POV Annabeth

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Meus sorrisos sumiram depois que me lembrei de meu sonho. Logico que eu iria querer um filho de Percy, num futuro muito distante. Ainda mais depois de sonhar em como seria nosso menino. Mas só de pensar em meu sonho, tinha medo de não podermos proteger nosso peixinho. (me ignore)

Os deuses às vezes são cruéis quando se trata de se protegerem. E não medem esforços para isso.

Decidi esquecer isso por enquanto. Iria conversar com Quiron quando ele voltasse de sua viagem amanhã. Seria constrangedor, mas queria mesmo assim queria ter essa conversa com ele.

Levantei-me e fui tomar um banho. Assim me lembrei novamente de minha tarde com Percy. Acabei me imaginando tomando banho com ele, as mãos dele na minha pele... ei Annabeth, acorda! Meu cérebro gritou.

Ri e sai do banho, me sequei e me troquei, optei por um short jeans, all star preto e uma blusa verde. Sai do banheiro e vi que meus irmãos ainda estavam dormindo, olhei no relógio e entendi, ainda eram 6 horas da manhã. Dei um sorriso, e sai do meu chalé em direção ao chalé numero 3 para acordar meu namorado.

Pov Percy

Meu sono foi muito agitado, acordei varias vezes com sonhando com Atena me matando. Primeiro jogando o maior livro do mundo na minha cabeça, depois com ela me fazendo ler todos os livros do mundo e memoriza-los; e o pior de todos: fui transformado em traça de livro e Annabeth pisou em mim. Coisas assim bem a cara da deusa da Sabedoria.

Acordei com alguém me dando beijos no rosto e no pescoço. Abri meus olhos com um sorriso no rosto. Reconheceria aqueles lábios em qualquer lugar.

- Bom dia, cabeça de alga – Ela sussurrou no meu ouvido.

- Bom dia, Annie. – Sorri e puxei para minha cama, rimos e ela me beijou.

- Por que esta acordada tão cedo, sabidinha? – Perguntei depois do meu beijo de bom dia.

- Acabei acordando cedo, ai eu pensei, vou acordar o Percy, já que ele me pôs para dormir. – Ela sorriu. – Obrigada.

- De nada. – Sorri e me levantei. – Vou tomar um banho. A gente toma café junto? – Perguntei pegando minha roupa no armário.

- Esta bem. Te espero no pavilhão. – Ela se levantou e saiu.

Tomei um banho, me vesti com uma bermuda azul e a blusa do acampamento mesmo. Depois trocava de roupa para visitar minha mãe. Putz ainda não avisei sobre irmos á Nova York Annabeth. E nem minha mãe... Depois mando uma mensagem de íris para ela e aviso Annabeth depois do café. Sai e fui para o pavilhão.

Annabeth já estava na mesa de Atena comendo com mais 5 campistas. Ela me mandou um beijo e eu sorri e fui fazer minha oferenda aos deuses

- Pai, me fala logo o que esta me escondendo. Atena não me mate.

Fui para minha mesa. Comi. E fiquei olhando o mar. Até que Annabeth apareceu do meu lado.

- O que foi Percy? Parece distante. – Ela me olhava preocupada.

- Não é nada, Annie. Ah estou pensando em ir visitar minha mãe hoje. Quer ir comigo? – Me levantei e peguei a mão dela.

- Claro! Podemos passar no Olimpo e dar uma olhada na obra. Desde que saímos em missão eu não voltei lá. – Ela estava com os olhos brilhando, e percebeu minha careta. – Ainda esta com medo da minha mãe? – Ela riu.

- Tipo, não é medo. É só que ela quer me matar.

- Nada a ver, Percy. Ela só não vai muito com a sua cara por causa do seu pai. – Ela se aproximou e abraçou meu pescoço, passei meus braços em sua cintura. – Não se preocupe meu cabecinha de alga medroso, eu te protejo. – Ela riu, e antes mesmo que eu pudesse me defender ela me beijou.

Apertei-a junto de mim, nossas línguas brincaram uma com a outra. Estávamos perdidos de novo até que alguém gritou:

- Arrumem um quarto! Pelo amor de Ares. Não sou obrigada a ficar vendo isso logo cedo na hora do meu café da manhã, né?

Reconheci essa voz. Clarisse estava vindo à nossa direção com seu namorado Chris Rodrigues segurando sua mão.

- Ah cala a boca, Clarisse. – Annabeth riu e escondeu o rosto corado no meu pescoço.

- Hei Jackson, não me provoque. Ainda não engoli de você ficar me zuando na aula de esgrima. – Vi que Chris a segurava.

- Vamos, Percy. Vamos arrumar as coisas para irmos ver sua mãe. – Annabeth me puxou para os chalés.

- É. Corra para a mamãe, Persiana! – Clarisse gritou.

Virei-me e fiz algo muito maduro. Mostrei a língua para ela, a deixando mais nervosa. Ri e fui com Annie até o chalé de Atena. Como havia muitos de seus irmãos ainda dormindo fiquei do lado de fora esperando, encostado na parede. Estava desperto, pois acredito que estou perdendo uma parte muito importante da minha conversa com meu pai. Não me lembrava de o que era.

Annabeth saiu do chalé e estava linda, como sempre. Estava com uma calça jeans blusa azul (acho que de proposito) os mesmo all star preto que ela estava antes e os cabelos preços em um rabo de cavalo. Ela levava uma mochila nas costas.

- Vamos pegar as suas coisas? – Ela perguntou sorrindo

- Vamos. Pra que a mochila? – Perguntei enquanto íamos para meu chalé.

