Uma Doce Maldição escrita por sta_gaby
Notas iniciais do capítulo
Geeenteee, desculpa a demora. Espero que tenha alguém lendo.
O capítulo, enfim, chegou e se der tudo certinho, chegar nem que seja UM comentário, UMZINHO, eu posto o próximo.
Jane POV...
Cheguei à mansão com os primeiros raios solares já aparecendo no céu. Entrei correndo, e fui pelo mesmo corredor pelo qual escapei.
Dei de cara com eles. Vários. Todos com suas capas pretas, impossibilitando a visão de seus rostos.
Recuei um passo, assustada. Virei-me para fugir, mas havia mais deles atrás de mim, eu estava cercada. Até que um deles deu um passo à frente, tirando o capuz.
Era o líder, Micael. Ele me olhava mais do que raivoso, cruelmente.
- Jane. – sua voz era fria, cruel e assustadora. Ele parecia querer me matar, mas. . .- Você fugiu, correndo o risco de expor a todos nós. – sua voz estava engasgada, como se ele forçasse-as a sair.
- Desculpe. . .Prometo não fazer isso novamente! – arfei, caindo de joelhos, e se eu ainda pudesse, estaria chorando.
- Prometer não adiantará de nada! – sua voz era rude.
- Eu prometo, jamais farei isso de novo! – implorei, aterrorizada. Todos à minha volta riam, como se apreciassem o meu sofrimento.
- Você terá o que merece! recém-nascida abusada! – cuspiu ele, na minha cara e se virou, desaparecendo no longo corredor, acompanhado por alguns. Os outros avançaram e me pegaram bruscamente, me arrastando pelos braços para algum lugar.
- Onde estão me levando?! – murmurei. - Aonde?!
- Cala sua maldita boca! – rosnou Ethan. Pude reconhecer sua voz. Ele era o que me arrastava pelos braços, enquanto eu me debatia.
Entramos num lugar escuro e frio, de pedra, iluminado apenas pelas luzes de um candelabro de velas no alto.
- JANE! – ouvi a voz apavorada de Ash vinda de algum lugar por ali. Virei a cabeça e a vi, acorrentada nos pulsos – erguidos – e nos tornozelos. Ela parecia fraca e muito debilitada.
-Ash! – murmurei, enquanto eles me erguiam também, me acorrentado igualmente, do outro lado do enorme salão medieval. – Soltem ela!
- Agora, você vai ver o que é sofrer! – arfou Ethan, segurando meu rosto bruscamente a centímetros do seu. Eu podia sentir seu hálito gélido arrepiar os pêlos de minha nuca.
E então ele me largou e atravessou para o lado de Ash.
- Soltem essa daí. – disse, apontando para Ash. Os outros Shadows presentes se prontificaram à solta-la e a trazerem para o meio do salão.
Ethan foi até uma mesa cheia de apetrechos estranhos e pegou algo como um chicote, de pontas de prata.
- O que vai fazer? – murmurei, já imaginando o motivo do sorriso em seus lábios carnudos. Ele apenas me olhou, erguendo uma sobrancelha.
Ele foi até Ash, ajoelhada no chão. Ela mal conseguia se mexer.
- NÃO! – gritei, percebendo que seria ela a castigada. Meu Deus! Não! Não!
- Silenciem-na! – esbravejou ele, e os outros me amordaçaram. Mas eu continuei a gritar, enquanto via Ash ser chicoteada. Era como se a dor me atingisse. Eu queria poder chorar nesse momento, mas nenhuma lágrima saía de meus olhos.
Ash apenas franzia a testa e gemia a cada chibatada, sem ter forças para gritar. Uma raiva me açoitava, um ódio mortal.
Lembrei-me que eu poderia causar dor em Ethan. Tentei várias vezes, me concentrando, mas não conseguia.
412. Foram exatamente 412 chibatadas. As costas de Ash estavam em carne-viva, mas não sangrava, afinal, vampiros não tem sangue. Uma dor me corrompia, ao ver o que causei à Ash. Mas o que foi que eu fiz?!
- Jane? – chamou Ethan, com uma voz sutil. Olhei cruelmente para ele e ele riu. – Ah, Jane. . .Sabe pra que serve isto? – perguntou ele, erguendo o chicote.
Não respondi. Ele me fitou e então, deu a volta e acionou algo como uma alavanca que, imediatamente puxou meus braços, esticando-os mais. Gritei e isso fez com que ele risse. E muito.
- Sabe, esse chicote é de pontas de prata. Sabe do mito, né? De que se mata um vampiro com estaca de prata e blá, blá, blá. . .Mentira! É que a prata é a única que consegue machucar o vampiro, não mata, mas machuca. – disse ele, sarcástico.
- Por que está fazendo isso? – murmurei, derrotada.
- Por que? Ah. . .Você sabe muito bem! – e ele estava na minha frente novamente, e segurava um pano branco que eu nem percebi que ele segurava. – Se importa? – perguntou ele, estendendo o pano, que na verdade era um vestido.
- Como? – murmurei confusa e desorientada.
Ele não respondeu, apenas me despiu e me vestiu com o vestido que segurava. Eu mal percebi, mas me senti invadida e humilhada. A raiva e o ódio cresciam cada vez mais dentro de mim, prontos para explodir.
Logo ele colocou minhas roupas num canto, num ritmo normal, e começou a me dar chicotadas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Capítulo pequeno de novo, não é? Não fique triste com a pobre autora. Venha aqui nos próximos capítulos e não se arrependerá ao ler vários capítulos M-A-R-A-S e super emocionantes, grandes e de matar alguém por curiosidade.
Então, não fique aí parado. Deixa um review nesta fic legalzinha e não se esqueça...Não vai machucar se vier aqui outra vez. Rs!
Beijinhos abiguinhos...Voltem sempre!