Entre a Razão e o Coração! escrita por Kuchiki Manu


Capítulo 19
Capítulo 19 - Broken


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo agora!
Eu queria agradecer a todos os reviews! Eu fiquei muito feliz em lê-los e saber a opinião de vocês! É gratificante pra mim! *.*

Bem, achei este capitulo mais ou menos. Não sei... Me digam o que acharam, está bem?

Boa Leitura!



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CAPITULO 19 - BROKEN

 

    - Você poderia deixar os assuntos do Clã para mais tarde, Seiji. Tome o seu café em paz. - corrigiu Emi a atitude do marido, levando a xícara até a boca.

 

Ele a ouviu, erguendo os olhos acinzentados e encontrando com os dela. Dobrou o papel em mãos, guardando dentro de seu kimono preto, com pequenos detalhes em ouro na gola. Acatando a sugestão da esposa, pegou um dos aperitivos colocados sobe a mesa.


    - O que te preocupas? - ouviu ela falar mais uma vez.

    - Não é nada importante. É apenas sobre a proposta que o Clã Kuchiki recebeu.

    - Hum... Sobre o casamento do filho do Hyega, não é? - ele confirmou com a cabeça – Então acho que isso é importante para você, Seiji. Se não você não estaria assim.

    - Somente temo pelo futuro do Clã. Esta proposta foi muito repentina, e com propósitos... - suspirou – Que não compreendo. Principalmente por não envolver o nome dele. Após tantos anos... Qual será o interesse de Hyega Dan com este casamento?

    - Evidentemente que é estranho. Mas você deve se posicionar com os membros, decidir qual é o melhor para o futuro do Clã Kuchiki e o que este casamento irá proporcionar para todos. Principalmente... Para a irmã de seu sobrinho.

    - Eu já me decidi. Não aceito este casamento. Porém, a maioria dos membros o aprovam - se re-ergueu – Mas a decisão final está nas mãos de Byakuya. Teremos uma reunião agora com ele para informamos a proposta.

    - O que você vai fazer?

    - Nada. Apenas irei por mera formalidade. - deu de ombros – Me aguarde para o jantar.

    - Está bem. - disse Emi, vendo-o se afastar até a porta – Seiji... - ele parou, se virando para olha-la – Você está bem?

 

Silêncio.


    - Você sabe... - Seiji finalmente falou – Eu não quero me relacionar a nada que envolva o Clã Hyega. O problema é que... - suspirou – Isso será impossível a partir de hoje.

 

Estava certo. Desde aquele momento, sabia que não poderia mais ignorar. Sabia que o passado iria voltar aos poucos, e que as palavras ditas naquele dia iriam ser lembradas e consumadas.

 

O fato era, não esperava que fosse desse jeito. Sempre acreditou que iria cair sobre si o pecado de sua família... O que era julgado por ele. Como ele havia dito, iria cair sobre a geração dos Kuchiki. E ele estava cumprindo o que foi jogado ao vento e que circulava no ar da mansão.

     

    - Estas são as informações, Comandante. - finalizou Seiji.

 

Após anos, ele retornou àquela sala. Os capitães ao seu redor, o Comandante á sua frente... Sentia como se tivesse voltado no tempo. E lá no fundo, ele desejava que isso fosse possível...

 

... Mas não era.

     

    - Entendo... - disse Yamamoto – E você tem certeza que era ele?

    - Sim. Somente ele poderia usar um kidou daquela magnitude. Um kidou proibido, para ser mais exato. - franziu o cenho – Hyega Dante está envolvido na captura de Kuchiki Rukia.

 

Silêncio. Os capitães se entreolharam, buscando saber quem era aquela pessoa.

     

    - Yare, yare. Então ele voltou... - murmurou Shunsui, abaixando o chapéu com uma das mãos.

    - Eles levaram a Kuchiki? Mas porque!? - Ukitake mostrava preocupação com sua tenente.

    - A Rukia!? Como!? - Renji era o mais exaltado.

    - Calma, Abarai. - advertiu Hitsugaya.

    - Esse tal de Dante é forte? - Zaraki sorriu, tocando a espada ao seu lado. - Eu posso ir atrás dele!

    - Tsc. Você ir salvar a mulher de Kuchiki Byakuya? - Mayuri disse com desprezo – É mais provável você mata-la também.

