Entre a Razão e o Coração! escrita por Kuchiki Manu


Capítulo 10
Capítulo 10 - Entre a Razão e o Coração.




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CAPITULO 10 – Entre a Razão e o Coração.

 

Rukia naquele momento havia esquecido toda aquela postura que deveria ter em frente ao irmão. Naquele momento não estava se importando com o que poderiam pensar, não queria saber se seria advertida por aquele ato; tudo o que queria era que ele a escutasse, que por um pequeno momento a olhasse nos olhos e visse o desejo do seu coração.

 

    - Nii-sama, por favor... - permanecia de cabeça baixa. - Por favor, não faça isso. E-Eu sei que deveria está feliz por não ter que me casar, mas... - ainda segurava a mão de Byakuya, e num impulso a apertou fortemente como num ato de conseguir forças para dizer aquelas palavras – Mas eu não estou Nii-sama, não estou. Acredite, eu prefiro me casar do que ver o senhor se sujeitar a isso... - fechou os olhos com força como forma de segurar as lágrimas que começavam a se formar.

    - Rukia... - por mais que fosse quase inaudível, foi a única coisa que conseguiu dizer. Aquelas palavras o estavam atingindo de certa forma, possuíam uma força que o abalava a cada vez que saíam da boca de Rukia, o estavam atingindo com certeza.

    - P-Perdoe a minha audácia, mas eu me sinto tão inútil... Nii-sama já fez tanto por mim, e eu? - uma fina lágrima conseguiu escapar de seus olhos – Não fiz nada. Nada. Eu apenas... - a voz ficou falha, não conseguia falar. Não sabia mais como mostrar o que estava sentindo...

     

Byakuya permanecia com os olhos fixos na pequena mulher a sua frente. Pela primeira vez a estava vendo daquele jeito, tão abalada, tão... frágil. Presenciar aquela cena, pelo mínimo momento que fosse, já o fez perceber o quão abalado o seu coração ficava.

 

A razão sempre falou mais alto. Sempre andou ao lado das regras ao qual tanto defendia. Mas agora, estavam dando espaço para aquele sentimento reprimido em seu coração. O sentimento ao qual sempre lutava para controlar.

 

Não estava suportando aquilo, não suportava vê-la daquele jeito. Se fosse possível, viajaria no tempo para poder evitar qualquer situação que fizesse uma pequena lágrima correr do olhos de Rukia. Mas e agora? O que poderia fazer? Rukia estava em sua frente chorando por algo que ele mesmo havia feito.

 

O fato era que estava confuso, Kuchiki Byakuya estava confuso. Tudo o que iria fazer tinha como objetivo deixa-la feliz, mas ao contrário disso, a estava deixando mais triste. Por que? Porque ela não esboçava o sorriso, que por mais que o deixasse triste pela situação ao qual surgiria, era o que esperava?

 

Literalmente estava entre a razão e o coração. Qual estava prevalecendo naquele momento? Não sabia ao certo dizer, ou na verdade, não queria admitir para si mesmo a verdade...?

 

Aquele silêncio incomodo, aquelas singelas lágrimas que conheciam o chão a cada segundo, foram interrompidas pelas mãos de Byakuya que tocaram levemente o rosto de Rukia, que abriu os olhos surpresa ao sentir aquele toque. Logo pode ver os penetrantes olhos acizentados do Kuchiki, após ter o seu rosto erguido novamente por ele.

 

Ficaram se olhando por um breve momento, até que aquele silêncio foi quebrado pela voz de Byakuya:

 

    - Em nenhum momento da minha vida, eu havia pensado que você era uma inútil, Rukia. - os olhos da garota se arregalaram ao sentir os dedos de Byakuya limpando as lágrimas que corriam em suas bochechas – E lhe garanto que jamais acharia isso de você. - completou ele.

     

Ela o estava atraindo. De certa forma, aqueles finos lábios rosados começaram a atrai-lo como um ímã irreversível. Não estava conseguindo controlar, não conseguia mais reprimir aquilo. Admitiu, o coração estava falando mais alto.

 

Em uma atração sem igual, os rostos começaram a se aproximar. As respirações começaram a se cruzar, e por um pequeno segundo permaneceram desse jeito, até que os lábios de Byakuya conheceram os de Rukia em um leve toque.

