Pov. Percy

Levei Annabeth até o Plaza para almoçarmos. Sim eu tinha dinheiro para pagar.

Chegando lá o metre nos levou até uma mesa com uma maravilhosa com vista para a Quinta Avenida. Sentamo-nos e almoçamos lentamente. Passavam das 14 quando fomos embora, pegamos um taxi e fomos para o apartamento novo da minha mãe.

– Adoro esse lugar. Mas ainda sinto falta do nosso antigo apartamento. – Digo indo pro meu quarto e Annabeth me seguiu.

– Serio? Esse é lindo. Sinto-me como se estivesse nas nuvens de tanta calmaria.

– É. Lembra-me Montauk. – Sorri tirando a camiseta e jogando no chão. Escuto o “tisc tisc” de Annabeth em desaprovação.

– Você tem mesmo que jogar no chão Perseu? – Ela disse rindo e pegando minha camisa, dobrando e colocando no cesto de roupas sujas.

– Tenho. Um dia tenho que te levar lá. – Digo pegando toalhas no corredor e voltando no meu quarto onde encontro uma Annabeth olhando pela janela onde ainda se encontra a flor que Calipso me deu.

– Lá onde? – Annie perguntou sem tirar os olhos da flor.

– Ahhh... Em Montauk. – Olhei para ela e me sentei na cama.

– Sim, claro. Aonde você conseguiu isso? – Ela disse apontando para a flor.

– Hm... – Eu a olhei e vi que não poderia mentir. – Calipso me deu.

– Quando isso aconteceu, exatamente?

– Durante aquela vez que eu sumi. Depois... Que eu explodi o vulcão e tal... Achei que você já soubesse.

– Você nunca me disse sobre ela. – Ela se sentou ao meu lado e fez um mini bico. Senti-me culpado, num sei de que.

– Bem não tinha nada para contar.

– Sei de histórias sobre Ogigia. É quase impossível querer voltar.

– Mas eu voltei.

– É. Mas você queria voltar?

– Annie por que isso agora? – Passei as mãos nos meus cabelos, estava nervoso e também não sei por que.

– Sei lá, Percy. Por que não quer conversar sobre isso?

– Esta bem. Ela salvou minha vida. Cuidou de mim e nem me pediu para ficar por que sabia que eu não iria, mas eu voltei poxa! Voltei por que sabia a resposta de Hefesto e por que preciso salvar todos nós. – Me joguei na cama fechei os olhos.

Agora eu sabia por que estava nervoso. Sentia como se estivesse traindo Annie. Mas naquela época a gente nem namorava. É ela tinha acabado de me beijar e eu senti algo forte por Calipso, mas eu voltei. E sabia que Annabeth era uma grande razão disso. E de repente fiquei com raiva por me sentir nervoso por achar que estava traindo ela.

A gente não namorava. E ela sempre ficava preocupada com o Luke. Há minha vez, Annabeth.

– E o Luke? O que rolava entre vocês dois? – Perguntei sem sair do lugar.

– Como assim Percy?

– A você sabe do que estou falando.

– Não rolava nada...

– Vai dizer que você não gostava dele?

– Percy... Luke era um irmão para mim e...

– E você nunca gostou dele Annabeth?

– Ok! Eu gostei dele, mas no momento em que eu conheci um cabeça de alga tudo ficou confuso. Luke era meu seguro. Ele cuidou de mim me protegeu. Era um herói pra mim. Mas quando eu vi, eu já estava apaixonada por você Percy, satisfeito?

Ela se levantou e saiu do meu quarto.

Ah falar de Calipso e me por na parede tudo bem, agora falar do Luke num pode? Levantei-me e fui até a sala e encontrei-a lá, sentada com a cabeça nas mãos. Sentei-me do seu lado.

– Olha Annie me desculpa, eu nunca entendia e sempre senti ciúmes de você. Eu fiquei... Chateado por você ficar me perguntando sobre Calipso com tom acusatório. Desculpe-me mesmo. – Tentei levantar seu rosto, mas ela não deixava. Eu era mais forte do que ela, mas não queria força-la. – Por favor, Annie. Desculpe-me.

Ela levantou o rosto e percebi que estava segurando o choro. Ela fungou e me olhos com um breve sorriso. Sabia que estava desculpado, mas agora me senti culpado por fazê-la chorar.

Abracei-a com força e quando fui ver ela estava em meu colo, abraçando meu pescoço e fungando levemente. Eu abracei sua cintura fortemente.

– Me desculpa também, Percy. – Ela disse com a voz afetada.

Fiz carinho em seu cabelo e logo nos separei e levantei seu rosto, sorri.

– Você não quer tomar banho? Vai lá. Eu vou ver se tem alguma coisa na geladeira. – É claro que tinha. Minha mãe nunca deixava faltar nada.

– Esta bem. – Ela me deu um longo selinho e se levantou do meu colo.

Fui até a cozinha e antes de abrir a geladeira, vejo um bilhete de minha mãe.

Percy fui com Paul ver as coisas do casamento.

Deixei roupas extras para você levar para o Acampamento.

Beijo mamãe te ama.

Peguei uma coca cola de 2 litros. E em um pote havia coockies azuis. Comi um e coloquei os outros em um prato. Peguei tudo e fui para a sala.

Logo escutei o chuveiro sendo ligado.

