Doce Encanto! escrita por Bárbara Cleawater Black


Capítulo 3
balada sangrenta -parte 2




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balada sangrenta-parte 2

Drinques, sangue e poderes revelados!

 

 

 

 No elevador ficamos distante uma da outra, ela estava do lado do painel de botões enquanto eu estava encostada no espelho, tentando não virar e ver a reencarnação de Afrodite ali refletida no espelho e na sua frente, a musica que tocava era irritante.Era uma tortura.Musica clássica.Chata.Sem ritmo.Sem batidas.

Chalotte parecia estar mais aborrecida do que eu olhei para o painel de botões que piscava quando passávamos por algum andar e vi que estávamos no décimo andar, o elevador parecia descer lentamente quase parando.

Assim que chegamos no P sairmos e encontramos um grupo de jovens meninos da nossa idade-a idade de um vampiro não muda-eles pareciam uma gangue com aquelas roupas e aqueles bonés escritos: bad boy! , eles ficaram olhando para gente, ou melhor, para a chalotte que parecia se mostrar para eles.

falei puxando ela ate a porta da garagem.

-hei, vai com calma!-falou tirando minha mão de seu braço e andando ate os meninos.

-chalotte,volte aqui AGORA!          

 

-não enche.

 

-anda sua boneca de porcelana.

 

-o que você me chamou?

 

-de boneca de porcelana, anda se ainda quiser ir a balada.

 

-ta, to indo!                                

 

Sorri e andei ate a garagem, fomos ate nossos carros, um Mercedes e um Ponche, joguei uma chave branca com desenhos de leão para chalotte que pegou e correu ate o ponche preto e entrou, ouvi o motor rugir como um leão, deu a partida saindo do estacionamento em alta velocidade, fechei meus olhos e deixei meus sentidos me guiarem, ouvi chalotte colocar a musica de lady gaga no volume Maximo.

 

-eu devia é pensar numa desculpa para dar ao velho – falei sorrindo em pensar naquele corpo moreno, no rosto com os olhos verdes franzida, com os largos braços cruzados na frente do peitoral dele.

 

-melhor você pensar nisso depois!-falei para mim mesma depois de entrar no meu Mercedes preto, passei as mãos no banco de couro preto sentindo o cheiro de hortelã, tabaco e maças, fechei meus olhos e minhas mãos em volta do volante com força que fazia parecer que minhas veias estavam saltando, suspirei antes de abrir meus olhos e pegar meu celular e ver que eram 6:20.

 

-40 minutos...Então é melhor ir devagar!-falei dando a partida e saindo pelo portão de aço resistente, andei pelas ruas de Paris em 60 km/h, algo que eu nunca gostei, dei outra partida e pisei no amortecedor quando cheguei no sinal vermelho, eu fui com tudo contra o volante e depois joguei minhas costas contra o banco, pelo vidro da frente vi uma velhinha parada na minha frente toda tremendo com medo de mim.

 

“Olha a ma sorte te acompanha”

 

 A voz saia do meu intimo só que não era do “canal você é um fracasso” e sim do “canal você tem ma sorte!”, senti a vergonha passar pelo meu corpo e se eu fosse humana com certeza eu teria ficado mais vermelha que um pimentão.

 

-me desculpa!-falei colocando a cabeça para fora e olhando para a velha que saiu do meio da rua ainda tremendo, eu não devia ter pegado o carro e sim ter indo a pe, em vez de passar por isso e também porque seria mais rápido.

 

Assim que o sinal ficou verde pisei fundo no acelerador e voei para a boate, assim que cheguei na porta da boate, vi o painel em néon brilhando como se pudesse ser alguém famoso, o painel era todo preto com letras góticas vermelhas florescentes, estacionei o meu lindo Mercedes atrás do ponche de chalotte que se encontrava encostada no capo do carro.

 

-demorou em!-falou assim que apareci ali, todos os olhares de luxuria e ciúmes foram direcionados para chalotte.

 

-peguei um trânsito!

 

-porque?

 

-quase atropelei uma velhinha!

 

-o que?-perguntou, ou melhor, perguntou gritou para mim, senti vários olhares direcionados para a gente, enquanto chalotte ficava ali me amaldiçoando de tudo que existe e tudo que não existe.

