Merry Christmas... Or Not?! escrita por neniswan


Capítulo 2
Capítulo 1 - Forks


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo lçdsjglçasdj~gç achei que só com o prólogo ninguém se animaria a ler, então resolvi postar o primeiro capítulo. Eu tenho ele no ponto de vista do Edward, se vocês forem bonzinhos eu posto hehe. Ignorem a escolha da música, foi a única que deu certo, é isso. Boa leitura.



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(POV. BELLA)

Atualmente...

– ISABELLA! JASPER! ROSALIE! Andem logo ou vamos nos atrasar! – berrou minha "tutora", louca e apressada como sempre.

– Calma Carmen, já vou! – Falei um pouco mais alto para que ela pudesse ouvir.

– Já estou acabando. - ouvi Jazz e Rose dizerem ao mesmo tempo.

São 4h00 da madrugada, 7 de dezembro, sábado. Hoje nos vamos para Forks. Faltam exatamente 18 dias para o natal. Confesso que não estou com uma gota de vontade de passar o natal com os parentes de Carmen, pessoas estranhas que eu nunca vi. Hora bolas natal é um programa familiar certo? Apesar de que eu não tenho uma "família"... Eu não gosto do natal, todos os outros 17 que passei foram um desastre total, em especial o de dois anos atrás, que foi quando eu perdi minha vontade de viver junto com meus pais...

Acho que chegou a hora de bater o pé, impor minhas opiniões. Eu não queria ir e eu não iria. Eu sei que devia agradecer a Carmen Denali, por tudo que fez e ainda faz por mim e meus irmãos, mas ela não compreendia. Eu realmente não queria passar o natal com estranhos. Eu também sei, que estranhos não é a palavra correta a se usar. São parentes dela, então devem ser boas pessoas. Desci as escadas rumo à sala de estar, de onde a louca da Carmen havia gritado.

– Eu não vou. – Falei tentando manter a voz e a postura de uma pessoa determinada.

– O QUÊ? ESTÁ FICANDO LOUCA MENINA, É CLARO QUE VOCÊ VAI, NEM QUE EU PRECISE TE LEVAR AMARRADA. NÃO POSSO TE DEIXAR AQUI SOZINHA SRTA. ISABELLA SWAN. VOCÊ SABE QUE EU QUERIA PODER PASSAR ESTA DATA COM VOCÊS, E VOU FAZER O MÁXIMO QUE EU PUDER, MAS NÃO SEI SE VAI SER POSSÍVEL. COMPREENDA E COLABORE COMIGO. NÃO TORNE TUDO MAIS DIFÍCIL DO QUE JÁ É. – Retrucou Carmen beirando ao desespero.

Céus ela estava possuída? O que tem demais eu não querer ir a essa viagem ridícula?

– EU NÃO VOU E PONTO FINAL CARMEN! NATAL É ALGO ESPECIAL, FAMILIAR. E DESDE QUE O PAPAI E A MAMÃE MORRERAM, EU NÃO TENHO MAIS VONTADE DE COMEMORAR ESTA DATA RIDICULA. POR QUE NÃO PODEMOS IR PARA SEATTLE FICAR COM A VOVÓ? ELA QUE DEVERIA CUIDAR DE NÓS AFINAL. NÃO VOCÊ!

Me arrependi instantaneamente depois que disse isso. Ela não merecia ser tratada assim, pois sempre cuidou muito bem de todos nós. Apesar de ser mais ligada a Rose. Mas, Deus, ela tinha que me ouvir, eu nem ao menos sabia o nome desses “familiares dela” com quem iríamos passar o natal, que pelo visto seria o pior de todos os natais do planeta.

– Isabella Marie Swan, nunca mais fale comigo neste tom! Você vai sim. Seus pais morreram e eu ainda sofro com isso, sua mãe era minha melhor amiga e você sabe Bella. Mas ela nunca iria querer que você se isolasse do mundo. E não vai fazer mal algum se você for meu bem. O que custa? Vamos lá Bells, será divertido. Prometo.

Eu não aguentava quando ela fazia isso comigo, usava essa voz doce, seus olhos ficavam tão suplicantes. Sabe, eu vou. Farei isso pela memória dos meus pais. Afinal eles iriam querer que eu seguisse minha vida normalmente. Certo? E já estava na hora de começar a viver sem eles, ou pelo menos tentar.

– Tudo bem. - me rendi, afinal todas as nossas "brigas" acabavam assim.

