Lycanthrope escrita por Kyoto, tomm


Capítulo 2
1. Uma guerra travada na noite


Notas iniciais do capítulo

Somos abençoados por dormir durante a noite.



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 Novamente, as dores vieram. Fustigavam o corpo do adolescente impiedosamente. Seus músculos se rasgavam, seus ossos pareciam inchar, sem que sua mente estivesse preparada para isso. Sua consciência parecia cada vez mais longínqua. Com um grunhido, como que notando o que acontecia, a montanha de pêlos que o levava nas costas decidiu ir mais rápido. Estava contornando a montanha fazia algum tempo, indo de um lado para outro aparentemente sem rumo.

 Tomas não conseguia notar no seu estado atual, mas algo os perseguia. Vultos vez por outra corriam dos lados, risadas eram ouvidas junto com os silvos do vento. O Lobisomem corria cada vez mais rápido, tentando despistar as figuras, evitando uma batalha. Tinha certeza porém que seria inevitável a peleja, uma vez que o amanhecer se aproximava e ele tinha o que eles queriam. Se não tivesse que carregar dois pesos mortos, com certeza pararia, pois na Lua cheia nem mesmo a desvantagem numérica o faria perder. Pulou por cima de algumas árvores, usando apenas as pernas para subir uma encosta rochosa. Seu alvo era o ápice da montanha, onde o Sol iria chegar primeiro, e então estaria em segurança. Como se isso não bastasse, o garoto estava entrando em metamorfose. Isso era um perigo, uma vez que estivesse terminada, não havia dúvida de que ele atacaria. Como odiava esses novatos! Nem mesmo conseguiam controlar a transformação para diferenciar amigos de inimigos. Se pelo menos aquela não fosse a primeira vez...

 De lá ele via o horizonte, já alaranjado. Faltava pouco, calculou meia hora. Pensava agora que aquele era com certeza o local perfeito para lutar, já que não conseguiria escapar disso. Fora algumas árvores secas que tentavam ainda tirar os nutrientes do solo rarefeito desviando da pedra nua, não havia vegetação, nenhum lugar onde eles pudessem se esconder. Mas realmente não eram eles que o preocupavam. Malditas sanguessugas.

- Vamos parar com esse joguinho tolo, totó? - Falou uma voz altiva atrás dele. O Lobisomem rosnou.

- Ora, Crescius, qual o troco de ficar irritando-o? Vamos apenas matá-lo e pegar o que nos interessa. Depois, estamos fora daqui. - Disse outra voz, seguida do qual, o Lobisomem se virou bruscamente.

 Na sua frente, a alguns metros, no limiar do barranco, estavam dois dos seres que mais conseguia odiar em todo mundo: Vampiros. O primeiro, mais atrevido, tinha cabelos pretos jogados para trás, era alto e magro, vestia roupas sociais pretas, mas com a camisa aberta, mostrando o físico definido. Suas feições eram debochadas e macilentas. O outro, além de ser um pouco mais baixo, estava vestido exatamente com as mesmas roupas, porém mais ordenado, e com um sobretudo preto. Sues cabelos eram compridos, e estavam presos. Suas feições eram rígidas, o completo oposto do companheiro. Ambos tinham a pele extremamente branca, e olhos brilhantes e prateados, Quando falavam, mostravam as presas ameaçadoras.

- Qual é Maltus? Mesmo que hoje fosse noite de Lua cheia, a essa hora ela quase não tem mais influência sobre ele. Dois contra um vai ser fácil. Nem vamos precisar usar as armas de fogo.

- Fala isso por que esqueceu de pegá-las. Não esqueça, nosso alvo é o garoto, então assim que pegá-lo, saia correndo, eu vou te seguir assim que puder.

- Tudo bem... Mas vamos logo, não quero me atrasar. - Ele partiu a toda velocidade para cima do lupino, que simplesmente pulou, deixando que ele passasse reto por baixo.