 

-isso mesmo que você ouviu, mais mudando de assusto: como vamos entrar?-perguntei tentando não olhar para aquelas pessoas que ainda nos olhavam, a fila era grande se fosse possível ela ia ate o quarteirão seguinte.

 

-venha!-falou me puxando ate a porta da boate furando fila.

 

Ouvi algumas meninas reclamarem e alguns meninos assobiarem, ela parou na frente de um cara moreno alto, forte com cara de o maníaco da faca, ele usava uma calça djean com uma camisa preta sem mangas o que fazia os músculos dele aparecerem, e tinha o braço cheio de tatuagens e o rosto com alguns piercing.

 

-convite!-falou estendendo a mão como se falasse “sem convite você não entra”.

 

-aqui!-falou entregando o cartão preto para o cara forte com cara de maníaco da faca que examinou o cartão e depois olhou para a gente.

 

-podem entrar!-falou abrindo a porta preta e dando passagem para a gente, entramos num ambiente todo negro com caveiras e bonecos presos nas paredes, tinha um caixão ao lado de um cara de terno preto com os braços cruzados na frente, vi também algumas, ou melhor, dizendo todos ali eram brancos e usavam pretos.

 

“Todos estão usando preto enquanto eu estou vestindo um vestido vermelho, só pode ser brincadeira”

 

-rebeca, nos não o sabemos como ele é,mais sabemos que nos preferimos os mais “puros”.

 

-então serie a caçadora e a presa?

 

-isso mesmo!

 

-acho que vou mandar alguém te internar!

 

-porque?

 

-porque acho que não tem nada nessa sua cabeça!-falei dando um leve soco na cabeça dela, colocando a minha mão no ar como se falasse que “oi tem alguém em casa?”

 

- rebeca isso é preconceito contra mim!

 

-você às vezes parece criança!

 

-rebeca, se concentre!

 

-ta legal, não precisa ficar ai brava!

 

-rebeca, lembre você é uma vampira!

 

-arff, não precisa me lembrar de algo que eu sou.

 

-então tente entender.

 

Ela me olhou e depois foi para o meio da pista, com todos aqueles corpos se contorcendo e dançado, as coisas ficariam definisses para mim!Todos ali pareciam brancos como giz e não como uma morta que nem eu, todos – quase todos - os cabelos eram negros só dois cabelos loiros e um cor de bronze que lembrava muito Edward de crepúsculo se destacavam.

 

-aceita dançar!

 

-hum...Acho que sim!-falei para ele que pegou na minha cintura me levando para o meio da pista de dança coberta por uma neblina de gelo seco com luzes bruxulentas (exageradas).

 

-qual é seu nome?

 

“Direto. Certeiro. Como um caçador!” 

 

- me chamo Rebeca e você?

 

-Drake!

 

-hum...

 

Não falamos mais nada só ficamos ali dançando de acordo com a musica gótica que tocava, dos os corações ao meu redor –tom, tum, tum - batia de acordo com a musica, meu corpo começou a ganhar vida e já se contorcia junto com o corpo de drake que parecia se divertir com tudo aquilo.

 

 - quer uma bebida?

 

-o que?-perguntei dançando e apontado para um alto falante que se encontrava ao lado de um DJ cheio de tatuagens e piercing.

 

-quer uma bebida?-gritou tentando falar para eu ouvir porque a musica estava muito alto, ate seria capaz de deixar alguém surdo.

 

 -sim, quero um drink of blood!

 

-vou lá buscar!

 

Falou saindo e se misturando com todos aqueles corpos, continuei dançando mais eu olhava para todo o lugar tentando achar chalotte no meio daqueles cabelos negros mais não a encontrei, ela devia se destacar com aqueles cabelos loiros no meio de todo aquele mar de cabelos negros. Passei meus cabelos para frente e depois o joguei para trás, olhei para todos aqueles corpos brancos se contorcendo ali nem um parecia estranho.Morto.Belo.Só o drake!

