As Sombras De Uma Vida escrita por Lady Winter


Capítulo 2
Capítulo 1: Conhecendo meu Inferninho Particular.


Notas iniciais do capítulo

Aparições das lindas: Duda Pinheiros, Anna Torres, Heloisa Sandre e Leticia Paoletti (Keei) ♥
E que comece a história!



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POV Sabrina.

Abri os olhos tentando me acostumar com a claridade. Olhei em volta desconfiada, e me vi numa cama macia com um manto nas pernas. Imediatamente tentei sentar, mas na mesma hora senti meu corpo ser eletrocutado e gemi de leve. Vi um líquido com cor de suco de maçã na escrivaninha, e tentei bebê-lo. Me senti melhor na mesma hora, mas antes que eu tomasse mais ouvi uma voz conhecida se aproximando.

– Manera no néctar, tá? - Gary sorriu tristemente, se aproximando. Ele vestia uma camiseta laranja com um cavalo alado (Pegasus acho) e uma gravura, que depois de um tempo a dislexia me permitiu ler "Acampamento Meio-Sangue.". O olhei desconfiada. Eu queria sorrir e dizer "Gary. O que está acontecendo?", mas antes que eu tomasse consciência, me vi dizendo (lê-se berrando):

– GARY! Vou dar 5 segundos para você responder essas perguntas com calma... O QUE ACONTECEU? Aonde eu estou? Por que suas pernas estão peludas? Que cheio de cocô de vaca é esse? Por que tem um estoque de coca diet aqui? Você desligou a torneira do banheiro? Que horas são? Esse suco aqui é Tang? E qual é a dessa decoração? E o mais importante... QUE LUGAR É ESSE? - tomei fôlego e o encarei.

– Bem... Acho que vou precisar de mais de 5 segundos... - ele riu sem graça, e voltou a fitar o chão. Antes que eu pudesse retrucar, um homem com cara de galã de novela de época chegou numa cadeira de rodas turbinada, e eu o encarei desconfiada.

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Sabrina... Fico feliz que esteja melhor...venha comigo. Temos muito a conversar. - sorriu calmo, e me convidou a levantar. Levantei e o segui, a tempo de ver Gary fitando o chão com os olhos opacos, de um jeito triste. Andei com ele até um grande plantio de morangos. Vi um cara com pernas de cabra igual ao Gary tocando uma flauta de bambu, e algumas meninas e meninos colhendo morangos, com a mesma camiseta que Gary usava, alguns com a gravura de um cara metade homem metade cavalo com um arco e flecha. O sol de punha no horizonte, e o cheiro de morangos recém colhidos tornava o ambiente superagradável, mas eu nunca conseguiria relaxar com todas aquelas dúvidas na minha cabeça. Encarei o velho barbudo e suspirei, perguntando, já mais calma.

– Tudo bem... pode me dizer então quem é você, e onde é que eu estou? – o homem suspirou, e disse, com calma.

<!--[if !supportLists]--> Meu nome é Quíron, eu sou o diretor do Acampamento... para... pessoas especiais. – Ah ótimo, além de ser excluída, eu estava num acampamento para esquisitões. Ele parou, encarando o horizonte, e logo olhou para mim. – Sabrina, me diga. Você sabe sobre mitologia grega?

O encarei meio surpresa sem saber o que tinha a ver, mas assenti. – É, sei um pouco. Mas o que tem a ver essa velharia com esse lugar? – perguntei, distraída. Ele olhou para o céu como se esperasse que caísse um raio naquela hora, naquele lugar. Depois de um tempo, suspirou aliviado e me encarou.

<!--[if !supportLists]--> Então, concluo que sabe sobre os deuses gregos não é? – assenti. – Pois bem... os deuses... eles nunca morreram. – ele me encarou fazendo uma pausa como se observasse minha reação. Depois de um tempo, eu simplesmente... ri. É sério, eu comecei a rir. Parecendo uma hiena manca, mas ri.

<!--[if !supportLists]--> Espera... você quer que eu acredite que existem deuses gregos... em pleno século XXI, em plena civilização ocidental? – perguntei, em meio as risadas.

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<!--[if !supportLists]--> O que é a civilização ocidental para você, criança? É uma força. Uma chama. E os deuses fazem parte dela. Essa chama começou na Grécia. Logo indo para Roma. Mesmo com nomes diferentes, os deuses estavam lá. E agora...