 No ar, o outro Vampiro não pensou duas vezes antes de pular também e golpeá-lo com um chute, que sem muito efeito o fez voltar ao chão. O Lobisomem não tinha escolha. Teria que soltar o que carregava. Deixou ambos caírem, e rosnou, mostrando os dentes e as garras,  de forma ameaçadora. Agora não precisava mais se segurar.

 Com as quatro patas, correu na direção de Maltus, que fez o mesmo vindo em sua direção. O canino pulou e golpeou de cima para baixo, seu golpe foi desviado pelo vampiro que contra-atacou com um chute no focinho do oponente. O licantropo não fez questão de desviar, mordendo a canela do inimigo e o jogando contra Crescius, que corria para alcançar os dois ''pacotes'' que ele carregava. Sendo surpreendido, Crescius não conseguiu evitar o projétil, que o atingiu em cheio, fazendo que ambos rolassem por alguns metros no chão poeirento.

- Ora ora! - Disse o mais alto, enquanto se levantava. - Quem diria, ele não é um novato...

 Sem terminar de ouvir, o lobisomem mais uma vez avançou sobre as quatro patas. Foi na direção do inimigo com a boca aberta para mordê-lo e acabar de vez com a luta. O vampiro não se intimidou, silvando enquanto mostrava as presas também. Ambos se atracaram em uma confusão de mordidas evitadas e arranhões. O outro vampiro, momentaneamente esquecido, foi na direção de Tomas e do outro pacote, mas deveria ter escolhido um momento melhor.

 As dores horríveis chegaram no seu ápice. Tomas sentia que os poros de seu corpo se alargavam para comportar os pêlos grossos que teimavam em crescer desordenadamente. Seus ossos esticavam, para comportar a grande quantidade de músculos que inchavam, aumentando em volume, se espalhando por todo seu corpo. Sentia sua coluna se deslocando para que mais vértebras crescessem, e sua cabeça parecia que estava sendo modelada. Seus pés se esticaram e se deformaram. Quando tudo pareceu amainar, ele já não tinha mais uma consciência plena. Sentia cheiros, via vultos. Queria sangue.

 Quando deu por si, estava de pé. Olhou para as mãos, quase humanas com garras mortíferas. Trapos de roupas se espalhavam por seus pés. Rosnou. Virou a cabeça e viu aquilo vindo na sua direção com as presas a mostra. Inimigo. Mostrou os dentes e pulou, surpreendendo o vampiro. Suas mãos enormes se fecharam na carne do pescoço e dos ombros de Maltus, que se engasgava, inutilmente lutando contra o inevitável. Largou o pescoço do vampiro, segurando-o apenas pelo ombro que sangrava, a metros do chão. Sem mais demoras, sua boca se fechou no pescoço, jorrando o líquido rubro para todos os lados. A carcaça parou de se mexer, e foi lançada como um lixo comum pela borda do penhasco. Banhado em sangue, Tomas uivou para a Lua esbranquiçada que desaparecia na aurora.

- O que?! Maltus!! - O outro vampiro disse, se livrando do inimigo e correndo na direção do outro lobisomem que, com os olhos dourados brilhantes de insanidade, notou a aproximação. - Morra, desgraçado! - Tentou desferir um soco, que foi facilmente retido pela palma da mão gigante do inimigo.

 O barulho de ossos sendo quebrados foi evidente, e o grito descontrolado veio depois. Crescius se ajoelhou, gemendo alto. Ainda o segurando pela mão que pendia de modo estranho, Tomas o levantou do chão, arrancando mais gritos. Com a mão livre, atravessou a barriga do vampiro, que vidrou os olhos e pendeu a cabeça. 

 O Sol chegava. A claridade veio seguindo o caminho a partir do horizonte, até chegar no pé da montanha. Ainda sendo segurado pelo monstro, o vampiro entrou em combustão ao contato com a luz, caindo no chão enquanto Tomas se contorcia, com os pêlos desaparecendo e dando lugar à pele mestiça mais um vez. A massa muscular diminuiu, os membros delongaram, a face lupina desinchou, e rapidamente um ser humano nu estava no lugar onde antes havia uma fera descontrolada. O garoto olhou para os lados, mas seus olhos não focalizavam. O sono veio com tudo, sem que Tomas tivesse tempo de se defender. Caiu no chão desmaiado.

