. Ele consegue setenta e cinco para cada um de nós. Não tenho realmente muita gente pra convidar, porque não tinha amigos no 2 e nem fiz amigos aqui. Então deixo Cato estender mais a sua lista, porque ele é exatamente o oposto de mim e tinha bilhões de amigos no 2 e fez outros bilhões aqui. A maioria das pessoas do 2 não estão aqui, aliás, quase ninguém, mas ele quer convidar todas que estão. Resolvemos isso no seu compartimento, ele sentado à mesa e eu encostada tediosamente atrás da cadeira. É um bom lugar, porque posso empurrar sua cabeça sempre que ele tenciona convidar alguém de quem eu não goste. Discutimos às vezes porque é uma coisa ridícula, essa lista dele, então tento barrar praticamente todo mundo, mas ele não deixa, então vociferamos um com o outro e a pessoa continua sendo convidada, porque ele vence.

Falamos também sobre essa coisa de ser a mulher dele. Isso não vai existir aqui. Até onde eu sei, mulher quer dizer o gênero feminino da raça humana, logo não se trata de um objeto para ser de alguém. Acertamos que esposa e esposo está bom. Esposo e esposa como adjetivos. “Clove é esposa” é melhor do que “Clove é a mulher de Cato.” Por favor. É ridículo.

Não o que Cato achava antes desse negócio de mulher, mas ele faz que sim como se concordasse plenamente e já tivesse pensado nisso milhares de vezes. Pode ser fingimento, já que ele é bom demais nisso pra ser confiável.

– Mas vai pegar o meu sobrenome. Não é? – ele fala, se virando para mim como se estivesse confirmando algo óbvio só pra garantir.

– Não sei, não. Isso é sobre a mesma coisa de que estávamos falando. É como se você continuasse assumindo que eu sou sua propriedade. Colocar seu nome em mim é como colocar seu nome nos objetos pessoais.

– Mas você é minha.

– Não sou, não – cruzo os braços e me sento na cama.

– Você é de quem, então? – Cato pergunta, virando a cadeira para me olhar, sorrindo como se tivesse me pego em uma grande charada.

– De ninguém. Sou minha.

– É, Clove? E eu, sou de quem?

– Você é meu. – Respondo antes que possa me dar conta. Então arregalo os olhos e tapo minha boca.

– Está vendo? Não é sobre sermos propriedade um do outro.

– Sobre o que é, então? – pergunto, genuinamente confusa.

– Sei lá – ele volta a cadeira para frente e volta a escrever nomes na lista. – Mas fica com caráter de família, você não acha? Se formos ter filhos. Todo mundo com o mesmo sobrenome é legal.

– Aham.

– Então. Vai fazer isso por mim? Clove Collins soa bem, não soa? – ele levanta os olhos e sorri.

– Soa – falo relutantemente, torcendo os lábios. - Deus, Cato, eu te odeio.

Depois temos a questão dos trajes. É engraçado ver Katniss se oferecer pra emprestar uns vestidos dela para Annie e eu. Na verdade é tudo muito engraçado, ver todas essas pessoas desesperadas para ajudarem e saírem da rotina. Mais da metade do 13 está ajudando na decoração com folhas de outono. Acho bonito, mas não é como se alguém fosse se importar se eu não o fizesse.

Enfim. Cato apareceu com uma ideia ridícula de voltarmos ao 2 para pegarmos as roupas, mas eu não queria voltar lá e daria muito trabalho desnecessário, já que ir pra terra cinzenta da Everdeen é bem mais fácil. Quero dizer, só tem pó lá no 12, mesmo. Ninguém vai poder impedir um aerodeslizador de pousar.

É uma aeronave pequena, então Katniss, Annie e eu vamos sentadas de frente uma para outra. Mais especificamente, eu corri para me sentar longe de Annie Cresta, ao lado da janela e Katniss optou por se sentar ao meu lado, porque a opção era sua lastimosa equipe de preparação. Annie se senta na nossa frente. Logo, toda a minha agilidade foi desperdiçada.

Elas conversam cautelosamente e sou obrigada a dar pelo menos uns sorrisinhos. Mas não falo nada porque se Katniss, que está sendo delicada e cuidadosa, falha na criação de uma conversa normal, eu faria Annie querer se jogar do aerodeslizador. Ela ri e às vezes tapa os ouvidos como fazemos se estamos em crise. A crise dela é permanente. Depois, há Dayo e a Montanha desmoronando toda hora que eu olho para Katniss. Volto a ser eu mesma. Fecho o semblante e levanto o nariz até pra sorrir falsamente.