 

Foi nessa hora que a ficha caiu, cabelos negros brilhosos que iam ate a nunca, pele branca e fria como de um cadáver e os olhos verdes frios e sombrios, tudo isso indicava drake como um vampiro.

 

“Sua burra porque não percebeu antes?”

 

“O que quer que eu faça? Perguntasse para ele: com licença você é um vampiro?”

 

“Não, eu queria que você percebesse em vez de ficar ai se divertindo”

 

O “canal você é um fracasso” naquele momento estava certo, eu fui burra e também só fiquei ali me divertindo para não ter percebido que ele era um vampiro, procurei por ele no meio dos corpos e o encontrei vindo em minha direção com dois copos altos de cristal com liquido meio vermelho e transparente.

 

“Pense, agora as coisas complicaram, o que você vai fazer?”

 

O que fazer?Não seria fugir, o que eu ia fazer não tinha como pensar por causa da musica alta e também porque ele parecia um modelo andando no meio daqueles corpos, varias meninas góticas viravam o pescoço para ver ele passar, seu corpo era muito bonito, pele branca e musculosa, a roupa preta parecia deixar os músculos do braço para fora, a calça djean colada ao corpo e a camisa pólo aberta atem o peitoral dele.O fazia parecer um anjo.Da morte.De dentes pontiagudos.

 

-aqui!-falou me estendendo um dos copos e eu peguei.

 

-obrigada!

 

“Tente ser você mesma. Sem medo. Sem dor”

 

Bebei tudo de um gole só, drake bebia lentamente como se o drinque fosse um liquido, ou melhor, dizendo o sangue de alguém, assim que terminou ele me puxou para fora da pista de dança ate uma porta que tinha algo escrito em néon vermelho, me levando ate uns becos iluminados apenas por uma lâmpada quase apagada, variam latas de tinta se encontravam ali.

 

“Em um beco. Escuro. Sujo. Sem levantar suspeita do que esta acontecendo aqui”

 

 Ele me prendeu na parede com seu corpo frio, senti seu hálito frio contra o meu pescoço exposto, suas mãos brincavam pela minha pele exposta, senti o ar me falta e meu corpo tremer, aquilo era bom.Prazeroso.Gostoso.

 

-sua pele é tão macia.

 

Não falei nada só o deixei passar os lábios na curva do meu rosto ate chegar nos meus lábios, lábios frios contra lábios frios, na hora passou uma corrente elétrica pelo meu corpo e eu me lembrei o porque de estar ali, desci a minha mão ate a minha coxa em cima do coldre e peguei a estaca.

 

-não pense em fazer isso!-falou pegando minha mão e a colocando em cima da minha cabeça.

 

-o que?

 

-eu sei quem é você rebeca...-ele se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido -...Witch!

 

-como?-perguntei assustada e ele se afastou pulando em cima de alguma coisa, senti a tensão se apoderar do meu corpo.

 

-acho que você não se lembra de mim!

 

-é claro que não.

 

-tão linda e perigosa...Diferente daquela menininha que conheci há vários anos atrás.

 

Ele é cego ou o que?

 

Porque?

 

Ele falou que tu és bonita!

 

Não esta vendo que estou numa situação de quase morte?

 

Legal o canal você é um fracasso estava ali discutindo comigo enquanto eu estava entre a vida, ou melhor, dizendo morta viva e a morte por toda a eternidade.

 

Eu não falei nada para ele apenas me joguei ate onde ele estava com a estaca nas mãos, assim que cheguei no lugar onde ele estava ele riu e pulou para o alto dado uma cambalhota no ar e cravando as unhas na parede de tijolos marrons como um gato.

 

-você é lenta.

 

-não me provoque!-falei fechando meus olhos e depois os abrindo, vi seu rosto mudar de expressão e ele tentar fugir escalando a parede ate um ponto alto saltei nas costas dele e o puxando para baixo e o levando para o chão que fez um barulho quando bati minhas costas, ele saiu de cima de mim e tentou fugir, dei uma rasteira nele o levando de novo ao chão e o pegando pelo braço, ele deu um giro e se colocou em cima de mim.

 

-caçando aqueles de sua espécie?

 

-não me compare a vocês!

