Família Jackson escrita por A Demigod 1D


Capítulo 23
Conhecendo a verdade.


Notas iniciais do capítulo

Ooi meus Liamdos! Estou aqui de volta, bem rapidinho pra postar esse capítulo fraquinho da fic, mas que é só pra vcs entenderem a Anna Sophia e entenderem o por que do próximo ou talvez do outro capítulo, ok?



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POV SILENA

Uau. Travis tinha uma filha. Não sabia se isso era bom ou ruim. Estávamos sentados na sala, a TV tinha sido desligada e mamãe já estava de volta. Connor estava conversando com minha mãe, até que resolveu nos contar a historia de Anna.

-Travis teve uma filha com aquela namorada que ele tinha. Ficou sabendo só agora, porque a garota decidiu que queria conhecer o pai dela. Tadinha, acho que se arrepende até o último por ter vindo pra cá. Mas, eu tento compensar as coisas, sabem? To tentando ser um tio legal pra ela. Por isso a trouxe aqui, já que ela tem a idade da Silena, pensei que pudessem ser amigas. Ela vai ficar muito tempo sozinha, afinal eu tirei apenas uma semana de folga. Logo ela precisa de companhia. - disse Connor.

Minha amiga? Certo. Por que eu estava achando que isso não daria muito certo? Tudo bem, eu nem tinha conversado com a garota ainda, mas não gostei do tipo dela. Era bonita, tínhamos a mesma altura, mas algo nela não me fez bem. Eu sorri. Afinal eu daria uma chance a ela. Nem tudo é o que parece, certo? Errado. Mudei de ideia sobre isso assim que mamãe nos mandou até o quintal para nos enturmar.

Todos nós nos sentamos no chão, no gramado. Ela permaneceu em pé. Quando insistimos para que ela se sentasse, a garota pediu uma toalha limpa ou algo do gênero para se sentar. Não queria sujar o vestido. E convenhamos que aquele vestido não era bonito. Tinha muita coisa brilhante naquilo. A garota achou o que? Que estava indo para o chá das cinco? Revirei os olhos e tentei sorrir.

-Então Anna, fale um pouco sobre você. Por que decidiu vir até Nova York? – eu comecei já que os meninos estavam ambos ocupados demais babando por ela.

-Por favor me chame de Anna Sophia, gosto muito do meu nome prefiro assim. – ela disse com aquela voz suave e muito mais baixa e calma do que a minha. – Bem, fui criada pela minha avó. Minha mãe sempre trabalhou o dia todo, e como minha avó estava viúva há pouco tempo fazia questão de que eu morasse com ela. Portanto só via minha mãe nos finais de semana.

Bom, aí já começava uma explicação para esse jeito entojado da garota.

-Certo. E você nunca teve irmãos?

-Não. Na verdade eu já fui um acidente da minha mãe, e como meu pai foi embora e ela trabalhava muito, nunca se envolveu com mais ninguém. Mas, foi melhor assim, gosto de ser sozinha.

-Seu tio pensa diferente, já que te trouxe até aqui, não é mesmo? – eu alfinetei.

-Pensa. –ela fez uma pausa como se estivesse procurando as palavras certas. –Tio Connor é um cara bacana.

-Também acho, Connor é demais! – meu irmão se manifestou. A garota lhe dirigiu um rápido olhar e voltou a me encarar.

-Vocês moram aqui há muito tempo?

-Eu, desde que nasci. Charles ainda era bebê quando nossos pais compraram esta casa.

Um silencio desconfortável se instalou sobre nós, até que Jake saiu com essa:

-Anna Sophia, você já sabe da verdade?

-Que verdade?

-Sobre seu pai.

Quando Jake disse aquilo, eu não havia entendido de primeira. Mamãe costuma dizer que sou tão lerda quando meu pai. Não sei por que ela diz isso.

-Como assim Jake? – eu indaguei.

