Cego Coração escrita por Aella


Capítulo 18
Décimo Oitavo Capítulo - Necessidades


Notas iniciais do capítulo

Gente, não sei se perceberam, mas aumentei a idade indicada da fic. Não vai haver cenas de sexo explícitas, mas vai haver insinuações... Então, achei melhor aumentar para dezesseis. :3
Espero que gostem desse!



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O príncipe dos lobos andava de um lado para o outro de sua caverna. Pensativo e irritado. Sim, ele deixou o cara de cachorro e sua fêmea conversarem a sós, mas já estavam levando tempo demais. Ele tinha a maior vontade de ir até eles e puxar Kagome para si, envolvendo seus lábios apaixonadamente com os seus, fazendo-a quase explodir de vergonha e mostrar para aquele meio-youkai a quem ela pertencia agora. Se ele estava inseguro? Sim, um pouco, mas ele odiava admitir isso. E se o hanyou veio aqui, para sua tribo, só para levá-la embora? Ele confiava em Kagome, e a acreditava quando dizia que o amava, mas a insegurança persistia em sua mente, mesmo que pequena.

Para tentar desviar seus pensamentos dos dois que conversavam, sabe-se lá sobre o que, Kouga decidiu entrar em sua piscina aquecida privada. Despiu-se e, primeiro com uma perna, depois com a outra e, por fim, com todo seu corpo, deixou a água quente derreter suas inseguranças.

Ele realmente não confiava em Inuyasha, mas ele conhecia Kagome muito bem. Ela era forte, cabeça-dura e teimosa, mas leal. Se o hanyou tentasse alguma coisa com ela, ela ficaria furiosa com ele. Se ele ainda usasse o kotodama que a Velha Kaede havia lhe dado, Kagome com certeza o enterraria no chão com um monte de “sentas!”. Ah, como o youkai pagaria para ver isso.

Pendeu sua cabeça para trás, deitando-a nas pedras da borda da piscina. ‘Eu não acredito que Kagome ainda não chegou a entrar na piscina.’ Pensou. ‘Ela adoraria isso aqui. É incrivelmente calmante e relaxante, e os humanos gostam bastante de nadar e brincar na água, não?’ Ele sorriu, imaginando sua Kagome nadando pela sua piscina, rindo e brincando com ele, os cantos de seus lábios quase alcançando o início de seus olhos, que estariam cheios de brilho de tão contente que estaria.

Involuntariamente, seus pensamentos seguiram para um caminho muito mais obscuro.

Kagome, em sua piscina. Sua pele alva, completamente sem defeitos, sendo lavada e acariciada pela água quente. Suas bochechas estariam enrubescidas por causa do calor da água, mas também por causa dos olhos famintos de Kouga, que estariam observando seu corpo, finalmente, por completo. Não haveria nada para esconder sua bela forma, apenas a água. Ela estaria com vergonha e insegura sobre seu corpo, como todas as fêmeas de qualquer espécie pareciam se sentir, mas ele iria envolvê-la com os braços e confortar seus lábios rosados com os seus próprios. Iria sussurrar em seu ouvido que era linda, que era tudo que ele queria, e que, agora, ele a teria só para si, como havia querido há anos. Ela estaria assustada, com medo de participar de algo tão desconhecido por ela. Mas ele a reasseguraria, e logo iria fazê-la se sentir como nunca havia se sentido antes. Sensações tão novas e encantadoras que a fariam chamar por seu nome. Kouga. Kouga. Ah, Kouga. Várias e várias vezes, sem fim.

- Kouga. – Era tão real para ele...

- Kouga. – Seu nome parecia tão correto sendo chamado por ela...

- Kouga... – O hálito de Kagome causando-lhe ótimos arrepios, sua delicada boca tão próxima de seu pescoço...

- Kouga! Kouga, você está aí? Posso entrar?

O youkai piscou algumas vezes, a imagem de Kagome ele juntos na piscina se dissipando. Havia mesmo alguém chamando seu nome, mas nem de longe da maneira como ele gostaria, e com certeza não era Kagome. Era uma voz masculina que ele conhecia bem. Com as mãos, jogou um pouco de água em seu rosto, para fazê-lo voltar a pensar com clareza.

- Kouga?

- Hakkaku. – Respondeu finalmente, sua voz um pouco mais rouca do que ele gostaria. – Hakkaku, pode entrar. – Disse, após enrolar-se em uma das pelagens que ele usava como toalha.

- Ah! Kouga! Desculpe, eu não quis incomodar-

- Não está incomodando. – Mentiu. – Diga-me, acabou de voltar? Como foi na Tribo do Norte?

- Acabei de voltar, sim. – Disse assentindo. – E, bem, as coisas ocorreram como o esperado. O Ancião ficou extremamente envergonhado pelos atos de sua neta e ainda irá puni-la. Por enquanto ela está proibida de sair de sua caverna, por um mês.