 

Ele deu um riso e me pegou pelo meu pescoço saindo de cima de mim e me levantado do chão, coloquei minhas mãos nos braços dele o arranhado tentado fazer ele me soltar, mais nada parecia adiantar, senti ele me torturar e tentar quebrar meu pescoço, eu me debatia.

 

Fechei meus olhos e senti suas mãos deslizarem do meu pescoço e meu corpo caiu no chão, eu respirava com dificuldade coloquei minha mão no meu pescoço.  

 

-você esta bem?-ouvi uma voz masculina vindo da escuridão.

 

- o que?

 

-você esta bem?

 

-sim...Eu acho!-respondi, ele pulou da caixa de lixo e andou ate a luz - a única - do beiço, fazendo eu arregalar meus olhos com aquela visão.

 

Ele era mais alto que eu, usava uma calça e uma camisa preta coladas ao corpo e por cima usava um, sobretudo, ele parecia o van helling,seus cabelos cor de bronze lembrava muito o Edward de crepúsculo,seus olhos azuis pareciam brincalhões e atenciosos.

 

Olhe para a mão dele

 

Fiz o que o canal você é um fracasso pediu e vi uma Berta calibre 35, passei meus olhos pelo corpo dele e vi uma adaga na cintura dele, ela tinha desenhos de dois leões e no meio uma cruz prata.

 

 Ele é um caçador

 

-rebeca?

 

-como?-perguntei me virando para o lado onde estava o corpo de drake, ele me olhava com os olhos totalmente negros e seus dentes pontiagudos.

 

-eu sei seu segredo!

 

Sua voz saia rouca e grave, ele começou a se levantar deixando dos braços largados ao lado do corpo e se curvando como o corcunda de Notre Dame, se ele dissesse meu segredo para o caçador eu com certeza não conseguiria fugir.

 

“Pense, pense, o que você vai fazer?”

 

a estaca estava em algum lugar por ali,mais a onde?Drake se virou para mim com seus olhos vermelhos sangue e seus dentes pontiagudos, senti um medo que nunca tinha sentido passar pelo meu corpo e um sorriso apareceu no rosto dele, passei meus olhos no lugar e achei minha estaca aos pés do caçador.

 

-rebequinha, já esqueceu?

 

-não sei do que esta falando?-perguntei tentado achar uma forma de atrapalhá-lo e assim eu pensar em alguma coisa para acabar com ele, mais nada naquele ambiente estava ao meu favor, só a estaca que estava aos pés do caçador.

 

“Comece a rezar”

 

“Melhor nem rezar”

 

-não sabe?Tem certeza?

 

-tenho!

 

Meu corpo termia e parecia ficar mais pálido do que antes, senti algo pontiagudo contra meus dedos e olhei para o lado e vi a estaca, a peguei e em um segundo me encontrei em pe, me coloquei em posição de ataque agachada e com um dos meus pés na minha frente enquanto ele corria em minha direção eu desviei e dei um giro ficando de costas para ele e cravando profundamente a estaca em seu peitoral, assim que a estaca perfurou ele caiu no chão duro que nem pedra.

 

-vá com deus!-falou fazendo o sinal da cruz.

 

-vá com deus?Você por acaso viu que eu estava preste a morrer?-falei avançando na direção dele que recuou um passo entrando nas sombras.

 

-hei vai com calma!-falou jogando as mãos para cima como se dissesse “eu me rendo”.

 

-calma?-perguntei e depois fui para porta de metal e entrei, parei e senti uma mão quente tocar meu braço me puxando.

 

-hei, o que esta fazendo?

 

-o decote de seu vestido esta rasgado!-falou ficando vermelho e olhando para longe do meu decote, senti meu rosto queimar, mais eu sabia que aquilo não era possível.

 

-obrigada!

 

-toma!-falou tirando o sobre tudo preto e me dando, a camisa preta agora se destaca em cima daqueles braços fortes e músculos, como um garoto de 17anos podia ter um corpo daqueles?

