I Wish I Was Strong... escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 11
E isso muda alguma coisa?


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei pra postar pois esse é o ponto da fic que eu travo e decido se é agora ou depois que eles ficam juntos pra sempre >.
É ler pra descobrir, né? kk



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Sam dá mais uma mordida no sanduíche. Tanta maionese assim não estava a fazendo bem. Três quilos já tinham sido adicionados na balança que ela pesara ontem depois da aula. Estava engordando. Engordando. Não poderia engordar. De jeito nenhum.

Mas agora estava preocupada com outra coisa. Melanie. Conhecia a garota o suficiente para saber que coisa boa não vinha por aí. O que será que ela conversava com Freddie? Meu Deus. Estava nervosa. Morde outro pedaço, enquanto vai tamborilando o controle remoto, procurando algo que preste para assistir.

Nada.

A única coisa que passava era um programa de duas garotas que faziam macaquices enquanto pulavam feito malucas. Divertido. Parecia que já tinha visto a loira em algum lugar.

Mas ainda não conseguia prestar atenção. Será que Shay tinha dado o recado dela?

Flashback on

Sam estava saindo da sua última aula, procurando pelo melhor amigo e namorado de mentira, mas não o achava em nenhum lugar. Talvez tivesse saído mais cedo ou ela que tivesse se atrasado mesmo com as garotas líderes de torcida. Tinha feito o teste para entrar, mas elas disseram que talvez Sam não esteja na estatura certa para entrar no time.

E com estatura elas quiseram dizer corpo.

É claro que ela tinha corpo! Sam era bonita! Ou será que era só a seu ver que ainda era sexy? Será que tinha perdido o corpo de antigamente?

Tá, mas isso não estava de acordo. Agora precisava achar Freddie para ir tomar um sorvete com ele no shopping, como todas as tardes. E, depois de muito procurar, acabou desistindo.

Mas, de relance, vê uma figura de olhos pintados de preto passar e derrubar sua bolsa rosa.

–Ei, Shay!

A outra finge que não ouve. “Ah, que saco!” pensa.

Sam dá uma corridinha, até alcançar a garota perto dos armários dos garotos do time de futebol, quem ela geralmente admira. Pessoal popular.

–Você não me ouviu chamar, não?

–Vá se foder, patricinha.

–Não, não vou! Se você ver o Freddie, avise ele que eu preciso que ele passe na minha casa para a gente conversar mais tarde.

–E por quê eu faria isso mesmo?

–Porque é muito importante.

–Eu to pouco me lixando pra sua opinião, colega. Tenho mais o que fazer.

–Carly Shay, por favor... Ou você prefere que o Freddie coma a Melanie?

–Como assim? O que a vadia tem a ver com isso? – ela demonstrou um pouco de interesse.

–Nada, só que ele pode cair na lábia dela, fiquei sabendo que os dois vão estar tendo uma “conversa” – Sam faz aspas no ar – hoje à tarde no centro da cidade, e se você não ir lá e acabar com a onda dela, nem sei o que Melanie pod...

–Tá, eu vou. Por ele. Porque eu não quero que ele fique com más influências. Mas, pelo visto, isso já acontece, né? – Carly olha de cima a baixo a loira. - Agora me deixa em paz.

–Ah, você e sua mania ridícula de ser a madrinha do Benson... – Sam dá uma risadinha sarcástica, feliz por ter conseguido o que queria.

Apesar de não fazer isso com frequência, Carly ignora o comentário ridículo de Sam e continua a andar, rápido como sempre. Sam dá meia volta e caminha em direção à saída do colégio.

Flashback off

Sam pára de se lembrar da cena de mais cedo e volta a comer o sanduíche. Agora as garotas estavam tentando convencer um idiota gordinho que bacon era carne de boi, não de porco. Enquanto isso, ele segurava um porco de barro e estava sem camisa. O que era aquilo?

Até que uma campainha soa. Sam se assusta, e joga o sanduíche de volta no prato, correndo para atender. Tinha que ser o moreno.

Ela olha pelo olho mágico. Ele estava com uma camisa branca e gravata preta. Gato, não poderia negar.

–Até que enfim, né, garoto?! Eu to te esperando aqui faz tempo! Onde estava?

–Com a Mel. – ele entra na casa dela, que estava quase arrumada.

–Nossa, já essa intimidade toda com a “Mel”? – ela faz careta, e uma voz grossa, como a dele.

–Nossa, vocês garotas são insuportáveis, hein?!

Freddie se joga no sofá dela, e pega um pedaço de seu sanduíche abandonado em cima da mesa de centro. Ela anda até a cozinha e apronta um outro para ela, já que o seu tinha sido furtado.

Depois de acabar, corre ao sofá em que ele está sentado e pisa em cima de sua coxa para se sentar ao lado.

–Caralho, Sam!

–Cê sabe que eu te amo. Vai, me conta! O que ela te disse?

–E-ela... qu-quem? - ele muda sua expressão para 'totalmente nervoso'.

–Pode parando de gaguejar, Freddie. Você não sabe mentir. – Sam diz, como se fosse óbvio.

