Hate That I Love You escrita por Dani Fordwin


Capítulo 9
Na rua, na chuva, ou numa velha cabana ...


Notas iniciais do capítulo

Gente, peeeeeeeeeeeeeeeeeeerdão pelo tempo sem postagens :S capitulo meio pequeno (em comparação com o ultimo) e contém cenas que são inapropriadas. Quem gosta, tomara que goste e quem não gosta.... Dê uma chance e tomara que goste (; Saudades de postar aqui ♥



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Bê’s POV


Ela me olhou frustrada, provavelmente querendo me estapear. EU QUERIA ME ESTAPEAR. Porra, o que eu tava pensando quando me afastei?

Nela, eu estava pensando nela e no medo de forçar a barra ou qualquer coisa assim.

Por quê, meu pai eterno, essa mulher me deixa tão gay e cheio de considerações?

– Dani, eu ...

– Para Bernardo, não fala nada – Ela levantou e virou de costas pra mim, a pretexto de arrumar o cobertor - Eu já entendi, você não que quer nada, eu só não entendi porquê você fica correndo atrás de mim e ...

Puxei-a pelo braço. Ela achou que eu estava rejeitando ela!

– Dani eu ... – perdi a fala quando vi seus olhos marejados.

– Sempre foi assim não é Bernardo? Desde criança você sempre me rej...me quis longe de você. Mas agora eu entendi. Pode ficar tranquilo que eu vou...

– CALA A BOCA DANIELLY E ME ESCUTA! – Ela arregalou os olhos, em sinal de susto – Me escuta por favor, sem falar nada, só presta atenção. Eu te quero mais que tudo Danielly, mas eu tenho medo de não ser bom o suficiente. Tenho medo de você estar sendo levada pelo calor do momento. Eu sei que você tá achando que eu te rejeitei, mas o único que tem medo de ser rejeitado aqui sou eu. Eu não quero que você se sinta forçada a fazer nada pela situação em que estamos. Eu quero sim, eu quero você toda só pra mim. Não só nesse momento, mas pra todo o resto da minha vida. Caralho, olha como você tá me deixando Danielly! Sentimental, romântico, apavoradinho. Eu odeio você por isso.


Ela ficou calada por todo meu discurso, e até mesmo quando eu terminei. Agora quem estava frustrado era eu. Acabei com toda a porcaria de clima, parabéns Bernardo. Soltei seu braço que eu ainda segurava e virei de costas pra ela, passando a mão pelo meu cabelo, irritado.


– Prove.

Fiquei paralisado, sem entender o que ela disse.

– Diga que me odeia seis vezes, bem perto da minha boca, sem me beijar antes da sexta vez.


Depois dessa eu tive que me virar. Ela estava com um brilho no olhar, e sorrindo para mim, da maneira mais doce e carinhosa. Ah, que sorriso lindo.

Ela foi se aproximando de mim.

– Não vai dizer Bernardo? Você acabou de dizer que me odeia por ter fazer sentir essas coisas. Prove.

Balancei a cabeça em negativa, olhando fundo em seus olhos. Dei meu melhor sorriso de canto, daqueles que eu sei que ela gosta.

– Não vai dizer? Talvez porque você não me odeie, não é? Pois eu também não te odeio Bernardo. Em todas aquelas vezes que eu te disse isso, eu sempre quis dizer outra coisa. Você dizer que não é bom o suficiente é a maior idiotice que você disse na sua vida inteira. Você é mais do que bom o suficiente. Você é aquele que me só de me tocar, só de me olhar, me faz estremecer de uma forma inimaginável. Você é o único capaz de me confortar, de me fazer sentir segura, somente com um abraço. Eu nunca agiria somente pelo calor do momento Bernardo se eu não quisesse realmente agir daquela maneira. Eu sempre gostei das coisas controladas, mas mesmo se elas saem do controle quando eu estou com você, eu me sinto feliz. Você também é um idiota ao pensar que eu poderia te rejeitar. Meu corpo e meu coração simplesmente não me permitiram fazer isso. Eu adoro você ficar sentimental, romântico, protetor e todas as formas que você fica comigo. E eu não odeio você por isso. E eu acho que nem você.