 O outro lobisomem ainda estava parado, vidrado com a força do companheiro. Teve sorte de o amanhecer ter chego na hora em que os dois inimigos tinham sido derrubados, pois não tinha certeza se ele mesmo conseguiria vencer uma luta contra um lobisomem recém nascido, ainda mais em noite de Lua cheia. O homem que agora estava parado na luz matutina era alto e musculoso. Aparentava 30 anos, tinha os cabelos negros curtos, um cavanhaque mal cuidado na ponta do queixo, e feições de um animal preso em corpo humano. Também estava nu.

- Você vai dar trabalho. - Disse baixo, olhando para o adolescente encolhido em sono profundo. - Mas pelo menos é forte. Quando aprender a se controlar, vai ser um ótimo soldado. Se sobreviver.

 Procurou pela bolsa de couro grande que esteve carregando todo este tempo. A achou jogada a alguns metros. Não se lembrava de tê-la deixado ali, mas agora não se importava muito. Queria apenas voltar ao covil e descansar por um dia inteiro, depois de um banho e um prato de comida quente. Chegou perto da bolsa e seu sangue gelou. O fecho estava rasgado, e dentro havia apenas as roupas sobressalentes que trouxera.

- Fodeu... - Disse, passando a mão na nuca, abrindo um sorriso de canto de boca. Olhou para Tomas - Culpa sua. - Disse displicentemente. Rapidamente colocou as roupas extras que trouxera, predominantemente pretas, com um coturno pesado e uma jaqueta de couro. Pegou também um sobretudo, com que vestiu o garoto. 

 Pegou-o novamente, colocando-o nas costas e começando a andar, na direção da encosta. Conseguiu amarrar o sobretudo em volta do próprio tronco, e assim pôde usar os braços livremente para descer a encosta íngreme e chegar em uma trilha inconstante. Andou por algum tempo pela parte rochosa da montanha até chegar na boca de uma caverna grande, na qual entrou. Andou por algum tempo sem iluminação, mas virando em algumas esquinas, achou as tochas que iluminavam o local e logo estava na frente de um imenso portão de pedra maciça, com desenhos erosados. Logo que parou de andar, o barulho de pedras se arrastando foi ouvido, e o portal se abriu em duas abas, dando passagem para o homem, que entrou despreocupadamente. No interior, uma moto o esperava, no início de um túnel. Com alguma mão de obra, ele desamarrou o garoto e o equilibrou na parte carona da moto, amarrando-o para que não caísse. Deu partida e começou a andar, em alta velocidade. Depois de alguns minutos, chegou em outro portão, desta vez aberto e menos imponente. Dos lados, muitos carros e motos esperavam pelos donos. Sem ligar para isso, entrou direto por ele e logo viu de novo a luz branca matutina de novo.

 Eram quase seis horas quando ele saiu da galeria subterrânea, pela boca de uma caverna, dando no limiar de uma pequena vila cercada por um muro alto, mas com o portão principal aberto. Haviam algumas casas que ficavam dispostas circularmente em torno de um monumento central, que representava um lobo uivando para cima. Nenhuma delas era muito grande, e nenhum tinha um quintal. Ainda era cedo, e não havia ninguém fora de casa. Ele parou na frente de uma casa especialmente maltratada e suja, desligou a moto e pegou o garoto, levando-o para dentro.

 Abriu a porta e entrou, desviando de lixos espalhados e móveis mal cuidados. Deitou o garoto em um sofá e foi para a cozinha, abriu a geladeira, pegou um pote de lasanha pronta e colocou no microondas. Abandonou-a e foi ao único quarto da casa, onde ficava também o único banheiro. O barulho do chuveiro preencheu o silêncio da casa.

