Uma Doce Maldição escrita por sta_gaby


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoal? Enfim, o novo capítulo. Então, devo-lhes afirmar que a fic está em fase final. Além deste capítulo, tem mais 3 outros para serem postados. A fic, talvez, acabe com mistérios pendentes mas vai ficar tudo entendido até o final!
 
Fora que muitos assuntos ficarão para a segunda fase. Que chegará com novidades e mais ação. E claro, com o nosso romance Janeth voltando a tona.
 
Espero que gostem do capítulo. E dêem suas opiniões por saberem que a fic já está perto do fim, da primeira fase!
 
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/28144/chapter/11

Seth POV...

    Tínhamos acabado de jantar quando a Leah decidiu dar uma volta para pegar ar fresco. Detalhe: Eu tive que ir com ela por que, passear pela cidade de madrugada? Nunca vi isso mas tudo bem. Eu também estava querendo pensar tranquilamente.

- Vamos, Seth.- Leah falou gritando da porta da sala.
    Terminei de escovar meus dentes e fui até a sala onde a Leah estava procurando o celular dela dentro do armário.

- Vamos, Leah?- Falei a esperando do lado de fora da casa quando olhei para uma parte da floresta que dava na parte em que eu conheci a Jane.
    Será que se eu fosse para lá outra vez, teria a chance e sorte de encontrá-la outra vez? Esquece isso, Seth. Esquece por que você não pode pensar nisso. Pelo seu bem.
    Levei um susto quando a Leah apareceu na minha frente falando no telefone.

- Ah? Na Praça Clero Thomas? Ok. Estou indo.- Ela falou rapidamente e desligou o telefone com um sorriso estampado no rosto que poderia ser visto do outro lado do país de tão radiante que era.

- O pessoal vai se juntar?- Falei já adivinhando que o Steve estaria lá. Até a Leah já teve a sua imprinting.
- É. Vamos, mano. Por favor. Você sabe que o pai não vai deixar se você não for junto.- Ela implorava para mim ir junto mas...Não, Seth. Você não vai na floresta. Vai junto com a Leah.

- Não dá, eu tenho que procurar uma pessoa.- O que? O que foi que eu disse? Não acredito.
- Ahn, a "garota", não é? Ok, então. Vai lá que eu te encubro. Mas, me promete que também vai me ajudar?- Ela falou quase saltitando de felicidade.
- Er...Prometo mas..
- Então, tá. Maninho, boa sorte lá.- E lá se foi a Leah não deixando eu terminar de falar.

    Tá, eu não acredito que eu falei sem pensar. E sei que sempre tive essa mania mas eu não...Não posso me arriscar. Pior ainda, colocar o bando na história mas...Ela não me viu na forma de lobo nem percebeu.
    E rapidamente sem pensar duas vezes, tirei minha blusa (Já que a outra eu perdi quando caí na poça de lama), minha bermuda e os tênis. Num piscar de olhos, eu já estava na minha forma de lobo. Peguei as roupas com a boca e deixei em frente uma àrvore que eu saberia onde estava quando voltasse.

"Leah, ente não demorar muito aí. Ouviu?" Falei com a Leah por pensamentos.
"A Leah já está chegando? Até que enfim. Já não tava aguentando o Steve perguntar por ela aqui." Ri com o pensamento
do Paul.
"Ok, mano. Ahh, o Steve tá perguntando por mim?" Só a Leah mesmo. Por mais que seja um tanto chato ver que sou o único que ficou pra trás sem sua imprinting, é muito legal ver que, finalmente, a Leah está feliz.
"Obrigada, mano. Espero que a sua mocinha possa mudar esse pensamento que você tem." Opa, esqueci que estava na minha forma de lobo.
"Não se preocupa, não. Com o tempo você se acostuma, Seth." O Sam pensou.

    Me desliguei dos meus pensamentos tentando ao máximo não prestar atenção nos pensamentos deles e menos ainda, na...Opa. Na garota.
    Corri na direção da floresta e em questão de segundos já estava na nossa parte da floresta. Hein? Nossa? Seth, tente esquecer.
    Olhei a minha volta e nada da Jane.

"Quem é Jane?"
"Esquece o Seth, Paul."
"Obrigada, Leah."
    
