Ele III: Com Ele escrita por MayLiam


Capítulo 72
Com Ele: Elena


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários meninas. Estou feliz que estejam gostando.
Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/282493/chapter/72

Eu não vou mentir. Me diverti muito preparando um verdadeiro dossiê sobre a Elena pro Damon. Mas tenho certeza que vou me divertir ainda mais, quando ele passar pela porta de entrada deste apartamento.

Quando ouço a campainha tocar, peço a empregada que saia, assim que terminar de nos preparar muita comida. Corro até a porta e dou de cara com um Damon ranzinza, revirando os olhos.

—Vamos começar logo com isso. – Ele diz. Bufando ao entrar no apartamento.

Prendo um riso. Ele não faz ideia do que lhe espera.

—Bem, vamos começar com as coisas práticas. – Ele me encara do outro sofá, dando um gole receoso em sua bebida. – Do que se lembra sobre Elena?

—Lembro de tentar entende o porquê de minha filha gostar dela desde sempre. Lembro que ela é uma completa decepção como assistente. Que a contratei porque pensei que com ela fosse ser diferente das demais com rosto bonito. Sei que ela nem tenta entender a importância de seu posto na empresa, esnoba tudo ao redor, inclusive a mim. E lembro que estava a ponto de demiti-la! Lembro das saias da avó que ela usa também. – Ele faz careta. – Ou usava.

—Certo... – Dou uma olhada no material que separei. -Lembra deste evento? – Entrego pra ele a pasta com as fotos da festa anual da empresa. – Ele faz uma careta maior ainda.

Na foto estão Elena, Caroline, Stefan, Klaus e Rebekah, além dele é claro. Foi uma foto publicada pela Poser, logo abaixo, está uma matéria que o fez perder a cabeça na época.

—Isso... –Ele tenta falar algo, mas está totalmente perdido.

—Você estava passando por problemas sérios com a Rebekah. Ela achava que você ainda sentia algo por Rose, - ele arregala os olhos pra mim, - o que eu não posso condenar. Achava que Andie ainda estava muito presente na vida de vocês. E achava que você fugia da relação de vocês com o trabalho. Sendo bem justos, nada era mentira.

Ele fica avaliando a foto em silêncio. Nem consigo imaginar o que está passando pela cabeça dele no momento.

—Essa matéria foi resultado de uma bebedeira dela. Não houve muito o que você pudesse fazer para evitar. Aparentemente, os babacas da Poser tinham alguém de olho no evento. Mesmo com você proibindo a entrada deles.

—Canalhas! – Ele rosna, como se tivesse passando pela situação outra vez.

—É claro que tudo teria sido pior se não fosse a Elena. – Ele olha pra mim assustado.

—O que ela fez? – Sorrio.

—Além de não estar mais usando as saias da avó, como você pode ver. – Acho que ele ficou corado, o que me faz sorrir ainda mais. – Ela despistou a tempo de fazer com que tudo fosse resumido a bebedeira de sua ex-mulher. Poderia ter sido um escândalo entre sócios.

Damon cospe fora o líquido que tentava engolir.

—O quê?

—Elijah estava lá, com o irmão como você pode ver. E Rebekah começou a ser indiscreta. Klaus estava perdendo a paciência, mas Elena desviou a atenção dele de vocês. Sei disso com detalhes porque você ficou me falando por horas como ela foi magnífica e como estava linda. Me mandou até foto dela por celular, e já passava das duas da manhã.

Ele está boquiaberto. Ele se volta pra foto outra vez. Tentando assimilar, acho.

—Concordo com você sobre Elena esnobar o emprego dela. Acho que ela concordou também. Mudou totalmente de atitude, visual. E semanas depois já tinha ganhado sua total confiança para muitas coisas. Inclusive ministrar os horários de seus remédios. Você a levou a Paris.

Ele trava, erguendo os olhos pra mim devagar, e passo outra pasta para ele. Nesta contém muito mais do que os dois tiveram juntos.

Damon encara o conteúdo da pasta. Cada vez mais surpreso. Há fotos dos eventos de Paris, várias dele com Elena. Eu continuo descrevendo sobre a crise no casamento, e o verdadeiro inferno que Elijah causou ao falar de Rose na imprensa francesa. De como Elena lhe deu suporte.

—Você começou a me ligar cada vez mais falando como ela era maravilhosa. E eu tentava fazer você ver que já estava mais envolvido do que pensava. E então ela estava solteira, você em processo de divórcio, só tinha uma última pedrinha no pé de vocês. – Ele me encara.

—O quê?

—Elijah. – Ele me encara descrente. – É, ele correu muito atrás de sua assistente.