 

“Ai meu dracula! Se eu fosse humana com certeza eu teria uma hemorragia nasal”

 

“Tenho que concordar”

 

“Pelo menos concordamos em algo”

 

“Não começa a ficar feliz           

 

Legal, pelo menos em alguma coisa concordávamos, temos que dar 100% para ele. Balancei a minha cabeça para tirar aqueles pensamentos mais ficava difícil vendo ele era como uma tortura ver e não tocar.

 

-vamos entrar?

 

-err...Claro que sim!

 

-primeiro as damas!

 

“Acho que vou ter um ataque”

 

“Deixa disso”

 

“Não enche”

 

Entramos e ouvi a musica que parecia ficar mais agitada, o DJ parecia um cantor de rock jogando aquele cabelo negro longo para frente e para trás, as pessoas que dançavam pareciam ter saído do hospício por estarem completamente loucas ou bêbadas, algumas meninas gritavam e pareciam querem arrancar os cabelos.

 

 -quer uma bebida?

 

-sim!-respondi sorrindo e deixando ele me levar ate o balcão de bebidas.

 

-me de uma vodca!-falou para o moço careca cheio de piercing no rosto e algumas tatuagens no braço esquerdo, ele pelo menos não tinha a cara de maníaco da faca tinha mais cara de uma criança, as bochechas rosadas e as curvinhas quando sorriu quando viu ele ali, os cabelos loiros caiam em seus olhos e sua pele branca como cera.

 

-o que você quer?-sua voz saia como de uma criança

 

-me de um dog girl!

 

-é para já!-falou indo para a estante de garrafas

 

-você gosta de coisas fortes, não é?

 

-sim!

 

-aqui esta!-falou colocando dois copos altos de cristal na nossa frente.

 

Eu fui a primeira a pegar o copo e virei com tudo, eu estava com minha garganta seca e precisava de algo bem forte para ver se conseguiria pensar em algo porque com certeza o caçador percebeu quem eu sou.

 

-aceita dançar?

 

-hum...Sim!

 

“Se você não quiser me matar

 

Pensei, ou melhor, exclamei eu sabia que agora tudo estaria perdido, então porque ele me chamou para dançar?

 

Ele bebeu a vodca e depois deu um giro sentado na cadeira rotatória se virando para mim e pulando, ele colocou a mão na minha cintura me levando para o meio da pista entoada de gente, vi um palco ao lado do DJ que parecia ainda um cantor de ROCK  jogando aquele cabelo para frente e para trás.

 

-o que vai ter ali?-perguntei apontado para o palco onde tinha uns caras colocando alguns instrumentos musicais.

 

-vai ter um show da uma banda brasileira!

 

-qual?

 

-não sei!

 

Ri e depois a musica começou a ficar mais agitada numa batida que misturava musica gótica com pop rock, não sei o que deu em mim mais eu já estava dançando loucamente jogando meus braços para o alto e me exibido para quem quisesse.

 

 -vou pegar uma bebida!

 

-ta, mais volta!-falou me puxando e dando um selinho.

 

-vou pensar no seu caso!

 

-pensa com carinho!

 

-rara, ta bom irei pensar com carinho.

 

Sai dali sorrindo,aquele selinho era tão bom e quente,fazia que quere voltar e ter mais,tentei fazer aquele pensamento sair da minha cabeça andado ate o balcão de bebidas.

 

Andar no meio daqueles corpos se contorcendo e pulando como loucos era uma tarefa difícil e quase massacraste não poder correr mais rápido ali, assim que cheguei ao balcão agradeci mentalmente,porque com todos aqueles loucos tudo ficava difícil,pedi duas latinhas de cerveja.

 

-por favor, me de um Kiss blood.

 

-chalotte?

 

-rebeca?Onde você estava?

 

-bem, tirando a parte que eu quase morri, eu estou no meio da pista dançando.

 

-meus deuses como assim você quase morreu?-me perguntou sussurrando para ninguém ouvir.

 

-aqui esta!

 

-obrigada!

 

Pegamos as nossas bebidas e nos metemos no meio daquele povo, eu equilibrava duas latinhas na mão enquanto chalotte bebia calmamente dançado,olhei para ela e comecei a rir.

 

-quem é aquele lindo com meu gostoso?

 

-na...-olhei para onde ela estava olhando e congelei.