    É, já vi que ainda tenho muito que me acostumar. Escutei um barulho à minha volta. Olhei a minha volta e o que eu não esperava (Mais queria...) ver estava lá. Bem longe. Estava a Jane discutindo (Ou seria bringando?) com um outro vampiro pelo cheiro.
    Saí detrás de algumas árvores para poder vê-la melhor, o que não foi muito legal quando percebi que ela parecia mesmo estar brigando com o vampiro. Ambos estavam em posição de ataque.

"Seth, saia daí já!" Embry pensou.
"Você está louco? O que você está fazendo aí?" O Sam pensou.
"Eu..."
    Saí correndo detrás das àrvores.

"Eu só vim..."
    Olhei para trás vendo o motivo que me trouxe aqui e foi aqui que eu me senti ligado à vampira. Seria isso que?

"Saia daí AGORA, Seth." Leah pensou choraminguando ao fundo.
"Ok!"
    E agora? Saio daqui ou..Me perdi naqueles olhos dourados pensando seriamente em chegar mais perto dela. Eu estava decidido em ficar até que ela veio correndo na minha direção. Não, ela não devia ter feito isso.
    
    Fui me afastando de onde eu estava e a cada passo que ela dava, eu queria mais e mais ficar perto dela só que eu não podia.

"E não vai!" Um Paul raivoso me interrompeu.
    Parei querendo saber o que ela estava fazendo tão perto de mim.

- Seth, é você?- Ela perguntou e eu queria responder. Mas não dava e nem podia.
    Percebi que agora, o loirinho, estava se aproximando de nós.

- Jane, o que você...Ele é um lobo. Fique longe dele!- O vampiro parecia preocupado.
    Algum problema comigo?

- Legal mas o que isso tem haver? Qual o problema?- É impressão minha ou ela está quase me defendendo?
    De repente, vi o vampiro atacar a Jane. Eu queria pular nele e arrancar com meus dentes cada pedacinho dele por ter...Seth, pode parando. Desde quando você se importa assim com uma vampira?

- Você não sabe mesmo. ELES são nossos inimigos, OS LOBOS!- O que? Então é assim que eles nos vêem. Não é a toa que os lobos também não gostam deles. Recuei um passo quando a Jane me olhou outra vez. Quando ela virou o rosto foi a minha deixa para ir embora, para longe dela. Agora eu tinha mais certeza de que não posso me aproximar da Jane.

"Ainda bem que você percebeu." O Paul alertou.
"Antes tarde do que nunca." O Embry pensou.
"Só espero que você não faça o mesmo que o Jake." O Sam pensou relembrando tudo que o bando passou por causa da...Esquece!
    Continuei correndo sem dar a mínima atenção para os pensamentos deles.

"Vai direto para casa da Sue. Reunião do bando urgente!" Sam pensou.
    Você acha que depois dessa ordem eu ficaria aqui arranjando mais problemas? Nem pensar. Fui correndo para a casa da Sue já esperando muitas broncas.


Alec POV...

    Abri a porta e fui logo na direção da Jane. Por que eu tenho que ser o mais equilibrado? Tudo bem que isso é um ponto a mais com o Micael mas isso também tem um lado contra. Ele só pede pra mim resolver os problemas. Já estou perdendo a paciência.
    Mas, se não fosse pela Jane, eu já teria reclamado com o Micael. Eu não sei dizer mas ela me lembra muito a Luna. Deixa de bobeira, Alec. Você sabe que a Luna morreu.

    Se eu pudesse chorar ou sentir meu coração doendo, estaria desesperado agora. Como eu pude deixar o Micael fazer isso com ela? Me sinto terrivelmente mal pelo sofrimento da minha mãe, a Suzanna.
    Segurei a Jane quando ela quase caiu no chao. Ela realmente me deixava preocupado. Também, né? Farei o possível para que nada de ruim aconteça com ela senão, me sentirei mal outra vez. Ela já se parece com a minha pequena Luna. Minha pequena irmãzinha.

- Não fique assim. Você devia ter fugido para bem longe.- Falei lembrando da Luna.
- Mas eu não podia ir embora e deixar a minha família sozinha aqui com vocês. Você viu o que fizeram com a Ashley? Nem quero imaginar o que podem ter feito com os meus pais e com o Demetri.- Ela falou abaixando a cabeça e me deixando bastante preocupado pela Ashley.
    Essa minha preocupação pela Ashley eu já não entendo. Não dá pra explicar.