Liguei a Tv e coloquei na serie Sobrenatural que eu sempre assistia com a minha mãe. Tomei minha coca e comi mais um coockies. Parei de comer se não ia deixar nenhum para Annie. Continuei assistindo. Quando vi estava cochilando e uma Annabeth com uma camiseta minha azul e seus shorts, os cabelos pingando estava ao meu lado, sorrindo.

– Você ainda baba quando dorme cabeça de alga. – Droga. Corri e limpei a baba no canto da minha boca fazendo Annabeth rir mais ainda.

Ela pegou um coockies e tomou um gole de coca.

– Vou tomar banho.

– Esta bem. E depois... acho que temos que voltar... – Ela olhava a TV.

– É também acho.

Sai para meu quarto, tirei a bermuda no caminho e sim, joguei no chão e entrei no banheiro fechando a porta. Tomei um banho bem longo. Relaxei um pouco.

Sai do Box do chuveiro e escutei um barulho estranho. Olhei para a porta e ela continuava do mesmo jeito. Dei de ombro e fui até a pia e decidi escovar meus dentes.

– Psiu!

Escutei e virei de um lado para o outro olhando. Minha mão correu para meu bolso e encontrou a pele da minha coxa. Estava sem calça consequentemente sem bolso. Peguei uma toalha e enrolei na cintura.

– Quem esta ai?

– Da pra vir aqui logo? Ainda mato seu pai por me fazer aparecer nesse lugar. Affs.

Parecia loucura minha, mas o som vinha do vaso sanitário. Corri para meu quarto e peguei Contracorrente na minha bermuda no chão.

Se quem estava na minha privada sabia quem era meu pai, coisa boa não era.

Apertei minha canela e ela cresceu na minha mão se tornando uma espada de bronze celestial. Abri a tampa da privada rapidamente com um ridículo “iaaaa” e quem estava lá?

– Eiii?! Desde quando você luta com vasos sanitários? – Apolo disse.

Ele aparecia em uma visão na água do vaso. Sorrindo com óculos escuros.

– Nossa Apolo, você me assustou porra. – Eu não era de falar palavrão. Mas imagine ver o deus sol na sua privada. – O que você esta fazendo ai?

– Ah culpa de seu querido pai. Eu pedi para que ele me ajudasse a te achar e ele me mandou pra cá. Alias obrigada por ter colocado essa toalha, tem coisas que eu não gostaria de ver...

– Apolo por que você esta me procurando?

– Bem... Dois motivos: primeiro cuidado com suas ações. Segundo vocês precisão voltar, tipo o mais rápido possível. Zeus disse que quere resolver isso hoje.

– Como assim minhas ações?

– Não posso dizer mais nada... só cuidado. E mais uma coisa... A deixa. Fui por que o deus sol não pode se encontrar numa privada... o sol esta se pondo, nos vemos no olimpo.

– Apolo, espera!

Ouvi um barulho de descarga e aconteceu logo Apolo desceu cano abaixo, acho.

Baguncei meus cabelos, sai do banheiro e peguei uma camiseta preta, calça jeans e all star azuis e me vesti. Quando voltei na sala Annabeth estava comendo coockies e tomando meu copo de coca cola, assistindo Sobrenatural.

– Annie. – A chamei e ela me olhou e sorrio. – Apolo acaba de dizer que precisamos voltar. Zeus quer resolver isso logo.

Como se fosse fácil para ele.

– Oh esta bem. - Ela se levantou ainda estava com minha camiseta. – Se importa se eu ficar com ela? – Disse com cara de pidona e eu não pude dizer outra coisa.

– Claro Annie.

Arrumamos as coisas. Lavamos os copos e saímos do apartamento. Pegamos um taxi.

Não pude deixar de ficar nervoso. Daqui a poucos minutos meu destino com Annabeth seria traçado. Dependíamos da boa vontade dos deuses para nos salvar e como Annie havia dito as chances não estavam ao nosso favor. Mas precisávamos tentar pelo menos. Eu ia lutar pela minha Sabidinha.

Olhei para ela que estava tão afastada de mim, na outra janela e peguei sua mão. Ela me olhou, sorriu e se aproximou de mim, deitando sua cabeça no meu ombro.

Saltamos do taxi no Empire State. Falamos com o “porteiro” e sumimos muito calados.

Chagando no olimpo, tive medo daquele lugar. Todos em volta nos olhavam curiosos.

Olhei Annabeth ela estava nervosa. Prova disso era sua mão na minha suando muito.

– Ei, vai dar tudo certo. – A abracei. Dane-se poderia ser nosso ultima oportunidade. Separei-nos e olhei em seus olhos. – Eu te amo, Annie.

Ela me olhou, sorriu e vi que seus olhos encheram de lagrimas.

– Também te amo, Percy. – Ela me beijo. Beijamos-nos calmamente, parecia uma despedida. Poderia ser. Aproveitei o máximo apertando ela contra mim quase como que quisesse que ela grudasse em mim.

Olhamos-nos e caminhamos até o olimpo.

Lá 12 deuses olimpianos nos olhavam, todos em seus 3 metros de altura. Alguns com pena alguns com tedio alguns com. nada como era o caso de Dionísio.

Minha atenção parou em meu pai. Que me olhava, sorriu e baixou a cabeça. O que foi isso?

– Bem vamos acabar logo com isso.

Zeus disse. Olhei Annie e apertei sua mão.

Era agora.