    - Pouco me importa a mulher do Kuchiki! Mas quem sabe assim ele não luta comigo...

    - Hunf! Os shinigamis do 11º esquadrão não passam de incompetentes com o interesse de cortar.

    - Você esta querendo ver sua cabeça rolar hoje, Kurotsuchi!

    - Silêncio, por favor. - falou Unohana calmamente.

    - Controle! - porém, Komamura era o contrario dela.

    - E você, cachorro! Não se mete! Que perder a cabeça também!? - Zaraki revidou.

    - Silêncio. - a voz rouca de Yamamoto acabou com a discussão – Atenção para o foco desta reunião.

Alguns por respeito, outros sem alternativa, resolveram se calar para ouvir a voz do Comandante e de seu convidado.

     

    - Agora, Kuchiki Seiji... Onde está capitão Kuchiki?

 

Seiji suspirou antes de responder.

     

    - Ele está na mansão Kuchiki. Ordenei para que ficasse lá e aguardasse as ordens. Ele não estava em condições para comparecer.

    - Entendo... Pois então, estas serão as ordens.

 

~o~o~o~

 

    - Foi horrível, Nobuko! Eu nunca falei tão formalmente por tanto tempo! Foi o pior ano da minha vida! - dizia Noriko em frente ao irmão. Este em nenhum momento o olhava, continuando a ler com interesse o livro em mãos. - Era só: 'Kuchiki Taichou' pra cá, 'Kuchiki Taichou' pra lá... Não podia nem descansar! Aquele desgraçado sempre me dava algo pra fazer!

    - Hum... - finalmente deu um sinal de vida, colocando os pés sobre outra cadeira em frente.

    - E eu trabalhava todos os dias! Sabe o que é isso!? Sabe o que é trabalhar sem ter folga!?

    - Sei...

 

Uma veia saltou da testa de Noriko. Aquela resposta tão seca não foi aceita por ele.

     

    - Ai! - nem Comandante Yamamoto poderia perceber a velocidade que o livro foi parar na cabeça de Nobuko – O que deu em você, Noriko?! Ficou doido!?

    - É você que não me escuta e fica lendo esse livro idiota!

    - Pelo menos o livro não grita tanto quanto você! E nem me bate!

    - É assim que você me trata depois de tanto tempo longe?!

    - Tanto tempo longe uma ova! Era pra você ter ficado lá, abraçado com o Kuchiki!

    - Seu...! - e avançou contra o irmão.

 

Os dois começaram a rolar pelo chão, dizendo frases e xingamentos sem sentido, por serem ditos ao mesmo tempo. Por sorte, não resolveram empunhar a espada para resolver as intrigas, se não ele teria que interferir, e sinceramente, não estava tão disposto a fazer isso.

     

    - Parem. - uma voz profunda soou, fazendo com que os gêmeos ficassem atônicos, obedecendo de imediato.

    - Papai! - falaram juntos, levantando-se e retornando a postura que deveriam ter. Bem, pelo menos um pouco dela.

 

Hyega Dante adentrou a sala, com a sua feição séria e intimidadora. Andou em direção aos dois filhos, parando em frente a Noriko, que o olhava atentamente. Correu o olhar por ele dos pés a cabeça, retornando ao seu rosto após alguns segundos, dizendo:

     

    - Fez um ótimo trabalho, meu filho. Seja bem vindo em seu retorno.

    - Obrigado, papai. - sorriu com o reconhecimento, fazendo uma pequena reverência. Porém, ao olhar para o lado e ver que o Nobuko pegou o livro novamente, voltando a posição de antes, cerrou os punhos.

    - Creio que tenha ocorrido tudo bem. - Dante deu de ombros. - Ou estou enganado?

    - Comigo foi tudo ótimo. - Nobuko respondeu – Do mesmo modo que não lutei sério, Kuchiki Byakuya também não lutou, o que favoreceu nós dois.

    - Comigo não. Kuchiki Seiji apareceu. - falou Noriko de imediato, indo em passos silenciosos para traz do irmão.

    - Seiji? - Dante se mostrou interessado.

    - Arrã. Mas aquele velho chegou tarde demais. Naquela hora, o senhor já havia feito o kidou para nos transportar para cá.

    - Hum... Suponho que ele tenha ficado surpreso...