Apontei pra pasta nas mãos de Damon e fiz ele vasculhar as fotos e matérias até achar algumas de Elena e Elijah juntos em Paris e no evento da empresa dele. Ver Damon tencionar o maxilar foi primeira grande vitória da tarde. Eu queria muitas mais.

Ele faz uma cara feia ao olhar pra fotos e pisca, então sacode a cabeça e pisca outra vez. No fim, acaba levantando do sofá e caminhando até a janela mais próxima enquanto afrouxa sua gravata.

—Tudo bem? – Pergunto assustado. Vai que ele enfarta, ou sei lá.

—Tá, só... – Ele ofega. – Só preciso de ar. – Diz com respiração afetada, se inclina contra a janela e inala.

Damon solta um rosnado alto e me faz levantar e ir até ele.

—Damon? – Toco seu ombro, ele leva um susto com meu toque e me encara perdido.

Está ofegante, com a boca aberta, totalmente pálido.

—Eu... – Ele respira mais uma vez, metendo os dedos nos fios de seu cabelo.

—Fala! – Seguro o ombro dele, e tento fazê-lo focar em mim.

—Acho que...

—Lembrou de alguma coisa? – Quase tenho um ataque. Será que vai funcionar?

—Lembro de um quarto. Lembro de Elena na cama, dormindo. – O olhar dele está distante com a lembrança. – Estava junto com ele. Ela estava com Mikaelson.

Oh, droga! Essa lembrança não!

...................................................

“Você é doente. E deveria saber que nenhuma mulher neste mundo te aguenta por muito tempo”

As imagens veem numa mistura de sonho e realidade, algumas palavras lentas, outras rápidas.

—Damon! – Alaric grita, eu acho, não sei bem diferenciar as coisas agora.

“Meu Deus... Eu faria qualquer coisa por você. Te daria o mundo Elena”

Te daria o mundo, Elena.

Te daria o mundo... Elena.

Elena!

A face dela está inundada pelas lágrimas. Ela me suplica, mas eu não quero ouvir.

“Damon, você está indo muito rápido, por favor. Fica calmo, pensa na Sofia. Calma”

Calma...

Calma!

Andie.

—Meus Deus! – Ofego. – Agarro os ombros de Ric, que ainda me segura. – Fui eu! Você não disse que fui eu!

—Foi você, o quê? – Ele está confuso e assustado.

—Eu causei o acidente que matou a Andie. Eu matei ela.

—Damon...

—Não! – Solto-me dele. Indo pra outra direção do apartamento. – Meu Deus! Por causa deles. Por causa DELA.

—Não! – Ele vem pra cima de mim. – Não mistura as coisas de novo. Armaram pra ela. Você descobriu depois, levou anos pra que estivessem bem outra vez. Você quase a perdeu por isso, Damon.

—Ela estava na cama com Elijah! – Grito.

O silêncio ganha o lugar, eu me jogo de volta no sofá mais próximo.

—Como eu pude perdoar algo assim?

—Eu te disse: armaram pra ela. Rose, Elijah. Aquela tranbiqueira que um dia você chamou de irmã. Você só não lembra. Mas já começou, então estamos no caminho certo.

Estou tremendo, suando. Meu Deus!

—Eu a matei. – Alaric baixa a cabeça soltando um suspiro.

—Foi um acidente. – Ele diz, com a voz baixa.

Alaric começa a me contar tudo, com calma.

—Depois desta confusão você não quis falar com ela. Elena tentou explicar. E não teria conseguido se o Robert não a ajudasse. Ele apareceu na época, com provas contra Elena, Caroline, Rose... Você acreditou nela no segundo que soube de tudo, mas você recuou. Estava com medo de estragar tudo. Estava com medo dela.

Eu o olho. Com medo dela?

—Ficaram quase três anos separados, Damon.

A medida que Alaric vai falando, e eu vou lendo e olhando tudo o que ele separou pra mim, mais algumas coisas voltam em minha mente. Mas a imagem de Elena na cama de um hotel com, acompanhada de Elijah, me faz tremer e ignorar todo o resto.

—Sei que é demais pra você digerir, mas sou seu amigo. Eu sempre vi o quanto você ama Elena, e o quanto ela te ama de volta. Vi vocês superarem orgulho, dor, tudo para estar um com o outro. Perdas... Você não lembra o quanto ela significa pra você e o quanto você tinha medo de não ser o suficiente para fazê-la feliz! Damon, você errou com as outras, e não suportaria errar com ela.

Sinto minha face arder, e uma lágrima rolar por ela. Me livro de seu rastro com rapidez.

—Talvez fosse bom você procurar o Maximus.

—Quem?

—Seu terapeuta. – Bufo.

—Meu terapeuta se chama Lionel, Ric.

—Não! O seu santo milagreiro chama-se Maximus, e operou milagres em você. Ele pode te ajudar com sessões de regressão. O que for. Liguei pra ele esses dias, e ele está disposto a te ajudar, mas disse que você tem que querer. Você tem que ir atrás dele.

