The Last Song escrita por Miles


Capítulo 8
And shel will be loved


Notas iniciais do capítulo

Hey! Não demorei nada, eu sei. Acho que estou me tornando uma autora melhor, concordam? Seguinte galera, hoje as notas finais são importantes, então a leiam.

Capítulo dedicado à Bianca Grace, que também está em recuperação em matemática /ô



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Pov's Annabeth

– E exatamente aonde estamos indo? - Perguntei vendo o carro já em movimento. Percy me olhou de solsaio e sorriu.

– Pra minha casa. Eu quero te levar ao cinema, mas como se eu estou assim? - Ele apontou para as próprias roupas, me fazendo rolar os olhos. - Acho que posso passar em casa e trocar de roupa, não acha?

– Espera... eu vou conhecer seus pais? - Ele deixou escapar um sorrisinho.

– Relaxa, lembra que eu só tenho mãe? Meu padrasto e minha mãe Sally estão viajando. - Afirmou.

– Meu Deus! É agora que eu fico mesmo com medo. Eu vou ficar em uma casa sozinha contigo! - Fingir estar preocupada vendo-o rolar os olhos.

Já estávamos na estrada, quando vi que o menino ao meu lado procurava uma estação de rádio. Em uma delas, passava She Will Be Loved do Maroon 5.

– Gosto dessa música. - Eu disse. Ele deu de ombros, e deixou ali mesmo.

– Tudo bem.

– ...Tap on my window, knock on my door I want to make you feel beautiful– Comecei a cantar. Ele me observava. - I know I tend to get so insecure It doesn't matter anymore...

– Hã... você tem uma bela voz. - Sorri. - Acho que posso tentar também. - I DON'T MIND SPEDING EVERYDAY OUT ON YOUR CORNER IN THE POURING RAIN!!!– Começou a gritar desafinadamente.

–Não! - Eu tentava tampar a boca de Percy, em meio a lindos sorrisos. - Não Percy, para está estragando a música!!

AND SHE WILL BE LOVEED!!!– Gritou mais uma vez.

... and she will be loved...– Eu recomeçei a cantar. - Não! Para!

E continuamos assim.

[...]

Estávamos parados na estrada. É, o carro meio que parou do nada. Percy havia saido para ver o que havia, e eu estava estirada no banco da frente.

– Sabe, essa é a parte em que um cara com um machado sai de de trás das árvores e corta a gente em pedacinhos. - Brinquei. Sim, havia meio que uma floresta ali.

– Hã... pode pisar no acelerador por favor? - Pediu. Assenti.

Me sentei no lugar do motorista, e pisei com tudo no acelerador. Ouvi alguns gritos do meu... amiguinho, e então imediatamente sai do carro.

– Ai. Meu. Deus! - Comecei a rir feito louca. À minha frente Percy se encontrava totalmente lambuzado de lama. Também, que mandou ficar na frente do pneu preso, num buraco de terra molhada quando eu bem ia pisar no acelerador?

– Ah, você acha isso engraçado? - Ele questionou vindo até mim com os braços abertos. Avá que eu iria deixar ele me dar um abraço.

– Não Percy, sai! - Gritei dando a volta no carro.

– O que foi, Annie? Eu só quero te abraçar, não posso? - Como ele era cínico.

– NÃO! Eu até deixaria você me abraçar, se o mesmo não estivesse coberto de lama. - Soltei uma risada. - Anda Percy, vá concertar o carro logo, não estou afim de ficar na estrada.

– Tem razão... - Murmurou. Respirei fundo vendo-o se virar, quando fui pega de surpresa: Ele simplesmente me deixou destraída para conseguir me dar um abraço. Bem apertado, e sujo.

– EU VOU TE MATAR!! - Gritei, observando a minha roupa totalmente suja. - Olha o que você fez! - Ele se acabava de rir, quando eu tive uma ideia.

Fui até o pequeno poço de lama que havia ali, e enchi minha mão, mesmo com muito nojo disso tudo. Lentamente, fui até Percy e joguei tudo ali, no dito cujo. Ele instântaneamente parou de sorrir, e começou a jogar em mim também.

Risadas, respirações ofegantes, e muita, mais muita lama!

[...]

– É bom mesmo que a sua mãe e o seu padrasto não estejam em casa! - Gritei. - Ou então eu te mato. Eu estou MUITO lambuzada de terra. - Ele apenas sorria.

– Não se preocupe. - Ele deu de ombros. - Não acho que eles vão se importar com isso. Pelo menos não o meu padrasto. - Arregalei os olhos. - Ah, e para a sua informação, eles já chegaram de viagem. Ontem.

– Então por que me disse que eles ainda estavam viajando?

– Porque eu queria te deixar mais tranquila. Não tão tranquila a ponto de começar uma guerra de lama na estrada, mas... - Ele começou a rir em quanto eu estapeava o seu braço.