- Um mês? – Kouga arregalou os olhos. ‘Prisão domiciliar por um mês? Que horror.’ Sorriu. ‘Bem feito.’

- Sim. E eu duvido que seja só isso que o Ancião tenha em mente para ela. Com certeza não irá sofrer nenhuma punição física, mas ainda terá muita humilhação para passar. – Kouga deu uma gargalhada baixa, satisfeito. Servia-lhe muito bem, após tentar seduzi-lo tão publicamente e fazer Kagome fugir dele.

- Muito bom! Mas, - O príncipe olhou atrás de Hakkaku e para fora da caverna. Estranhou. Apenas o lobo de moicano estava presente. – onde está Ginta? – Os dois sempre estavam por perto, e Hakkaku ter vindo falar com o Kouga sozinho era muito incomum.

- Então, eu ia mencionar isso agora... – Kouga examinava seu lobo com os olhos semifechados, suspeitos. – Para se certificar que Ayame nunca faria algo assim tão escandaloso por causa de você, ou qualquer macho, novamente... O Ancião forçou-a a acasalar. Ele queria que ela acasalasse com alguém de sua própria tribo, mas Ginta, para o espanto de todos, ofereceu-se.

- Ofereceu-se? – Kouga engasgou. – Ofereceu-se para tomar Ayame como suacompanheira? – Hakkaku assentiu. – Ayame?! Ele está louco?!

- Pelo visto, é assim que o amor deixa as pessoas. – Hakkaku deu de ombros e riu. – Bem, ela o aceitou quase que imediatamente, mas duvido que ela sinta alguma coisa por ele de verdade. Meu palpite é que ela só o aceitou porque ele é o mais próximo de você que ela conseguirá, levando em conta que você e Ginta são bons amigos e que ele é de sua alcateia. Ou melhor, era. Como ela é princesa, e como você a baniu, ela terá que continuar a morar na Tribo do Norte e, por tabela, isso significa que o Ginta ficará por lá também.

- Eles já acasalaram? E Ginta não sabe que ela não o ama, ele não enxerga?

- A união foi ontem à noite. Ele queria que pelo menos eu estivesse presente. Teria lhe convidado, mas você provavelmente se sentiria ofendido, e a mana, Kagome, também, não é? – Kouga fez um som em aprovação e Hakkaku continuou. – Ginta sabe que ela não sente o mesmo que ele, mas ele tem esperanças que ela mude com os anos, que ela comece a nutrir um sentimento de amor por ele. E ele também acredita que até a Ayame merece ser feliz, e que ele será muito feliz fazendo-a feliz.

- Ele tem coragem em tentar. – Falou Kouga, e os dois riram. – Estarei torcendo por ele. – Alegre, o Alpha deu um tapa amigável nas costas do outro. – Deixe eu me trocar primeiro, e daí vamos comemorar, só nós dois, o infeliz destino de nosso Ginta.

Até Ginta já tinha acasalado, estava na hora de Kouga se mexer, e até seu corpo concordava com ele. Ele nunca tomaria Kagome sem antes ter a cerimônia de união com ela. Ele sabia como essas coisas eram importantes para os humanos. Como que ela havia dito que eles chamavam isso... Casamento? É, deveria ser isso. Mas seu corpo, como havia sido demonstrado para ele na piscina, não podia esperar por muito mais tempo.

Ele iria fazer sua jogada. E logo.

- Desde que tenha javali, estou dentro. – Respondeu Hakkaku, deixando seu Alpha se secar e colocar sua armadura de costume.

- Acabei de caçar um hoje pela manhã. Fresquinho.

- Ótimo.

-x-

- Às vezes eu sinto saudades da nossa época de viajar. Caçando o Naraku, você lembra. – A voz suave da moça disse, a respiração de Inuyasha chacoalhando-a de leve. Ele estava sentado no chão, suas costas encostadas em uma árvore, e Kagome encostada em seu peito, sentada ao seu lado. – Eu, você, Kirara, Sango, Shippo e Miroku, às vezes até o Myoga se juntava ao grupo, todos sentados ao redor de uma fogueria, revezando a vez de contar uma história para fazer o pequeno Shippo pegar no sono e dormir.

Inuyasha riu com essas lembranças. O kitsune irritante, que Kagome sabia que Inuyasha amava do fundo de seu coração, sempre causava problemas na hora de dormir. Ele tinha medo dos youkais, então sempre tinha que dormir antes dos outros do grupo, pois sabia que eles, acordados, o protegeriam de qualquer perigo.

- O Myoga, aquele covarde, só aparecia quando não havia perigo. – Respondeu Inuyasha, soltando, junto com Kagome, outra gargalhada, lembrando todas as vezes que o youkai pulga havia fugido e os deixado na mão.