 

 Tomas acordou bruscamente, com o barulho da televisão. Na mesa a sua frente, no meio de um monte de lixo, estava um pote com lasanha pronta fumegante. Se sentou e passou a mão pelos cabelos. Sua cabeça doía. Levou alguns segundos para perceber que estava nu, vestido apenas com um sobretudo grande demais para ele. Tratou de fechar o sobretudo, envergonhado. Notou que estava faminto e terrivelmente sujo. Devorou a lasanha e ficou em pé, depois de mais estabilizado. Lembrava-se parcamente do que acontecera na noite anterior. Pensava se teria sido um sonho. Havia levantado, ido ao banheiro... E depois não se lembrava de nada. Olhou em volta para a casa imunda. Onde estava, afinal? 

 Escutou roncos vindos de trás de uma porta. Seguiu o barulho até chegar em um quarto, nas mesmas condições do resto da casa. Havia uma cama de casal, onde estava um homem dormindo, roncando alto. Ligou um coisa a outra e ficou horrorizado. Não pode ser... Não comigo... Por não conseguir se lembrar de nada, ligou sua amnésia a drogas, e saiu correndo. Amarrou ainda mais forte o sobretudo e abriu a porta da frente.

 Estava em um vilarejo circular, e algumas crianças brincavam em uma pequena praça central, adultos conversavam animadamente em frente às casas, e não havia presença de muito comércio. Uma vila de pervertidos?! Pessoas notaram que ele não era um morador dali, e o cumprimentavam com um sorriso e um aceno de cabeça. A maioria dos homens andava com o peitoral descoberto e, ele não pode deixar de notar: Eram todos, homens e mulheres, sem excessão, insanamente bonitos. Os corpos bronzeados e definidos desfilavam, de um lado para outro, como se ser bonito fosse algo natural daquela gente. As mulheres andavam com trajes que deixavam o corpo a mostra, tapando praticamente apenas os seios e a parte inferior. Ele estava abismado e não notou quando a porta se abriu atrás de si e o homem saiu.

- É incrível, todos tem essa reação quando chegam aqui pela primeira vez. 

 Tomas se espanta e cai no chão, virado para o desconhecido.

- Meu nome é Kristopher Haywood. Eu te trouxe pra cá ontem a noite.

- E-eu... Eu sou Tomas Roswell... Você... Você me trouxe pra cá?!

- Sim... Vai demorar um tempo pra você se lembrar, mas não sou eu que vou te contar tudo. Basicamente, eu te trouxe pra cá e você vai ficar aqui por uns tempos.

- Ei ei! Pera aí! Você já teve o que queria comigo. Pode me deixar sair, eu juro que não conto pra ninguém! 

- Como...? Garoto, o que você acha que eu fiz com você?!

 Tomas engoliu em seco. O que mais aquilo devia parecer?!

- É lógico que você é um pervertido sexual, que me trouxe aqui pra sei lá o que! Eu não lembro o que houve ontem a noite, mas com certeza você teve alguma coisa a ver com isso!

 O homem pegou Tomas pela gola, e o levantou, bruscamente.

- Nunca, e eu sou bem claro quando digo nunca mais pense em mim e nesse tipo de coisa ao mesmo tempo. - Disse Kirstopher, ameaçador. - Eu sou homem, e não fiquei nem um pouco confortável quando tive que vestir você com esse trapo. - E o largou no chão.

- M-mas então... - Tomas gagueja, confuso.

- Eu vou te levar pra falar com alguém que vai te dar algumas respostas. Mas antes... Vê se vai lá dentro e troca de roupa. Eu gosto deste sobretudo.

 Obediente, Tomas vasculha o armário, e acha roupas que cabem nele. Pega uma calça e se olha no espelho. Se surpreende com os músculos que não lembrava que tinha e que, teoricamente, de acordo com suas aulas de biologia, nem devia ter aos 15 anos. Sua pele estava também estranhamente mais bronzeada, e seus olhos tinham algo de diferente. Estavam amarelos, como o das outras pessoas. Que diabos estava acontecendo?!

