O Improvável Não É Impossível escrita por Mrs Lelê


Capítulo 3
Operação C.U.S.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Não aguentei e postei mais um cap!!!
Espero que gostem!! ^_^
Nos vemos lá embaixo!



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POV CASSANDRA

Passei o olhar pelo cômodo até que paro ao encontrar meu amigo olhando a vista, pela grande janela principal, apoiado na murada de pedra, parecia pensativo. Me perguntei o que é que poderia estar tomando conta de sua atenção.

– Will! – gritei enquanto corria para abraçá-lo.

– Cassandra! –disse ele retribuindo o abraço.

–Como vai você? E Alyss? –disse animada pelo reencontro.

–Vamos os dois muito bem! Como nunca antes! Ela anda um pouco ocupada, pois Lady Pauline está se cansando. Acho que não vai demorar muito até que ela assuma o serviço diplomático inteiro.

–Mas e quanto a Halt?

–Rabugento, como sempre! –disse num suspiro, o que provocou risadas vindas dos dois. –a não ser quando está com Lady Pauline, é claro!

– Fico feliz em saber que tudo está bem! –digo com um sorriso

–Mas agora você! Como vai tudo? Estou notando você um pouco triste. –disse ele preocupado

– bem... – respondi sem querer falar muito sobre isso.

– Você sabe que pode confiar em mim! –insiste ele

Com um suspiro, entendo que alguma hora vou ter que encarar os fatos, e essa hora chegou!

– é claro que eu sei disso! –confirmei muito feliz por ter um amigo assim. –estive pensando muito nisto ultimamente. Olha, não é que eu não queira te contar, mas tem haver com Horace, então acho mais justo que ele seja o primeiro a saber! Vou contar a ele hoje. –disse tristemente.

Percebendo minha tristeza, ele muda de assunto (viu, é por isso que eu gosto desse garoto! Ele sabe o que fazer!)

Conversamos bastante, afinal, Will tinha vindo para contar algumas informações ao Rei. Coisas estanhas estavam acontecendo no reino e, era muito provável que ele, Horace e Halt fossem investigar. O que fazia com que se tornasse ainda mais importante contar a Horace quanto antes.

Depois de muita conversa nos despedimos. Will teria que falar com o Rei e eu com Horace.

Estava caminhando pelos longos e confusos corredores acompanhados de dezenas de portas, até que hesitei. Andei mais devagar até que parei. Onde poderia estar ele? Olhei pela janela, com o objetivo de descobrir a posição do sol. Estava quase no topo. Hora do almoço. Era hora de botar em prática meu plano. Dei meia volta, peguei “emprestada” a primeira capa que encontrei pendurada num dos ganchos na parede e me dirigi à cafeteria. Afinal, tinha que tomar cuidado para não chamar muita atenção.

Ao chegar lá, encontro o meu objetivo. Horace. Ele estava se dirigindo a uma das mesas. Esta era a hora perfeita! Andei em direção contrária a dele. Sempre cabisbaixa, para ocultar meu rosto. E com o capuz encombrindo-o com uma sombra. Não é fácil passar despercebida num castelo quando se é uma princesa e este não era o lugar onde eu deveria estar neste momento, se me vissem eu poderia estar em problemas. Mas tudo estava caminhando de acordo aos planos.

Quando ficamos bem próximos, finjo um tropeço e esbarro nele.

– Oh! Me descul... –Ele para de falar ao reconhecer-me. –O que está fazendo aqui? –sussurrou ele discretamente, enquanto me ajudava a levantar, tomando sempre cuidado para não chamar muita atenção.

Eu simplesmente lhe entrego um bilhete e saio normalmente. Cabisbaixa de novo.

Meu plano tinha dado certo. Agora eu só tinha que esperar.

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POV HORACE

Estava na hora do almoço. Estava faminto. Tinha acabado de fazer um treinamento mais pesado, por conta das tortas. Talvez não tivesse sido uma boa idéia come-las. Mas estavam tão boas... Bem era melhor pensar em outra coisa, pois estava ficando com água na boca e isso só servia para aumentar minha fome. Mas enquanto caminhava distraído pensando nisto. Esbarrei acidentalmente numa moça que tropeçou. Rapidamente me desculpei e ajudei a levantá-la. Mas reconheci a moça. Era a Cassie. O que ela estava fazendo? Com certeza não deveria estar aqui, pois estava toda encapuzada, para não ser reconhecida. Ela me entregou discretamente um bilhete e foi embora, como se nada tivesse acontecido. Fiquei surpreso. O que era tão urgente assim que ela não poderia esperar até mais tarde para me avisar? Por que houve a necessidade de um bilhete? Bem, para descobrir eu precisaria abri-lo. Sentei-me numa mesa e olhei se alguém estava me observando. Discretamente, é claro. Todos estes anos de convivência com arqueiros me fizeram aprender o verdadeiro significado da palavra discretamente. É claro que o meu discretamente era diferente do de um arqueiro. Mas mesmo assim era difícil de ser percebido, principalmente para pessoas comuns. Felizmente ninguém prestava atenção em mim. Era o momento perfeito para abri-lo.

“ENCONTRE-ME NO C.U.S. DAQUI A 2H”

– Interessante - pensei.

C.U.S. era a abreviação de Cabana ultra secreta. O nome veio como uma gozação. Um dia nós dois caminhávamos juntos pelo jardim, quando encontramos um arbusto peculiar. Todo o interior era oco. Proporcionando espaço suficiente para os dois. Decidimos então batizá-lo com um nome. Como nenhum agradava, simplesmente começamos a chamá-lo assim. A partir dali, nos encontrávamos lá para conversar, ou simplesmente para ter mais privacidade.

Após isso decidi concentrar-me no meu almoço, que por sinal estava delicioso.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem!!
A aventura ainda não começou, mas começará em breve! Tenham paciência!