 

Beijaram-se. Com os olhos fechados, sentiam o prazer daquele gesto e o sentimento que ele conseguia emanar...

 

Rukia não sabia ao certo o que estava fazendo, e também não conseguia se controlar, na verdade, não queria parar.

 

Timidamente, pousou as mãos nos ombros de Byakuya, que a tomou pela cintura intensificando o beijo. Um ritmo não muito rápido, mais também não muito lento. Um ritmo perfeito para ambos.

 

Conseguiam sentir o calor proporcionado pela proximidade, era como uma corrente elétrica que corria pelos seus corpos graças ao atrito. Aquilo era único, estavam envolvidos...

 

Por um momento achavam que era um sonho, que aquilo era pura imaginação dos seus desejos mais íntimos e ocultos. Mas não, tudo era real. Era uma realidade que se assemelhava a um sonho.

 

Porém, sonhos não duram para sempre, não é? Comprovaram isso ao ouvirem uma batida na porta, o que fez com que seus olhos se abrissem e rapidamente Byakuya se afastar, deixando uma Rukia surpresa. Colocando as mãos no peito e com a respiração forte graças ao ar que começara a faltar a pouco tempo atrás, pensava: o que havia feito com o seu Nii-sama?

 

Olhou para Byakuya, que por incrível que pareça, estava com uma expressão surpresa também. Nenhum dos dois estavam acreditando, a confusão era presente em cada um. Ele olhou brevemente para ela. Rukia corou ao ver aquilo e desviou o olhar, ainda não tinha coragem de encara-lo...

 

Novamente aquela batida na porta. Byakuya acordou de seu transe e recuperou aquela postura impecável que tinha, o olhar frio e sereno voltou a seu rosto, e na sua voz gélida ordenou a entrada do individuo. Quem seria o infeliz a incomoda-lo!?

 

    - Com licença, Taichou. - disse Renji entrando na sala. - Eu acabei de voltar do treinamento com os novos recrutas e... Rukia? - olhou para a pequena que neste momento estava com as mãos apoiadas sobre a mesa – Você está bem?

    - Renji? - olhou para o amigo preocupado, não poderia ficar daquele jeito, não deveria... - Claro que eu estou bem, idiota! - logo se endireitou e deu um leve sorriso, parecia que nada havia acontecido. Agradeceu mentalmente por saber atuar tão bem, sempre dava certo.

    - Ah, estou vendo! - cruzou os braços, ela estava bem sim. - Eu queria falar com você, desde aquele dia em que... - era melhor não especificar, já que Byakuya estava lá – Aquele dia! - sorriu meio sem graça.

    - C-Claro, eu também queria falar com você! - sorriu, continuando a mascarar a situação.

    - Estou indo Renji, tenho um compromisso agora. - informou Byakuya, dando de ombros. Rukia o olhou surpresa, ele simplesmente ia embora?

    - Pode deixar, Taichou. Eu tomo conta de tudo! - assentiu o tenente.

     

Byakuya atravessou a porta sem ao menos olhar para traz, sendo seguido pelo olhar de uma certa baixinha. Será que ele...?

 

    - Nii-sama... - murmurou ela.

    - Ei Rukia, o que você tem em? - perguntou Renji balançando as mãos em frente a ela – Você está estranha hoje?

    - Hã? - olhou para o ruivo, logo se lembrando do que deveria fazer...

    - AI! - gritou Renji ao receber um soco de Rukia – Tá doida, RUKIA!? Ai!

    - IMBECIL! Você e o Ichigo são uns idiotas mesmo!

    - Idiotas? A gente estava tentando te ajudar, SABIA!? - tentou retrucar, mas em vão.

    - AJUDAR!? - deu mais um soco no cabeça de abacaxi – Vocês pioraram as coisas!

    - Como assim? - indagou inocentemente. Pioraram?

 

~o~o~o~o~o~o~o~

 

Em meio a sala de visitas da mansão Kuchiki, Byakuya estava sentado em uma mesa tomando chá com uma das candidatas escolhidas por Seiji. O nome dela? Já havia esquecido, na verdade, nem fez questão de decorar. A única coisa que sabia era que ela tinha longos cabelos ruivos e era muito calada, só o ficava olhando com um sorriso no rosto, o que já o estava incomodando.