E então ele estacionou o carro.

– Eu não vou sair daqui. - Afirmei. Percy rolou os olhos.

– Vai ter que ser mesmo do jeito difícil? - Arqueou uma sombrancelha. Fiz o mesmo.

– E você vai fazer o quê? Me carregar? - Ironizei vendo-o dar de ombros.

– Se você insiste. - E então, senti seus braços passarem entre minhas pernas, e uma de suas mãos se fixarem em minha nuca.

Eu estava literalmente nos braços do Perseu Jackson. Ai mais que droga! Esse garoto só me deixa com mais ódio a cada segundo que passa.

– PERCY ME SOLTA!

– Não Annabeth, você disse que não iria sair do carro, não vejo motivo para te levar de volta. Vamos nos trocar, e depois ir ao cinema como prometido. Prometo que não será assim tão ruim.

– Quer saber? Sempre que eu estou contigo algo ruim acontece, então não me venha dizer que 'não será assim tão ruim' - Fiz uma péssima imitação da sua voz na última frase.

– Você quem sabe. Podemos ficar em casa, a noite, sozinhos... - Maliciou.

– Sabe que o cinema agora pareceu uma boa opção... - Murmurei.

– Espertinha.

– Não meu querido, eu só não quero ficar presa numa casa a noite inteira com um ninfomaníaco, é diferente. - Afirmei. Eu acho que ele já devia estar com muita raiva de mim.

Como havíamos parado num canto da estrada, ainda não tínhamos chegado em sua casa. Mas, assim que entrei pelos portões, senti meu queixo cair. Se aquela era a casa dele, por que e como ele trabalhava em dois empregos, que nem lhe davam assim tanto dinheiro?

– Percy, essa casa é sua ou você trabalha aqui também? - Perguntei boqui-aberta.

– É a minha casa. - Deu de ombros. - Gostou?

– Se eu gostei? 'Tá brincando? Mas... você trabalha numa Oficina! - Sim, eu sei que foi meio rude de minha parte.

– Sim eu trabalho. Acontece é que a Oficina é do meu pai, e ele tem mais umas cem espalhadas pelo mundo todo. - Deu de ombros. - Vamos nos arrumar?

– O quê?! Ficou maluco? Eu é que não vou entrar numa casa dessas toda suja de lama, você que vá sozinho! - Corri antes que ele pudesse me pegar.

Me agarrei a grade do portão, sentido-o me agarrar pela cintura, e me puxar com toda a força.

– Percy não!

– Ah, qual é Annabeth? Não vamos casar, eu só quero te mostrar pra minha mãe. Garanto que não será tão mal.

– Para de dizer que as coisas não vão ser ruins ou más, quer saber, você me deixa ainda mais nervosa quando diz isso! - Ele começou a rir.

– Tudo bem, mas vamos entrar logo anda... - E antes que saisse qualquer palavra da minha boca, senti suas mãos irem até a minha barriga, sentindo espaços de cócegas logo em seguida. Uma dor, nada agradave.

Em consequência disso, acabei me soltando do portão, e Percy pôde me carregar para dentro de sua casa. Caramba! Eu não sei se disse, mas eu odeio esse garoto.

– Hã... Percy, querido! - Uma mulher apareceu na porta da mansão. - Quem é essa sua... amiga?

– Ér... mãe essa é Annabeth, Annabeth essa é minha mãe, Sally. - Percy nos apresentou. Forcei um sorriso vendo seu olhar de nojo. É, as coisas não podem piorar.

– Muito prazer. - Disse. Ela apenas abriu um sorriso amargo.

– Vocês podem se lavar lá atrás. - E dito isso, ela saiu.

[...]

Percy me molhava e juntamente se molhava com uma mangueira que encontramos no quintal dos fundos de sua casa. Em quanto eu era molhada, olhei para uma espécie de porão, que ficava ali, e vi... um piano.

Instântaneamente senti meus dedos formigarem, fazia tempos que eu não tocava em um piano, e morria de saudades daquilo. Eu não contei, mas eu entrei para a melhor faculdade de artes do mundo: Juilliard. Mas, recusei.

– Annabeth, promete que se você tiver algum segredo, você me conta? - Percy sussurou. Permaneci imóvel.

– Conto. - E, imaginei uma forma de dizer que, um dia, minha vida se resumia em minha paixão pela música.


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Notas finais do capítulo

Meninas, eu ficarei sem postar por um tempo. Sabe, eu estou em recuperação em matemática e Geografia. Sim, estou 'lascada'. Eu vou ficar duas semanas a mais indo pra escola. Estou inconformada, porque antes eu era nerd de carteirinha. Eu já estaria de férias um dia desses. Meus professores estão preocupados, e querendo arrancar o meu pescoço! Me desculpem, mas a velha Milena tem que agir. Espero reviews, e que entendam :3



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