Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 15
Capítulo 14 - Perguntas & Respostas


Notas iniciais do capítulo

Hello Bolsas de Sangue ^.^
Mais um capítulo , me desculpem por ontem , finalmente consegui ir assistir Amanhecer Part 2 , então eu não consegui terminar o capítulo mas, aqui está.
Tenho uma pergunta: Vocês acham que Jarlie deve ir além da amizade?
Outra coisa , capítulo dedicado ao Team Darlie ♥
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/288612/chapter/15

“Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem.”

Friedrich Nietzsche

POV Charlie

Ainda ardia de raiva de mim mesma, por Jeremy eu queria ir e lhe pedir desculpas, mas, eu era orgulhosa de mais para isso, orgulhosa de mais para admitir meus erros e ter um amigo.

Desci ao porão sem saber exatamente o que eu queria fazer lá, abri vagarosamente a porta da sala onde Damon estava.

O Salvatore estava de olhos abertos, todo ensanguentado e pálido pela falta de sangue novo correndo nas suas veias era uma imagem deplorável, ainda mais levando em conta o físico e beleza dele.

Havia mentido para mim mesma quando disse que havia conhecido vampiros mais bonitos do que ele ou seu irmão, eu havia matado muitos tantos que perdi a conta, mesmo assim ele não me atrapalharia de arrancar sua cabeça.

-Você não parece tão arrogante agora – disse irônica me sentando na mesma cadeira de ontem.

-Mais você ainda parece arrogante para mim – disse mal humorado.

-Está de TPM hoje Salvatore? – perguntei sínica.

-Você é quem deveria estar, escutei sua briga com o Gilbert ontem, ele é mais esperto do eu nós pensamos – disse ele querendo me provocar.

-Não é dá sua conta amor – disse arremessando um dardo com verbena nele – Dói né? Vou ser boazinha e tirar isso de você.

Fui até ele e retirei seu dardo, voltei a me sentar com postura.

-Já que parece que vamos ter muito tempo aqui, me conte o que você ganha comigo aqui? – questionou curioso.

-Porque você é insistentemente chato? – perguntei.

-Não sei sempre me perguntam isso, nunca soube responder – disse sínico. – Eu ouvi o que disse ao Jeremy.

-Ótimo é para isso que tem ouvidos, para ouvir – disse irônica.

-Porque virou uma caçadora? – questionou novamente.

-Tédio – disse mentindo, porque na verdade rebebo esse treinamento desde os meus 10 anos, já que com sangue de caçadora, absorvo tudo mais rápido – E você porque se tornou vampiro?

-Um amor – disse ele simplesmente.

-Com a cópia Petrova? Katherine é o nome dela não é mesmo?

-Como sabe disso? – perguntou ele erguendo uma das sobrancelhas.

-Sei de muitas coisas, muitas delas você nem imagina – sorri.

-Vamos fazer um jogo, uma pergunta sobre mim por uma sobre você.

-Não jogo com vampiros querido – disse maliciosa – E quando jogo com eles eu sempre venço.

-Eu também não costumo jogar com humanas, elas sempre viram minha janta – disse ele – Como você não é totalmente humana, poderíamos fazer um joguinho.

-Mas, você é totalmente um vampiro – disse sínica – Uma pergunta.

-Porque caçadora? – disse perguntando a mesma coisa.

-Está no meu sangue – disse sem dar ênfase, até porque se eu tivesse escolha não sei se seria uma – Não tem cara de quem se apaixona, não a ponto de tirar a própria vida, você nunca quis procurar Katherine depois?

-Eu procurei, mas, como há quase cem anos atrás ela quis o meu irmão, um exemplo de vadia não? – disse irônico – Você também não se apaixona muito fácil não é? Deve ser uma destruidora de corações.

-Não era apenas uma pergunta? – questionei molhando outro dardo na verbena – Eu destruo muitas coisas, Damon.

-Você não vai arremessar isso de novo vai? – perguntou estremecendo por dentro.

-Damon Salvatore, está com medo de mim? – dei uma risada gelada.