 

O fato era que não estava ligando para aquele encontro, estava pensando em outra pessoa... Rukia. Era ela que estava dominando os seus pensamentos. Aqueles olhos envolventes, aquele seu pequeno corpo, aqueles seus finos lábios rosados, aquele... beijo. Não conseguia esquecer aquele beijo, cada vez que fechava os olhos, parecia que o estava presenciando novamente.

 

Onde estava a sua postura? Onde estava o seu orgulho que o não impediu de fazer aquela loucura? Rukia deve está achando que ele estava se aproveitando dela. Bem, pelo menos ela retribuiu o beijo, não foi? Conseguia se lembrar, foi tão... Mas o que estava fazendo? Não poderia pensar desse modo. Rukia era sua irmã. Por mais que tenha sido adotada, ela era. Prometeu a Hisana que a tornaria sua irmã, e assim o fez.

 

Mas definitivamente irmãos não agem daquele jeito, irmãos não se sentem atraídos. E o pior, era que Rukia o atraia de uma forma tão intensa, que as vezes mal conseguia se controlar. Era por isso que tentava reprimir ao máximo aquele sentimento. Será que havia...?

 

Não. Claro que não! Aquilo era loucura, não tinha cabimento. Deveria permanecer firme.Teria que se manter lúcido.

 

A razão tomou o seu lugar novamente, e deveria permanecer ali, a frente de todas as suas decisões. O coração teria que permanecer escondido, tentaria doma-lo, por mais que soubesse que isso seria quase impossível agora...

     

~o~o~o~

 

O vento frio da noite começava a balançar os seus curtos cabelos negros. Não estava se importando com o frio, ficar sentada naquela varanda era a melhor maneira para se afastar, pelo menos naquele instante.

 

Neste momento Byakuya estava tendo o encontro com uma das candidatas. Pode vê-la por um breve minuto, mas mesmo assim pode perceber o quanto ela era bonita, com a aparência de Orihime.

 

Desde que chegou na mansão, Byakuya não lhe dirigiu a palavra; na verdade, nem o viu. Será que ele está arrependido? Será que ele a irá lhe punir pela atitude que teve? Aquele beijo... Não conseguia esquece-lo em momento algum, ele estava cravado em sua cabeça.

 

Teria agido errado ao retribui-lo? Estaria errada por ter sentido atração pelo irmão?

 

Sempre soube que Byakuya fazia muito sucesso entre as mulheres shinigamis, e não poderia discordar, ele era perfeito. O seu rosto possuía traços perfeitos, cada mínimo detalhe parecia ter sido cuidadosamente calculado; seu corpo bem definido, seus braços fortes, o seu cabelo que na maioria das vezes estava preso pelo kenseikan e que caia levemente sobre seu rosto. Byakuya chamava a atenção não somente pela aparência, mas também pelo seu caráter culto e impecável.

 

Ele chamava a atenção de qualquer mulher, e parecia que nenhuma chegava a altura dele, inclusive ela. Mas hoje, ao sentir os lábios dele tocando os seus... Não conseguia afasta-lo, não estava conseguindo esquecer aquele toque tão carinhoso, por mais que tentasse negar para si, desejava te-los de novo.

 

Mas não poderia, ele era o seu Nii-sama. Seu irmão que a adotou como forma de cumprir uma promessa, não era?

-

    - Você não deve pensar desse jeito, Rukia. - disse Renji tocando os ombros da amiga – O Taichou está fazendo isso para o seu bem, não era isso o que você queria?

    - Renji, eu não quero que ele se sacrifique por mim. - respondeu ela cerrando os punhos – Não quero que o Nii-sama se sujeite a isso. Está errado!

    - Tem certeza que é só por isso que você não quer que ele se case? - indagou ele a olhando nos olhos. Rukia o fitou surpresa.

    - C-Claro que é, Nii-sama sempre... - exitou por um momento, lembrou-se das palavras que Renji havia lhe dito antes – Renji, você me disse que sabe o que eu sinto pelo Nii-sama. O que você quis dizer com isso?

    - E-Eu... - ele se afastou, passando as mãos pelos longos cabelos ruivos. Ela se lembrava... - Olha R-Rukia, isso só quem pode descobrir é você.

