- AHHHH! Isso mais forte... – dizia aquela loira gostosa gemendo em cima de mim.

Eu simplesmente atendi seu pedido estocando mais forte dentro dela. Eu podia já sentir o orgasmo chegar, sentia os espasmos meu e dela. Mas eu não me importava se Lauren iria gozar ou não. Só me importava no meu absoluto prazer.

Lauren Mallory era uma garota que dava pra mim desde o primeiro período da minha universidade de medicina em Harvard. Sim, faço medicina porque é o meu sonho desde pequeno e meus pais sempre me apoiaram naquilo que eu gosto de fazer.

Dei mais umas estocadas nela e pude sentir o meu corpo tremer e meu órgão pulsar, ejaculando dentro dela. A sensação de um orgasmo era a melhor que existia.

Logo sentir Lauren gozar e rapidamente saí dela. Ela se moveu para o lado da cama e eu fui para o banheiro, retirei a camisinha e entrei para o Box a fim de tomar uma ducha fria. Foi um banho rápido, me sequei e enrolei a toalha na cintura e voltei ao meu quarto.

- Você já pode ir, Lauren. – falei para ela, que estava enrolada com o meu lençol na minha cama.

- Já Ed? – ela me olhou safada.

- Já Lauren, tenho que passar na casa do meu irmão ainda. – disse já me vestindo.

- Tudo bem. – ela falou tristonha e já catando suas roupas.

Eu definitivamente não entendo as mulheres. Dou prazer para elas e as mesmas ainda querem me cobrar sentimentos? Que culpa eu tenho se nasci gostoso demais para me prender a uma só?

Coloquei uma calça jeans escura manchada, uma blusa pólo branca e calcei meus tênis. Peguei um casaco qualquer de moletom, meus óculos escuros − ainda eram duas da tarde −, minha carteira, celular e chaves do carro. Depois de pegar tudo, uma Lauren já vestida me olhava numa tentativa de ser sedutora, coisa que ela não era nem de longe. Só a comia porque ela era bem gostosa.

- Quer carona Lauren? – a olhei indiferente.

- Quero outras coisas... – ela disse sensualmente.

- Agora não Lauren! – falei ríspido tirando os seus braços que estavam em volta do meu pescoço.

Ela bufou de ódio e eu revirei os olhos. Nós saímos do meu apartamento e descemos para garagem pegar o meu bebê prateado! Sei que é meio gay, mas eu amo o meu carro! Meu Volvo C30 prateado.

Nós entramos no carro e logo dei partida, deixei Lauren na porta de seu prédio e segui para o apartamento do meu irmão mais velho Emmett. Ele morava com a noiva, Rosalie Hale, irmã gêmea do meu grande amigo Jasper que é namorado da minha irmã mais nova Alice.

Eu tenho vinte e três anos, Emmett vinte e seis, e Alice vinte e um. Eu faço medicina, Emmett concluiu direito e Alice vai começar artes plásticas agora, já que terminou o curso de moda pela faculdade de NY.

Não sei por que ela não aceitou a grande oferta de emprego, mas estará começando Artes Plásticas agora em Harvard e vai morar no meu apartamento, detalhe, não vou poder levar minhas amigas para o apartamento. Alice vai chegar hoje à noite, eu, meu irmão e Jasper, vamos buscá-la no aeroporto. Jasper tem a minha idade e cursa administração. É, eu também me espantei com a escolha do curso dele. Rosalie faz engenharia mecânica, acho que só tem ela de mulher na turma, Emmett ficou puto com isso.

Entrei no condomínio que eles moravam e me dirigi ao prédio deles, ao chegar à garagem já pude ver os carros estacionados: a BMW conversível vermelha da Rose, o Troller branco do Emm e o Audi do Jazz. É, nós Cullen e Hale somos muito ricos. Meus pais – Carlisle e Esme – são médicos e moram em Forks, os pais do Jazz e da Rose – Elizabeth e Joseph – são arquitetos e também moram em Forks.