– Eu odeio sim, Dani. Odeio amar você, tanto. Odeio você me fazer sentir sem chão, odeio como me ligo a você. Mas são também coisas que eu amo. Porque eu amo você Danielly Pisciolaro.


Dani’s POV


– E eu amo você Bernardo Bianchinni.


E então ele me puxou para seus braços e retomamos nosso beijo. Devido as palavras finalmente ditas, a intensidade aumentou e todos os sentimentos foram extravasados. Bê segurou com força minha cintura, e então por instinto, passei minhas pernas ao redor da cintura dele. Ele parou o beijo por um milésimo de segundo para dar aquele sorriso sarcástico dele e eu o olhei com a minha melhor cara de “cala a boca” o que pareceu fazer com que ele ficasse mais ... agitado, por assim dizer.

Ele deslizou sua boca pela extensão do meu pescoço, enquanto eu dava pequenas mordidas na orelha dele. Podia sentir a tensão pelo corpo dele, enquanto eu me segurava em seu pescoço com uma mão e com a outra puxei sua boca de volta pra minha, sem poder aguentar nem mais um minuto longe dela.

Ele caminhou um pouco, sem desgrudar nossos corpos e momentos depois pude sentir a parede em minhas costas, me deixando totalmente inerte ao Bernardo. Sorri internamente, deixando que ele aproveitasse alguns minutos de poder e logo depois inverti nossas posições, fazendo com que a sensação de “quem manda sou eu” me dominasse. Ele sorriu, e eu me entreguei totalmente aquele sorriso.

–Tem certeza de que quer isso? – perguntou ele com um jeito meigo e apaixonante.

– Sempre quis e quero cada vez mais.

Ele então, pegou minha mão e me puxou para perto do baú, sem desviar por nenhum momento seus olhos dos meus, me deixando perdida naquela imensidão azul. Ele soltou minhas mãos por apenas um momento, enquanto ele pegava o lençol e forrava no chão. Mais uma vez ele sorriu. Eu continuei fixando meu olhar no dele e lentamente, fui desabotoando botão por botão da minha camisa. Quando cheguei no segundo , ele segurou minha mão.

– Não me tire a felicidade de fazer isso e aproveitar cada momento ...

– Sou sua – respondi, e pude sentir a verdade em cada palavra.

Ele então continuou desabotoando até o fim. Eu podia sentir o olhar dele me desejando, e me sentia cada vez mais ... excitada. Por fim ele tirou delicadamente a camisa do meu corpo, me deixando apenas de roupa intima. Dei um passo para mais perto dele e passei a mão pelo cós da calça do vovô que ele usava, brincando com a pele que meus dedos encostavam. Ele voltou a me beijar, dessa vez mais desesperado e eu pude sentir suas mãos passeando por minhas costas e senti o fecho do meu soutien abrindo. Sorri, com minha boca encostada na sua, e deixei que ele passasse as alças por meus braços, tirando assim totalmente a peça.

– Acho que estou em desvantagem não é? – Fiz a minha melhor cara sexy e bem devagar, fui abaixando, distribuindo beijos pelo seu abdômen. Quando estava com minha boca bem próxima ao umbigo abaixei a sua calça e pude ouvir um suspiro profundo e um rugido saindo de sua garganta. Logo então fui puxada bruscamente e caímos no lençol, nos beijando apaixonadamente. E então, de uma forma que eu não sei explicar, o que sobrava das nossas roupas estavam jogadas no chão ao nosso lado e eu estava no ápice da minha felicidade, sentada sobre ele, com ele dentro de mim, me completando, tornando nossos corpos um só, como sempre deveria ser.

– Eu te amo Dani.

– Eu te amo Bê.


Os trovões e relâmpagos continuavam lá fora, mas nada importava. Eu estava com ele e tudo se resumia naquele momento, eu em seus braços, sendo dele. Amando ele.

Sempre.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu sei que o que era pra ser cenas hot não ficaram tão hot assim, mas eu não queria que passar uma imagem de sacanagem sabe? Eu queria uma coisa romântica mesmo (e se voc for a Vanessa deve estar revirando os olhos pra mim). Espero que vocês tenham gostado!! Deixem suas opiniões, comentarios, criticas e sugestões gente, pfvr *o* Beeeeijooooooos de luuuuuz *o*