-Você não é assim Charlie – disse ele pela primeira vez sendo sincero, eu conhecia sentimentos e expressões a metros de distância, segundo meu pai era o meu maior dom – Parece ser bem mais doce do que mostra, você não sente prazer em matar pessoas como eu, você é uma ótima pessoa, vejo pelo jeito como você trata o Gilbert, nem mesmo Elena cuida dele daquela maneira.

-Você não sabe nada sobre mim – disse séria – Eu não sou como a maioria das pessoas até porque se eu fosse você já teria me jantado.

-Tem razão, você é incomum – disse ele.

-Para quantas você disse isso? Eu não ligo para palavras bonitas, principalmente vindo dos seres mais convincentes da terra – disse.

-Você é a primeira – sorriu – É somos convincentes Charlie, tem razão, mas, você se esqueceu de que só convencemos a comida, e você está bem longe de ser minha refeição.

-Acabou com o teatro? – questionei – Você não vai sair daqui, eu tenho que lhe entregar morto.

-Porque ainda não me matou? – questionou agora me provocando, eu ainda não tinha entendido o motivo de não ter degolado ele.

-Fica quietinho fica? Os meus motivos só a mim pertencem – disse.

-Se não quer me ouvir, porque ainda está aqui? – provocou de novo.

-Preciso ver como seu irmão está – o provoquei – E depois quem sabe tomar chá com a Elena?

-Deixa a Elena em paz – rosnou.

-Desiste Damon, ela não quer você – disse rindo.

-Ninguém me quer Charlie, então não é novidade – sorriu fraco – Temos algo em comum ao menos.

-Eu não preciso das pessoas, prefiro ser sozinha – disse.

-Uma hora todo mundo precisa de alguém

-Então deveria começar a procurar alguém para você – disse.

Sai do quarto deixando Damon lá sozinho novamente, aquele vampiro era incrivelmente astuto e esperto, sábia o que dizer na hora em que dizer, eu saber tudo sobre ele era fácil eu tinha estudado sobre ele, mas, ele saber sobre mim era algo que eu não sábia.

Meu celular tocou me sentei no sofá da sala cruzando as pernas, olhei no visor e era meu pai, bufei não queria falar com ele agora mas, atendi.

-Oi Querida – disse ele.

-Oi pai – sorri falsamente.

-Como anda?

-Tudo sobre controle – disse sem emoção.

-Já pegou o Salvatore mais novo?

-Ainda não, estou brincando de tortura com o mais velho – disse.

-Não vai ser necessário, eu vou ter ele de outra forma, a humana Elena é o que mais prejudica ele.

-Algo que eu possa ajudar?

-Não querida, eu estou indo para Falls, daqui uma semana – disse ele.

-Está bem – sorri.

-Divirta-se matando o Salvatore mais velho – disse antes de delisgar.

Arregalei meus olhos, meu pai era cruel quando ele queria ser, embora eu não gostasse dos vampiros eu tinha a sutileza de não mata lós na frente dos humanos, se meu pai pegasse Stefan e Elena, teríamos um enterro duplo.

Estava com pena da Caroline, não Charlie, você não tem que ter pena deles.

-Droga – disse, eu queria cuidar sozinha disso.

[…]

Tomei banho e coloquei um moletom e um short jeans que parecia rasgado, meus cabelos batiam no meio das minhas costas, eles estavam molhados e divididos ao meio.

Desci ao porão, havia esquecido meu livro lá embaixo era um romance alternativo do Drácula, ao entrar Damon levantou subitamente a cabeça e seus olhos azuis mar me olharam de uma forma diferente.

-Veio me visitar de novo? – questionou sínico.

-Não, vim pegar meu livro – disse balançando o livro na frente dele.

-Está de guarda baixa, o que aconteceu?

-Você é observador – sorri.

-Qual é Charlie, vamos conversar eu estou aqui e você está aí, estamos sem fazer nada – disse ele – Claro que se você desamarrasse eu seria bem mais legal, vamos sente-se.

Sentei na cadeira, colocando meus pés na mesa.

-A parte de me soltar não vai rolar né? – perguntou ele.

