Entre a Razão e o Coração! escrita por Kuchiki Manu


Capítulo 11
Capítulo 11 - Open your eyes.




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CAPITULO 11 – Open your eyes.

 

    - Onde está meu irmão? - indagou Rukia ao se sentar na mesa para o café.

    - Kuchiki Byakuya-sama já saiu para o esquadrão, Rukia-sama. - respondeu a servente.

    - Ah, claro. - murmurou.

     

Novamente. Mas uma vez ele já havia saído.

 

Rukia pode concluir que nesses últimos dias era mais fácil ver o Comandante Yamamoto do que o próprio Byakuya, que morava na mesma casa que ela. Irônico não?

 

O fato era, pela manhã quase todas as vezes Byakuya já havia saído para o trabalho bem cedo, e quando conseguia vê-lo ou ao menos se assentava na mesa para o café com ele, em questão de minutos ele se levantava e saía, sendo que não falavam praticamente nada nesse pouco tempo.

 

Claro, tinha consciência que seu irmão não era de falar muito, mas curiosamente ele só se limitava a dizer “Bom dia”, isso quando dizia. Tinha impressão de que havia voltado a cinqüenta anos atrás, quando Byakuya nem ao menos olhava pra ela. Pensou que isso não iria acontecer novamente, mas viu que estava errada.

 

Ele a estava evitando. Tinha certeza que ele estava.

 

Agora porque? Será que ele havia percebido o erro que fez e ficou tão chateado com ela? Será que o beijo que tiveram foi um erro?

 

Dúvidas ainda corriam em sua cabeça em relação a isso. Se confrontava mentalmente para se convencer que aquele beijo havia sido um erro. Só que o seu subconsciente não deixava, não queria aceitar. Para ela, não havia sido um erro. Porém, Byakuya estava conseguindo convence-la ao contrario.

 

Procurou afastar aqueles pensamentos, não poderia ficar tão abalada. Tinha um compromisso agora, e esperava que ele ocupasse a sua mente por enquanto. Necessitava esquecer aquela situação que tanto a machucava.

 

~o~o~o~

 

Covarde. Odiava admitir, mas no momento aquela palavra era perfeita pra descrever o que ele estava fazendo. Kuchiki Byakuya, um dos capitães mais respeitados de todo Gotei 13; era um covarde.

 

Odiava aquela situação, odiava o fato de vê-la tão poucas vezes agora, por mas que ele mesmo estivesse provocando isso.

 

O motivo de está agindo desse jeito? Simples. Não tinha mas certeza de suas atitudes, não tinha mas certeza de seu auto controle. Sabia que a qualquer momento poderia cometer uma loucura.

 

Sim, já havia se convencido de que aquilo era uma loucura.

 

Loucura causada por ela, pelo simples fato de olha-la.

 

Não conseguia mas olha-la de uma forma indiferente. Rukia o estava atraindo, em todos os sentidos. A presença dela despertava aquele sentimento que a razão foi encarregada de reprimir.

 

Aquilo era errado, ela era sua irmã. Nada poderia mudar esse fato, o próprio sobrenome dela deixava isso bem claro. Não poderia deixar ser levado por aquele erro; não iria quebrar as regras novamente.

 

Por isso iria evita-la; de todas as formas iria lutar para se manter lúcido. Mesmo que tal atitude fosse tão covarde de sua parte, mesmo que ferisse o seu orgulho; era sua única saída, não era?

 

~o~o~o~o~

 

    - Voe, Itanix.

     

A zanpakutou de Hyega Dan cortou o corpo do hollow ao meio, deixando um rastro de fogo após tal façanha. Os seus novos recrutas o olhavam admirados, enquanto uma certa baixinha observava tudo com um leve sorriso no rosto.

 

Os olhos dele estavam naquele tom laranja vivo, mas ao voltar a atenção para seus subordinados e sorrir, logo eles voltaram a cor prateada de sempre.

 

    - Vocês viram? É bem melhor corta o hollow ao meio. - Dan começou a explicar – Além de ser um golpe fatal, não cansa muito, entenderam?

    - Isso foi incrível, Taichou! - disse uma das novas recrutas. Tinha uma estatura baixa e os cabelos curtos loiros, presos em duas tranças.

    - Que nada! - ele sorrio meio sem graça, guardando a zanpakutou – Agora quero que vocês procurem mais hollows por essa região. A Momo-chan disse que eles são de nível baixo, então creio que vocês não terão nenhum problema.