Quando chegamos, um ser da equipe dela se joga no chão e começa a esfregar um tecido de vestido na cara, tremendo. É patético, então me encosto no balcão e espero acabar. Mas quando meu olhar bate naquela porta que entrei para surtar na última vez que estive aqui, fico mais sensibilizada e ao ter que entrar para decidir o meu, dou uma batidinha no seu ombro e digo um trocadilho indignamente digno de Cato: “Você tem me visto. Viu coisas bonitas esse tempo todo.”

Ela sorri.

E eu não escolho meu vestido, porque eles fazem isso. Não há nada muito ridículo exceto o fato de que eles vão ter que arrancar metade do pano do vestido pra caber em mim. Quanto aos sapatos, é difícil demais, mas eles dizem que vão dar um jeito.

O dia chega rápido demais. Não sei o que pensar sobre isso, então não penso nada. Simplesmente deixo que eles arrumem meu cabelo e me maquiem e façam tudo que sempre fizeram na Capital. Annie tem um contraste enorme quando é posta contra mim. As pessoas tentam me colocar como qualquer coisa ameaçadora sempre. A questão é que Annie veste seda verde. E eu estou posta numa coisa quase vermelha, tão decotada e apertada que mal me deixa respirar. Eu posso estar indo pra qualquer lugar. Menos pra um casamento.

Talvez isso tenha sido ordens de Coin ou Plutarch, porque a equipe pareceu hesitante quando escolheu esse modelo. Eles o ajustaram para que tomasse incomodamente o molde da minha cintura, soltam um pouco mais na parte de baixo, que vai até uns dedos antes do joelho, e arranjam um sapato preto que não me aumenta tanto. Eles acrescem meus cílios, cacheiam meu cabelo, me deixam parecendo saudável. É horrível.

Fico ainda mais estressada quando Johanna aparece. Eu não havia visto ela ainda desde os tempos dos Jogos. E nem planejava. Annie se arrumou primeiro e foi atrás de Finnnick, então estou sozinha aqui com esses três dementes e mais essa avulsa.

Lanço um olhar intimidador e encaro a frente enquanto eles andam ao meu redor, procurando defeitos visíveis.

– Cashmere estava chamando o noivo – ela fala sedosamente, se sentando na cadeira que eu costumo ocupar quando estão arrumando Katniss. – Mas eu não acho que ela seja uma ameaça agora. Você parece aceitável.

– Ela nunca foi uma ameaça, Mason. Mas você está aqui, querendo agir como se você fosse uma – digo lívida, a olhando ameaçadoramente.

– É engraçado ver como seu comportamento é diferente longe do campeão. Você soa até decente, Clover – Johanna continua, rindo.

– Sugiro que fale logo de uma vez e me poupe de seus joguinhos. Se é que tem alguma coisa pra falar.

– Não seja mal educada. Eu vim apenas – ela se levanta e arruma a alça do meu vestido, agindo como uma mãe dando os últimos retoques na roupa de um filho – desejar honra e glória a esse orgulhoso casamento. E boa sorte, também.

– Obrigada, mas pode ficar com a sorte. Sorte é para perdedores – cito, erguendo as sobrancelhas e abotoando meu colar.

– Sabe de uma coisa, Clover? Você é uma puta dissimulada, mas vocês até que são um pouco sinceros.

– Por que está falando isso?

– Porque é sobre isso que todo mundo fala. Sobre vocês só terem entrado nessa baboseira de amor por causa da Katniss e do Peeta.

– É mesmo? O que eles estão falando da gente, Mason? – falo, falsamente interessada.

– O de sempre. Mas eu decidi atestar isso. Não acreditei nem um pouco nessa de casamento – me viro para ela com ar de desprezo e tédio, pronta pra dizer que ninguém como ela precisa acreditar em nada – no começo. Mas depois eu notei que vocês são interessantes. Essa é a palavra certa. E eu soube disso quando que ele saiu correndo para te salvar do Tresh.

– Soube, é? – entôo quase com uma voz de tristeza, me sentando. Mais conversas sentimentais.

– É, eu fiz isso. E agora o Snow tem duas pessoas estúpidas do 2 quebrando o sistema por causa de uma paixãozinha – ela se levanta e caminha para a porta. – Se fosse você, eu aceitaria a sorte. Vai precisar, cravinho.

Então Johanna Mason sai, envolvida por uma pretensiosa aura de enigma. Reviro os olhos e olho ao meu redor. Não tem mais ninguém aqui e nem sei em qual parte da conversa a equipe saiu. Espero que bem no começo.