 Saindo, ele encontra Kristopher conversando com uma mulher não muito alta, de cabelos longos castanhos. 

- E é isso... Ele precisa do treinamento e acho que o velho vai ser melhor pra contar pra ele o que aconteceu. - O homem dizia, não notando que ele chegava pela porta.

- Nossa, Kris, ele é mais bonito que você! - A mulher diz, colocando a mão na boca e aparentando surpresa.

- Você diz isso por que gosta de garotos. - Kristopher retruca, bufando.

 Sem entender muito, Tomas apenas acena envergonhado para a mulher, que dá uma risada. Eles começam a andar rapidamente, Kristopher e a mulher falando coisas que Tomas não faz questão de entender. Queria desesperadamente lembrar o que acontecera na noite anteior. Chegaram na frente de uma casa um pouco maior, a única cercada, e entraram pelo portão, que fez barulho ao bater nos sinos, provavelmente servindo de campainha. Um homem robusto, ainda maior que Kristopher, com uma barba grisalha cobrindo boa parte de rosto sai pela porta, indo na direção deles. Kristopher acena, e o velho apenas assente com a cabeça.

- Este é o garoto novo que Kris falou, Nehemiah. Eles chegaram hoje de manhã, e... Bem... Kris não tem jeito pra o que tem que acontecer agora, não é? - Disse a mulher para o velho.

- Com certeza. - Disse Nehemiah com a voz de barítono. - Ainda bem que vocês o trouxeram pra cá. Kristopher... Você precisa aprender a deixar menos testemunhas nos seus trabalhos. - Ele disse, com o olhar rigoroso para o homem que foi deixado de lado. Ele vestia as mesmas roupas escuras que o resto dos outros, com o peitoral a mostra. Tinha diversas cicatrizes pelo corpo.

- Não enche. - Disse Kristopher, saindo andando carrancudo pela cerca da casa. 

 Tomas, a mulher ainda desconhecida e o velho Nehemiah entraram. A casa dele era bem organizada, e tinha certa opulência. Havia um poltrona e um sofá de três lugares. Sentaram-se Tomas e a mulher no sofá e o mais velho sentou-se na poltrona.

- Bem... Tomas, certo? Esta é Arilla Altha, uma de nós, que trabalha mais ou menos como minha secretária. Eu sou Nehemiah Bernhard, o chefe do clã.

- P-prazer... Eu não desejo causar problemas, senhor... Se possível, quero apenas voltar para casa. Acho que houve algum tipo de engano para que eu viesse para cá.

- Tomas, não houve engano. Infelizmente, não há maneira fácil de dizer isso, mas receio que não poderá voltar para casa.

- Como assim?! Eu fui sequestrado ou algo do tipo?!

- Você não é mais humano, filho. Aparentemente você não se lembra da noite passada, mas sua família foi alvo de um atentado dos Hemfil. Receio que estejam falecidos.

- Como assim?! Eu quero ir para casa agora!

- Me ouça, garoto. Mesmo que eles estivessem vivos, e foi isso que Kristopher foi averiguar, você agora é um de nós. Não pode mais se envolver com humanos.

- Um de vocês?! Como assim! Eu vou chamar a polícia! Quero sair daqui agora! - Ele se levanta bruscamente, fazendo com que o sofá seja jogado para trás com o impulso repentino. O homem também se levanta, colocando a mão no peito dele.

- Nós, e você também desde ontem, somos o que o mundo inteiro chama de Lobisomens. Bem vindo ao clã Garou.

 


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Notas finais do capítulo

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╚ Esse foi mais longo, portanto com certeza tem bem mais erros. Conto com a sua paciência e reviews para me ajudar na correção!
╚ A ambientação ficou boa? Achei meio forçado... -_-'
╚ Última revisão feita pelo autor no dia 12/07/10. xD