- Ele é um bom amigo, mesmo assim. – Ela respondeu, arrancando um concordar com a cabeça de Inuyasha. Há alguns anos, ele jamais admitiria que Myoga fosse, mesmo com suas covardices, um bom amigo. O tempo e a falta de Kikyou realmente o haviam mudado. Amadurecido, diria.

- Naquele tempo, você não estava com o Kouga como está agora.

- Eu sei, - Ela respondeu, o comentário não a incomodando. – eu amo ele. Mas também amo você e nossos amigos. Eu era feliz antes de derrotarmos Naraku e suas crias, assim como estou feliz agora.

- Você não foi feliz durante os três anos em que eu permaneci no vilarejo. – Não foi uma pergunta, e a voz do hanyou perdeu qualquer sinal de alegria.

Kagome não sabia o que responder. Era verdade. Durante aqueles três anos ela foi testemunha da depressão de Inuyasha. Ela viu sua alma definhar na frente de seus próprios olhos, e não havia nada que ela pudesse fazer, mesmo tentando ajudá-lo. Ela simplesmente não era a Kikyou. Era a reencarnação da guardiã da Jóia de Quatro Almas. Surpreendentemente, não havia como as duas serem mais diferentes.

- E seu irmão? – Perguntou com um falso entusiasmo na voz. Ela não iria responder à pergunta, que na verdade nem fora uma pergunta , de Inuyasha. Queria desesperadamente trocar de assunto.

- O que tem ele? – Bufou o hanyou. Era incrível como o sentimento de ódio dele por seu irmão, mesmo com seu amadurecimento, ainda não havia ido embora.

- Não teve nenhum notícia dele? A última vez que falamos com ele foi há dois anos, quando ele decidiu que não queria mais a Rin longe dele e a tomou dos cuidados de Kaede. – Inuyasha apenas fez que não com a cabeça. – A Rin agora já deve estar com seus onze anos, não é?

- Acho que sim. – Respondeu o hanyou, sem muito interesse. Ele realmente não gostava de falar sobre o irmão, mas Kagome estava curiosa e queria dividir suas suspeitas com alguém. Como Sango não estava ali para ela fofocar, seria com Inuyasha mesmo.

- Logo a pequena Rin irá virar um moça... O que você acha que o Sesshoumaru tem em mente?

- Como assim tem em mente? – Perguntou, um pouco chocado. – Ela é uma criança!

- Tem razão. – Kagome suspirou. – Mas eu acho muito estranho esse sentimento de posse que Sesshoumaru tem para com ela. Ela poderia muito bem ser criada em nosso vilarejo, entre humanos, mas ele preferiu criá-la e tê-la por perto. – Ela deu de ombros. – Não sei, só estou supondo. De qualquer forma, daqui alguns anos nós saberemos no que vai dar esses dois.

- Você acha que vai dar em alguma coisa? – O hanyou levantou uma sobrancelha.

- Bem, não podemos ignorar que existem chances...

- Vamos trocar de assunto. Já chega daquele desgraçado do meu meio irmão por um dia.

Kagome riu e algum tempo depois Inuyasha desfez a expressão carrancuda com que estava e acompanhou a moça nas risadas.

- Você deveria visitar Sango e Miroku. – Falou Kagome, após alguns minutos em silêncio. – Você não chegou a se despedir deles e eles adorariam lhe ver novamente.

- Andei pensando nisso... Quando que o filho deles ia nascer mesmo?

- Quando eu parti, a Kaede disse que, no máximo, dois meses. Então...

- Então já nasceu! – Exclamou Inuyasha, empolgado pelos amigos.

- Sim! – Kagome sorriu, dando conta desse fato só agora. – É verdade! Será que era um menino, como Sango queria?

- Aposto que é uma menina, só para dar dor de cabeça ao Miroku. – Os dois gargalharam juntos novamente. – Imagine a cara dele quando ele ver homens pervertidos como ele tentando avançar em sua filha!

- “Com licença, linda moça, mas será que você gostaria de ter meu filho?” – Kagome imitou a famosa frase que o monge usara incontáveis vezes com mulheres. A ironia de tudo é que ele nunca havia usado essa frase em Sango, só depois que ela apontou essa ironia para o monge, certa vez em suas viagens, e foi ela quem acabou casando com ele e dando-lhe uma família. – Nossa, Inuyasha, ele iria explodir!

- Ia ser muito engraçado de se ver. Ele iria ficar furioso.

Os dois continuaram a conversar sobre seus amigos e suas aventuras durante a caça por Naraku e os fragmentos da Jóia. Lembraram-se de todos os bons momentos, rindo alegremente e matando a saudade da forte amizade que os dois compartilhavam.

Logo, porém, o sol começou a se esconder por trás das montanhas, derrubando um véu azul escuro sobre a terra. Kagome sabia que estava na hora de ir, e sabia que Inuyasha não iria querer ficar na tribo de seu novo amor.