-Si, sobre a origem do Travis. Parentesco divino e tudo o mais.

Só então eu entendi sobre o que ele estava falando.

-Ah! Boa pergunta Jake. E então Anna Sophia?

-Então o que? O que você quer dizer com “parentesco divino e tudo o mais”? – a garota disse confusa.

Droga. Havíamos falado demais. A garota não fazia ideia que era neta de Hermes, o deus mensageiro e muito menos que seu pai era um semideus. Troquei um olhar com os garotos e Charles assentiu.

-Vamos contar pra ela então. – ele decidiu.

-Certeza? – eu disse.

-Sim. – Anna Sophia disse em um tom frio e autoritário, mostrando que agora teríamos que falar tudo.

-Olha Anna, há quanto tempo você está convivendo com seu pai e seu tio?

-Quatro dias hoje. E meu pai está trabalhando em turnos agora, portanto o máximo de tempo que passei com ele foi um jantar, e cerca de três horas conversando sobre minha vida e como eu o encontrei.

-E seu tio não contou nada sobre a vida deles?

-Não muito. Por quê?

-O que ele te contou e como você encontrou Travis?

-Bem, minha mãe tinha o telefone da casa dele. Pelo menos do lugar em que ele morava antes de ir para lá. Ela ligou e um tal de Quíron soube informar onde eles estavam agora.

-o Acampamento. Sua mãe ligou pra lá. – Charles disse.

-Que era a casa dos Stoll até alguns anos atrás. – Jake concluiu.

-Você merece saber da verdade, por mais difícil que seja de acreditar.

POV ANNABETH

Isso nos pegou de surpresa. Uma garota que chega do nada na vida de um Stoll? Problemas podem vir a acontecer com isso.

-Espero que eles se deem bem. – Connor disse.

-Não tenho certeza quanto a isso Connor. Pelo que você me contou da Anna Sophia, ela foi criada de um jeito totalmente fútil pela avó. Não me espanta se Silena não se de bem com ela ou que ela ache que Silena é desleixada e mal educada.

-Mesmo Annie? Eu a trouxe aqui com a esperança de que fizesse amigos, sabe? E saísse um pouco lá do apartamento. Não é como a casa grande e espaçosa que ela está acostumada. E bem, tenho certeza que conhecer Travis e a vida que ele leva, a decepcionou. Não era isso que ela esperava de um pai.

-Eu esperava tudo menos essa historia maluca de deuses e meio-sangues. – Anna Sophia disse parada na porta. Tinha uma expressão de incredulidade e raiva nos olhos.

-O que? – Connor perguntou.

-Como quer que eu seja amiga de pessoas assim? Que mentem e inventam histórias absurdas?

-Como assim Anna Sophia? Do que você está falando? – Connor questionou mas eu já havia entendido. Fui até a janela, e gritei para as crianças.

-Os três! Aqui dentro agora!

Eles vieram correndo e logo estavamos todos na sala.

-Contaram o que pra ela? – eu perguntei.

-A verdade. Sobre nossos avós e tudo o mais. – Charles disse.

-Verdade nenhuma! Tio eu quero ir embora. – Anna disse.

-Eles não mentiram Anna Sophia. Connor, acho melhor você levar ela para casa e contar tudo com calma. Ela deve saber sobre isso. – e uma ideia me ocorreu, me aproximei de Connor e disse baixo o suficiente para que somente ele ouvisse. – Talvez um pouco de aventura faça bem a ela.

Connor sorriu e assentiu. Eles foram embora, e eu esperava que agora a garota soubesse quem realmente é. 


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Notas finais do capítulo

Acabei de escrever isso e o motivo é que to assistindo Supernatural *-* Depois de assistir eu sempre me inspiro pra escrever, e ainda bem que eu ainda não terminei de ver a oitava temporada!! Isso quer dizer que os capítulos não vão demorar enquanto eu tiver eps pra assistir!! Kissus!!
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