-Não – disse simplesmente.

-Eu não vou fugir, mal aguento correr para algum lugar.

Damon tinha razão, ele estava pálido, com os olhos fundos e falava baixo, fazia dois dias que eles tinha sangue humano no corpo, era nessa fase que o vampiro começava a se degradar e ainda mais quando no ar ventilava verbena.

Eu sábia que iria me arrepender, mas, daria uma trégua ao Damon, até porque aquela corda iria ceder em menos de 24 horas, o tempo que era para ele estar morto.

Levantei e soltei os braços do Damon e ele caiu de joelhos no chão alisando os braços que estavam tão vermelhos que sangravam.

-Feliz? – disse voltando a me sentar-se à mesa.

-Melhor eu diria – disse gemendo por causa de dor nas mãos.

-Se você tentar, imaginar, pensar, sonhar, realizar alguma gracinha eu arranco seu coração me entendeu? – disse ameaçadora.

-Não sou tão idiota assim – disse se arrastando para se encostar-se à parede, tombando a cabeça para o lado – Prefiro ficar aqui no escuro, do que vendo o conto de fadas que é na minha casa.

-Tadinho do Damonzinho, tem inveja da felicidade do irmão – disse irônica. – Ele é seu irmão, deveria ficar feliz.

-Ah, sim a garota que você ama, está com seu irmão e eu tenho que ficar feliz? Claro – disse sínico – Nunca amou ninguém Charlie?

-Já amei tanto que prefiro matar todos os vampiros dessa cidade.

-O que te fez parar de amar?

-Vamos dizer que uma certa vampira cruzou meu caminho e roubou meu noivo, eu matei os dois e fim – disse triste ao me lembrar de Lucian.

-Não sente remorso? Uau, você é ruim mesmo – disse ele sério.

-Não, não sinto – menti – Você mata garotas e não sente remorso é a mesma coisa.

-Eu não as conheço e não sou noivo de nenhuma delas, a morte e banal, todo mundo vai morrer um dia.

-Menos você – disse.

-Você não faz idéia de como isso é desesperador às vezes, ter a eternidade é diferente, agora viver é outra coisa – fez uma pausa – Eu não vivo Charlie.

-E você pensa que eu vivo? Eu nunca quis matar vampiros Damon, eu mato porque foi só o que me sobrou, eu queria estudar, me formar na faculdade, casar, ter filhos, mas, eu sou boa em matar fazer o que?

Ficamos em silêncio enquanto eu abro o livro e leio a primeira página.

-O que é isso? – perguntou ele apontando para o enorme corte que eu tinha na perna.

-Nos primeiros treinamento eu cai em cima de uma estaca, só que eu estava a uns dois metros do chão e rasgou minha perna – disse.

-Nunca pensou em fugir disso tudo?

-E ser morta pelo meu pai?

-Ele faria isso?

-Ele faria coisas que você não imaginaria – sorri fraco.

-Viu? Nem todos os vampiros são maus, eu estou aqui conversando com você e ainda não fiz nada – sorriu.

-Você está sem condições de nada, no ar tem verbena, está sem sangue no corpo – disse rindo.

-Não machucaria você – disse sério.

-Me mordeu, então não confio em você – disse.

-Você me irritou e eu sei que você não se esqueceu.

-Garoto esperto – sorri me levantando, estava cansada.

-Aonde você vai?

-Dormir, você é meu prisioneiro, meu pai ainda quer ver você morto, então aproveite seus dias de vida, não somos amigos.

-Boa noite Charlie – sorriu.

Eu apenas concordei com a cabeça e sai, fechei a porta e sai, subi as escadas para ir para o meu quarto, mas, quando estava lá em cima ouvi barulhos vindos de baixo, pensando sem Damon coloquei o pé no primeiro degrau.

-Oi Charlie – ouvi alguém dizer, mas, sem tempo para ver quem era a pessoa me derrubou da escada.

Rolei escada abaixo, batendo minha cabeça em cada degrau, até que tudo escureceu e o cheiro de sangue inundou meu nariz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes?