Acidade Perdida De Atlantida escrita por Kbex


Capítulo 2
Capítulo um


Notas iniciais do capítulo

oiiie gente. primeiramente MIL, ZILHOES DE DESCULPAS, eu sei que fui horrivel em nao postar por quase uma no, mas eu realmente nao conseguia escrever e não queria fazer qualquer coisa, porque eu amo esses personagens. Se vocês ainda estiverem ai, espero que me perdoem, em duas semanas entro em ferias e vou compensar isso, juro juradinho :3
Enfim, ai está o cap, espero que gostem.



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Alguns dias antes do resgate...

POV ALICE

– Não acredito que tenho um tio, você pretendia me contar quando mae? – perguntei animada para ela.

– Estou te contando agora – ela deu um meio sorriso – digamos que seu tio seja, huum, um pouco complicado.

– E para que complicar mais isso Angélica, deixe ele lá.

– ELE ESTA SENDO CONDENADO JACK, NÃO VOU DEIXA-LO MORRER – minha mãe berrou ao meu pai – afinal você quer ou não chegar em Atlantida?

– Conseguiria sem ele – Jack disse roendo as unhas.

– Jack – minha mãe suplicou.

– Ah, okay, tudo bem mais será rapido, e se Alice não conseguir sairemos de lá antes que vamos todos para forca.

Angélica foi até o Jack e lhe deu um beijo, o que era minha deixa para sair dali.

Eu tinha um tio, nem podia acreditar, e ele era pirata, eu tinha quase uma família completa aqui. Não conseguia esconder minha alegria, desci para a proa do navio pensando em como seria quando eu o visse pela primeira vez.

– Liss.

Nombre de Dios – falei pulando e me virando para o Will – quer me matar?

– Não, gosto de você viva. – ele deu seu sorrisinho malandro e característico.

Me pegou pela cintura, eu sorri tocando seu rosto. Sim, eu realmente tinha uma família ali. Will me beijou lenta e deliciosamente, pude sentir suas mão em minha nuca e um arrepio percorreu minha espinha. Estávamos juntos a alguns meses, mas o simples toque de Will me deixava sem ação.

– Tem certeza que não será perigoso ir buscar esse seu tio, você pode ser pega – falou entre beijos.

Eu o afastei o suficiente pra poder olhar em seus olhos.

– Willian Turner, acho que posso me cuidar sozinha – cerrei os olhos – mas sinto-me lisonjeada por você querer que eu fique segura – dei um selinho nele. – Mas ninguém vai desconfiar de uma dama lá.

– Não vai adiantar eu pedir para você não ir, não é? – Eu neguei com a cabeça e sorri. Ele suspirou – Bom, nesse caso, cuide-se.

– Não se preocupe Will, está tudo super controle, temos tudo muito bem bolado okay?

Will assentiu e reaprocimou seu rosto do meu novamente.

– Ali.. esquece, venho depois.

Eu sorri e me separei de Will que resmungou baixinho.

– Annabel, volte já aqui, o que você queria?

– Eu sempre faço isso né? Atrapalhar vocês, mil desculpas.

– Não tem problema. – sorri para acalma-la

– Tem sim – Will falou atrás de mim.

– Willian – o censurei.

– Estou brincando Anna. Bom vou deixar vocês conversando, mas depois quero continuar o que havíamos começado – me deu um beijo rapido e saiu.

– Eu realmente tenho que parar com isso, ou um dia o Will vai me matar.

– Pare de drama Bell, o que você quer? – eu sorri.

– Bom, estava pensando, já que você vai ver esse seu tio, você não pode ir assim, e eu sei que você é maior que eu, porem eu tenho um vestido ali, que acredito que vá servir em você, é azul, acho que vai ficar perfeito, vem, deixa eu te mostrar.

– Vestido Bell? – eu fiz uma careta.

– Claro Alice, como você quer aparecer lá? Assim, como pirata? Você será levada pra forca também, doida.

Ela tinha razão, mas eu ainda assim não me sentia a vontade com a idéia de usar um vestido, fazia muito tempo desde a ultima vez. Alice me levou até o nosso quarto e em cima da cama estava um lindo vestido azul bebe. Ele era de manga comprida, que abria um pouquinho conforme ia chegando nas mãos, seu corpete cheio de pedras, seguido por uma saia com camadas que faziam o azul em degrade, começando num tom de azul bebe e terminando num azul mais forte. Ao lado do vestido havia um chapéu branco e um leque da mesma cor.

– Ual, Bell, ele é lindo.

– Não é? Que tal você provar? Mas acredito que serve, eu mesma fiz os ajustes, colocando umas duas camadas nele.

Eu sorri e assenti. Annabel me ajudou a colocar o vestido e quando terminou pegou um espelho. O vestido havia ficado perfeito, o corpete exatamente colado ao meu corpo e a saia caia rodada até o chão.

– Ficou perfeito Lice – Annabel disse colocando a cabeça do lado do espelho – mas agora tire, antes que mais alguém te veja.

