Sam e Carly chegaram a casa em silêncio, inclusive a tia Rosemary. Sam tentava não transparecer a quão aborrecida estava. Ela não conseguia entender o porquê do duque Ottebury conseguir deixa-la tão irritada e ardente... Pois é assim que se sentia quando ele a olhava ou aproximava, mas não deveria sentir-se assim por ele, era errado, ele é um homem libertino e se envolver com ele poderia arruiná-la de todas as formas possíveis.

Quando chegaram ao quarto, Sam percebeu que Carly estava com um olhar distante e suspirava a cada minuto.

- hum... o que aconteceu com você para ficar suspirando o tempo todo? - Sam perguntou sorrindo para a prima.

- Não imagina o que aconteceu. Reencontrei o lorde Brad Prentice hoje no baile.

- era de se esperar. Também encontrei aquele amigo irritante dele, o Fredward Benson.

Você acredita que ele agora é duque?

- interessante. Então eu e Brad conversamos a noite toda durante o baile, ele é tao maravilhoso. Sabia que um dia nos encontraríamos novamente, como sonhei com isso...

- espero que ele também goste de você também minha prima. – Sam lhe abraçou.

- Ele nos convidou para um jantar na residência de sua família.

- claro que iremos!

- Jeffs, por acaso conhece a família Puckett? – Freddie perguntou ao mordomo enquanto tomava uma dose de conhaque em seu escritório.
- sim, vossa graça.

- o quanto os conhece?

- bemn nao muito, mas dizem que o senhor Puckett antes de morrer deixou muitas dividas acumuladas em jogos. Então com sua morte senhora Puckett não conseguiu saldá-las e perdeu todos os bens, restando-lhe apenas uma mansão no campo e uma herança herdada de sua mãe. Comentam, que esta herança, pobrezinhas, já está no fim.

- obrigado jeffs pela informação, não vou precisa de seus serviços por hora, boa noite.

- com licença vossa graça, boa noite.

Freddie ouvira vários comentários sobre as condições da família Puckett durante a o baile. Ficara curioso com o assunto e agora sabia o porquê da senhorita Puckett está em Londres. Ela estava em busca de um marido por dinheiro.

Apesar de Freddie odiar todo o tipo de mulher que casava por dinheiro, não conseguia deixar de sentir um desejo imenso por aquela loura. Seu corpo ficava em chamas só de lembrar-se daquele corpo, os lábios... Sentia tanto desejo de beijá-los que seu corpo parecia estar ardendo em chamas.

- hoje está mesmo um dia lido! – disse sam respirando profundamente enquanto caminhava de braços dado com o barão Perppeman. Estava começando a sentir-se bem com ele.

- Já disse como a Senhorita também esta linda com este vestido verde?

- sim, e muito agradecida pelo elogio.

- a senhorita disse-me que mora no campo?

- sim, junto com minha mãe.

- acredito que deve ter aprendido a andar a cavalo?

- sim, e amo cavalgar! – Sam respondeu com um sorriso animado lembrando-se de sua égua estrela. De repente seu sorriso sumiu assim que viu o duque de Ottebury do outro lado do parque em um cavalo negro. Seus olhos se encontraram. Sam percebeu que ele tinha um olhar que parecia estar zangado com algo, mas de repente ele virou o rosto e saiu a galope em seu cavalo. Sam ficou sem entender tal reação do duque. “O que será que o incomodara para agir daquela forma?”

A família Prentice convidara a família Benson, senhorita Puckett, senhorita Shay e senhora Jenkies para um jantar. Na sala de visitas, as famílias Prentice e Benson tomavam um licor e conversavam enquanto aguardavam as outras convidadas.

O mordomo entrou na sala anunciando a chegada das damas. Assim como os demais Freddie levantou-se para cumprimentar as recém-chegadas. Ele inusitadamente sentiu um cala frio percorrer-lhe a espinha assim que viu Sam.

Sam vestia um vestido solto de mangas compridas na cor azul marinho. Os cabelos tinham o topo preso e o resto em cachos, caiam em cascatas até a cintura.

Freddie pressentiu que ficaria louco com tal visão. Aqueles olhos azuis encontram os seus, pareciam ainda mais azuis em contraste com aquele vestido. Freddie sentiu uma necessidade enorme de abraça-la e beijá-la, mas isso não podia acontecer. Era errado.

