Always escrita por LuisaSantos


Capítulo 9
I'm sorry, love you.


Notas iniciais do capítulo

Não postei ontem porque não gostei de como o capítulo ia terminar então esperei um pouquinho, sorry, mas então o fiz um pouquinho (muito) maior para compensar esse atraso.
E, agradecimentos a Bia, (minha marida hahaha) que escreveu a cena hot pra mim porque eu desisti de tentar. Obrigada querida.
Aproveitem.



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Castle

Depois de algumas semanas o relacionamento de Rick e Kate estava fortalecendo-se mais e mais. Eles ainda estavam na fase de não querer largar um ao outro. Mas Castle ainda estava curioso sobre a morte de Johanna, porém não perguntou nada mais para Kate, pois sabia como era um assunto delicado e pessoal. Então ele decidiu procurar sozinho só para ver o que tinha acontecido e os detalhes e, se encontrasse algo (o que duvidava) pensaria em contar para Kate.

Conseguiu pegar os arquivos no precinto sem ninguém perceber –não foi uma tarefa fácil- e tirou uma cópia para si. Depois disso, pediu uma consulta com Roger Parker, um dos melhor legistas na cidade. Castle sempre pedia ajuda a ele quando queria detalhar alguma morte em seus livros.

-Richard, eu acho que essa morte não é somente um caso isolado. – Ele disse depois de examinar o arquivo e pensar um pouco.

-Maior como?

-Dois anos antes de Johanna Beckett ser morta ocorreram outros dois assassinatos. As vítimas morreram assassinadas assim como ela. E ambos foram concluídos como...

-Atos aleatórios de vandalismo... – Castle completou. – Como não viram isso antes?

-Richard, nem todas as investigações são perfeitas. Podem não ter percebido, talvez estivessem escondendo algo, não tem como saber.

-Obrigado Roger, você foi de grande ajuda.

-Sempre que precisar Richard.

Agora Rick precisava decidir se contava para Kate ou não. Ele sabia que tinha passado do limite de seu relacionamento com ela procurando saber sobre sua mãe, mas não conseguia parar de pensar que ela merecia saber, afinal era sua mãe, certo?

-O que o ‘senhor morte’ estava fazendo aqui Richard? Está escrevendo algo? – Martha entrou no escritório enquanto Castle pensava.

-Não mãe, eu pedi consulta sobre o caso da morte da mãe de Kate.

-Querido, por que você procurou sobre isso?

-Kate mencionou que nunca encontraram o assassino e eu queria dar uma olhada, não esperava encontrar nada.

-Mas encontrou, certo?

-Nada sólido, eu acho. Roger disse que esse assassinato pode estar ligado a outros que aconteceram antes. O problema é que não sei se conto para Kate ou não. Eu sei que eu passei do limite fazendo isso... Eu só queria tentar ajudá-la a colocar um fim nisso.

-Oh querido, eu acho que você deve contar para ela. Você não pode esconder algo assim dela.

-Mas e se ela se afastar de mim por isso?

-Pelo menos você saberá que a ajudou a colocar um final nessa história. Tenho certeza que é importante para ela e eu também tenho certeza que você saberá o que fazer. Você tem um bom coração Richard, e talvez ela fique nervosa ou magoada, mas ela vai perceber que foi só para ajudá-la.

-Você está certa mãe. Obrigada.

-Boa sorte querido. – beijou sua cabeça e saiu.

Ele ia encontrar-se com Kate às 20h e até lá ficou formulando frases em sua mente imaginando qual seria o melhor jeito de contar isso para ela (se é que existia algum).

-Oi Rick. – Kate abriu a porta ao mesmo tempo em que abriu um sorriso tão perfeito no rosto. Castle se sentiu mal por pensar que ele poderia ser o responsável por tirá-lo dali.

-Oi querida. – Forçou um sorriso sem sucesso.

-Está tudo bem Ricky? Você parece tenso.

-Kate, eu não sei como te falar isso...

-Castle, o que está acontecendo?! – Falou pausadamente e assustada.

-É melhor você se sentar...

-Richard Castle, começa a falar! Eu não vou me sentar.

-Ok. – Ele pegou fôlego e começou. – Eu procurei sobre o caso da sua mãe.

-Você... Que?! – sua voz aumentou um pouco de volume.

- Eu fiquei curioso sobre os detalhes da morte dela, eu não estava procurando por nada específico só queria saber mais e não quis perguntar para você.

-E então você pegou arquivos pessoais?!

-Kate, desculpe. Mas eu achei algo. – Ela não disse nada, como se estivesse esperando que ele continuasse. – Consultei um legista, o melhor da cidade: Roger Parker. Ele disse que a morte dela pode não ter sido algo isolado, pode estar conectado com outros dois assassinatos que ocorreram dois anos antes do da sua mãe.

-Castle, o que você está dizendo? Você sabe o que fez?

-Kate...