    - E ficou mesmo. - se posicionou atrás de Nobuko, se preparando para toma-lhe o livro, mas antes... - Agora, por pouco ele não nos alcançava. O tempo de captura demorou mais do que o esperado, graças a uma certa pessoa que queria andar pra traz... - indicou com o olhar aquele ser próximo a janela.

 

Dante seguiu aquele olhar, tendo como visão as costas de seu primogênito. Franziu o cenho em desgosto, começando a andar até ele.

     

    - Não acredito... - murmurou Nobuko - Dan, você queria...! - levado pela surpresa, ergueu os braços com o livro, que se chocou com o rosto do irmão prestes a dar o “bote”. Pode ouvir com clareza o som do corpo de Noriko contra o chão – Noriko! Noriko, o que você esta fazendo!? - foi ao socorro deste.

    - Sai daqui, seu trapaceiro!

 

Ignorando aquela nova discussão que surgiu, Dante ficou atrás de Dan, esperando alguma reação.

 

Desde o retorno da missão, Dan não havia dito uma palavra. Parecia um vulto em meio a mansão, ligado somente aquela janela e a vida que corria por fora desta. Porém, não pode continuar daquela forma ao sentir a presença do pai. Virou-se lentamente para fita-lo.

 

Prata contra prata. Apesar de serem do mesmo tom, um superava o outro.

     

    - Papai, eu... - as palavras de Dan foram interrompidas ao sentir as mãos pesadas de seu pai chocarem-se contra o seu rosto.

     

O som daquele tapa interrompeu os gêmeos que ainda brigavam, olhando para os dois com espanto e esquecendo até mesmo o motivo de estarem se espatifando no chão.

 

Não era o costume do patriarca dos Hyega agir agressivamente com seus filhos, principalmente com o seu primogênito; o que mostrava que agora ele estava em seu limite.

     

    - Acho que deixei bem claro que não toleraria erros... ou traição. - disse ríspido – Não fui claro, Dan? Por acaso esqueceu a que família pertences? Responda!

    - Não. - respondeu ainda ditando o chão.

    - Eu já mudei demais este objetivo por sua causa. Por esse rosto amaldiçoado que carregas. - deu as costas para o filho – Se ousares falhar, não exitarei fazer o que quero.

    - Eu... Não vou falhar.

    - É a sua única alternativa. - andou em direção a porta – Irei ver nossa convidada. Gostaria de me acompanhar?

 

Dan fitou as costas do pai com surpresa. Sem responder seguiu o patriarca.

     

    - Fiquem atentos. - disse Dante antes de deixar a sala.

    - Ficar atentos, huh? - Noriko se deitou em um sofá próximo a estante de livros, ao qual o irmão gêmeo organizava – Você acha que eles irão demorar, Nobuko?

    - Não sei... Depois que vi Kuchiki Byakuya utilizar o shunpo, creio que não irá levar muito tempo.

    - Mas sem o kidou de transporte, eles não levaram menos que um dia para chegar até aqui.

    - Provavelmente... - colocou o livro que antes lia na estante, virando-se para o garoto de cabelos brancos – Eu estou com fome. Que tal fazermos aquele doce que a mamãe fazia?

    - Yoshi! To dentro!

     

 

~o~o~o~

 

Ela acordou em um lugar onde nunca esteve antes. Um quarto com traços antigos e nobres. Onde estava? As quatro paredes impediam o seu raciocínio. Sufocavam-na.

 

Rukia levantou-se da cama com dificuldade. Levou as mãos a cabeça ao sentir uma dor incomoda. Não se lembrava com clareza a ultima coisa que vira, mas sabia que não estava mais na mansão Kuchiki.

 

Aproximou-se de uma das paredes, colocando as mãos nela e sentindo uma pressão espiritual emanar. Algo semelhante á um... kidou?


    - Finalmente acordou, Kuchiki Rukia. - ela olhou em direção a porta – Não se esforce. Não quero que nada aconteça com seu filho.

 

Quem falava com ela era um homem. Não era jovem, e aparentava ter a mesma idade que Seiji. Tinha cabelos brancos, que chegavam até seus ombros. Usava uma armadura semelhante a de um samurai, com uma capa longa da cor preta. Em seu rosto com traços de superioridade, o mais notável era uma cicatriz vertical ao lado de seu olho direito, em contraste com os olhos prata.