    - O Senhor não vem com a gente, Taichou? - perguntou a mesma garota.

    - Não, eu vou ficar por aqui. - Dan olhou em direção a Rukia, que ainda estava parada a poucos metros - Quando vocês encontrarem algum hollow, vocês vem me chamar, está bem?

    - Ele quer é namorar, isso sim! - murmurou um garoto de cabelos castanhos, fazendo com que todos daquele pequeno grupo começassem a rir.

     

Hyega rapidamente olhou para eles meio corado.

 

    - Acho que já disse pra vocês irem. Se não vou descontar do salário de vocês. - sentiu um vulto passar e levantar a sua capa de capitão. Logo pode perceber que já não havia ninguém ali – Sempre funciona! - disse satisfeito.

     

Começou a andar em direção a Rukia.

 

    - Então você veio! - falou ele com um largo sorriso no rosto.

    - Sim. O Taichou me deu permissão, já que havia concluído todos os relatórios do esquadrão.

    - Quanta eficiência!

     

Rukia o olhou ironicamente.

 

Sentaram-se na grama e fitarão os shinigamis que corriam ao longe.

 

    - Acho muito gentil de sua parte vir treinar com os seus novos recrutas. - disse ela sem fita-lo.– Um oficial do terceiro posto já estaria bom, mas você, mesmo sendo um capitão, faz questão de vir com eles.

    - Esse é o correto.- afirmou ele - Na verdade, eu gosto de manter uma boa comunicação com todos os meus subordinados. Quero que eles vejam que podem contar comigo, não importa a posição em nosso esquadrão. - sorriu – Quero que eles saibam que enquanto estiverem no 5º esquadrão, eu estaria ao lado deles até a morte.

     

Rukia o olhou surpresa. Aquelas palavras... Elas lhe lembravam... Sorriu levemente. Com certeza Dan era um ótimo capitão.

 

Ficaram em silêncio por alguns segundos.

 

    - Rukia, eu estava pensando... - ele o quebrou – Quando é que vai ser nossa festa de noivado?

    - Quando? - ela o olhou confusa. O noivado já havia acontecido, não havia? O anel estava em seu dedo para provar.

    - Claro. Sei que o nosso noivado já está oficializado, mas quem sabe é só a gente e os nossos amigos mais próximos... - começou a fazer gestos com as mãos - Eu queria fazer uma festa para que todos da Soul Society soubessem, entende!?

    - Ah, sim. - desviou o olhar dele. Droga. Por que não conseguia ficar tão empolgada como ele?

    - A festa pode ser a noite e será lá na minha mansão, não quero que o Cunhado-san reclame. - riu – Você pode convidar todos os seus amigos, e eu vou chamar os meus da Associação dos Homens. Minha família... - exitou por um momento, enquanto os sorriso desapareceu de seu rosto.

    - Algo errado? - perguntou ela.

    - Não! Eu só estava falando, que... Bom, a sua família é só Cunhado-san e...- viu a expressão no rosto dela – Acho que me enrolei, não foi?

    - Com certeza!

    - Sou horrível em desculpas. - confessou em um suspiro – Rukia, minha...

    - Taichou! - aquela voz a poucos metros o interrompeu – Achamos um hollow! Estamos perseguindo ele!

    - Bom trabalho! Já estou indo! - acenou para o shinigami, que logo sumiu novamente com o shunpo – É. O dever nos chama!

    - Eles são do seu esquadrão, isso não tem nada haver comigo! Estou de folga por enquanto. - ela virou o rosto cruzando os braços.

    - Obrigado pela ajuda, Kuchiki Rukia.

     

Hyega se colocou de pé e se espreguiçou. Após isso, Estendeu a mão para ajuda-la a se levantar, porém, algo inesperado aconteceu.

 

No momento em que a puxou acabou perdendo o equilíbrio, o que era muito estranho já que Rukia não era tão pesada, mas mesmo assim aconteceu. Graças a isso, caiu em cima de Rukia, ocasionando a aproximação de seus rostos. Eles estavam tão próximos que poderiam sentir a respiração um do outro.

 

    - Me desculpe... - falou ele rindo, até que percebeu o quão comprometedora era.

     

Rukia não sabia como agir, na verdade, a posição que estava não deixava ela fazer algo. Estava em desvantagem. A única coisa que poderia fazer era olhar os olhos prateados de Dan, que cada vez pareciam mais próximos...

 

    - Rukia... - Dan estava sussurrando – Eu estou gostando de você... Gostando muito. - seus lábios começaram a se aproximar dos dela.

