O Improvável Não É Impossível escrita por Mrs Lelê


Capítulo 14
A invasão


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, a batalha começou! Espero que gostem porque eu escrevi tudo num surto de inspiração que eu tive ontem! hahahahaha
Então eu aproveitei porque afinal não é todo dia que isso acontece! hahahahahaha



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O grupo se dividiu em dois e se dirigiu cada dupla ao seu respectivo quarto.

Até que duas horas da madrugada, mais ou menos, todos foram acordados por barulhos vindos de fora.

Will e Halt dividiam um dos quartos. Enquanto Horace e Kyle dividiam o que estava ao lado. Os dois arqueiros se levantaram assustados pelo barulho repentino, trocaram olhares confusos, mas assim que perceberam o que estava prestes a acontecer, quer dizer, o que já estava acontecendo, correram até a janela do aposento, que tinha uma boa visão da parte principal da cidade.  Já que a pousada onde estavam hospedados era uma das únicas que havia e estava localizada perto da praça, para atrair a clientela.

Assim que Will moveu a cortina, confirmaram a suspeita que tinha se formado em suas mentes quando escutaram o barulho.

A cidade estava sendo invadida neste exato momento. Um primeiro grupo de invasores veio a pé portando espadas, facas lanças ou qualquer outro tipo de arma com a que pudessem parecer ameaçadores. Como eram criminosos, elas eram muito diversificadas, pois cada um se armava com o que podia, ou seja, com o que roubava. Eles também tinham grandes sacos de pano. O grupo já havia arrombado o portão de entrada da cidade. Provavelmente o guarda que vigiava havia sido morto antes de dar o alarme. Eles entraram na cidade e se dirigiram até as casas. Tomando em conta os grandes sacos de pano e os gritos vindos de pessoas inocentes, os dois arqueiros concluíram que estavam roubando objetos valiosos, e os que se recusavam eram “punidos” por isso.

Kyle e Horace também tinham escutado os barulhos, e foram em direção e janela, assim como foi feito pelos arqueiros no quarto ao lado. Horace pegou sua espada e Kyle seu arco e sua aljava e foram em direção ao quarto dos amigos.

Will e Halt escutam batidas em sua porta.

–Sou eu, Horace. –diz uma voz vinda do corredor.

Will se dirigiu até ela e a abriu. Horace e Kyle entraram. Tomando em conta seus olhares, se podia dizer com toda certeza que eles também tinham visto tudo.

–Halt temos que fazer alguma coisa. –disse Kyle, não pretendendo ficar parado e com um tom de voz que dizia “se vocês não fizerem nada, eu vou fazer”.

–Com certeza!– disse Halt pegando seu arco.

Nesse momento eles escutam um grito vindo do primeiro andar e barulhos de objetos sendo quebrados ao serem jogados no chão. Os invasores estavam entrando na pousada.

Como que por um comando invisível, o grupo desceu as escadas o mais depressa possível. Mas Kyle parou hesitante no meio, e voltou a subi-las. Por sorte era baixa temporada e a pousada estava vazia. Mas não completamente. Kyle ajudou a evacuar o local. Ele foi batendo de porta em porta e, mais ordenando que pedindo, para que o seguissem.

–Como sabemos que você não é um dos invasores que só está fingindo? –perguntou um velhinho desconfiado e relutante em segui-lo. Como era o mais velho de todos, as demais pessoas o imitaram.

O garoto se irritou profundamente.

–Vocês têm razão! Eu quero salvar a vida de vocês para depois matá-los! Vocês têm uma muito boa lógica! –gritou ele–se não quiserem minha ajuda, sintam-se a vontade para ficar ai enquanto um grupo de pessoas armadas está subindo as escadas para roubares seus pertences depois acabarem com vocês! – ele achou que havia soado um pouco mais rude do que pretendia, mas simplesmente não suportava a idéia dele só estar querendo ajudar e que as pessoas se recusassem.

Depois dessa reclamação, todos, ainda que um pouco hesitantes o seguiram e obedeceram. Kyle reuniu todos e os levou pelas escadas de serviço, assim evitariam um confronto direto. Desceram até o primeiro andar, onde ele disse para procurarem um lugar seguro, de preferência na floresta. O mais longe possível da cidade e dos inimigos.

Enquanto isso, Will, Halt e Horace desciam até o primeiro andar para expulsar os visitantes.

Eram somente dois inimigos por isso Halt e Will acharam que Horace daria conta facilmente deles sozinho. Enquanto isso eles saíram e foram em direção a rua, para observar um pouco melhor a situação. Mais uma leva de invasores vinha agora com tochas, que deixava para todos o seu objetivo bem claro: queimar.

–Nós damos conta de todos eles! –disse Horace

Will calculou que havia ali pelo menos 25 invasores. 20 armados mais os 5 com as tochas.

–Você tem razão, vamos lá!

Halt e Will procuraram um lugar alto para subir e poder atirar, enquanto Horace corria de encontro com o inimigo.

O cavaleiro foi em direção a um invasor que estava ameaçando uma mulher e sua filha, de joelhos, implorando para que não queimassem sua casa, mas ao contrário disso ele levantou a espada, se preparando para desferir um golpe mortal na cabeça da mulher. Esta gritou enquanto levantava os braços, numa tentativa de proteger o rosto. O cavaleiro chegou justo a tempo, bloqueando o golpe do homem com sua espada. Em seguida, tão rápido como um raio, ele o feriu no abdômen, deixando-o gravemente ferido e incapacitado de lutar.

Não houve tempo para descansar, pois assim que terminou outro homem já lhe estava dando um golpe lateral, que foi barrado pelo escudo do cavaleiro. Nos segundos de demora que o homem perdeu puxando de volta sua espada que tinha ficado presa na madeira, foi o tempo necessário para Horace matá-lo cortando-lhe a garganta.

Mais e mais atacantes chegavam e iam rodeando o cavaleiro, que se defendia com bravura, e apesar da diferença de número, ele não estava deixando a desejar, pois a roda que havia antes ao seu redor estava ficando cada vez menor. Mas uma nova leva de inimigos estava chegando. O zumbido de uma flecha voando pelos ares se escutou, seguido pelo barulho abafado dela se encravando na carne. “Will”, pensou o cavaleiro. Segundos se passaram quando ele avistou cinco flechas, com poucos segundos de dianteira uma da outra, atingirem seus objetivos. Ele avistou os dois arqueiros, sobre o telhado de uma casa de dois andares, atirarem e deixarem caídos todos os seus alvos. Com uma rápida checagem ao seu redor, Horace constatou que mais da metade dos inimigos estavam no chão. Nesse breve momento de cálculos um inimigo silencioso se aproximou e deu um golpe tão forte contra a espada do cavaleiro que a jogou longe. Horace se desesperou. Seu escudo havia sido quebrado em um dos combates e ele agora se encontrava desarmado. Não poderia fazer nada a não ser recuar. Ele deu passos para trás, se desviando do primeiro golpe. Assim que tentou de novo, tropeçou num capacete que havia sido jogado em algum momento durante a batalha. Ele caiu com as costas no chão e tristemente viu nos seus últimos segundos de vida a espada de seu inimigo se levantar, preparando-se para desferir o golpe final, que acabaria com ele. Era o fim, nada podia Horace fazer ao respeito. Mas justamente neste momento o homem solta a espada e cai no chão. A princípio o cavaleiro ficou um pouco assustado, mas este entendeu tudo assim que viu uma flecha. Ele sorriu aliviado. Por um momento achou que tudo teria acabado ali.

Andou em direção a sua espada e a pegou do chão. Não havia mais inimigos. Os que ele tinha visto do outro lado da cidade minutos atrás estavam caídos sobre a grama, ou então tentando fugir cambaleantes por conta de seus ferimentos mas eram perseguidos pelos habitantes, que queriam acabar com eles.

–Acho que terminou– disse para si mesmo o cavaleiro. Logo em seguida ele correu de encontro com Halt e Will, que estavam ao redor de um corpo no chão.

Por um momento ele se desesperou. Seria o corpo de Kyle o que estava jogado? Ele correu mais depressa, aflito, mas se acalmou assim que viu que era um dos inimigos.

–Eu só o fiz desmaiar, ele não está ferido– disse Halt– Vamos poder interrogá-lo assim que acordar– disse o arqueiro respondendo o por quê deles estarem em volta dele.

–Cadê o Kyle? –perguntou o cavaleiro preocupado

–Eu não sei. Até agora eu não o vi e... –parou Will dando-se conta do que estava ocorrendo. Eu e ele nos entreolhamos.

– Kyle! –gritavam desesperados em quanto corriam em direção aos corpos na escuridão para verificar se não era o dele.

–Kyle!! –não o achavam em lugar algum.

–Kyle? –perguntou Will duvidoso observando um corpo descansando, apoiando-se numa pedra e aparentemente ferido.


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Notas finais do capítulo

Suspense... hahahahahaha
O que acharam? Por favor comentem e deixem suas opiniões.
Estão gostando da fic?
já estou escrevendo o próximo capítulo! ^_^
Beijos queridos e não percam o próximo cap! Vai ser interessante hahahahaha