     

    - Chamo-me Hyega Dante, patriarca do Clã Hyega. - falou antes de qualquer questionamento – Você deve esta se perguntando o porquê de estar aqui...

    - Onde eu estou? - ela disse com a voz firme, sem mostrar medo algum.

    - Você tem coragem, Kuchiki Rukia. Por falar desta forma comigo. - movimentou os lábios, mostrando um leve sorriso – O lugar não importa. Você tem que se preocupar com o motivo de estar aqui.

 

Ela ficou em silêncio, olhando-o séria.

     

    - Eu quero o seu filho.

    - O que? - naquele momento, todo o seu suporte se desfez.

    - Por favor, não me faça repetir. Sei que falta pouco para o herdeiro do Clã Kuchiki nascer. Foi por isso que aguardamos chegar a hora para trazê-la até aqui. Não se preocupe, você terá tudo o que precisa.

 

Rukia continuava em transe, tentando permanecer de pé perante o medo que surgira. Percebeu que Dante acabou de falar e que a olhava atentamente. Não pode conter as palavras...

     

    - Por... Porque você quer...

    - Você não esta no direito de perguntar nada, Kuchiki Rukia. Eu apenas irei tomar a pessoa mais importante de sua família, como um dia fora tirado da minha. - deu de ombros – Está é Nani. Ela irá tomar conta de você a partir de agora.

 

Foi então que Rukia percebeu a entrada de uma mulher idosa. Era quase de sua altura e tinha uma expressão séria em seu rosto. Não mostrou nenhuma reação ao entrar no quarto.

     

    - Agora, se me der licença. Voltarei na hora certa. - ele começou a seguir para a saída.

    - Espere!

    - Fique calma, Rukia. - uma voz conhecida disse.

 

Apesar de todo aquele tempo, ela ainda não havia percebido a presença dele ali. Ele se esforçou para que isso acontecesse, mas não pode evitar agora. Ele se mostrou nas sombras.

     

    - Dan! - ela o olhou com raiva – Porque você está fazendo isso!? Eu pensei que fossemos amigos! Porque você...!

    - Não somos amigos, Rukia. Você pensa desta forma, mas eu não. - ele a cortou com rispidez.

 

Ela ficou surpresa por isso. Lembrou-se da situação que se encontrava, reprovando-se pelo modo como falou com ele. Abaixou a cabeça.

     

    - Eu... Eu sinto muito, Dan. Eu queria ter lhe dito, mas... - estava sendo sincera – Me desculpe, Dan. Nunca foi minha intensão te magoar, eu...

    - Guarde suas desculpas, Rukia. Eu não preciso delas.

    - O que? - o fitou surpresa.

    - A Nani irá cuidar de você. - referiu-se a mulher que ainda estava ali – Foi ela que criou a mim e os meus irmãos. Você está em boas mãos. - andou até a porta, porém, exitou ao sair – Naquele dia... Eu poderia ter matado ele, Rukia. Se eu quisesse, eu o mataria. Só não fiz isso por você. Mas infelizmente, isso não irá acontecer novamente. - olhou-a do canto dos olhos prateados – Na próxima vez que eu encontrar Kuchiki Byakuya... Eu o mato. - e saiu.

 

Ela continuou a olhar para a porta. Os olhos diminuirão em raiva, medo, angustia... O ar sufocava-a por todos os lados. As paredes levavam-na ao pânico. O corpo rejeitava aquele lugar com todas as forças. O pouco controle que tinha antes, foi quebrado e jogado aos pedaços no chão.

 

Mordeu o lábio inferior com força, sentindo algumas lágrimas correr por suas bochechas.

 

Estava perdendo...

     

    - AAHH!!

 

Dan que estava próximo ao quarto, pode ouvir com clareza o grito de Rukia.

 

~o~o~o~

 

Não poderia mais ficar ali. Sentia-se tão impotente. Odiava a si mesmo por permanecer parado sem fazer nada, ao envés de seguir a procura dela. Mesmo que não soubesse exatamente, seria capaz de derrubar montanhas para chegar até ela e dizer que estava tudo bem.

 

“Agora você só tem que nos prometer que sempre irá voltar.”

 

“Você sabe... Que eu sempre voltarei.”

 

Ele... Ele não conseguiu. Ele falhou.