-Não Castle, me escuta! Você passou dos limites, não só comigo. Você não é detetive, você não é policial e você certamente não tinha o direito e nem podia pegar esses arquivos.

-Kate, só queria saber mais sobre isso, não queria investigar esse caso.

-Se não queria investigar, porque chamou um legista? – Agora ela estava berrando com ele. Rick sabia que ela estava nervosa, com razão, mas queria que ela o escutasse. Ela precisava escutar.

-Kate, me escuta. – segurou seus braços com firmeza. – Se fosse eu no seu lugar eu iria querer acabar com esse caso e eu só queria te ajudar com isso. Você mesma falou para mim que queria isso fora da sua cabeça às vezes, queria que esse pesadelo de imaginar quem tirou sua mãe de você é e eu percebi que, mesmo sorrindo, isso te assombra todo dia. Então você pode pegar essas informações se você quiser ou não, mas eu fiz o que eu achei que deveria fazer.

-Castle, por favor, só... Vá embora okay? Agora eu preciso ficar sozinha.

-Ok. – Ele a soltou e saiu. Parando na porta para olhá-la, mas quando ela desviou e olhou para o chão ele saiu sem dizer nenhuma palavra.

Kate

Kate não conseguia acreditar que Castle tinha feito aquilo sem avisá-la. Pegar os arquivos de sua mãe sem nem mesmo avisá-la e sem permissão.

Levou tanto tempo para ela parar de olhar aqueles papéis todos os dias, levou tanto tempo para ela ficar no mínimo bem e então ele trás tudo a tona de novo. E ainda mais: alguns dias antes do seu aniversário.

Não que ela quisesse comemorar seu aniversário com algo grande, mas também não queria ficar pensando na morte de sua mãe nesse dia.

Ela estava com raiva de Rick. Decidiu tomar um banho e esfriar a cabeça. Talvez não falar com ele até o dia seguinte.

Dormiu pensando em tudo que ele tinha falado e imaginou se não estava exagerando... Afinal ele não sabia da história toda e só quis ajudar. Ele era atencioso com ela, e gostava desse fator nele... Mas não ligaria, ele precisava saber que o que fez foi errado.

No dia seguinte foi para a delegacia cedo, era melhor se ocupar com algo ao invés de ficar pensando sobre tudo aquilo e, além disso, precisava pegar um assassino.

Não teve notícias de Castle o dia todo e não pôde deixar de pensar se o assustara.

Castle

Richard quis dar um tempo para Kate, pois sabia como estava chateada. Ao invés de ligar resolveu fazer uma surpresa.

Ele tinha uma casa nos Hamptons e como, em alguns dias, seria o aniversário de Kate pensou em levá-la até lá para relaxar, claro que só se ela aceitasse suas desculpas.

Quando estava perto dela sair do trabalho, ligou.

-Alô.

-Oi Kate, é o Castle eu...

-Castle, antes de você falar algo me escuta. – ele ficou com medo, achou que ela falaria que nunca mais queria vê-lo. – Eu tenho que pedir desculpas, eu exagerei um pouco ontem. Você queria ajudar e eu sei disso, mas quero que você saiba que eu só agi daquele jeito porque foi toda essa situação é muito difícil para mim e levou um tempo para eu parar de procurar por coisas novas sobre o caso da minha mãe.

-Eu entendo Kate, você não tem que pedir desculpas, eu é que tenho. E eu queria fazer algo para você. Que tal um jantar hoje?

-Adoraria. Sabe, eu e o pessoal sentimos sua falta aqui na delegacia aqui hoje.

-Eu também senti, mas achei melhor te deixar sozinha um pouco.

-Eu aprecio que você tenha feito isso Ricky.

-Bom, te pego às 21h, pode ser?

-Pode sim. Beijos.

-Beijos. Até mais.

No jantar, Castle perguntaria se Kate gostaria de ir ao Hamptons e, se ela aceitasse, iriam no dia seguinte.

Quando foi pegá-la, ela estava linda como sempre. Estava com os cabelos soltos de novo e uma maquiagem discreta.

-Oi linda. – Disse, entregando-lhe um buquê de flores.

-Oi Ricky. – Ela pegou o buquê e o beijou. – Querido, se você trouxer flores toda vez que passar aqui minha casa vai virar uma floricultura.

-Sinto muito, eu achei que você gostasse e...

-Estou brincando bobinho. Entra um pouco enquanto coloco as flores na água.

Ele entrou e fechou a porta. A observou enquanto pegava um jarro e o enchia. Ela era tão linda! Então ele a pegou por trás e beijou sua nuca. Ela se virou, sorriu e o beijou de volta.

-Sabe, a gente não precisa ir pro restaurante... – Ele disse com um sorriso sapeca, de propósito.

-Não? E o que você quer fazer então? – Ela estava pendurada em seus ombros.

-Poderíamos assistir televisão...

-Ler... – Ela foi desabotoando sua camiseta.