 Estacionei meu Volvo e saí do carro. Peguei o elevador e apertei o botão do último andar, eles moravam na cobertura que era um duplex. Assim que cheguei ao andar, caminhei até a porta deles e apertei a campainha, Jasper abriu a porta.

- Falaí brother! – ele me cumprimentou.

- E aí? – o abracei – Cadê o povo dessa casa? – falei assim que entrei no duplex.

- Estamos aqui! – disse Rose saindo da cozinha com uma travessa de lasanha nas mãos, meu estômago roncou. Emmett faltava babar na travessa, certas coisas nunca mudam.

- É a lasanha da Dona Esme? – perguntei assim que me aproximei da sala de jantar.

- É sim! – Rose disse contente – Vamos comer!

Nós sentamos a mesa e começamos a comer animadamente. Depois de comermos fui para sala de estar com o Jasper, Emmett foi ajudar a Rose na cozinha.

- E aí cara, sozinho? – Jazz me perguntou.

- Demorei a chegar porque estava com a Lauren. – disse sorrindo malicioso.

- Ah! Aquela loirinha do curso de psicologia. – Jasper falou sorrindo – Você não presta mesmo Ed! – ele disse aos risos.

- Não sou homem de uma mulher só. – falei rindo.

- Quero só ver... – ele disse rindo ainda.

Nós ficamos conversando bobagens, jogando vídeo-game, até Rose jogou. Quando deu umas seis horas, fomos para o aeroporto de Boston esperar a chegada do vôo da Alice. Estacionei o meu bebê (eu sei que é meio gay) e adentrei o aeroporto. Eu, Emmett, Rose e Jasper ficamos esperando a pequena Cullen.

Depois de meia hora a chegada do vôo dela foi anunciada e todos nós fomos para o portão de desembarque. Mais ou menos uns cinco minutos depois, o portão foi aberto e logo vi uma baixinha com seus cabelos curtos e espetados acenando freneticamente para nós. Pude ver os olhos de Jasper brilharem, será que algum dia na vida eu olharei assim para alguém? Foco na Alice, Edward, foco.

Logo Alice se aproximou de nós, pulando primeiro no Emmett, depois na Rose, seguida de mim e por último o Jazz. Ficaram longos minutos se abraçando e se beijando. Essa cena se tornou patética pra mim (será?), fui me virando para sair dali, mas esbarrei com uma garota. Acabei derrubando-a no chão, cavalheiro como sempre, ajudei a moça a se levantar.

- Perdão, eu não a vi. – falei estendendo a mão para ela.

- Tudo bem, eu sou desastrada por natureza. – ela tinha uma voz tão sexy...

Pára de pensar com a cabeça de baixo Edward!

- Sem problemas. – eu disse a analisando de cima a baixo.

Ela usava uma calça jeans, uma blusa cinza com um casaco rosa-pink, botas sem salto da cor preta, seus cabelos eram longos e castanhos meio avermelhados, e sua pele era branca como a minha. A garota ajeitava a roupa e finalmente olhara pra mim.

- Desculpe. – ela disse praticamente num sussurro.

Seus olhos eram de um profundo castanho, da cor de chocolate e brilhavam intensamente para mim, sua boca era perfeitamente desenhada e carnuda, na medida certa para beijar e o tom era de um vermelho natural muito convidativo.

Ficamos nessa troca de olhares tão intensa que não percebi quanto tempo estávamos ali parados, no meio da saída de desembarque. Fui tirado dos meus devaneios por escutar a voz fina da minha irmã me chamando.

- Ed, vamos? – ela me chamara e olhara para quem eu estava olhando.

- O que? – virei para olhar a baixinha.

- Estamos indo. – ela sorriu e voltou para onde o pessoal.

Quando fui dar “tchau” para a tal garota, ela já havia sumido de vista. Droga! Queria saber quem era ela! Podia matar a minha irmã agora, não podia? Humpf.

Comecei a andar para o estacionamento com raiva. Mas queria saber o porquê dessa raiva! Ela não era nem tão bonita assim.