Prostituta Do Governo escrita por Leticia, Lari Rezende


Capítulo 23
Hora de ganhar dinheiro


Notas iniciais do capítulo

Leitores fantasmas apareçam u.u
Boa leitura :3



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Eram quase onze horas da noite quando a porta se abriu. Eu estava em frente a um prédio quadrado e azul. Ali funcionava varias coisas, mas meu destino estava no segundo andar onde funcionava um escritório de advocacia.
Assim que cheguei ao local toquei o interfone, me apresentei à voz mecânica que me respondia do outro lado e assim que a porta se abriu eu entrei e subi alguns lances de escadas. Antes de entrar na sala em que a voz mecânica havia me indicado parei em frente a um espelho embutido na parede e retoquei meu batom vermelho. Bati delicadamente na porta que se abriu em instantes.
O homem que me atendeu era de meia idade, tinha os cabelos pretos e usava uma roupa social.
—Senhor Marcelo? –perguntei.
—Sim – respondeu ele – você é a menina que ficou de vir me visitar?
Na noite anterior um homem chamado Marcelo ligou pedindo para que uma das meninas da casa fosse visitá-lo. Ele era advogado, tinha 33 anos de idade, gostava de todas as maneiras de sexo, como oral e anal e estava interessado em uma garota jovem e bonita.
Dei um sorrisinho malicioso.
—Sou – respondi – meu nome é Jessye.
Notei um brilho diferente em seus olhos.
—Fique a vontade – disse ele, e dando espaço para eu entrar.
Entrei pela porta e me deparei com um lugar bastante confortável. O piso era de um material bonito e as paredes brancas eram impecavelmente limpas. Havia grandes divisores de um material desconhecido que separava uma sala da outra. O forro era de PVC e as lâmpadas eram gigantes. Havia um sofá de couro preto na pequena sala de espera e vasos de flores com plantas grandes e bem verdes. O ambiente cheirava a um produto de limpeza bem agradável.
—Fique a vontade – disse ele – estamos sozinhos aqui.
Olhei para o espaço me certificando de que não havia mais ninguém.
Dei um sorrisinho malicioso e sentei no sofá de couro preto abrindo as pernas mostrando minha calcinha branca.

—Sabia que eu adoro homens de terno – disse eu com o dedo na boca provocando.
Ele deu sorriso parecendo bobo.
—E eu adoro meninas de iniciativa – disse ele.
Sorri e levantei do sofá.
—Bom saber – disse eu, indo até ele e dando-lhe um beijo na boca.
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***

Mais tarde ainda naquela noite logo depois de satisfazer mais um cliente voltei para o Drink Bar. O lugar estava cheio de homens querendo sexo e nossas meninas estavam loucas para ganhar mais dinheiro.
Parei na porta da boate e olhei para todos aqueles corpos em movimentos sensuais. O cheiro de cigarro e de álcool era extremamente forte.
Olhei para tudo aquilo com certo espanto e horror.
Onde eu estava? – pensei – o que estava fazendo ali naquele lugar?
Jessica gritava dentro de mim tentando fazer com que minhas pernas se movessem e que eu corresse para o mais longe possível dali.
Tirei essa ideia da minha cabeça e entrei na boate. Fui até o pole dance e fiz o strip-tease mais louco de toda a minha vida.
Os sinos ao longe batiam freneticamente e eu sabia que aquilo significava apenas uma coisa: Ganhar dinheiro.

 


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Notas finais do capítulo

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