-Ou a gente pode fazer isso que você está pensando.

-Boa ideia.

Richard voou para a boca de Katherine. O desejo era maior do que tudo. O amor entre eles era tão grande que quando se tocavam, era como se saísse faíscas.

Kate

Kate foi desabotoando sua camiseta para que ele Castle soubesse o que ela realmente queria fazer naquele momento. Ele deu um sorriso matreiro e foi se aproximando com voracidade, devorando sua boca como um náufrago devora um copo d’água gelada.

Os beijos eram fortes, tempestuosos, com fome. Kate desejava-o mais do que oxigênio, mas até do que água ou comida. Pensou como ela poderia amá-lo tanto assim? E lamentava-se por nunca ter sentido isso antes.

Suas mãos desceram como que na velocidade da luz pela cintura de Kate, massageando e quase adentrando na calça. Ela o puxou para o quarto e foram quase que caindo no chão para a cama, o desejo um pelo outro e os beijos que não terminavam os faziam esquecer da existência de algo chamado gravidade. Ela o empurrou para a cama e ele a encarou com aquela expressão fofa e irritante de menino pequeno. Enquanto ambos recuperavam o fôlego, Kate foi desabotoando o que restava de sua camiseta, revelando o busto.

- Visão do paraíso! – exclamou ele.

Deu uma linda e calorosa risada, descendo a caça, tirando os sapatos, ficando vulnerável. Ela não gostava de ficar vulnerável, mas para Castle, se metia em um tiroteio pelada. Foi descendo a calcinha do jeito mais sexy que conhecia, fazendo questão de rebolar, deixando-o babando, literalmente falando. Soltou o sutiã e foi para cima dele.

Os beijos estavam mais intensos (se é que é possível), ele passava a mão por cada parte do corpo dela, deliciando-se com sua pele sedosa. Ao chegar aos seios, não largou mais, ele gostava de massageá-los e era muito excitante.

  - Castle... – gemeu.

 - Hum?

 - Tira essa bendita roupa! – praticamente implorou.

Sem que eu me percebesse os movimentos rápidos que ele fez, já estavam nus e se beijando. Ela por cima dele, ele passando as mãos por suas costas com desejo.

 Percebeu seu membro ficar no “modo correto” para o ato e ficava meio que se esfregando no dela, deixando-a maluca. Ele parou de beijar seu pescoço e foi beijando cada parte de seu corpo, descendo os beijos até que chegou entre suas pernas e ficava roçando com a boca em seu clitóris, fazendo-a gritar MUITO ALTO. E ele estava gostando, intensificou e ela atingiu seu clímax gritando por seu nome.

Ele esperou que ela se recompusesse, dando beijos por cada centímetro de sua pele.

Quando já estava pronta para outra, se encaixou nele como uma peça de quebra cabeça. Eram feitos um para o outro, perfeitamente moldados. Kate queria que tivessem se encontrado antes porque nunca havia sentido algo assim por um homem como sentia por Castle. Estava na cara que ela o amava.

 Ele começou gentil como sempre, foi intensificando as estocadas e logo ambos estavam no delírio, cada um gritando o nome do outro entre os gemidos. Cada vez que realizavam esse ato divino (porque a única explicação para esse sexo perfeito entre os dois, para Kate, era algo divino) era como se fosse um floco de neve: único, especial, sem comparação. Atingiram o ápice juntos, gritando o nome um do outro e deitaram abraçados.

 -Eu te amo Rick. – Ela não estava mais com medo desse sentimento, não tinha medo de deixá-lo saber que o amava, que o queria para sempre.

 - Eu te amo Kate. – Ele retribuiu.

Ficaram se olhando em silêncio, apreciando um ao outro. Então Rick o quebrou.

-Kate, eu queria saber se você quer ir aos Hamptons comigo amanhã, relaxar um pouco. O que você acha?

-Hamptons?

-É. Eu tenho uma casa lá e pensei que você gostaria de relaxar um pouco. Está perto do seu aniversário mesmo...

-Ah Ricky eu não sei se posso sair assim.

-Kate, você trabalha tanto todos os dias, acho que você pode tirar um breve descanso de dois dias.

-Huum... – hesitou um pouco. Tudo bem que eles ficavam um na casa do outro frequentemente, mas Hamptons, dois dias só ele e ela, será que era mesmo uma boa ideia?

-Por favoooor. – Ele pediu fazendo um bico como uma criança faz quando quer um doce.

-Ai meu Deus, como posso dizer não para essa cara fofa sua?

-Então amanhã, depois do trabalho, nós vamos ok?

-Ok querido. – Ela o beijou. – Você está com fome?

-Huum, estou na verdade.

-Vou pedir algo.


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Notas finais do capítulo

Eu queria avisar que eu talvez não poste em alguns dias, estou entrando na semana de provas e é provável que eu não posso ficar no computador, mas vou tentar o máximo que puder para postar (:



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