Eu faço mais algumas perguntas. Alaric me responde cada uma delas com paciência.

Eu encaro a janela, e noto com assombro que a noite já caiu. Ele me pergunta se estou bem, e apenas peço que me deixe levar todo o material que ele me preparou, o que ele assenti.

—A tarde não foi como eu imaginei. Eu ficava pensando que iria me divertir te contando como Elena te fez gostar de sexo oral, e essas coisas mais banais da relação de vocês.

Ergo a sobrancelha. Não faço sexo oral.

—Ela o quê? – Ele sorri.

—Já foi muito por um dia, cawboy. Vai pra casa e tenta descansar a mente um pouco. Dá uma olhada nas suas coisas. Quem sabe você não tenha guardado algo mais substancial que recortes de jornais e fotos.

—Isso é tudo uma loucura, mas obrigado. Por tudo.

—Disponha tapado!

Eu acho que dei meu primeiro riso sincero de todo o dia. Mas estou tão tonto com tudo que a sensação não é tão boa quanto deveria. Suspiro, recolhendo tudo e caminhando pra saída.

—Damon?! – Ric me chama e eu paro diante da porta, me voltando pra ele. – O importante é você lembrar, o momento exato em que decidiu que seu mundo não gira sem ela. Porque ela te ama mais que a si mesma, e seu maior desafio sempre foi aceitar que você merece esse amor.

Assinto e dou-lhe as costas. Que dia!

.........................................................

Desço do carro, e faço o caminho até a entrada de minha casa em silêncio. Quando cruzo a porta da entrada, escuto o suspiro de Elena.

—Achei que você não voltaria mais. Como foi com o Ric? – Ela pergunta, vindo até mim, retirar meu sobretudo.

—Cansativo. – Digo apenas. Ela está me encarando especulativa, torce levemente os lábios antes de revirar os olhos.

—Vem aqui! – Fala ao entrelaçar seu braço no meu, e me guiar até os sofás da sala de estar, joga a peça de minha roupa num extremidade e me puxa pra sentar em outra. – Quer me contar alguma coisa? – Ela pergunta me fazendo a encarar. – Não faz essa cara pra mim, Damon! Você está estranho desde o acidente. Está de mau humor, estranho, recluso. Eu nem quero citar o fato que semanas atrás você morreria se fosse forçado a ficar uma hora longe de mim, e agora você está dormindo em outro quarto.

Suspiro cansado. Não quero sofrer nenhum tipo de pressão agora.

—Podemos falar sobre isso depois? – Ela estreita os olhos. – Passei o dia com a cabeça enfiada em papeis e estou destruído. – Ao menos nisso não minto.

—Não. – Ela sequer hesita em negar. – Amor, seja lá o que está te preocupando, afligindo, tem que me contar. – Sua voz tem uma doçura que me faz tremer. As imagens que minha mente me trouxe à tarde voltam no mesmo instante em que ela resolve segurar minha mão, eu me afasto dela.

Elena respira frustrada, e acho que seus olhos estão marejados.

—Você está desistindo de nós? – Ela pergunta, com a voz já vacilando.

—Elena...

—Está pensando que não vai conseguir encarar o fato de que a qualquer momento eu posso não aguentar isso, ou que nosso filho não nasça, ou que você nos perca de uma só vez?

Meu coração está quase saindo pela boca, a respiração agitada dela, está invadindo meu rosto. Ela está prestes a chorar e eu a explodir. Tá tudo muito misturado e confuso na minha mente.

—Não estou desistindo de nada. É apenas uma semana ruim no trabalho, e se não estou enganado, você não pode se agitar tanto assim, então... – Suspiro vencido e seguro as mãos trêmulas e geladas dela. – Tenta se acalmar. Estou bem. Estamos bem.

Ela solta a respiração e deixa uma lágrima solitária rolar em seu rosto antes de limpá-la.

—Tudo bem. Eu sempre costumo respeitar seu espaço. Só estou com saudades de você comigo. O quarto é frio e grande sem você. – Seu olhar me inquieta e eu tento desviar.

—Ando tento uns pesadelos, e não quero que você tenha uma noite agitada. – Falo o que me vem na cabeça.

—Sei lidar com seus pesadelos, e me agito mais quando você não está comigo, amor.

—Que droga, Elena! – Eu salto do sofá gritando e ela arregala seus olhos pra mim. – É assim que respeita meu espaço? Pare de tentar impor seu jeito pra cima de mim. Estou tentando lidar com tudo isso como posso.

O silêncio domina a sala, e depois de um tempo, consigo apenas engolir, perdendo parte da tensão que estava. Gritar é bom!

