Lindamente Desfigurado escrita por Hamish
Violet tinha ido para o quarto de sua mãe e o tinha deixado em seu quarto. Tate estava nervoso, tão nervoso que nem "Something in the way" do Nirvana conseguira acalmá-lo. Ele esticou o braço para tocar os buracos por onde as asas começavam a sair.
- Mas que porra é essa? -Perguntou ele para o quarto vazio de Violet.
- Você sabe que eu não gosto quando você fal palavrão! - Tate vestiu a camiseta depressa e se virou para onde a voz vinha.
- O que você quer? - Tate revirou os olhos para a imagem da mulher extremamente elegante parada no portal.
- Prefiro que me chame de "mamãe" - Falou Constance com um sorriso afetado.
- E eu prefiro te chamar de "puta", mas não achei que seria de bom tom. - Falou Tate deitando-se na cama de Violet - O que você quer?
- Queria ver como está o meu menino. Queria ver o que você anda fazendo...
- E isso te traria algum tipo de benefício? - Perguntou Tate com frieza.
- Um passarinho me contou que coisas estranhas tem acontecido com você - Falou ela ajeitando seus cabelos de atriz dos anos 50 em frente ao espelho - Não entrarei em detalhes, mas acho que você sabe do que eu falo.
- Não sei do que você está falando - Respondey ele.
- Você sabe sim, queridinho. Estas asas surgiram com um propósito e eu posso te dizer o porquê - Constance sorriu - Desde que você largue essa garotinha.
- Violet?
Constance cuspiu no chão do quarto e acrescentou:
- Ela não presta, Tate, e logo você vai ver isso. Sei que está cheio de dúvidas a respeito do que está aconteceno, mas a mamãe pode te ajudar... - Constance estendeu os braços para que Tate a abraçasse. - Venha cá, queridinho.
As perguntas zuniam em sua cabeça; as dúvidas sobre oo que ele era, o que estava acontecendo, de que maneira isso poderia afetar Violet...
- Tate - Chamou Constance com um sorriso quase maternal no rosto.
Tate se levantou e mirou seus olhos negros fixamente nos olhos azuis de sua mãe.
- Quer que eu deixe a Violet? - Perguntou ele se aproximando.
- Sim, meu amor. É só isso que eu te peço. - Um olhar vencedor tomou conta dos olhos de Constance.
Tate abaixou a cabeça e deixou que Constance o abraçasse.
- Oh, meu garotinho. - Falou ela na ponta dos pés, entrelaçando seus dedos nos cabelos loiros do filho. - Meu garotinho perfeito.
- Posso te pedir uma coisa? - Perguntou ele ainda de cabeça baixa.
- O que você quiser, meu amor. - Respondeu ela emocionada.
- Mamãe... - Começou ele com um tom de voz tão inocente que parecia uma criança.
- Diga. - Constance segurava o rosto do filho com as duas mãos.
Tate levantou os olhos ameaçadoramente e deu o sorriso mais psicopata que jamais dera.
- Que tal a senhora ir chupar uma pica, mamãe?
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