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<!--[if !supportLists]--> ....vieram para a América. – disse, de um jeito automático, surpresa comigo mesma por estar acreditando naquela história. O velho com nome de marca de paçoca assentiu.

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<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->Isso. Eles andam entre nós. Eles... tem filhos. Esse Acampamento foi feito para todos os semideuses que existem. – ele disse, com calma. Forcei os olhos, e disse, incrédula.

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<!--[if !supportLists]--> Então, você acha que eu, Sabrina Paes, com ADHD, dislexia, notas baixas, sou filha de um deus grego mitológico que nem tenho certeza que existe? – perguntei. E o pior, ele assentiu. Arfei. Antes que ele pudesse dizer algo, a concha soou e ele sorriu.

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<!--[if !supportLists]--> Agora é hora do jantar. Venha comigo, irei apresentar-lhe algumas campistas que irão lhe fazer companhia. – assenti, chocada, e o segui. Logo, vi duas meninas brigando, uma tentando apartar e a outra, se me permite dizer, com diarréia de riso.

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– VEM AQUI SUA FILHINHA DA MAMÃE, QUE EU VOU TE MOSTRAR QUEM É A CAVALA. A CAVALA AQUI VAI TE DAR UM BELO DE UM COICE QUE....

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– Duda! Por favor! Se CONTROLA! – gritou a menina que tentava apartar a briga, empurrando as duas em vão.

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<!--[if !supportLists]--> Deixa Anna, deixa elas se matarem! – disse a garota que estava cagando de rir lá no canto.

<!--[if !supportLists]--> <!--[endif]-->CALA BOCA HELOISA! DUDA, LETICIA, AS DUAS, JÁ CHEGA! – a tal Anna lançou um olhar sinistro para ambas e poderia assustar até o mais forte dos Power Rangers e elas se acalmaram. Segui Quíron até perto delas.

<!--[if !supportLists]--> Por Zeus, o que está acontecendo aqui? – ele disse, calmo, mas visivelmente aborrecido como se isso fosse comum.

<!--[if !supportLists]--> Essa MALDITA me chamou de FRESCA e de FILHINHA DA MAMÃE! – gritou a Letícia.

<!--[if !supportLists]--> ESSAZINHA AI ME CHAMOU DE CAVALA! EU VOU MATAR ELA! – disse a outra, com um punhal na mão, não que isso me surpreendesse.

<!--[if !supportLists]--> Meninas, se controlem! Sabrina, vou apresentar a você. Essa é Duda, filha de Ares.

<!--[if !supportLists]--> Oi. – disse ela, bufando e se levantando.

<!--[if !supportLists]--> Essa aqui é Anna, filha de Ares também. – apontou para a que tentava apartar a briga.

<!--[if !supportLists]--> Muito prazer! – ela disse, simpática, algo que achei meio estranho já que era filha do deus da guerra.

<!--[if !supportLists]--> E aquelas são Letícia, filha de Afrodite, e Heloisa, filha de Hermes.

<!--[if !supportLists]--> Suave? – disse Heloisa, se recuperando do riso.

<!--[if !supportLists]--> Oi pessoa. – disse a tal Letícia, arrumando o cabelo.

<!--[if !supportLists]--> Elas irão te acompanhar até o jantar. Agora, eu terei de me retirar, mas a vejo mais tarde. Até meninas. – sorriu, saindo.

<!--[if !supportLists]--> Tchau Quíron. – murmuraram, cada uma no seu nível de animação.

<!--[if !supportLists]--> Você é uma idiota. – disse Letícia, pra Duda.

<!--[if !supportLists]--> Você é uma gay. – ela respondeu. E ficaram nessa o caminho inteiro.

<!--[if !supportLists]--> Elas são sempre assim? – perguntei, abafando o riso. Anna revirou os olhos.

– Sim, sempre. Bem vinda ao Acampamento, espero que se sinta em casa. Ah, olha lá o refeitório. Vamos! – ela puxou eu e Heloisa para lá, e assim que chegamos eu vi algo que mudaria minha vida para sempre. Ele.



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Notas finais do capítulo

Okay, ficou uma bosta porque eu tive que reescrever '-'
Dedicado a minhas bitches e a Keei bisha ♥
Beijos õ/



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