Ela sorriu.

– Mas temos um problema... – sussurrei, eu estava meio envergonhada pela minha atitude.

– Que problema? Não me venha com besteiras dona...

– Eu ainda não comprei os presentes. – a cortei no meio de sua frase antes que ela surtasse por uma bobeira dessas.

– Isso não é problema meu anjo. Vocês podem comprar em Forks mesmo, em Port Angeles ou até mesmo em Seattle e quem sabe fazer uma visita para a vovó Swan. Pois teram que trocar presentes com todos e vocês ainda não os conhecem. E para falar a verdade eu não me lembro direito dos filhos deles...– disse ela ruborizando.

– Tudo bem então. - Disse começando a subir as escadas – Ahh, Carmen, poderia ao menos me dizer os nomes? – parei para aguardar a resposta.

– Meus primos são Esme e Carlisle Cullen. O nome dos filhos deles eu realmente não me lembro, já que eles eram bem pequenos da última vez que os vi.

– Ok. – Voltei andar.

– Bella, por favor, diga aos seus irmãos para andarem depressa tudo bem? Ou vocês perderão o voo.

Bati uma continência e ela riu. Continuei a subir a escada rumo ao quarto de meus irmãos. Parei em frente ao de Rose e bati.


Toc, toc, toc.


– Entre. – Rose murmurou.

Abri a porta e entrei. O quarto de Rose era enorme, tinha as paredes em variados tons de rosa e branco, uma cama king size, uma mesinha de estudos onde estava seu notebook, uma porta que dava ao banheiro da suíte, e um enorme closet onde ficavam suas roupas, sapatos, bolsas e acessórios. O local era bonito, porém meiguinho demais para o eu gosto.

– Oi Rose. – disse timidamente.

Eu nunca tive um bom relacionamento com Rosalie, ela era muito fútil, muito vaidosa. Sempre implicava comigo e com meu jeito de encarar o “mundo fashion”.

– Olá Bella. – sussurrou friamente, ela não gostava de ser incomodada.

– Só vim para dar um recado da Carmenzita.

– Então ande logo, pois tenho que acabar de arrumar minhas coisas.

– Ela disse para você se apressar... Está quase na hora. O voo sai as 6h00.

– Tudo bem, já estou acabando mesmo.

Virei-me fechando a porta e fui em direção ao quarto do Jazz, que ficava no final do corredor. Bati.


Toc, toc, toc.


– Pode entrar. – falou Jazz com sua voz meio rouca.

– Jazz, - abri a porta – Vim dar um recado.

– Diga maninha. – disse com a voz animada.

Eu amava o Jazz, - não que eu não amasse a Rose, só que com ele era mais fácil de relacionar – ele era sempre sorridente e simpático com todos, apesar de ficar mais no seu mundinho.

O quarto dele era branco e azul marinho, também com uma porta que dava ao banheiro da suíte, uma cama king size, um closet não tão grande quanto o de Rose, uma mesinha de estudos com seu notebook. O local era meticulosamente arrumado, ele era bastante organizado. Creio eu que tinha uma espécie de TOC.

Carmenzita disse para você se apressar. O voo sai as 6h00.

– Ok, eu já terminei tudo mesmo. – sorriu. Um belo sorriso por sinal.

Sai e fechei a porta, indo rumo ao meu próprio quarto. Eu amava aquele lugar, era como um mundo só meu, onde ninguém poderia me incomodar. Era meu cantinho feliz.

Ele tinha as paredes brancas, exceto uma que era uma espécie de quadro negro onde eu escrevia e desenhava coisas da minha conturbada cabeça. Também com um banheiro, uma cama king size, um closet – que era uma bagunça -, uma mesinha para estudos com meu notebook e um porta retrato com uma foto de todos nós juntos.

Olhei o porta retrato e peguei-o. Passei meus dedos levemente sobre a imagem de meu pai abraçado a minha mãe olhando para nos três pequenos ainda. Todos sorrindo. Lembrei-me de todos os momentos felizes que vivemos juntos, todos os natais – quando eu ainda não odiava esta data -, os aniversários, os passeios, as risadas, das histórias que meu pai contava para que eu pudesse dormir, das músicas que minha mãe cantarolava para espantar os monstros nas noites em que eu tinha pesadelos, de como éramos unidos, uma família feliz, completa.

Suspirei.

– Sinto tanto a falta de vocês. – murmurei.


