The Last Song escrita por Miles


Capítulo 7
E o coração vai começando a amolecer


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por não ter postado ontem! Sinto muito, mesmo. Maaas, quero agradecer a duas lindas especialmente, pelas recomendações: Luh e Miley My Dream. Meninas, amei as recomendações de vcs, suas lindas ♥ O capítulo não tem muito Percabeth, mas o próximo eu vou escrever pensando nesse casal. Bom, espero que gostem.

— Ignorem o nome do Capítulo, eu estava com a cabeça nas nuvens ao postar, pois é...



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Pov's Annabeth

Panos sujos em cima da mesa, risadinhas e gritinhos acompanhados de sorrisos eletrizantes. Sim, era esse o nosso estado, naquele momento. Eu me sentia como numa verdadeira família ali. Era em momentos como aquele, que eu pensava: Eu estava morrendo de saudades de Frederick.

–Anda Annie, tem que virar, se não, não vale! - Gritou mais uma vez pra mim. Sorri. Estávamos fazendo panquecas, e estava na minha vez de girá-la na frigideira.

–Não pai, eu não consigo! - Percebi que ele abriu um pequeno sorriso ao meu ouvir chamá-lo de pai.

Fingi não perceber e contei mentalmente antes de atirar a massa no ar: 1, 2, 3... vai!

Resultado: Massa de panqueca no chão, no meu cabelo e por toda a cozinha. Eu cai na gargalhada ao ver o estado de Frederick: sujo e lambuzado de calda de chocolate. É, uma brincadeirinha sempre faz parte.

–Hey Annie, papai quer saber se podemos pedir uma pizza. - Matt conseguiu dizer entre as risadas, vendo o estado do meu cabelo.

–Hã-ram. Pede pra ele pedir uma de calabresa pra mim. - Sorri. Matt assentiu indo até papai que segurava o telefone em uma das mãos, e com a outra segurava a barriga com uma cara de dor.

Preocupada, fui até ele. Ele fez um gesto com a mão, como se dissesse que eu não precisa me preocupar, e que era para deixá-lo. Obviamente, não fiz isso.

–Papai, o que houve? - Ele deu de ombros.

–As vezes dá essas pontadas no estômago, nada grave. - Ele sorriu. - Não precisa se preocupar, mas eu agradeceria se você pedisse a pizza pra mim. Eu quero me deitar um pouco. - Assenti pegando o telefone de suas mãos e vendo-o ir se deitar. Suspirei.

Pedi duas pizzas de calabresa, já que Frederick não havia me dito os seus sabores preferidos e Matt tinha ido se deitar com ele. Eu não queria admitir, mas estava preocupada com ele. Muito preocupada.

O entregador tinha acabado de sair daqui, e, de mancinho fui até o quarto de papai. Lá encontrei uma cena, que estranhamente me fez ter vontade de chorar: Frederick com os olhos fechados, como se estivesse num sono profundo, e Matt agarrado ao seu corpo, chorando, como se temesse que ele fosse partir. Engoli o choro ao vê-los assim e entrei.

–Oi... seus preguiçosos. A pizza já chegou. - Me sentei na beirada da cama. Papai se levantou, sentando-se corretamente.

–Duas de calabresa? - Me perguntou arqueando uma sombrancelha.

–Ué, eu não fazia ideia das que vocês gostavam. - Suspirei. - Eu já tirei o meu pedaço, vou comer no meu quarto e depois dormir está bem? - Ambos assentiram, e me deram um beijo na bochecha de boa noite.

–Durma em paz, querida. - Ouvi Frederick me dizer, antes que eu me afastasse.

[...]

Não percebi ao certo quando peguei no sono, somente me lembro de acordar na minha cama, com o irritante sol ofuscando minha face. Murmurei um som enfezado com os lábios, indo tomar logo banho.

–ANNIE, TEM ALGUÉM AQUI QUE QUER VER VOCÊ! - Ouvi a voz irritante de Matt soar. Rolei os olhos. Sai do banheiro pronta para socar qualquer um que tivesse ido atrás de mim uma hora daquelas.

–Matt, seja quem for eu... - Parei subtamente ao ver Percy sentando no sofá da sala. Encarei-o irritada. - Eu vou te matar. - Prometi.

–Já são quase uma da tarde Annabeth! Você mora em frente à praia, vamos fazer alguma coisa. Fiquei sabendo que um dos funcionários do Aquário já colocaram a gaiola no ninho das tartarugas. - Sorriu. Continuei encarando-o. - Não vai me agradecer?

–Pelo quê? - Perguntei irônica. - Não fez mais do que a sua obrigação! Ah, fiquei sabendo que você trabalha numa oficina... é verdade?

–É sim. - Suspirou.

–Por que não me disse? - Questionei.

–Não sabia que estávamos nesse ponto de relacionamento. - Rolei os olhos. - Bom, eu vim aqui para te mostrar uma coisa na Oficina.

–Então você iria me mostrar a Oficina? - Arqueei uma sombrancelha.

–Eu ia chegar lá!

–Tudo bem. - Dei de ombros. - Vamos, eu vou só... me arrumar. - Olhei-o cínica, vendo-o retribuir o sorriso.

Fui até o meu banheiro e joguei uma água em meu rosto. Eu tinha plena conciência de que devia estar com a cara de uma zumbi morta-viva, ao contrário do que Rachel ou Silena é diariamente. Cara, fico eu pensando: O que um menino como Percy Jackson iria querer comigo? Uma menina totalmente desligada do mundo, rebelde, com raiva de todos, que, nem que por um breve momento, já fez parte da querida "turminha" do Nico Di Angelo, em quanto ela era tudo o que um homem deseja: Linda, gostosa, rica.

–Annie, nós vamos ainda hoje? - Ele batia na porta.

–Eu já tô indo! - Respondi meio grossa. Troquei de roupa lá mesmo, e passei, pela primeira vez em que pus os pés aqui, um blush e um gloss que deixaria meus lábios só com a sensação do batom, ou seja, sem cor.

Deixei meus cabelos loiros e encaracolados soltos mesmo, eu não me importava muito com a minha aparência. Abri a porta, encarando Frederick, Matt e Percy me encararem incrédulos.

–Isso tudo é pro nosso encontro? - Cabeça De Alga iniciou.

–Isso não é um encontro! - Protestei.

–Chame do que quiser. - Deu de ombros.

Acho que, pela primeira vez, ele se esqueceu que meu pai estava bem atrás de si. Esse garoto gosta mesmo de se meter em confusão.

–Eu quero ela em casa antes do anoitecer. - Avisou meu pai. Pers assentiu sem desviar os olhos de mim. Uau, o simples fato das minhas bochechas estarem pintadas levemente de rosas me deixava anormal.

–Hã... vamos? - Arrisquei. Ele me estendeu os braços com num filme de colegial americano, me fazendo rolar os olhos e bater em seu braço fortemente. - Seu palhaço.

E assim, fomos em direção a saída.

[...]

Ele me levara até a Oficina, aonde passara a maior parte do seu tempo consertando carros. Eu não intendo como homens podem ser tão idiotas! Praticamente pediu pro meu pai, para poder me levar a esse encont... esquece. E depois me esquece e fica aqui, exibindo seus músculos perfeitos em quanto mexia com graça nas ferramentas.

–Hã... - Senti alguém tocar meus ombros. Me virei e me dei de cara com um par de olhos verdes. Sim, era ele. - Me desculpe não te dar muita atenção, eu estava tentando concertar uma coisa para nosso encon... o nosso passeio ser incrível. - Assenti.

–E o que seria? - Ele nada disse e então tampo meus olhos.

–Consegue ver alguma coisa? - Perguntou-me.

–Só as pequenas luzes que saem entre seus dedos. - Murmurei.

–Ótimo. - Ele começou a me guiar, para algum lugar dali.

–Argh, Percy! Eu odeio surpresas!

–Calma Annabeth, já estamos chegando.

–O que é? - Ele tirou suas mãos dos meus olhos, e foi ai que eu pude ver: Uma picape, vermelha. A tinta estava meio desbotada, desgastada, mas nada que uma boa pintura resolvesse.

–Topa dar um passei comigo? - Sussurou bem lento e provocativo perto da minha nuca. Minha respiração começara a falhar, então foi ai que percebi que devia falar algo.

–Só se for agora. - E então, corri para dentro do carro, sendo acompanhada por ele.


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Notas finais do capítulo

E então meninas? Olhem, tentarei ao máximo postar um capítulo amanhã, porem não prometo nada. Comentei, certo? Eles sempre são um incentivo maior a continuar a escrever.



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