Mas penso sobre isso, sobre esse papo estranho de Johanna. Ela “soube” quando Cato foi me salvar do Tresh. Desde então, nós todos temos acreditado nisso plenamente. Mas é estranho demais tudo isso. Por que Cato e eu estamos juntos, afinal? O que motivou isso? Termos saído vivos da arena e não tolerarmos sozinhos? Costume com a farsa anterior?

As pessoas responderiam “amor”, com um ar de obviedade. Mas eu acho, eu aprendi no meu distrito, que o amor sozinho é inútil. Ele tem que servir pra algo e alguma coisa deve tê-lo motivado. Eu não sei o que motivou Cato e eu, nem sei se essa coisa de amor serviu pra alguma coisa além de nos ensinar a sermos humanos e amarmos o que é totalmente diferente de nós mesmos. E é curioso que a gente se ame porque não deveríamos de modo algum. Ele estava certo sobre o que disse no 2.

De repente é sobre como eu me sinto se estou perto dele. Eu estou sempre na defensiva. Mas aí Cato aparece e eu sei que não preciso mais ficar assim, porque ele vai fazer isso por mim. E talvez isso não seja bom, mas é raro eu me sentir segura. E por algum motivo eu faço isso. Eu odeio admitir, mas Johanna estava certa. Você pensa um pouco e chega exatamente no que ela falou. Tudo isso é acerca do modo como eu me sinto com o Cato.

Eu não o vejo faz dois dias. É incomum, porque nos vemos logo de manhã todos os dias desde os Jogos. Ficamos inseguros com esse casamento. Até constrangidos, eu diria, porque estávamos claramente nos evitando. Agimos mais como amigos que por um acaso se beijaram do que pessoas se conhecem a bilhões de anos e que vão se casar. Patético, mas nós.

Eu não quero estragar tudo também, porque Cato é meu melhor amigo. Acho que mais meu melhor amigo do que meu noivo, ou esposo ou qualquer uma dessas características românticas. Mas podemos resolver as brigas no soco como sempre, não há necessidade de todo esse drama. Um casamento é você estar sempre junto de alguém que você ama. É a melhor definição.

Eu me levanto, dou mais uma olhada no espelho, reviro os olhos para o meu batom vermelho porque é o clichê mais adorado dos antigos estilistas do 2, e saio da sala.

É uma longa caminhada e as pessoas ficam me olhando como se eu fosse um unicórnio brilhante. Faço meu melhor para os ignorar e soar digna andando com esses saltos.

Finalmente chego ao local da cerimônia. Annie está parada na porta, os olhos verdes arregalados, acompanhada da equipe.

– Me desculpem. Eu... Johanna Mason não saiu de lá, eu tive de escutá-la – justifico, sorrindo. Annie faz que sim com a cabeça e agarra minha mão.

– Podemos entrar agora.

Mas assim que abrem a porta, ela sai correndo e se joga no Finnick. Os olhares de trezentas pessoas se voltam pra mim e é muito constrangedor quando eu decido que vou correr também. Começo a rir quando caio em cima de Cato, envolvendo meus braços no seu pescoço e quase nos fazendo cair também. É uma droga.

– Meu Deus! Você está bonito, querido – digo, rindo, me equilibrando a seu lado. Está mesmo.

– Você também. Perfeitamente linda, digna do Distrito 1 – o empurro sorrindo e me volto para o cara que vai celebrar. É uma longa ladainha. Mas presto atenção. Então, quando está prestes a acabar, Cato diz que quer falar umas coisas, como Finnick e Annie fizeram. Estou com medo, claro, porque ele vai estragar tudo. Mas sorrio e digo entre dentes pra ele não fazer isso, porque eles ensaiaram. A gente não. Mas ele faz. - Há muito tempo atrás, desde que eu vi a Clove menor e mais bochechuda do que ela é hoje, eu decidi que odiava ela. Com o passar do tempo, cheguei a conclusão de que eu iria pros Jogos com ela. Primeiro quebraria o coração, depois o pescoço.

– Está exagerando, querido. Tudo tem limite – sussurro discretamente, fingindo que estou sorrindo. O Cato é demais. Denegrindo minha imagem até no dia que vai se casar comigo.