    Coloquei a Jane sobre o meu ombro, perto do meu pescoço e a carreguei para fora da mansão. Eu tinha que ver como a Ashley está mas com ela na mansão e fora da minha vista  não teria como protegê-la.
    Corri para bem longe da mansão e parei quando já estávamos na floresta. Podia sentir a presença de humanos aqui perto. A coloquei no chão mas ela se prendeu no meu braço direito.

- Vá, Jane. Você precisar se alimentar. Você ainda não se acostumou com essa sede e precisa ficar controlada. Faz parte das regras.- Será que ela ainda não percebeu como está com sede? Ou será que ela está conseguindo controlar? Assim tão rápido? Acho que não, não é possível.
    Não duvido nada que ela vai perguntar sobre as regras. Ela tem de saber mesmo. Que pergunte, então.

    Estranhei quando, de repente, ela se soltou do meu braço e ficou em posição de ataque. Eu não senti a presença de nada ameaça...Lobos! Agora sim, eu senti o cheiro nojento desses seres pulguentos.
    
    É impressão minha ou a Jane está mesmo se aproximando do vira-lata? Não, não é impressão. Mas...Como é possível? Os lobos não são nada amigáveis e quando estão perto de nós, vampiros, eles fogem ou atacam.
    Fiquei confuso por ver que este lobo não fez nada de costume. Fugir ou atacar. Ele apenas se afastava a cada passo da Jane sem fazer nada.

- Seth, é você?- Ouvi a Jane perguntar para o lobo que estava parado a olhando de um jeito também confuso, como eu.
    Me aproximei da Jane com medo do que ela poderia fazer. Vai que o lobo decide atacá-la e ela nem sabe se proteger direito.

- Jane, o que você...Ele é um lobo. Fique longe dele!- Devo admitir, por mais que eu esteja confuso, a preocupação é maior.

- Legal mas o que isso tem haver? Qual o problema?- O que isso tem haver?
    Não acredito que ela perguntou isso. Comecei a ficar com raiva dessa falta de informação da Jane. Avancei nela, me deixando levar um pouco pela raiva.
    Será que ela não notou as diferenças? Será que ela nunca leu uma história de vampiros e lobos? Percebi que eu estava rosnando com a Jane abaixo de mim, no chão.

- Você não sabe nada mesmo. ELES são nossos inimigos, OS LOBOS!- Falei entre rosnados tentando, inutilmente, me acalmar. Ela me olhou confusa e virou para olhar o lobo. Parece que ela não entendeu.
    A esse momento, deveríamos estar atacando esta espécie suja e se livrando dele. Seria menos um no mundo, menos um lobo aqui no arredores.
    De repente, ela olhou pra mim e pareceu ter entendido. Meio tarde mais entendeu, não é?

- O que?- Tá, eu agora eu estou vendo que ela é realmente MUITO parecida com a Lulu. Se faz de desentendida.- O que você disse, Alec?- Não, ela é pior. Não entende mesmo. O problema não é esse. Ela NÃO QUER entender. A olhei zombeteiro.

- Você só pode estar de brincadeira. Não conseguiu ver a nossa diferença?- Saí de cima dela e sentei no chão, vendo ela olhar a volta. Provavelmente, procurando o lobo que nem eu reparei na fuga dele. Ah, como eu imaginava. Ele é um lobo. Covarde como sempre.

- Não, eu não entendi mas será que você não percebeu que não faz nem um semana, eu acho, que eu me tornei uma vampira?- Ela me olhou séria. É verdade. Tinha me esquecido desse fato.
    Gargalhei alto. Eu me estressei a toa.

- É verdade, então.- Ela se sentou do meu lado enquanto eu terminava de falar.- Vamos as regras.- Peguei o rolo de papel que, por ordem do Micael (Ou devo chamá-lo de pai? Não depois do que aconteceu a Luna.), devo carregar comigo sempre.     Esse pedaço de papel já está ficando velho. Eu nunca entendi direito às regras. Pra que? O Micael sabe que, muitos dos recém-nascidos vão infrigir essas regras.
    Sem esquecer da cerimônia toda. Mandar o vampiro cortar seu dedo numa tentativa idiota de ver se sai sangue. Abri o pequeno rolo.