(Música: I Miss You – Miley Cyrus)


I miss you


(Eu sinto sua falta)


I miss your smile


(Eu sinto falta do seu sorriso)


And I still shed a tear

(E eu ainda derramo lágrimas)


Every once in a while

(Uma vez ou outra)


And even though it’s different now


(E mesmo que agora seja diferente)


You’re still here somehow


(Você ainda está aqui de alguma forma)


My heart won’t let you go


(Meu coração não vai deixar você ir)


And I need you to know


(E eu preciso que você saiba)


I miss you, sha la la la la


(Eu sinto sua falta, sha la la la la)


I miss you


(Eu sinto sua falta)


Coloquei o porta retrato no lugar – limpando algumas lágrimas que teimaram em escorrer, esta época do ano me deixava melancólica... – e fui terminar de arrumar minhas coisas. Rapidamente tudo estava pronto, malas arrumadas, tudo no lugar. Agora era só esperar e ir para o Aeroporto.


(...)


No Aeroporto todos nós nos despedimos de Carmen, ela prometeu ligar assim que possível. Ela estava com alguns problemas - que ela não falava o que era - e teria que resolve-los o mais rápido possível. E por este motivo estava mandando a gente para passar o natal com os primos dela.

O avião decolou, senti um frio na barriga. Odeio voar. Seria quatro horas de Phoenix até Seattle, outra hora em um pequeno avião até Port Angeles, e depois uma hora de carro até Forks.

Adormeci.

Mas que porcaria é essa que eu estou sentindo? Tinha alguém me cutucando?

– Me deixa em paz. - murmurei ainda meio adormecida.

– Bella sua morta. Acorda ou vamos perder o voo para Port Angeles. - disse Rosalie me sacudindo brutalmente.

Credo que loira agressiva.

– Só mais uns minutinhos Rose. - não queria acordar agora.

– ISABELLA. LEVANTA. ESSA. BUNDA. BRANCA. DA. POLTRONA. AGORA! - gritou a louca no meu ouvido.

Dei um pulo e me levantei rapidamente.

– Ta louca garota. Já estou indo. Caralho.

Ops, olha a boca dona Isabella, - risos -. Estou falando comigo mesma? Realmente não estou bem.

Rose me encarava com um olhar mortífero. Dei de ombros com um sorriso amarelo e ela saiu do avião para prosseguir com a viagem. Fiz o mesmo.

Mais uma hora em outro avião rumo a Port Angeles. Que tédio. Peguei uma revista qualquer de Rose e comecei a folhear. Mas credo. Quanta futilidade. Todas aquelas modelos em um triste padrão de beleza. Isso era ridículo. Sentia-me mal por elas. Fechei a revista e devolvi para Rosalie que ainda me encarava de cara feia. Comecei a cantarolar uma música qualquer.

– Isabella. - suspirou - Dá pra calar essa merda de boca. Você sabe que odeio Muse e ainda insiste em cantar. - Falou Rose irritada.

Virei para trás e implorei ao Jazz.

– Troque de lugar comigo? Por favor. - olhei para ele com a minha melhor expressão de cachorrinho que caiu da mudança.

– Sem chance. Aguente Rosalie você. - disse ele e depois riu.

Encarei Rosalie com minha melhor cara de má e ela apenas voltou a folhear a revista. Sinceramente eu não sabia como ela podia não gostar de Muse. Era simplesmente perfeito. Uma das minhas bandas preferidas.

O voo passou rapidamente. Desembarcamos as 11h00. Chegaríamos em Forks para o almoço. Não via a hora, estava morrendo de fome. Mas estava com medo dos "desconhecidos". Avistamos um homem loiro extremamente bonito com uma plaquinha escrito Swan's. Deveria ser o Carlisle, Carmen mandou um SMS avisando que ele nos pegaria no aeroporto.

Caminhamos até ele. E OMG! Que coroa mais lindo. Dá um caldo. Que isso Isabella. Respeito. Isso. É agora. Estou um pouco apavorada, não sei direito. Mas é hora de conhecer o primeiro membro da família Cullen com quem passaríamos nossas horríveis - ou não. E eu realmente esperava que não, - férias...



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Notas finais do capítulo

E ai??? Qualquer erro me perdoem! Deixem suas opiniões por review, ask no tumblr ou mention no twitter, tanto faz, mas comentem! Espero que tenham gostado, ou não... dçsljagkçsdl até o próximo, talvez. Beijos (;