     

Ele estava se aproximando, conseguia sentir as respirações colidindo. Não poderia evitar, não deveria evitar... Porém, o coração deu uma pulsada forte a alertando. Não iria conseguir, a imagem dele estava se formando em sua cabeça, o olhar gélido e penetrante... Não conseguia afastar ele de jeito algum.

 

    - Sinto muito, Dan. - disse virando o rosto.

     

Ele a olhou por um breve momento e deu um leve sorriso. Logo depois se levantou ficando de costas pra ela. Rukia fez o mesmo e o fitou receosa.

 

    - Dan, me desculpe. Eu sei que...

    - Não se preocupe, Rukia. - a interrompeu sem fita-la começando a andar – Vamos, eles estão nos esperando.

     

Droga. Não queria agir daquele jeito. Tentava de todas as formas não magoa-lo, só que... Era difícil, o rosto de seu Nii-sama não saia de sua cabeça, se bem que não sabia se ainda deveria chama-lo desse jeito.

 

Aquela situação a estava matando aos poucos, a estava impedindo de continuar sua decisão. Teria que resolve-la agora, por mais que ele recusasse a falar ou que a ignorasse, necessitava ouvir pelo menos um palavra para saber o que fazer.

 

~o~o~o~

 

No 6º esquadrão, Rukia andava em passos firmes. Estava decidida e não iria voltar atrás, afinal, ela era Kuchiki Rukia, aquela que sempre apoiava os amigos na hora em que precisavam.

 

Chegando na porta do escritório de Byakuaya, respirou fundo. Elevou a mão para bater na porta, mas exitou ao ouvir vozes vindo de dentro. Ele estava conversando com alguém.

 

Ao olhar pelo olho da fechadura, pode ver os longos cabelos de Kuchiki Seiji de costas para si. O fio que prendia o seu cabelo brilhava graças a luz vinda da janela. Um pouco adiante, pode ver parte do rosto de Byakuya, que estava com os olhos fechados. O que eles estavam conversando?

 

    - Não entendo você, meu sobrinho. - dizia Seiji – Você recusou as 15 candidatas que eu enviei em sua casa durante todos esses dias. Seu tempo está acabando.

    - A culpa não é minha se nenhuma das candidatas que arrumou não me agradaram. - falou Byakuya sem movimentar um músculo.

    - Acho que isso não é uma questão de agrado. - suspirou - Creio que nenhuma candidata que eu escolher irá adiantar já que você esta confuso com sigo mesmo.

     

Byakuya o olhou indagativo.

 

    - O que quer dizer?

    - Acho que a candidata que tanto procuras está mais perto do que imaginas, Byakuya. - deu um leve sorriso – Deves saber de quem estou falando, e posso lhe garantir que não me surpreende. Dá pra ver em seu rosto que...

    - Isso jamais poderia acontecer. - disse Byakuya em uma voz ríspida – Rukia é minha irmã.

    - Irmã de sua falecida esposa. - advertiu Seiji – O que define o parentesco de vocês é um simples pedaço de papel que pode ser substituído por outro muito mais importante.

     

O que aquele homem estava dizendo? Por acaso queria confundi-lo? Simples pedaço de papel? Claro que não. O seu parentesco com ela era maior do que isso, era o cumprimentou de uma promessa, ao qual não deveria quebrar.

 

    - Jamais poderia me casar com Rukia. - sua voz mais gélida agora. Deveria ser convincente e acabar com todas essas especulações – Não seria capaz de envergonhar mais uma vez a família Kuchiki. Além do mais, Rukia não tem capacidade para ser minha esposa. Na maioria das vezes age como uma criança e precisa constantemente de proteção. Já comprovei isso porque várias vezes a salvei de situações perigosas... Este casamento só traria problemas e preocupações para a família Kuchiki.

     

O silêncio prevaleceu naquele momento. Esperava ter conseguido acabar com aquela idéia absurda. A razão estava fazendo um ótimo trabalho, não estava?

 

    - De todas as as coisas que você já me disse... - Seiji se pôs de pé novamente olhando o capitão a sua frente de uma forma irritada – Essa foi a que mais me desagradou. Byakuya, você é um idiota.

     

Byakuya o olhou surpreso. Dava para ver no rosto de seu tio a mudança de expressão.