 

Como era desprezível. Não conseguiu proteger a única pessoa que amava. A única pessoa que o mantinha vivo...

 

Não! Não poderia mas esperar!

 

Porém, por incrível que parecesse, a maior vantajem era permanecer ali aguardando Seiji. Aquele velho sabia para onde levaram Rukia. Como? Não se importava. O que ele mais queria era ir até ela. Mas ele estava demorando. Demorando de mais.

 

Teria que controlar os instintos. Sempre foi bom nisso, mas agora essa façanha se tornou quase impossível de se manter.

 

Ele estava em conflito.

 

Confuso.

 

Não suportava mais!

 

Se levasse mais alguns minutos e Seiji não voltasse, seria capaz de empunhar Senbonzakura para que...

     

    - Agradeço por ter obedecido minhas ordens, Byakuya. - ouviu a voz do tio.

    - Seiji-sama. - virou-se para ele rapidamente.

    - Comandante Yamamoto deu as ordens. - foi direto ao ponto – A Soul Society não irá interferir em nada, com o intuito de não iniciar uma guerra civil.

    - Então você quer me dizer que apenas perdemos tempo? - franziu o cenho em raiva.

    - Acalme-se. Apesar disso, ele nos disponibilizou ajuda.

    - Eu não preciso de ajuda. Ao envés de permanecermos aqui, deveríamos-

    - Sei que você está preocupado, Byakuya. - interrompeu – Mas acredite, você irá precisar de ajuda.

 

Byakuya virou o rosto, olhando para o nada e mostrando em seus olhos um sentimento que nem o próprio Seiji havia visto antes. Não sabia o que era, mas não conseguia observar aquilo normalmente.

     

    - Dante... – resolveu continuar - Não irá facilitar as coisas para nós, mesmo que tenha nos dado a sua exata localização. Não tenha dúvida de que é uma armadilha, Byakuya.

    - Eu não importo.

    - Eu sei. Mas também sei o quanto Dante é perigoso. - suspirou – Dois shinigamis irão nos acompanhar. Ambos do nível de capitão.

    - Quem são?

    - Você verá.

 

~o~o~o~

 

O sol já começava a sumir no horizonte. Aos poucos ele iria se escondendo, dando espaço para o seu companheiro tomar conta do céu.

 

Sol e lua.

 

Dois astros diferentes, mas que trabalhando em conjunto, chegam ao equilíbrio.

 

Suportando e aceitando as diferenças, eles chegam a…

 

… Paz.


    - Como você é estressado, Dante! Relaxe!

    - Apenas cumpro o meu dever.

    - Mesmo assim. É por isso que eu tenho que andar ao seu lado. Se não, você encrenca com todos!

    - E desde quando você manda em mim, Seiji?

    - Não veja por esse lado. Eu sou simpático e você chato. Eu sou preguiçoso e você responsável, entendeu? Um completa o outro.

    - Então temos que ficar juntos. Comigo ao seu lado, o seu Clã pode ter um futuro.

    - O mesmo serve para o seu. Juntos nos iremos manter o equilíbrio, meu amigo. Para sempre.

 

Seiji deu as costas para o altar de sua família. Andando em direção a saída da sala.

Equilíbrio...

 

Por acaso, um dia poderá encontra-lo novamente?

 

Após tantos anos, mais do que nunca, ele queria que seu pai estivesse vivo para lhe orientar.

 

Porque o equilíbrio foi quebrado...

 

...Junto com os laços de seus pais.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Bom, já devem ter percebido que já tem um numero consideravel de personagens novos. Eu queria saber se esta confuso, complicado? Se quiserem, eu posso fazer uma lista com os personagens e caracteristicas. Algo para facilitar a leitura e melhorar o compreendimento. O que você acham?

E também devem ter percebido que ainda não explorei muito o Byakuya e a Rukia nesse capitulo. Isso ficara para os capitulos seguintes. Esse serviu mais como apresentação e inicio de alguns fatos que seram ditos no decorrer da fic.

E o Dante? Bom, quem pensou em 'Devil May Cry' acertou! Foi daí que veio o nome dele! Muito bom esse jogo! *.*

Proximo capitulo será revelado o passado do Seiji e do Dante e o porque das duas famílias não se darem bem.

Qualquer duvida é só perguntar!

Agora... Reviews? XD

Fiquem com Deus!