I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 17
Capítulo 16 - Colors




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-         Ah, já sei! – A Sophia diz, dando alguns pulinhos de entusiasmo. – Você... esta curiosa pra saber o que o Frank anota nela, certo? Números de telefone, ou endereços de mensagens instantâneas...

-         Não, Sophia! – eu a repreendo.

-         É sim. Frank, vai lá pegar essa caderneta. – ela me contraria.

-         O que? – Frank pergunta.

-         Vai lá buscar a caderneta, que a Nininha quer ver! – ela repete, sorrindo maliciosa.

-         Não, eu não quero ver nada!

-         Então pra que tanto interesse?

-         É... que, eu... eu vi uma caderneta igual a essa em um outro lugar. – estou louca pra fazer um interrogatório para o Frank.

-         Ta, mas isso é normal não é? – Frank pergunta.

-         É... poderia ser normal, se... eu não tivesse visto uma caderneta vermelha, em uma bmw prata onde quem dirigia era uma pessoa com o mesmo nome que o seu!

 

Ele me olhou com os olhos arregalados.

E Sophia boquiaberta.

 

-         Espera ai, do que você ta falando, Nina?! – Sophia pergunta.

-         É, que é muita coincidência junta. Eu sei que é estranho, mas... mas...

-         Olha, Nina – Frank me diz, sem parecer abalado. – Eu entendo, o seu pensamento, mas o que você esta dizendo não faz sentido nenhum, então é melhor trocarmos de assunto, estamos alongando demais isso.

Eu me aproximo dele, e quando nossos corpos já estão colados, eu digo:

-         Me leva na sua casa amanhã.

Ele me olhava calado, sua boca entreaberta. Mas Sophia como sempre, grita:

-         Ui! E o que vocês vão fazer amanhã na casa do Frank? – entre risos.

 

Meu irmão e seus três amigos estavam no sofá, conversando, nessa hora eles nos olham.

Meu irmão levanta do sofá e me puxando, diz:

-         Ei, eu vou no colégio amanhã! E você vai voltar comigo pra casa.

-         N... não, mas...

-         A Geovanna vai na minha casa amanhã. – o Frank diz, com as mãos no bolso.

-         Mas ela tem que estudar. – Stiven é direto pra responder.

-         Stiven você não pode nem escrever! Você esta com um atestado médico que cobre o resto da semana. Eu vou levar para os seus professores! – eu o repreendo.

-         Eu escrevo com a mão direita.

-         Mas você é canhoto!

-         E daí? O Derick consegue escrever com as duas mãos. E ele era destro.

-         Não, você não vai no colégio, você vai ficar em casa. – eu digo por fim.

 

Algum tempo depois, todos já haviam ido embora. Mas Sophia não deixou de me contar primeiro que entrou um aluno novo na nossa sala, disse que era um garoto super lindo, mas não se lembrava do nome dele. O Reita tinha ficado, queria jogar uns games do Stiven. Ia dormir aqui essa noite. Liga rapidamente pra sua mãe.

Já estava entrando na noite, e o telefone toca bem quando vou subir, depois de arrumar a cozinha.

Stiven e Reita já haviam subido.

Eu atendo.

-         Alo?

-         Geovanna! É a mamãe!

-         Mãe! Ai mãe, que saudades!

-         To morta de saudades também minha filha! Esta tudo bem com você e com o Stiven?

-         É... ta, ta sim.

-         Essa confirmação não foi muito convincente!

-         Ah, é que... não ta tudo a mil maravilhas né?

-         Porque?

-         Ah... acho que é melhor te dizer pessoalmente!

-         Assim você me deixa preocupada!

-         Não, mãe, não fique! Ta tudo bem.

-         Eu vou tentar. Olha, minha filha, amanhã já estou voltando pra casa.

-         Sério, mãe?

-         Sim! Tudo foi perfeito, fechei contrato com uma editora e vou publicar minha primeira história em quadrinhos!

-         Ai – eu grito e começo a pular de alegria – Não acredito, é sério mãe?

-         Sim! Já estão prontos desenhos para pelo menos as duas primeiras edições, e tem outras surpresas, que vou contar amanhã pra vocês.

-         Ai, mãaaie! To tão feliz por isso!

-         Eu também, mas mais feliz ficarei ainda quando estiver ai com vocês dois. Meus maiores tesouros. Te amo muito minha linda.

-         Também te amo mãe.

-         Então até amanhã, umas 6 horas da tarde estou ai.

-         Ta certo. Estaremos esperando. Beijos.

-         Outros, tchau.

Eu desligo o telefone feliz da vida. E vou correndo contar para o Stiven.

Depois vou para o meu quarto.

 

Pouco tempo depois, eu escuto meu irmão dizendo algo, mas o Reita estava no banho.

Vou até o quarto dele, a porta estava aberta.

 

-         O que foi Stiven?

Ele estava sem camisa, e sua cueca toda a mostra por conta da sua calça caindo.

Ele me olha, e desviando o olhar diz:

-         É aquele moleque me perturbando o tempo todo!

-         Que moleque? – eu entro no quarto dele, a janela estava aberta e vejo o David perto da janela da casa dele, escrevendo algo em um papel.

-         Ele fica me olhando de binóculo. – Stiven diz com um tom de deboche.

-         De binóculo? – pergunto impressionada.

-         É. Eu não sei qual é a dele.

-         Espera, Parece que ele vai jogar aquilo. – nós podemos ver ele enrolando o papel em um pedra e fazendo sinal para sairmos de frente da janela. A gente sai, e logo entra pela janela, aquela pedra com um papel enrolado. O Stiven pega, e tira a pedra do papel entregando a pedra pra mim.

-         Aonde ele arrumou essa pedra? – eu pergunto.

-         Ele é pirado.

 

No papel estava escrito o seguinte:

 

“ Ei eu não estava olhando você não, eu só estava vendo a paisagem.

E a propósito, o que aconteceu com a sua mão?”

 

Stiven ri quando termina de ler. Eu leio também e acabo rindo junto.

-         Você vai responder? – eu pergunto.

-         Vo. – ele pega sua mochila no canto, e abre o ziper tirando o caderno e uma caneta.

-         Quer que eu escreva? – eu pergunto.

-         Ta, escreve ai, por enquanto não consigo escrever com a mão direita...- ele diz me entregando o caderno e a caneta.

-         E você acha que vai conseguir?

-         Eu vou conseguir.

-         Ta. O que é pra escrever?

-         Escreve ai, é...

Não adianta disfarçar, eu vi você me olhando seu moleque. Mas tudo bem, eu deixo passar. E quanto a minha mão, foi só um corte, ela esta inteira. Agora fecha essa janela e para de olhar pra cá!’


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Notas finais do capítulo

É isso ai, ateh a próxima.....



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