    - Mas como? Eu não...

    - Pense um pouco... - deu de ombros – Você vai descobrir a resposta, lhe garanto! Você sempre consegue.

    -

As palavras que Renji havia lhe dito, o fato de ela mesmo ter que descobrir o que estava sentindo, tudo aquilo, de certa forma, estava começando a se encaixar. Poderia parecer confuso, poderia ser errado, mas será que... Será que estaria apaixonada por Byakuya?

 

    - Olha quem está aqui... - soou aquela voz que despertou a garota de seus pensamentos – Você não deveria está fora numa noite tão fria como essa, Kuchiki Rukia.

    - Dan? - disse Rukia ao ver o rapaz de olhos prateados.

    - Sabia que eu fiquei o dia todo lhe procurando? Parecia que você tinha evaporado. - começou a tirar o haori de capitão – Tome. Como já disse, está frio hoje. - sorriu e cobriu os ombros de Rukia.

    - Obrigada.

    - Nem sabe... - falou ele se sentando ao lado dela – O Ukitake me convidou para fazer parte da Associação dos Homens, não é demais!? - disse entusiasmado, Rukia deu um leve sorriso ao ver a alegria dele, Dan era uma pessoa diferente... – E por falar nisso... Onde está o Cunhado-san? Tenho que convence-lo a ir em uma reunião comigo. - começou a olhar para todos os lados, quem sabe ele não estaria espionando!?

    - O Nii-sama? - ela desviou o olhar – E-Ele está em um encontro agora.

    - Ah claro! Um encontro... - murmurou Hyega olhando o céu, até que em um momento a ficha caiu – ENCONTRO!?

    - I-Isso – concordou Rukia um pouco espantada com a reação dele.

    - COM UMA MULHER!? - repetiu, ainda não estava acreditando. Byakuya tendo um encontro? - O CUNHADO-SAN!?

    - Você está surdo, por acaso!? - Rukia já estava ficando irritada. Paciência não era uma de suas virtudes.

    - Me desculpe, Rukia, mas é que... - passou as mãos pelos cabelos, enquanto falava com uma voz surpresa – É difícil de acreditar. Eu nunca pensei que... - arqueou uma sobrancelha – Por acaso ele quer se casar?

    - Acertou. Parece que o Nii-sama vai se casar novamente. - ao responder aquela pergunta, sentiu uma pontada no coração... - Ele me disse que vai fazer isso para...

    - Nem precisa responder. Eu já sei de tudo! - interrompeu Hyega esboçando um largo sorriso.

    - Sabe? - indagou Rukia confusa, então ele sabia; e mesmo assim estava tão... feliz?

    - Claro! O Cunhado-san não me engana. Ele bem deve está pensando que após o nosso casamento, a mansão vai ficar mais vazia do que já é. Então, pra ele não ficar sozinho, tratou logo de arranjar uma companhia. - riu – Quem diria em?

    - Você acha que é por isso? - indagou confusa. Então Dan não fazia a mínima idéia sobre a causa do casamento de Byakuya...?

    - E que outro motivo seria? - olhou brevemente para morena – O fato é que ele ainda não escolheu com quem vai se casar, não é? - ela confirmou com a cabeça – Então eu posso ajudar ele. Conheço muitas mulheres bonitas, mas elas são apenas minhas amigas, Rukia, por isso não se preocupe...

    - Sim... - murmurou Rukia melancolicamente.

    - Já pensou? Nós poderíamos nos casar no mesmo dia. Seria bem... - parou de falar ao ver a expressão no rosto da garota. Com toda a sua euforia, não conseguiu perceber antes o quão Rukia estava... melancólica? Parecia que sua mente estava em outro lugar... - Rukia? Aconteceu alguma coisa?

    - O que? - viu a preocupação no rosto dele – E-Está tudo bem, Dan. - sorriu forçadamente – O dia foi muito cheio hoje. Eu apenas estou um pouco cansada...

    - Tem certeza? - insistiu – Você não está assim por causa daquilo que o Kurosaki e o Abarai, disseram. - engoliu seco – Ou está?