– Então eu fui obrigado a conhecer ela direito. E também fui obrigado a admitir que estava errado. Tudo que eu achava dela estava errado. De uma vadia arrogante e sádica, eu passei a ver a Clove como a pessoa mais perfeita do mundo. Tudo nela é perfeito até para um cego. O jeito que ela joga facas, que ela sorri, que ela bate nas pessoas. E eu sou um idiota por gostar de ver ela levantando os pés pra pegar alguma coisa e gritando se você a ajuda. Eu gosto de coisas demais na Clove, mas ela não presta de verdade. Porque ela é do 2. E está sempre rugindo e reclamando e brigando. E ela sempre quer ser superior e colocar a vida em risco pra provar coisas idiotas. Por que sabem o que a Clove é? Ela é uma cadela inconsequente e egoísta. E eu tenho vontade de socar ela até a morte quando faz isso, porque eu não saberia o que fazer se ela morresse. Eu enlouqueceria. Morreria em duas horas. Então... – ele se volta pra mim. – Às vezes eu sou horrível com você. Grosso, ignorante, obsessivo e sufocante. Mas eu nunca vou te machucar. E tudo isso é porque eu te amo, anã.

Faço menção de beijar ele, mas todo mundo interpretaria como um fim, então só espero que parem de aplaudir. Está todo mundo um pouco indeciso quanto a isso, porque esse cretino acabou comigo, mas pareceu que foi uma declaração de amor. Mas tudo bem, eu gostei. O que não significa que não vou me vingar, também.

– Pra começar gloriosamente, eu tenho que falar que sempre odiei o Cato também, mas não era doente o suficiente pra fazer isso na primeira vez que nos vimos. Ele estava na sala da diretora porque tinha mordido um garoto até sangrar numa lutinha – Enobaria e meu pai dão uma risadinha. – Cato era o tipo “Sucessor do Finnick do 2”. Eu nunca o vi com a mesma garota mais de uma semana, mas também nunca o vi sem uma garota. Ele estava sempre envolvido numa briga mesmo que ninguém tivesse o envolvido. Eu o odiava porque ele era tão cheio de si com esses braços que dão as coxas de uma pessoa normal e esse topetinho estúpido. E Enobaria também me avisava para ficar longe dele. Pra nunca perder pra ele, então se ele chegava perto demais, eu era perfeita no outro dia. Quando eu vi que ia pros Jogos com ele, eu queria me matar antes de ir. Não porque eu estava com medo, mas porque seria ainda mais insuportável ter que lidar com ele lá, vinte e quatro horas. Então vocês podem imaginar como foi chocante pra mim quando vi que estava caindo na dele. O deixando entrar no meu quarto, me beijar, esconder minhas facas, me dar conselhos no telhado.

Reviro os olhos e quase começo a rir quando noto o quão isso soa ridículo.

– Era horrível. Na Arena tudo piorou, porque ele se achava no direito de mandar em mim, agindo como se tivéssemos alguma coisa de verdade. “Não encostem na Clove, Clove não pode sair sem mim, Clove não pode sequer ir tomar banho sozinha”. Não sabia qual era a dele, mas não gostava, porque eu sabia que ele dava umas escapadinhas com a Glimmer. No fim, quando a gente saiu, eu consegui diferenciar o que o Cato é do que ele estava fazendo lá. Ele é burro, teimoso, grosso, ignorante, imbecil, egocêntrico e abusado. Isso ele era lá e é aqui. Mas ele também é a única pessoa de Panem que foi capaz de me suportar, gostar de mim e ainda querer se casar. Então sou obrigada a dizer que também acho ele perfeito. Desde quando ele me ajuda a não afundar a quando ele me tranca no banheiro pra não participar dos combates e se recusa a levantar da cama e grita comigo por isso. Em vez de dizer que ele é sufocante, vou dizer que ele é... protetor. E eu acho legal, porque ele vive salvando a minha vida. Também é legal quando ele acorda de noite pra fazer com que eu durma de novo. Mesmo que no outro dia ele fique com raiva, esfregando isso na minha cara e sem falar nada por muito tempo. E eu não me importo de verdade se ele é sádico e metido a louco e tudo mais que eu disse antes. Porque ele é meu e ele pode ser incrível às vezes, se está afim. Então, é, eu amo esse vagabundo, também.

As pessoas aplaudem loucamente no fim. É engraçado e surreal ver o quanto elas estão felizes. Cato me beija e me gira um pouco. Tenho medo dessas coisas idiotas, então fecho os olhos e o agarro como o inferno até ele me soltar.


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Notas finais do capítulo

Fizeram a pintura de guerra pra vencer a Alemanha? Tá tendo Copa e eu adoro vencer desses idiotas. Gritando como uma caminhoneira rsrs
No próximo vai ter a segunda parte do casamento e então a guerra e, com fé na Diva que olha por mim, vou conseguir terminar antes de lançar A Esperança. Então é isso. Até mais. Sintam o cheiro da vitória e do sangue e das lágrimas colombianas...



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