Após os cumprimentos, os homens foram para o outro lado da sala enquanto as mulheres batiam papo. Mesmo de longe Freddie não conseguia tirar os olhos de Samantha Puckett e deixar de imaginar ela em sua cama. Ele tinha de tirar tais pensamentos da cabeça. Tinha de tirar aquela mulher da cabeça.

Após o jantar todos retornaram a sala de visita para mais um drinque. Brad chamara as damas para conhecer o jardim. Sam caminhava atrás deixando que sua prima tivesse tempo para conversar a sois com lorde Brad. Só que ficando atrás teria que ficar próxima do duque, o que a desagradava.

- Então senhorita Puckett está gostando de Londres? – Freddie perguntou-lhe enquanto caminhava em direção ao jardim.

- sim. – respondeu Sam secamente.

- tem visitado os pontos turísticos?

- um pouco.

- comentam que tem passeado bastante com a presença do barão.

- acho que a forma apropriada de se dizer e que o senhor tenha
visto, e não que comentaram – Sam parou de repente com um olhar furioso para o
duque.

- realmente, acho que eu tenha visto a senhorita algumas vezes com a presença do barão. – disse Freddie parando também.

- o que acredito não ser de seu interesse.

- talvez...  – Freddie olhou profundamente para os lábios dela e tentou impedir o forte desejo de beijá-los. Ela também continuava olhando nos olhos dele.

Eles estavam em um ponto afastado no jardim. Freddie passou as pontas dos dedos pelo rosto de Sam para sentir a maciez da pele que parecia mais branca na luz da lua.

Sam arrepiou-se com contato e instantaneamente fechou os olhos.

Freddie não resistiu à tentação e encostou os seus lábios aos dela. Ele estremeceu com o contato dos lábios frios, passou as mãos por sua cintura e a puxou, colando seus corpos. Sam não conseguiu mais resistir à tentação e entreabriu os lábios. Colocou as mãos no pescoço de Freddie e o puxaou mais para si. Ela já não sabia mais o que estava fazendo, sabia apenas que era maravilhoso está nos braços do duque. Freddie apenas queria mais e mais. As mãos de Freddie deslizavam das costas para o bumbum de Sam. Ela gemeu com o contato o que o fez subir as mãos e apalpar os seus seios, ela estremeceu.

Freddie começou a beijar-lhe o pescoço e foi descendo até encontrar os seios fartos que não parava de subir e descer devido à respiração ofegante de Sam.

- eu te quero... Sam! – Freddie disse arfando enquanto procurava a boca de Sam, ela estava com os olhos fechados, e quando os abriu parecia assustada.

- não vá, não fuja, por favor? – ele lhe olhou profundamente dentro de seus olhos. Não sabia o que estava fazendo, parecia ter perdido o juízo. Mas mesmo assim queria ficar ali com ela. Sam sentiu suas pernas bambas, estava se perguntando o que havia feito, não entendia seu comportamento. Mas lembrou-se da fama de libertino do duque.

- não sei o que aconteceu comigo para permitir ser beijada dessa forma, mas garanto que não ira acontecer novamente.

- mas foi bom e sei que você gostou.

- peço que fique longe de mim, não quero destruir minha reputação. – Sam disse seria afastando-se dele.

- Sam, eu não sei o que esta acontecendo comigo, mas estou a ponto de enlouquecer de desejo por você. Quero tanto beijá-la. – agora que havia começado Freddie não sabia como controlá-los.

- o senhor sabe que não podemos.  – Sam respondeu tentando não se importar com o fato dele tê-la chamado por Sam. Ela sabia que estava sendo dura consigo mesmo ao tentar afastar-se dele, seu corpo queria continuar nos braços dele, sua boca ansiando pela dele. Mas se render aos seus sentimentos poderia destruir sua vida. – Além do mais tenho certeza que suas amantes poderão satisfazer seus desejos. – Sam disse se afastando em direção á casa. Freddie ficou parado olhando ela se afastar. Ele sentia que estava louco a falar aquilo com ela, mas seu desejo era tanto que ainda estava excitado. Freddie decidiu que depois que saísse dali iria para o clube with’s.