 

    - Você se parece muito comigo, Byakuya. Não somente na aparência, mas também na personalidade e força. Creio que se tivesse escolhido a carreira de shinigami assim como meu pai, estaria até hoje no cargo de capitão... - franziu o cenho o olhando fixamente – Mas há algo em mim que não consigo encontrar em você, algo que meu irmão deixou de lhe mostrar... Sentimento. Você não mostra sentimento, compaixão, nenhuma emoção. Você parece ser oco por dentro.

    - Seiji-sama, não preciso de seus conselhos. - tentou parecer digno, mas temia não ter conseguido.

    - Não me interrompa. - revidou em uma voz firme – Eu o admiro, Byakuya. Você dá jus ao título de melhor líder de nosso Clã. Você é forte, culto, inteligente, frio... Tudo o que é necessário para ser um bom líder. Porém ninguém é perfeito. Você precisa de ajuda. Precisa que alguém lhe ajude a atravessar os obstáculos que o seu orgulho criou. Obstáculos que o impedem de alcançar o que deseja. Você precisa que alguém abra os seus olhos e lhe diga para seguir o seu coração, mesmo que você ache que não possuí mais um... Pois eu lhe digo agora, você tem um coração e nele há um sentimento. Eu serei a pessoa que irá abrir os seus olhos.

     

Fitava o sobrinho de maneira rígida. Não via aquela expressão desconcertada em seu rosto desde quando ele era criança.

 

    - Byakuya, eu lhe dou os parabéns por conseguir esconder os seus sentimentos entre as pessoas. Você as engana muito bem, mas esse seu truque não funciona comigo. Eu lhe vi crescer, lembra? - deu um leve sorriso – Você a ama, Byakuya. Está estampado no seu rosto.

     

Byakuya arregalou os olhos ao ouvir tais palavras.

 

    - Pare de colocar problemas em tudo. Você sabe muito bem que ela não é sua irmã. - continuou Seiji – Você é um Kuchiki. Não seja covarde, honre o nome que tem!... O orgulho é algo que é preservado em nossa família. Nos orgulhamos por ter o sangue dos Kuchiki correndo nossas veias, e isso é bom, com toda certeza. Devemos dar exemplo para os outros e nos manter em um nível diferente para tal ato. - balançou levemente a cabeça negativamente - Mas não podemos deixar que isso atrapalhe os nossos princípios. Faça o que é correto para você, para a sua essência... Aja com o seu coração se for necessário. Creio que meu pai tenha lhe ensinado isso. É a primeira regra de um bom guerreiro. - suspirou – Abra mão de seu orgulho, se não você pode perder a única coisa que o mantem vivo.

     

O líder do Clã Kuchiki estava em um estado lastimável naquele momento. O seu emocional havia sido tocado de uma forma que toda a sua estrutura estava abalada. A verdade dói, não é? Não. Para um Kuchiki ela fere o orgulho.

 

    - Não irei repetir o que disse. - andou em direção a porta – Agora torça para que não seja tarde demais. Passar bem, meu sobrinho. - após dizer isso, saiu.

     

Tarde demais? Como assim tarde demais...? Espera um pouco. Ele conseguia sentir agora, por mais que estivesse longe, a presença dela deixou rastros de sua reatsu. Ela esteve ali.

 

Como pode ter sido tão idiota!? Será que ela escutou toda a conversa? Será que..

     

    - Rukia!... - utilizou o shunpo e saiu rapidamente.

     

Teria que encontra-la e explicar tudo.

 

~o~o~o~

 

Lágrimas saiam constantemente de seus olhos e não conseguia de forma alguma evita-las. Estava doendo, doendo demais... Sentia como se um punhal tivesse atravessado o seu coração.

 

Corria sem destino algum enquanto as palavras dele rondavam em sua cabeça.

 

Não seria capaz de envergonhar mais uma vez a família Kuchiki.”


Vergonha.

 

“Rukia não tem capacidade para ser minha esposa.”


Ela não era o bastante.

 

“Este casamento só traria problemas e preocupações para a família Kuchiki.”


Foi a última coisa que ouviu antes de sair correndo dali. Problemas, preocupações... Era só isso que ela significava para ele.

 

Ele não tem sentimento. O coração dele morreu junto com Hisana...

 

Como foi estupida ao pensar que ele poderia olha-la com outros olhos? Que pudesse enxergar uma Rukia forte e decidida, como seus amigos a viam... Tolice!

 

Se odiava por está daquele jeito. Se odiava por está ferida, sem forças. E se odiava ainda mais por mesmo assim ama-lo tanto. Por amar aquele idiota sem emoções...

