I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 43
Capítulo 42 - Don't Jump


Notas iniciais do capítulo

*O*
Hello!
Por fim, o penultimo capitulo saindo do forno! Terminei ele agora, e decidi posta-lo logo pois os deixei por muito a esperar (gomeen)

Bom, esse cap esta um pouco tenso, mas espero que deem suas opiniões!

Esse é o penultimo cap da nossa história =/

Qualquer semelhança de I cannot love you com outra fic é mera coincidencia, e caso veem essa fic em qualquer outra conta ou site, por favor me avisem pois até esta data em questão, não a postei em nenhum outro lugar a não ser aqui, e essa historia foi escrita unicamente por mim, gaby.

Muuuuuito obrigada a cada um de vocês leitores, pois vcs me motivam a continuar!

beijoss, a ateh a proxima!



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[Geovanna s’pov]

Passaram-se desde então duas semanas. Stiven permaneceu inconsciente o tempo todo, se alimentando através de um tubo. Estava sendo muito difícil pra mim, e acho que mais ainda pra minha mãe. Ela parou seu trabalho de desenho, e esta se dedicando apenas no Tiv.

Eu mal tenho me alimentado, não estou indo para o colégio direito. Apesar disso, meus amigos estão me apoiando muito, alias estão apoiando também a minha mãe. Ela esta incrivelmente fraca. Quando não vou à aula, Sophia anota as partes importantes e me passa. As vezes estudo um pouco com o Frank. Mas sinceramente parece que as coisas são muito vãs.

Lembro-me de tudo, olho pra minha mãe que tanto sofre, mas que também não deixa de me apoiar, e me encorajar a ir ao colégio e me empenhar muito nos estudos. Quem sabe posso ficar até tão inteligente quanto o meu irmão? Eu nunca consegui entender. A vida toda, o meu irmão sempre foi muito bagunceiro, achava que as coisas tinham que ser sempre do jeito dele.

E porque ele sempre tira as maiores notas no colégio? Eu quem deveria tirar essas notas!

Eu estou agora no meu quarto, é uma manhã de sábado, minha janela esta fechada, mas as cortinas estão entreabertas. Devo estar com os olhos inchados, mal tenho dormido também.

Devo estar com uma aparência horrível, meus cabelos estão muito bagunçados, não uso maquiagem, não tenho vontade de sair, quando saio não me arrumo. Não tenho mais aquele ânimo em fazer as coisas como tinha antes.

Além de estar triste por saber que meu irmão esta novamente naquele hospital, minha consciência esta ferida, estou me sentindo muito culpada! Parece que fui eu a causadora de tudo que o Tiv esta vivendo hoje. Não consigo imaginar como pude fazer tudo isso, eu sou uma pessoa muito ruim.

As cenas correm na minha mente, parecendo até que tudo foi um sonho, parece que não vivi tudo aquilo, as coisas que eu e o Stiven fizemos escondidos. Os medos, as noites barulhentas, as vozes na sala, o sequestro, o Stiven gritando que me amava, o sangue escorrendo do corpo dele.

O Frank, a sensação do meu sangue sendo sugado. Os pesadelos, as excitações que senti com os toques do meu irmão. Ai vem minha confusão. Eu não posso amar o meu irmão.

Não desta forma.

Mas eu de certa forma, devo ter transmitido esse sentimento. Talvez eu o tenha sentido. Mas o meu medo de descoberta da minha mãe, o terror que ia ser, prendeu esse amor dentro de mim, talvez para sempre.

Levanto-me vou até a janela do meu quarto, abro-a a luz do sol invade, sinto uma sensação boa.

[Fim de Geovanna’s pov]

[Terceira pessoa’s pov]

A noite estava próxima, a luz da lua cheia estava mais forte do que nunca. Parecia até que ela queria contemplar o que estava prestes a acontecer. Ela parecia até que estava mais próxima.

O som da respiração de Stiven preso àquela cama era exaltado, o detector dos batimentos cardíacos de Stiven estava calmo. Ele estava agora com um tubo em sua boca, em seu pescoço havia uma pequena marca, de um outro tubo que já fora retirado.

Seus olhos calmamente tremem. Lentamente, Stiven abre os olhos!

A cor clara de seus olhos estava ainda mais fortes, parecia um olhar infantil. Sua boca bem desenhada, estava seca, assim como sua garganta.

Ele tenta falar, sem sucesso. Olha a sua volta sem conseguir reconhecer onde esta.

Aquela coisa na sua boca o incomodava, ele faz um esforço pra mexer seu braço, pra arranca-lo!

Ele quer sair dali imediatamente!

Ele solta um gemido baixo, quase inaudível.

Não havia ninguém por perto, mas ele consegue ouvir o movimento que havia pelo hospital. Lentamente ele consegue se lembrar de tudo que aconteceu.

Ele escuta passos perto da porta, e rapidamente fecha os olhos e finge não estar acordado.

Era uma enfermeira.

Ela entra cautelosa, meche em algo que ele não pode ver, pois permaneceu com os olhos fechados, e logo ela sai. Assim que ela sai, ele abre novamente os olhos.

Ele olha pra sua mão, onde lentamente a move até o tubo em sua boca, arrancando-o brutalmente e ao mesmo tempo cautelosamente para não fazer nenhum barulho.

Ele começa a arfar fortemente, e se senta na cama.

- A... onde é aqui?... – ele se pergunta num tom de voz muito falhado, muito baixo.

Ele percebe que seus batimentos estão sendo monitorados, e mil coisas passam em sua cabeça. Ele conseguia respirar sem aquele aparelho, mas com grande dificuldade. Estava se sentindo mortalmente fraco, ele queria sair dali imediatamente, correr para o mais longe possível o quanto antes! Mas suas forças eram muito pequenas.