–A Melanie?

–É, a Melanie! – Balança a cabeça, sem conter sua curiosidade. – Vai, me fala logo! O que ela te disse?!

–Bem, eu não me lembro direito.

–Por acaso já te disse que você não sabe mentir? Me fala a verdade, Benson!

–Ok, vou dizer logo de uma vez. Ela quer que eu seja o acompanhante dela na festa de dezoito anos. A gente vai entrar junto e sair junto. Ou talvez não. – ele dá um sorriso maléfico, fazendo uma careta. Mas percebe que Sam não estava tão entusiasmada como antes.

–Você vai ser o acompanhante dela?

–Eu... não me decidi ainda. Tinha que falar com você antes. – Freddie diz devagar, tentando entender por que Sam murchara de repente.

–Ah.

–Só isso? “Ah”? Achei que você ia me xingar, e dizer que eu sou idiota! Você quer que eu seja o acompanhante ou não?

–A vida é sua, Freddie. Faça o que quiser.

Sam se levanta, jogando de novo o sanduíche intocado em cima da mesa, e caminha à cozinha, abrindo a geladeira e se escorando na porta. Ele vai atrás dela.

–Sam, o que foi? Você não gostou de saber que talvez eu entre nessa, né?

Ela pressiona um lábio no outro.

–Não, Freddie. Por mim tudo bem. Eu não sou sua mãe. Não sou sua namorada. Sou sua amiga. Eu direciono, mas as escolhas quem faz é você. – ela diz sem olhar para ele.

–Mas eu estou pedindo sua opinião sobre tudo isso.

Freddie puxa Sam pelo ombro, chamando sua atenção e fechando a geladeira automaticamente. Ele a encosta no armário e a segura firmemente, de um jeito que Sam não consiga fugir de olhar dentro de seus olhos castanhos.

–Por. Mim. Tudo. Bem. Qual parte você não entendeu? Ei já sei onde isso vai parar. Vocês vão ficar famosos na escola inteira. Você vai ficar famoso. Todo mundo vai te achar o bom, o foda, o garoto que conseguiu a mais difícil do colégio. Vai ser bom pra você. Vai ser ótimo. Assim o idiota do Drew vai entender de uma vez por todas que esses rumores sobre você que ele espalha são falsos e você não vai mais ter problema com isso. Pronto? Já te disse minha opinião.

–E se eu transar com ela? – ele disse, a encarando.

–Melhor ainda. Sua fama vai ser maior.

–Você tá dizendo que não liga para absolutamente nada que eu te disse e que pode acontecer? Que pra você tanto faz?

–É isso mesmo, Freddie. Você vai sair favorecido nessa história. – agora, ela sorria. Realmente transmitia que não ligava se eles iam ter alguma coisa ou não. O olhava, não com medo ou raiva, mas com muita cumplicidade e felicidade. – É tão difícil assim de acreditar que eu apoio o casamento de vocês?

–Há, há. Que engraçado.

–Então... você pode me soltar agora? – sorri.

–Ahn... Não.

–O que você quer diz...

Sam, sem entender, recebe os lábios dele invadindo sua boca. Freddie era metódico, e movia sua boca devagar, a deixando totalmente sem chão. O gosto de café percorria sua boca junto com a língua dele, e ele a prensava no armário, enquanto acariciava de leve sua cintura. Ela permanecia imóvel.

O que há. Puckett? Se move! Faz alguma coisa! Você não pode só ficar aí parada enquanto ele te beija! Vai! Corresponde!” ela ordenava ao seu corpo, que nada respondia.

Freddie, sem entender, pensa no que tinha feito. Se não a beijasse, ia morrer como um garotinho sem seu doce! Precisava dos seus lábios! Mas ao perceber que ela não retribuía, chegou a pensar se ele tinha feito besteira, pra variar. Decidiu cessar o beijo, porém tinha medo da reação dela depois que acabasse.

Ele, aos poucos, foi acalmando tudo e se distanciou dela. Sam o encarava, confusa.

–Eu fiz alguma coisa errada?

–Não, eu... Eu só... não entendi direito por que me beijou.

–Eu não sei o porquê. Achei que talvez...

Ela se inclinou um pouco para ouvir o que o garoto tinha para falar. Ele coçava os cabelos da nuca, e dizia tudo olhando pro chão.

“Talvez isso pudesse mudar o que você sente por mim. Um eterno nada.”

–Talvez...?

–Nada, deixa pra lá. Então eu vou respondê-la amanhã.

–Ah, claro. – ela o olhava sem graça, e ele retribuía o olhar.

Freddie, sem dizer mais nada, pega o sanduíche em cima da mesa na sala e segue em direção à porta. Mas Sam o faz parar de andar, chamando seu nome.



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Notas finais do capítulo

SUSPENSEEEEEEEEEEEEEE²
Pois é, vocês vão ficar ansiosos até amanhã pra saber pra quê a Sammy o chamou. Será que é pra outro kiss? Ou pra dar um soco na cara dele? Façam suas apostas, mas eu já escrevi o próximo cap. : )
Beijos/Queijos ;*



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