- Kagome... – Ele chamou, ainda sentados na mesma posição, encostados na árvore. – Eu... Está tarde.

- Inuyasha...

- Eu não deveria ter tomado seu dia assim. – Lançou-a um olhar de perdão.

- Meu dia foi ótimo, Inuyasha. Não há nada que eu gostaria de ter feito mais do que rever você. – A sinceridade era clara em sua voz.

-Eu também, Kagome. Eu estava com muitas saudades, e acho que vou fazer como você sugeriu, visitar o pessoal no vilarejo. Conhecer o filho ou filha de Miroku e ver como o Shippo está indo na Academia de Kitsunes.

- Sim. – A sacerdotisa concordou. – Eu também deveria visitá-los algum dia em breve. Vou falar com Kouga a respeito. – Sorriu, e o hanyou sorriu de volta. Estava na hora, e os dois sabiam.

Inuyasha se inclinou mais para perto da moça. Tirou alguns fios de cabelo negros de seu rosto e, devagar, aproximou seus lábios dos dela. O contato era tão leve que quase não parecia que seus lábios estavam se tocando.

Era o beijo que Kagome esperou por tanto tempo, quando ela era mais nova e ainda achava que estava apaixonada pelo Inuyasha. Incrivelmente, não foi nada como ela esperava. Era um beijo casto, completamente sem paixão, sem desejo, mas cheio de amor. Não o amor que ela e Kouga compartilhavam, mas um amor tão forte quanto. Seu coração se encheu de alegria e a sensação que tinha era que seu corpo fosse começar a flutuar a qualquer momento.

- Inuyasha... – Ela sussurrou, quando seus lábios se distanciaram.

- Eu tenho que ir, Kagome. O mundo inteiro me aguarda, tenho muitos lugares para visitar ainda, muitas pessoas para conhecer. – Sussurrou de volta, bem mais entusiasmado com sua ideia de virar nômade do que quando ele confessou isso para ela pela primeira vez na beira do Poço Come-Ossos.

- Prometa para mim que irá voltar. Irá visitar Kouga e eu de vez em quando. Prometa que irá me contar sobre suas aventuras e das coisas maravilhosas que viu e experimentou. – Pediu, seus olhos começando a se encherem de lágrimas.

- Eu prometo, Kagome. Eu irei voltar, para me certificar de que aquele lobo sarnento está cuidando bem de você. – Ela riu com sua resposta. – Preciso ir, Kagome. Até algum dia. – Falou, levantando-se e beijando a testa de Kagome antes de começar a andar em direção à linha do horizonte.

A sacerdotisa ficou parada lá, em pé, por um bom tempo, mais até do que uma hora, ela achava. Chorando. Ela sentiria muito a falta dele, mas já era evidente o quão bem essa viagem pelo mundo estava fazendo a ele. Ele estava melhor, mais alegra, mais sábio e até brincalhão.

Ela tinha esperanças para ele agora.

Kagome sentiu uma mão forte segurar seu ombro, carinhosamente. Ela estava tão presa pensando em Inuyasha que não viu o tempo passar, e não percebeu seu príncipe chegando até ela.

- Inuyasha...? – Perguntou, com voz baixa, o youkai.

- Já partiu. Prometeu que voltaria, mas algo me diz que vamos demorar em vê-lo novamente. – Conseguiu dizer com voz firme, limpando seu rosto das lágrimas que, com a presença reconfortante de Kouga, já paravam de cair.

- Você realmente ama ele, não é? – Não havia nenhum sentimento hostil em sua voz.

- Amo, Kouga. Amo Inuyasha demais, e só quero o bem para ele.

- Quem sabe ele não encontra esse “bem” em suas viagens?

- É, - Assentiu Kagome, pensando seriamente nessa possibilidade. Não existiria outra Kikyou, e Kagome não o amava dessa maneira para poder salvá-lo. Mas talvez existisse uma mulher, em algum lugar, que conseguiria salvar o hanyou de si mesmo. Se ela existisse, ele com certeza a encontraria. – quem sabe...

Kouga abraçou-a, protegendo-a do frio que o vento da noite lhe causava.

- Ele vai dar um jeito. Aquele cachorro fedido ainda tem muito que nos incomodar. – Kagome riu contra seu peito. – Eu amo você demais, Kagome. Sabia disso?

Ela sorriu, apertando seus próprios braços ao redor de Kouga.

‘Eu sei, Kouga. Ah, como eu sei.’


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Notas finais do capítulo

Deixem seus comentários lindos para eu ler e responder! ♥
O que acharam do Ginta, hein? Já estão com saudades do Inu? E o filho(a) do houshi-sama e da Sango? E o nosso amado Sesshy-sama? :3
Até o próximo!



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