Ainda sentando na cama, ele coloca os pés descalço no chão, estava muito pálido.

- Ai.. – ele gemia bem baixinho.

O que ele estará tramando?

No canto da cômoda, ele vê uma pilha de jalecos brancos, ele pega um e o veste. Ao tentar se levantar, ele esbarroa e q pouco não cai. Ele meche rapidamente no aparelho cardíaco, e o som do batimento fica mais baixo, ele tira o marcador de seu dedo. Um alarme soa neste momento, pois era como se não houvesse mais nenhum batimento, porque ele tirou o aparelho de seu dedo!

Stiven se apressa a sair do quarto, e se esconder. Vários enfermeiros correm para o quarto dele, enquanto isso ele faz de tudo para escapar dali!

Se disfarçando de médico, ele coloca uma mascara no rosto, luvas nas mãos, e começa andar de forma estranha pelos corredores, os enfermeiros e funcionários, olhavam curiosos, alguns perguntavam se estava tudo bem. Ele chega ao elevador e desce até o térreo do prédio do hospital.

Havia um segurança na porta do hospital, mas ele estava distraído, sem saber do que acontecia dentro do hospital.

Stiven foge.

Stiven começa a andar pelas ruas arrancando a mascara e as luvas, mas permanecendo com o jaleco.

As pessoas não deixavam de olhar.

Ele para em uma cabine telefônica, e se agacha nela, gemendo e olhando seu braço, onde havia vários furos de agulhas.

- O que fizeram... comigo??... Ge.. Geovanna...

Após andar a noite fria, Stiven chega a um prédio de uma construção antiga e abandonada.

Ele sobe pelas escadas, com um esforço que não sabe da onde veio. Tinha muito dificuldade em respirar, seu coração palpitava como um relógio de uma igreja velha.

Ele sobre no topo do prédio. Parecia mais forte agora.

O vento batia forte em suas roupas de hospital. Ele se aproxima da beirada do prédio, seus olhos estavam sem sentimento, ele olha lá pra baixo.

Pouco a pouco, começou a juntar um grupo de pessoas o observando lá encima. Pretendia ele saltar dali?

On top of the roof

The air is so cold and so calm

I say your name in silence

You don't want to hear it right now

The eyes of the city

Are counting the tears falling down

Each one a promise of everything

You never found

I scream into the night for you

Don't make it true

Don't jump

The lights will not guide you through

They're deceiving you

Don't jump

Don't let memories go

Of me and you

The world is down there

Out of view

Please don't jump”

[Fim de Terceira pessoa’s pov]

[Geovanna s’pov]

Minha mãe entrou no meu quarto desesperada.

- Geovanna!

- Mãe? O que houve?

Ela estava muito preocupada, e nervosa, andava de uma lado ao outro.

- O Stiven, o Stiven!!

- Calma mãe, - vou até ela, segurando-a pelos ombros – o que tem o Stiven?

- Ligaram do hospital! O Stiven não esta lá ele desapareceu!

- O que?

Fomos exaltadas e atônicas para o hospital, minha mãe falou um monte de coisas na recepção, dizendo que eles foram irresponsáveis. Logo o pai do Frank aparece, parecendo também preocupado, ele não estava no hospital acabara de chegar, não estava de plantão hoje, já eram quase 12 hrs. E como ele era o médico responsável pelo meu irmão, ele foi avisado do desaparecimento dele pela direção do hospital.

- Mas como isso pode ser possível? Então ele acordou? – minha mãe perguntava, brava.

- Não sabemos informar...

- E as câmeras de segurança?

- O setor de segurança já esta verificando as gravações, mas por favor se acalme, senhora! – a enfermeira tentava deixar minha mãe menos aflita.

O doutor Knight se aproxima de nós dizendo:

- Então o Stiven desapareceu do hospital?

- Isso mesmo doutor! Eu havia conferido o quarto dele a pouco, ele estava lá, e tudo estava em ordem, não sei como aconteceu! (sim era a mesma enfermeira que havia entrado no quarto dele aquela hora)

- Mas você checou os equipamentos?

- Sim, tudo foi arrancado!

- E se alguém o tiver levado?? – minha mãe dizia.

- Mãe, por favor, para de dizer bobagens, fica calma, por favor! – eu dizia.

Logo, Frank aparece.

- Nina!

- Frank!

- Seu irmão desapareceu?

Nessa hora eu me afasto da minha mãe, puxando-o para o lado, dizendo baixinho:

- Frank! Por favor, me ajuda! O Tiv sumiu! Você consegue saber onde ele esta??

- Érr... – ele pensava, sua expressão estava um pouco aflita, ele parecia um boneco, paralisado, fitando o nada, estava muito pálido.

- Frank? – eu o olhava sem desviar.

- Eu... não sei se consigo!

- E os seus irmãos??

- Mesmo se eles soubessem, eles jamais diriam!

- O que? Você tem que fazer algo! – eu altero um pouco a voz.

“You open your eyes

But you can't remember what for

The snow falls quietly

You just can't feel it no more

Somewhere up there

You lost yourself in your pain

You dream of the end

To start all over again”


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Notas finais do capítulo

Notas: como alguns leitores haviam ressaltado, eu ja arrumei os links das fotos que não estavam aparecendo. Caso algum ainda esteja inativo, talvez eu tenha me esquecido, me avisem por favor;

Mil desculpas pelos erros de digitação ou ortográficos dos caps anteriores;

E as frases em itálico são trechos da musica don't jump do tokio hotel, que se encaixou perfeitamente a esse cap, ficando também como titulo!


Capítulo 42 - Don't Jump,
Penultimo;
end.