- Bom. Antes de você saber as regras, você deve aceitá-las.- Chega a ser cansativo e rotineiro fazer sempre a mesma coisa.
    Peguei um canivete enquanto olhava as marcas de sangue no papel. Um vampiro bem alimentando, digamos que, se for recém-nascido, ainda tem presença de sangue na ponta dos dedos. Como se fosse a marca de um vampiro.

- Pegue este canivete, corte uma parte da sua mão ou um dos dedos e marque neste papel.- Falei estendendo o canivete pra Jane que olhava surpresa pro papel. Mesmo descrente do que via no rolo, a Jane fez o que eu pedi.
    Pegou o canivete com ele, fez um corte na palma da mãe. Ver o sangue jorrando lentamente já tinha virado um costume. Tá, nesta situação, o sangue da Jane me deixou um pouco desequilibrado. Sangue novo e bastante doce...O que? Mas ela já é uma vampira.

- Mas como? Vampiros não...- A Jane falou. Como eu conseguiria sentir o...Olhei para a mão dela que agora estava sangrando demais. Não dá pra...O que? Ela está sangrando? Sangrando demais?
    De repente a vi levantando do chão e ficando em posição de ataque. Parece que eu estou enganado. Ela até que já sabe alguns truques.
    Mas ela não foi a única a ficar em posição de ataque. Tive que me prender a uma árvore quando percebi que a mão dela agora sim, sangrava como se a Jane fosse uma humana.

- Jan...Sai de perto de mim.- Minha garganta começou a queimar conforme eu sentia mais e mais o cheiro do sangue da Jane. Será que ela não entendeu?- SAI DAQUI!- Gritei com ela, olhando para o chão numa tentativa de não ver o sangue.
    Senti movimentos a nossa volta. Acompanhei o passos corridos e pude ver de quem eram. De uma garota. Uma garota? Não pode ser. Uma mestiça? Mas não tinham abolido essa espécie? Percebi que finalmente a Jane começou a se afastar e em poucos segundos, eu já não sentia a presença dela a minha volta.

    Agora, o que eu devo fazer é informar o Micael da existência de uma mestiça, aqui perto da mansão. Ele não vai ficar nada feliz.
    Saí correndo em direção à mansão.


Ethan POV...

    Fazia um tempão que não chegava vítima novas aqui na mansão. E devo admitir, esses humanos que o Félix trouxe, são sem dúvidas os mais suculentos.
    Estávamos entrando num quarto qualquer da mansão. Em breve, veria uma das vítimas. A mais nova, creio eu.

- Hummm. . .- Parece que ela está finalmente acordando.
    Blair olhou pra mim enquanto massageava os pulsos. Sabia que foi ela que aprontou sobre as armadilhas. Ri silenciosamente
    Olhei para ver mais quem estava aqui comigo e com a Blair. Eram muitos vampiros. Todos de capa preta (Não sei pra quê essa besteira toda!). Todos espalhados pela sala. Só avistei o Micael quando ele se aproximou, sorrindo, da pequena acorrentada. É uma pena ver que ele ficou com o melhor sangue das vítimas.

- Por favor, me solte. . .- Já? A diversão nem começou e ela já está desesperada? - Quem são vocês?
    Ninguém respondia, o silêncio era quase absoluto. E a festa começa.

- QUEM SÃO VOCÊS?! - Ela gritou em pânico. Pobre loirinha.
    Micael sorria mais e mais a cada grito ou demostração de medo

- Por favor, não me machuque. . .- Ela começou a implorar. Oh, oh. Tarde demais, querida.
- Hummm - Murmurou Micael.
- Por favor, me deixe ir! - Nem eu deixaria um sangue tão doce assim fugir. Duvido muito se o Micael daria essa chance. - Eu vou embora de Paris e não contarei nada a ninguém!

- Creio que não poderá partir. - Como eu já imaginava.
    Só então percebi que a loira já estava devidamente vestida mas...Por que todos estes vampiros aqui? Por que ela está tão bem vestida?

- Por favor - A vítima chorava, ainda pedindo piedade.- Me deixe ir!
    Mas havia uma coisa que eu ainda não tinha entendido. Por que tanta cerimônia? É só mais um humano.

