A Saga Crepúsculo: Sangue E Coração. escrita por Taly Lutz


Capítulo 1
O Pesadelo.


Notas iniciais do capítulo

"A vida é um caminho onde a maioria não tem medo de morrer, mas sim de viver."



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Eu tinha dezoito anos quando fiquei noiva, meus pais já haviam me comprometido desde que eu era pequena, A ideia de casar cedo não deixava-me com raiva, ao contrário das outras moças de Rochester que tinha que se casar a força quando se estava apaixonada por outro. Royce, meu noivo, era o tipo de homem que as mulheres desejavam, arcava com seus compromissos, era elegante e sabia respeitar uma dama. Seu pai- Royce king I- estava disposto a dar-lhe parte dos negócios de sua familia depois que casássemos.
As vezes eu não conseguia dormir, imaginando como sera minha vida de casada. Royce chegando do trabalhando me dando um beijo, e nossos filhos correndo pela casa antes do jantar. Sentamos na mesa para jantar, Ele contava como fora no trabalho, e uma das crianças dizendo o que aprendera na escola. Havia tantas coisas que eu queria fazer, e outras que eu via acontecer com meus pais, que eu, imagina isso comigo e com meu marido.
Eu estava dormindo quando Royce apareceu em casa. Uma das criadas me acordou avisando-me que ele me esperava. Fiquei desesperada, e corri para o banho, Queria estar bem apresentada a ele, A parte mais dificil fora escolher a roupa, todas eram bonitas, mas escolhi uma especialmente para o momento. Vestido cor de pessêgo, uma luva branca e um chapeu com flores que combinava com o vestido. Desci as escadas, ele estava parado olhando pela janela, ele olhou para mim quando meu sapato fez barulho batendo na escada de madeira. Ele sorria, me fazendo fazer o mesmo.

– Bom dia - disse ele beijando minha mão.

– Bom dia. - disse eu.Mamãe apareceu. Com um sorriso maior que o meu, ao nos ver.

Royce pegou em sua mão e a beijo.

– Bom dia, Senhora Hale. - disse ele.

– Bom dia, Royce - disse ela sorrindo. - Aonde você vai leva-la?

– se me permite - começou ele- quero leva-la para tomar um sorvete no parque e conversarmos um pouco.

– Ah, sim, Claro. - respondeu minha mãe. - Mas traga antes do sol se pôr.- ordenou.

– Sim, como deseja.

– vamos? - perguntei.

Nos despedimos de mamãe. Fomos a pé até o parque, não era muito longe de minha casa. Contei para ele sobre as decorações do nosso casamento, de cada coisa que eu queria. Ele me pareceu se interessar por minhas ideias. Era o que eu queria. Não sei se eles escutou tudo ou se fingiu. Royce me comprou uma rosa, era muito linda. Passava algumas moças perto da gente, mas eu não me importava se elas o olhassem, afinal era a mim que ele amava.

Quando eu estava ao seu lado, a hora parecia voar depressa. Eu odiava isto, e não via a hora de casarmos para te-lo todos os dias comigo. Como fora lhe ordenado ele me levara para casa. Minha mãe o conidou para jantar conosco, ele aceitou, para não parecer grosseiro.

Fui me arrumar para o jantar, troquei de vestido e fiquei de cabelo solto. Eu odiava ficar com a mesma roupa muito tempo, como filha única eu tinha tudo o que desejava, meus vestido quase nunca era repetido. Papai chegou do trabalho, onde trabalhava com o pai de Royce, no banco.

Os dois conversava, se davam super bem, o que era otimo para mim. Ele dizia, o quanto estava ansioso para o nosso casamento, dizia tudo que eu queria ouvir.

"Será um marido perfeito" - pensei.

O jantar fora maravilho, na compania de Royce, mas logo ele fora embora.

Fiquei na biblioteca lendo um livro de poesias que eu amava. Papai apareceu na biblioteca.

– posso entrar? -perguntou.

– pode.

Ele começou a procurar algum livro na prateleira.

– Querida, você viu aquele livro de significado de sonhos?

papai sempre consultava o livro dos sonhos, quando tinha pesadelos, ele tinha medo de algo acontecer com ele. Sempre ele corria atrás de explicações para se manter calmo.

– Não. Teve algum sonho ruim?

– Sim. -respondeu ele, olhando para o chão tentado lembrar onde colocou o livro.

– me conta?

– é melhor não querida, foi muito ruim.

– Pai, eu não acredito nessas coisas, bobas. confia em mim, nada vai acontecer.

Ele sentou na poltrona ao meu lado e começou a contar o sonho.

– Sonhei que tinha arrumado um emprego de preparar corpos para enterro, mais so os corpos praticamente destruidos - ele parava para respirar- eu ficava com uma agulha unindo os pedacos...- ele soava - muitos estava sem pele... acordei muito assustado... o que será que significa isso?

– Pai.. -começei. - não precisa ter medo... você só sonhou com isso, por causa do jornal de ontem, que você leu sobre aquelas pessoas que foram mortas pelo tal do serial killer ... é só isso.

– é pode ser. - disse ele se alevantando.

Ele fingiu estar calmo, mas vi que minhas palavras foram em vão.

Voltei a ler, ele desistiu de procurar o livro e me deixou só. Não consegui ler, o sonho ficava na minha cabeça.

"Calma Rose..." -disse a mim mesma. Guarde o livro e fui dormir. Poderia dizer que dormi bem, mas tive um pesadelo.

" Acordei. Eu estava deitada em uma cama, havia uma luz muito forte me iluminando, abri os olhos quase fechando por causa da luz que ardia meu olhos. Havia um homem perto de mim com uma agulha. Perguntei o que ele estava fazendo, Minha voz soava como eco. ele não respondeu. Tentei me mexer mas não conseguia. Logo senti dores pelo meu corpo. Me vi deitada como se eu estivesse sobrevoando no teto . Eu vi, Eu estava morta sendo costurada pelo meu pai."

Acordei assustada. Ainda estava de madrugada. Deitei tentando voltar a dormir, mas o pesadelo me pertubava. Aos poucos o sono voltou e não demorei para adormecer.


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Notas finais do capítulo

Se gostar comenta.... E qualquer erro me avisem.... Beijos, obrigada por Ler...