Com os olhos marejados, mas postura firme, ela fica de pé diante de mim. Embora sua feição esteja abalada, e sua pele esteja pálida, está mais linda do que nunca pensei vê-la antes.

—Acho que você pode jantar sozinho. – Ela sorri amarga. – Acho até que vai preferir. Se você me der licença, Damon, não me sinto muito bem e, perdi a fome. Boa noite!

Seu cabelo esbarra em mim quando passa por meu lado, seu perfume me deixa meio tonto. Minha cabeça vai explodir, eu sei. Me jogo no sofá afundando minha face entre minhas mãos.

...........................................................

“Fica comigo, por favor, eu estou tão cansada, não consigo dormir, eu nunca vou conseguir dormir outra vez”

“Fica, por favor”

“Sabe, eu não te autorizei a me chamar assim”

“Amor”

Amor...

O quarto é estranho pra mim, mas sei que estou na minha casa. Minha testa está suada. Não sei dizer se foi um sonho, ou um pesadelo, mas as palavras estão na minha mente, as imagens também.

“Fica aqui, por favor” – Ela me pediu, enquanto se agarrava a mim como se eu fosse sua única fonte de respiração.

Os soluços dela ainda estavam na minha mente. Fazendo meu corpo inteiro tremer ao lembrar de seu desespero.

—Não!!! – É um grito, vindo do quarto colado ao meu.

Foi um som assustador que me fez pular da cama e correr até o outro cômodo sem pensar em nada.

Quando eu entrei no quarto de Elena, ela estava sentada na cama, jogando seu corpo pra frente e pra trás, como se tentasse ninar-se. As mãos estavam enfiadas em seu cabelo, cada uma em cima de uma têmpora.

Ela chorava, chorava de maneira desesperada, senti meu coração apertar. Este som era familiar, e eu estava sentido que era o som que mais me apavorava na vida.

—Elena! – Chamei me aproximando devagar. – O que houve? – Ela não mudou de postura, continuando com aquela espécie de dança angustiante diante de mim. Eu só queria que ela parasse. – Elena? – Chamei outra vez, mas ela ficou na mesma. Então fiz a única coisa que achei que pudesse ajudar, a puxei para junto de mim e comecei a embalá-la. – Shh. Foi só um pesadelo, Elena. Você está bem.

Ela tremia, e continuava a soluçar. Levou minutos eu acho para que pudesse falar comigo, mas quando o fez, ainda estava agitada.

—Odeio quando discutimos. Eu simplesmente odeio. – Falou caindo no choro outra vez.

Dentro de mim crescia uma vontade desconhecida pra mim. Algo que estava começando a me causar uma angústia muito grande. Eu não sabia dizer o que era, eu só conseguia pensar que queria desesperadamente que ela parasse de chorar. Que ela ficasse calma.

—Sonhei que perdia o bebê. – ela falou entre soluços. – A gente discutia e eu passava mal, e então eu tinha o perdido.

—Calma, Elena. Você está bem, o bebê também.

—Não quero que isso aconteça, Damon.  Não quero.

—Não vai acontecer, por favor, Elena, calma.

Ela está tremendo em meus braços, se agarrando mais a mim a cada segundo que passa. Minha face está afundada em seus cabelos, e a dela está colada em meu peito.

Eu inalo seu cheiro mais uma vez, e isso, de alguma forma, tira a tensão que eu senti durante todo o dia. Tê-la em meus braços, tremendo e tão carente de mim, me faz querer beijá-la. Fez faz querê-la.

—Fica, por favor. – Ela fala e eu congelo. – Fica comigo meu amor.

A lembrança de meu sonho recente me atinge com força. Não é a primeira vez que ela me pede isso. Eu não neguei, e também não quero negar agora.

—Claro. Fico com você.

Digo a puxando de volta pras almofadas. Me acomodo junto com ela, e logo estamos os dois deitados na cama. Eu me limito a fazer o que já fiz. Tento acalmá-la com meu abraço, e carinho na cabeça. Sinto que aos poucos ela vai relaxando.

Eu ainda não consigo entender porque me casei com Elena, e não lembro de metade do caminho que nos trouxe até esta cama. Mas ela é minha esposa, e espera um filho meu. Farei o possível para que eles fiquem bem. É meu dever como marido. É meu dever como pai.

Por hora, vou me dedicar a esse compromisso. Um compromisso que é mais comigo do que com qualquer outra pessoa.

Quando Elena finalmente voltou a dormir era quase dia lá fora. A última coisa que vi, foi o relógio marcar seis da manhã. Depois apaguei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu estou adorando fazer o ponto de vista do Ric em algumas partes dos capítulos recentes. Sempre adorei a amizade dos dois nesta história. Alaric sempre foi a voz da razão pra Damon.
Beijos!