 

Não pode ser

 

O canal você é um fracasso parecia surpreso tanto quanto eu, ali se encontrava o caçador sexy junto de um rapaz branco com cabelos negros encaracolados e ao seu lado uma ruiva linda.Sexy.Uma raridade, agarrada ao braço dele.

 

-o que você esta fazendo rebeca?-falou indignada quando a puxei para ficar ao lado do palco, olhei na direção onde eles estavam, mais eu não os encontrei, eles já tinham sumido.

 

-onde eles estão?

 

-chalotte, tenho que te contar uma ma noticia.

 

-qual?

 

-o seu “GOSTOSO” é um caçador!

 

- o que?-me perguntou com os olhos arregalados, ela parecia virar uma estatua deixando cair o copo, ele caia em câmera lenta antes mesmo de se espatifar no chão eu o peguei.

 

“Tomara que ninguém tinha visto”

 

A puxei para a saída sendo esmagada por aqueles góticos que enlouqueceram de vez quando a banda começou a tocar, eles pulavam e jogavam as mãos para o alto, senti alguém me empurrar e eu quase cai se não fosse chalotte que me segurou.

 

-rebeca, por ai não!

 

-porque?

 

-olha ali!-falou apontado para a entrada e eu segui o olhar dela,vi o caçador e o gostoso dela conversando parados ao lado da porta da boate com a ruiva.

 

-vamos por trás.-falou me puxado para a saída de emergência, assim que a abrimos vimos drake com a camisa preta molhada e a boca ensangüentada.

 

-rebequinha quanto tempo!

 

-era para você ter morrido!

 

-não vai se livra de mim assim tão cedo!-falou pegando chalotte pelo pescoço e a jogando contra o pilar preto que ficou com uma rachadura, ver chalotte ali caída no chão fez eu ficar furiosa.

 

“Ele só quer te provocar!”.

 

“Bem, ele esta conseguindo

 

Suspirei e comecei a ouvir uma gritaria atrás de mim, drake deu um sorriso macabro-como aqueles que aparece nos livros de Stephen King - para mim.

 

-rebequinha,rebequinha,não acredito que se esqueceu de mim!-falou dando a volta ao meu redor, aquilo estava – quase – me tirando do serio.

 

-eu não te conheço!-falei rosnadas aquelas palavras, ele só riu, foi um riso assustador capaz de fazer ate o homem mais corajoso e violento colocar o rabo entre as pernas e fugir.

 

-não se lembra do garotinho que matou sua baba preferida.

 

Imagens apareceram na minha cabeça: um grito, um garotinho com a boca no pescoço deslocado de Carla, com seus dentes pontiagudos e ao seu redor outros corpos sem vida.Sem sangue.

 

-ora seu desgraçado!

 

Pulei contra ele, nossos corpos se chocaram fazendo um barulho parecido com de um trovão, eu fui jogada para trás, cai em pe em cima do balcão.

 

-ela não tinha um sangue tão gostoso assim!

 

Dei um rosnado e me coloquei em posição de ataque me agachando e pulei do balcão, meus olhos estavam totalmente negros, meus dentes de vampiro pareciam ficar mais pontiagudos.

 

- o que?

 

-acha que eu não tenho alguns truques na manga?-perguntei com uma voz sombria, depois dei um riso colocando a mão na frente da minha boca, vi ele estremecer - agora ALGUENTE AS CONSEQUENCIAS!

 

Senti meus pés saírem do lugar e eu flutuar, olhei para a estante atrás do balcão e depois olhei para ele e na mesma hora varias garrafas se quebraram no corpo dele, quebrei uma cadeira que estava do meu lado.

 

-rebeca!-ouvi alguém me chamar e olhei na direção de chalotte que me jogou um isqueiro azul turquesa já aceso, mandei as chamas para drake que se queimou e peguei o pedaço de madeira na mão correndo ate ele e enfiando no peito dele- vá para o inferno-falei assim que ouvi seus gritos de dor e dei um sorriso- de onde você saiu.

 

-rebeca?

 

Senti uma tontura e tudo ao meu redor ficou negro e eu caio em braços fortes e quentes ante de entrar no mundo de sonhos ou pesadelos.        


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