    - Não! Claro que não! - tentou parecer animada, não queria de jeito algum magoar ele... - O Ichigo e o Renji são loucos! Não liga pra eles, está bem? - sorriu.

    - Rukia, eu não quero que você seja infeliz. Não quero que você seja forçada a nada... - tocou uma das mãos dela, o que fez a pequena se surpreender – Eu já lhe disse as minhas intenções com o nosso casamento. Em nenhum momento eu desejo que você seja...

    - Dan, está tudo bem. - disse ela novamente – Eu lhe garanto. Não precisa se preocupar... Acredite em mim.

     

Ficaram em silêncio por alguns segundos. Rukia tinha plena consciência de que Hyega se preocupava com ela, e também sabia que para que Byakuya não se casa-se, o seu casamento com Dan era quase inevitável.

 

    - Está certo! Vou acreditar em você. - falou ele, soltando as mãos dela – Confiança é a base de uma boa relação, eu li isso uma vez num livro. - Rukia não pode segurar o riso com as palavras dele.

     

O fato era, Dan já havia se tornado seu amigo. Já o via como a Renji e Ichigo, apesar do pouco tempo de convivência; nisso tinha certeza. Porém, será que conseguiria vê-lo com outros olhos algum dia? Será?

 

Temia que isso jamais pudesse acontecer, porque de certa forma sabia que o seu coração já estava ocupado...

 

    - Rukia, eu acho que você tem que dá uma relaxada no seu trabalho de tenente... - começou ele – O que acha dos nossos esquadrões fazerem juntos o treinamento com os novos recrutas?

    - Mas tecnicamente assim eu ainda estaria trabalhando, não é? - arqueou uma sobrancelha.

    - Porém, eu não sou um capitão carrasco! - respondeu divertidamente.

    - Está chamando o Capitão Ukitake de carrasco!?

    - Não! Não! Jamais! - passou as mãos pelos cabelos meio sem graça - Eu só achei que... que seria bom a gente ficar esse tempo junto, não acha?

    - Primeiro, vou ter que organizar os documentos do esquadrão, mas... - sorriu – Vou pensar no seu caso.

    - Isso já é um bom sinal! - retribui o gesto voltando para o céu.

     

 

~o~o~o~o~

 

Quando Hyega foi embora, Rukia começou a andar em direção ao seu quarto. Já estava tarde da noite, mas de algum modo sabia que Byakuya ainda não estava dormindo; provavelmente ainda estaria naquele encontro...

 

Ao passar em frente a porta do quarto do irmão, que ficava ao lado do seu; deixou escapar um pequeno suspiro. Será que alguma coisa iria mudar? Será que... Procurou afastar aqueles pensamentos, estava cansada e o melhor seria dormir para mais um dia de trabalho que viria. O pior era, conseguiria dormir?

 

Rukia seguiu até o seu quarto e entrou sem ao menos olhar para os lados. Não pode perceber que a poucos metros de si, uma certa pessoa a estava observando.

 

Byakuya sabia esconder a sua pressão espiritual com perfeição, afinal, era um Capitão do Gotei 13 e isso era mais do que o básico a se saber. Porém, será que conseguiria esconder o que estava sentindo do mesmo modo que fazia com a sua pressão espiritual?

 

Ao ver Rukia por aqueles poucos segundos, sem ao menos ela o olha-lo; pode concluir novamente, aquilo seria quase impossível de acontecer. Era errado, ela era sua irmã...

 

Deveria encontrar algum modo o quanto antes, teria que evitar; se não poderia cometer uma loucura.

 

“Rukia...”

 

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capitulo! Gostaram? *-*

— Após o beijo (*0*), vamos ver o que vai acontecer agora.
Byakuya quer agir com a cabeça, mas sabe qe vai ser bem mais dificil agora. Será que ele vai resistir? õô
— Dan não faz a minima ideia do que ta acontecendo! E Rukia teme que jamais goste dele! A ficha ta caindo, ela é bem mais rapida que o Byby, não é? rsrsrs xD

Reviews? Aceito com certeza!
Quero saber o que acharam desse capitulo e da fic em todo.
Procurei destacar bastante os sentimentos deles na hora do beijo, o que estão sentindo! Espero que tenham compreendido!

Agradeço a todos que estão acompanhando a minha fic!
Fico muito feliz! *-*