- Não! - Sendo protegida pela Suzanna? Isso é novidade.
    Tem alguma coisa por trás disso tudo. Alguma coisa que eu ainda não estou sabendo.

- Eu não a deixarei ir, Suzanna. Ela é uma de nós. - Micael falou.
    Realmente tem. Eu pensei que os pais dessa garota já tinham vendido a alma dela para o Micael mas, pelo visto, essa garota deve ter algum dom.

- Bem-vinda. . .- Micael continuou falando.- À família. Bem-vinda. . .Aos Shadows. - O que? Ele está acolhendo essa...Garota? Não pode ser. Eu preciso saber o que está acontecendo. Olhei para a Blair que também parecia não estar entendendo nada.
    Voltei meus olhos para o Micael e lá estava ele mordendo a loira. O cheiro do sangue dela começando a invadir o quarto em que estávamos.
    Não suportei sentir aquele cheiro tão doce. Andei na direção da porta.

- Preciso falar com você, Suzan.- Falei ao passar pela Suzanna.
    Ela estranhou minha urgência mas me seguiu, juntamente à Blair. Apressei meus passos para o pátio central. Chegando lá, me aproximei do muro.

- O que você quer falar comigo, Ethan?- Senti a presença de Suzanna a minha volta.
    Virei para vê-la se aproximando de onde eu estava.

- Vou direto ao ponto que eu quero saber. Qual a importância daquela humana para o nosso clã?- Falei vivivelmente irritado. O Micael havia prometido pra mim que me avisaria sempr das novidades do clã.

- Eu não sei ao certo mas...O Micael acha que ela será de muito bom proveito.- Suzanna falou olhando para a Torre do Relógio.
    Ela está escondendo algo. Olhei pra Blair que esava olhando sua unhas. Acho que a Blair também tá sabendo.

- Vocês estão escondendo algo de mim.- Falei indo em direção a saída quando a Blair me barrou.
- Paciência, Ethan. Paciência. Você sabe que a garota não vai afetar na sua ligação com o Micael mas...Paciência. Ela só ficará aqui por um tempo, depois agente...Ouçam, vocês não vão fazer nada com ela, ouviram?- Suzanna parou entre agente.- Vocês ouviram?- Ela quer mesmo defender aquela garota?

- Nós ouvimos!- Respondi.
    Já que ela quer tanto defender a garota, vai ter motivos.

Blair POV...

    A cara que o Ethan fez foi muito estranha. Ele concerteza vai aprontar algo. E lá estava o Ethan saindo do campo da nossa vista.
    Me aproximei da Suzanna que parecia preocupada com algo.

- Aconteceu alguma coisa, Suzan?- Por mais que ele seja a primeira dama do "chefe da casa", eu a tenho como uma mãe.
- Não. Não aconteceu nada, minha querida. Mas...Me fala. Como foi a transformação do...Qual é o nome mesmo da vítima? Demetri, certo?- Ela disse o nome dele sorrindo maliciosamente enquanto me encarava. Mas...Oh, Demetri! Que garoto mais tolo e intrigante, tão perfeito pra mim! Não pude conter que um sorriso escapasse.

- Como eu imaginei. Se tiver algum interesse a sua vítima, cuide bem dela ou o Micael inventará de fazer algo com ele, hein?- Como sempre, atenciosa.
    É por isso que eu a amo. Do contrário do Micael, ela se preocupa com todos. Já o maridinho dela, só quer saber de suas regras. Acho que se ele tivesse que escolher entre a vida dele ou a de alguém, a única pessoa que ele salvaria seria sua esposa mas eu tenho minhas dúvidas.
    Me aproximei da Suzanna e a abracei, um gesto não muito visto, da minha parte.

- Pode deixar. Manterei o Demetri seguro mas...Temo que ele me rejeite.- Encostei minha cabeça no ombro da Suzan.
- O que? Te rejeitar? Nem mesmo o ser mais tolo do mundo faria isso, minha linda. Pode ter certeza de que isso não vai acontecer só tenha controle sobre ele.- Ela me afastou um pouco para olhar em meus olhos.

- Ok, Suzan. Muito obrigada pelo seu conselho.- Respondi sorridente.
- Oh, claro. Agora, vamos dar uma volta?- Ela segurava minha mão como duas amigas.
- Claro, por que não?- E assim, fomos eu e Suzanna andar pela mansão.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, gostaram??