– E qual é o problema?

– É uma surpresa, principalmente para o Will.

Eu revirei os olhos, e sorri.

A noite já estava próxima, então a movimentação no Pérola diminuiu, no convés, estávamos apenas eu, Will, Anna, Daniel e uns marujos perdidos.

– Teremos de ser rápidos amanha, não é seguro piratas aparecem em dias de enforcamento, é meio que se entregar a morte – Daniel disse com o semblante serio.

– Daniel, ta tudo certo, não é como se eles não tivessem feito isso mais vezes, não é?

– É que me assusta um pouco ser um fugitivo.

Era difícil para ele se adaptar, mas ele se esforçava pela Annabel.

– E também será por poucas horas.

Ele assentiu e fixou seu olhar no mar. Annabel se sentia terrivelmente culpada por isso e se aproximou dele.

Eu peguei na mão do Will e o puxei para longe deles.

– Acho que eles precisam de um tempo – disse quando chegamos a proa do navio.

– Também acho. O que é bom, ainda lembro que fomos interrompidos mais cedo – ele disse me abraçando por trás.

– Quando é que vo... – ele não me deixou terminar e me puxou num beijo cheio de desejo.

Quando o ar faltou para nós dói eu dei uma risadinha.

– Você é impossível – abri um sorriso – Amo você – falei acariciando seu rosto. Ele fechou os olhos.

– Eu também te amo, muito – ele me beijou novamente.

Eu realmente tinha tudo o que queria e precisava, bem ali.

Algumas horas antes do resgate...

– Eu já entendi pai, você, mamãe, e Will vão descer comigo, me ajudar a cortar as cordas, depois eu vou atrás dele e o trago para o Pérola, não é algo muito complicado.

Jack parecia preocupa, eu achei fofo ele se preocupando comigo, já era a terceira vez que ele repetia como seria feito o resgate do meu tio.

– Só para fixar, e tome cuidado.

Eu sorri.

– Sempre tomo pai – dei um beijinho em sua bochecha e fui para o meu quarto.

– Achei que teria que te buscar pelas orelhas, esta na hora de se vestir.

– Meu Deus, está todo mundo meio neurótico hoje heim.

Annabel não disse mais nada, porem sua atitude confirmou o que eu disse. Ela me puxou pelo braço e apontou para o vestido. Cm sua ajuda eu o coloquei, ela terminou de fazer uns ajustes e quando terminou deu dois tapinhas nas minhas costas.

– Prontinha – ela sorriu olhando para sua obra.

Eu sorri e me olhei no espelho, o vestido ficou realmente perfeito. Annabel abriu a porta e saiu, eu a segui, afinal faltavam só alguns minutos para a operação, e já iríamos descer até o local da execução.

– A... A... Liss – os olhos do Will se esbugalharam assim que eu sai pela porta, acho que ele estava prestes a entrar na cabine.

– Will – eu disse sorrindo e arqueando uma sobrancelha – qual o problema?

– Problema? Não, problema nenhum – ele disse me empurrando para dentro da cabine novamente, me prensando na parede e me beijou.

Eu não queria, não mesmo acabar com aquele momento, porque a sensação dos lábios dele nos meus era realmente ótima, mas eu precisava ir.

– Will, foco, por favor – falei com a respiração entrecortada.

– Dificil – ele disse com as duas mão apoiadas do lado da minha cabeça – mas okay, vamos lá. Você esta linda – falou me dando o braço.

– Obrigada – eu sorri e aceitei o braço que ele me ofereceu.

– Querida, você esta linda – minha mãe disse quando me viu.

Jack estava do seu lado e encarou meu braço no do Will e fez uma careta estranha.

– Precisa realmente do vestido?

– Porque pai, não gostou?

– Não, muito pelo contrario – ele disse e se permitiu sorrir um pouco – esta linda querida.

Eu sorri para ele. Quem diria que Jack Sparrow poderia ser um pai atencioso, heim?!

– Bom, precisamos ir – Angélica disse, e nós quatro assentimos.

– Se você tiver algum problema com garotos tentando ser espertinhos, pode me chamar – Jack disse quando eu e Will passamos por ele.

Senti Will dr uma travada e engolir em seco, e comecei a rir e vi que minha mãe me acompanhava na risada. Jack, além de um bom pai, era ciumento, e isso provocava muitas risadas entre mim e minha mãe.

– Tudo bem pai – eu fui até ele e lhe dei um beijo na bochecha.

Ele sorriu orgulhoso o olhou com os olhos cerrados para o Will.

– Vamos lá resgatar a princesa então – meu pai falou, e recebeu um olhar fulminante de minha mãe, mas nem percebeu, ou fingiu não perceber, esse era Jack Sparrow afinal.


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Notas finais do capítulo

É isso minha gente, espero que gostem, e nao vou mais abandoná-los (se é que tem alguem ai ainda kkk)

beijos e até o proximo