- Por que tenho que levar o laptop de Dédalo. Meus projetos estão aqui.

- Ah. – Entrei no meu chalé, tirei minha camiseta e joguei no chão, indo para o armário. Peguei minha blusa azul e vesti, peguei dinheiro e algumas coisas. Joguei na mochila de Annabeth e joguei-a no meu ombro.

- Você tem mesmo que jogar as coisas no chão? – Ela havia pegado minha blusa, dobrado e colocado em cima da minha cama.

- Ah, é costume. – Ela riu e saiu do chalé comigo seguindo ela.

Subimos a colina e pegamos um taxi que eu havia chamado ontem. Ficamos abraçados no carro enquanto ia mostrando a Annie todos os meus lugares favoritos. Annabeth falava da arquitetura de Nova York e contando coisas legais sobre a cidade. Logo chegamos em casa. Paguei o motorista e subimos as escadas que nem duas crianças, pois o elevador estava quebrado.

Bati na porta, e logo minha mãe atendeu.

- Percy! Que saudades filho! Você esta bem? Machucou alguma coisa? – Minha mãe perguntava e não sabia mais o que fazer: olhava-me, chorava me abraçava tudo ao mesmo tempo.

- Calma mãe. Eu estou bem! – Tentei acalmar ela.

- Você me deixou tão preocupada! Não suma mais desse jeito, filho!

- Mas mãe, não foi culpa minha. Hera me sequestrou.

- Eu sei amor, mais não faça mais isso. – Rimos, e pareceu que só assim ela percebeu que Annabeth estava comigo. – Oi, Annabeth. Tudo bem com você também? Não se machucou né?

- Não, senhora Jackson. Eu estou b. - Minha mãe pulou nela e abraçou.

- Obrigada por ir atrás do meu menino. E nada de me chamar de senhora Jackson. É Sally.

- Até por que você não será Jackson por muito tempo – Paul apareceu atrás de minha mãe, sorrindo. Ah é eles iriam casar. – Como esta Percy?

- Bem, Paul. Esta é Annabeth, minha namorada. – A primeira vez que Annie esteve aqui como minha namorada Paul não estava.

- Bem, muito prazer em conhecê-la. – Paul disse estendendo a mão para Annie, que sorriu e pegou sua mão.

- O prazer é meu.

- Bem, vamos entrar crianças. Vou fazer coockies. – Minha mãe disse, como se só agora tivesse percebido que estávamos no hall do apartamento.

Entramos e levei Annabeth para o meu quarto enquanto minha mãe foi para a cozinha com Paul. Meu quarto estava arrumado e limpo. Não me lembro de ter deixado ele assim. Annabeth foi até a janela depois olhou em volta.

- Pelo menos aqui você tem a sua mãe para arrumar a coisas. – Ela riu e sentou na minha cama.

- Viu? Eu não sei arrumar sozinho. – Me sentei do lado dela também rindo.

- Serio Percy? – Ela se aproximou. – Mau defeito para um futuro marido de uma filha de Atena. – Ela me olhava com um sorriso malicioso.

Perai ela disse marido? Annabeth pretendia se casar comigo? Sorri.

- Bem, se ela realmente gostar de mim, irá perdoar esses pequenos defeitos. – Ri, coloquei uma mão no seu rosto e passei meus dedos por seu maxilar. Ela deitou sua cabeça na minha mão e fechou os olhos enquanto eu acariciava seu rosto.

- Logico que iria, ou te concertaria. – ela ri, mas continuou de olhos fechados. A puxei e nos beijamos.

Logo estávamos ofegantes. Minha outra mão foi para sua cintura a puxando para mais perto até que ela sentou no meu colo. Seus dedos se enroscaram no meu cabelo o bagunçando ainda mais. Senti-me sem ar, mas Annabeth continuou beijando meu pescoço, puxando meu cabelo para expor minha garganta onde ela deixou o chupão. Fui me deitando com ela em cima de mim e ela logo pegou minha boca novamente. Mordendo meu lábio.

Eu estava meio tenso, tentando não “me perder no momento” então apenas deixei Annie fazer o que queria e “aproveitei o momento”. Então senti suas mãos na barra da minha camiseta e a puxando. Levantei meu tronco levemente para que ela o tirasse. Ela desceu beijos até minha barriga e logo me senti mais excitado. Meu “amiguinho” se animou e eu fechei os olhos com um suspiro.

- Ah Annie... - Engoli seco quando senti sua língua no meu abdômen. – Acho melhor você... ahh...parar.

- Por quê? Você não quer? – Ela me olhou ofegante

- Não é que eu não queira...

- Então... e também quero...agora...- Ela continuou com os beijos que desceram mais. E eu já revirava meus olhos.

Mas logo as palavras do meu pai surgiram na minha cabeça. E também me lembrei de que minha mãe e meu padrasto estavam na cozinha, não muito longe dali. Peguei as mãos de Annie e me sentei novamente.

- Não agora. Não aqui, Annie. – Ela me olhou, e abaixou os olhos. – Você não quer fazer isso agora. O que aconteceu? – Annabeth estava com um olhar estranho, como se estivesse assustada.

- Não aconteceu nada, Percy. - Ela saiu do meu colo, e pegou minha blusa, jogando em mim. – Desculpa te agarrar. – Ela riu. – Endoidei. E ainda por cima, sua mãe...

- Crianças, os biscoitos estão prontos!

- Vamos, cabeça de alga. Antes que eu te ataque novamente. – Ela pegou minha mão e fomos até a cozinha.