 

Teria que deixar de ser tola e esquece-lo completamente. Deveria seguir em frente com a sua palavra e se casar com Dan.

 

Kuchiki Rukia só trazia vergonha para o Clã Kuchiki não era? Pois então iria provar o contrário.

 

~o~o~o~o~

 

Já passava das 11 horas da noite. Até agora nem sinal de Rukia. Foi até o 13º esquadrão, mas ela não estava lá. Não estava nem na Associação de mulheres. Em que outro lugar ela poderia está? Pensou que fosse na mansão Kuchiki, mas estava errado.

 

Agora ele estava ali, parado na mesa de jantar esperando que ela aparecesse. Aquilo era patético. Seu próprio tio era patético.

 

Mas o pior de tudo era que ele estava certo. Seiji conseguiu abrir os seus olhos. Se sentia envergonhado com tudo o que disse, envergonhado por ter sido... Como era mesmo a palavra? Ah, claro! Idiota. Odiava admitir, mas era a verdade.

 

Onde estava aquele Byakuya determinado? Onde estava aquele homem que enfrentou todos do Clã Kuchiki para fazer de Hisana sua esposa? Sabia que ele estava em algum lugar dentro de si. E agora estava desperto novamente.

 

Não tinha dúvidas. Enfrentaria tudo para ficar ao lado dela.

 

Ouviu passos vindos do lado de fora. Não pensou duas vezes, foi em direção para ver quem era e...

 

    - Rukia... - a chamou.

     

Ela que estava de costas para ele, se virou para fita-lo. Então pode ver a expressão no rosto dela. Os seus olhos... Droga.

 

    - Onde você esteve? - perguntou ele – Você perdeu a hora do jantar e creio que não estava no seu esquadrão.

    - Me desculpe ter perdido a hora, Nii-sama. Mas pensei que não havia problema, já que o senhor não janta mais aqui na mansão. - disse ela em um tom gélido.

     

Droga. Acertou em cheio. Afinal, ele a estava evitado durante todo esses dias, por isso nunca a via de noite na hora do jantar.

 

    - Você não respondeu minha pergunta, Rukia. - insistiu - E acho que eu não preciso especifica-la.

    - Eu estava com o Dan, Nii-sama.

     

Hyega Dan. Então ela estava com ele... Moleque atrevido!

 

    - Entendo. - franziu o cenho – Isso não é apropriado, Rukia. Você é...

    - O que não é apropriado, Nii-sama? - ela o interrompeu – Ele é o meu noivo.

    - Logo ele não será mais. - ficou um pouco irritado ao ver o modo como ela falava - Estou fazendo o possível para que...

    - Independente do senhor se casar ou não, Nii-sama. Quero que saiba que eu vou me casar com Hyega Dan.

 

Continua...

---

 

    - CURIOSIDADES SOBRE HYEGA DAN -

 

    - Adora fazer caminhadas pela manhã antes de ir para o 5º esquadrão.

    - O jardim é o seu lugar preferido em toda mansão Hyega.

    - Prefere comidas doces. A sua preferida é daifuku (bolo doce de arroz).

    - Seu cabelo cresce rapidamente e de forma desordenada. Por isso os corta constantemente, deixando apenas uma leve franja cair sobre os olhos.

    - Tem um grande interesse pelas coisas do mundo real. Desde as roupas até os etilos de música. O que mais gosta é o hip hop.

    - É o mais velho de três filhos.

    - Era muito apegado com a mãe e a perdeu quando era pequeno. Se assemelhava a ela tanto na aparência quanto no caractere.

    - Seu avô era um shinigami, mas a maior patente que conseguiu foi se tornar um tenente do 6º esquadrão.

    - Após a morte do avô, o pai desapareceu, sendo que até hoje o seu paradeiro é desconhecido.

 


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Notas finais do capítulo

Ufa! Que capitulo! Foi meio dificil fazer ele. Sabe como é imaginar algo em cada minimo detalhe e não conseguir colocar direito em plavras? Pois é, tava acontecendo comigo! XD

Bom, sobre as curiosidades do Dan, eu já devia ter colocado elas antes, mas resolvi botar agora já que estamos chegando neste ponto da histria (estou tão feliz! *-*). Prestem atenção que pode ter algumas coisas util e que vão servir pra agora em diante! ;D

Enfim, será que eu não mereço um review? Como ja disse esse capiulo foi trabalhoso e quero saber o que estão achando! Sabe como é! ;)

Obrigado a todos que leram! ^^