Casamento Conveniente escrita por manuele seddie


Capítulo 14
Sozinha...


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Mil desculpas pela demora. Devido à movimentação de fim de ano ficou meio impossível postar algo. Mas aqui estou eu postando 02 capítulos de uma só vez. Espero que gostem beijins..
MÚSICA: One - Glee Cast



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/278617/chapter/14

Sam despertou ouvindo o barulho da chuva e sentindo arrepios
por causa do frio que fazia. Esticando o corpo preguiçosamente percebeu o motivo de tanto frio. Estava nua. Olhou para o outro lado da cama e quase caiu da cama ao ver Freddie dormindo completamente nu ao seu lado. Lembrar-se do que havia acontecido fez seu corpo se arrepiar ainda mais. Levantou-se da cama colocou o penhoar que estava sobre o biombo, e se dirigiu à janela para fechá-la. Estava escuro e chovia forte. Sam ficou ali observando a chuva cair, ainda não sabia se teria coragem de voltar para a cama ou até mesmo olhar para seu marido. Não sabia se ficava mais envergonhada ou preocupada com o que aconteceu. Como ele iria agir dali para frente? Como ela iria agir? Sabia que se ela não o tivesse provocado, talvez eles nunca tivessem feito... Amor?

Ele cumpriu seu dever de marido...

Pensar em como foi usada, e como deixou ser usada, e como
gostou de ser usada. A fez sentir mais raiva de si própria do que dele. Com as amantes ele fazia sexo por querer e não por dever. Pensar nisso fez seu coração se apertar, e lágrimas que não queria derramar, transbordar.

- O que foi? Está chorando? – ouviu a voz rouca de Freddie
vindo da cama. Não conseguiu responder. Ainda de costas para ele, afastava as lágrimas com as mãos enquanto tentava colocar em ordem seus pensamentos.

- Quero que saia. – Sam disse, ainda olhando para a janela.

- Até onde sei a primeira vez de uma mulher é dolorida, mas
depois melhora... Está sentindo dor? – perguntou ele com uma voz preocupada.

Sim. Mas não da forma que ele imaginava. Seu coração estava
machucado, pelo desprezo. Como poderia dizer que sentira dor, se na verdade o que sentiu foi algo indescritível e o que mais queria era repetir tudo outra vez. Mesmo sabendo que iria sentir aquela dorzinha no final.

- Não. Só quero que saia, deixe-me sozinha.

- Tudo bem...

Ainda olhando a chuva pela janela, Sam ouviu o barulho que
Freddie fez ao se levantar da cama, ao vestir as roupas e após uma pausa o barulho da porta se abrindo e finalmente se fechar.  Desabando em prantos ela se virou para cama.  Olhando para as marcas do que ocorrera ali, seu corpo reclamou em dor. Deitou na cama, aspirou o cheiro que ele deixou em seu travesseiro. A dor de perdê-lo era grande, mas sabia que deitar-se com ele todas as noites sem o seu amor, essa dor seria ainda maior.

Na manhã seguinte, Sam acordou com dor de cabeça. Provavelmente por causa do tanto que chorou durante a noite.  Olhou em volta do quarto e viu Alice arrumando suas roupas no armário.

- Ah! Bom dia, milady!

- Bom dia, Alice. Vou me banhar, enquanto isso você poderia
trazer o desjejum para meu quarto, por favor. 

- Sim senhora. – Alice disse e imediatamente saiu do quarto.

Quando Sam saiu do banheiro Alice já tinha saído e havia
trago o desjejum, retirado os lençóis sujo da cama e colocado outros limpos. Pelo menos não foi preciso inventar nenhuma história a respeito das manchas de sangue nos lençóis. Após se vestir, Sam sentou-se a uma mesinha próxima a uma das janelas para tomar seu desjejum. Por causa do que aconteceu, ela não sentia disposição para encarar Freddie, então decidiu que faria todas as refeições do
dia no quarto.

 Durante o dia Sam passou o maior tempo lendo um livro. Quando chegou a hora do jantar ela não conseguiu ficar sem ir pelo menos na cozinha da casa. Quando passou pela sala encontrou o mordomo limpando os móveis. 

- boa noite Jeffs.

- Boa noite, milady. Quer que lhe sirva o jantar agora?

- Ainda não. Daqui uma hora está bom.

- Como quiser.

Jeffs continuou a limpar os móveis da sala. Sam sentou-se em
um dos sofás em frente à lareira e passou a observar os movimentos do mordomo. Ficou imaginando à quanto tempo ele devia trabalhar para a família Benson.

- O senhor sempre trabalhou para família Benson, Jeffs?

- Trabalhei primeiro para o pai do senhor Edward Benson.

- Hum... E por falar nisso sabe que horas ele chega?

- Em seis dias.

- Como assim? – Sam se assustou com a resposta do mordomo.

- O duque viajou para Aylesbury hoje bem cedo.

- Ele não me disse nada. O que ele foi fazer lá?

- Bem... Ele apenas informou que havia negócios urgentes para
tratar.

- Hum...

Com a conversa com o mordomo na cabeça, Sam concluiu que não sabia nada sobre a vida de seu marido. Sam levantou do sofá e decidiu fazer um passeio no escritório de seu marido.

Após vasculhar vários papéis, ela conseguiu concluir que
Freddie era um homem muito mais rico do que todos diziam. Ele possuía uma metalúrgica, a agricultura em Norfolk e além de tudo isso ainda possuía dinheiro investidos em outros negócios, como exemplo, as ferrovias.

Já tinha ouvido falar sobre a capacidade com que ele dobrara
a fortuna do pai. A propriedade em Norfolk já dava bons resultados desde quando estava nas mãos do antigo duque, e Freddie pegou os lucros da agricultura e investiu na indústria metalúrgica e em outros negócios. Apesar da raiva que estava sentindo por ele, tinha de admitir, seu marido era um gênio.



Sam acreditava já está acostumada com a ausência de seu
marido, mas os cinco dias seguintes, pareciam se arrastar lentamente. Encontrando alguns livros sobre agricultura e administração, Sam passou os dias lendo-os e surpreendeu-se com o interesse que adquiriu pela área. Tinha ido para a casa de tia Rosemary ficar com Carly nos últimos dois dias. E com sorte não encontrou mais a Sra. Mandy Winner. Chegou a até imaginar que ela poderia ter viajado com Freddie, mas como uma esposa ciumenta, procurou saber o que Mandy estava fazendo, aliviando-se ao saber que a viúva continuava em Londres.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Casamento Conveniente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.