Freddie estava sentado na cama recostado no meio das almofadas com os olhos fechados. O quarto era iluminado apenas com algumas velas que estavam espalhadas pelo quarto branco. Ver Freddie deitado sobre aquela cama branca com dossel e finas cortinas de renda sobre ela, fez Sam perder o fôlego e imediatamente sentir um calor em suas entranhas. Agora ali o observando, ela percebeu que ele não estava usando os costumeiros paletós, usava
apenas um colete preto sob uma camisa branca de mangas compridas dobradas até os cotovelos, e sem gravata. Olhou para o resto da cama e viu uma de suas novas camisolas sob ela, essa era azul marinho toda de renda decotada e o comprimento ia até no meio das coxas. Provavelmente Alice que escolhera e a colocara ali. Olhando a camisola imediatamente lembrou-se do comentário da vadia da Mandy.

Caminhou até a cama, parando ao lado de Freddie. Tocou-lhe o ombro.

– Freddie...?

Ele não se moveu. Tentou novamente, e dessa vez ele abriu os
olhos lentamente.

– Acho melhor ir dormir em sua cama. – Sam disse baixinho.

Freddie olhou ao redor confuso, parando nela. Nunca acordara com uma visão tão maravilhosa. Sam usava um penhoar cumprido de seda branca delineando suas formas sedutoras. Tentou lembra-se
o que estava fazendo no quarto dela, mas só conseguia imaginar em como seria prazeroso tocá-la e invadir seu corpo.

– Temos que conversar. – ele finalmente falou se levantando.
Sam se afastou um pouco devido a proximidade dele.

– Podemos deixar isso para amanhã. Estou cansada. – disse
enquanto pegava a camisola em cima da cama e se dirigia para detrás do biombo.Ciente que Freddie acompanhava seus movimentos com os olhos.

– Não aceitarei que minha esposa saia sozinha e chegue tarde
da noite em casa.

– Por que Freddie? - disse irônica.

– Não quero o nome de minha família envolvido em escândalos.

– Pensei que gostasse. – disse, fazendo-o enrugar a testa e colocar as mãos nos bolsos da calça.

– O que quer dizer com isso?

– Sei sobre seu caso com Mandy Winner. – disse sem olhá-lo enquanto saia detrás do biombo já vestida com a camisola, com os cabelos soltos e com pés descalços caminhou até a penteadeira. Sentou-se e começou a escovar os cabelos.

Imediatamente Freddie sentiu seu corpo queimar como se estivesse em chamas. Ela estava mais desejável como nunca, naquela camisola rendada na cor azul marinho. Respirou fundo tentava manter o controle, pelo menos de seu corpo.

– Rompi com a sra. Winner muito antes de nos casarmos.

– Então como explica sua ausência em casa? – Ele não respondeu. - Pois bem, Fredward Benson, se não serei respeitada como sua esposa, porque eu o respeitarei?

– Você não seria capaz de causar tal escândalo. – disse meio
em dúvida. Aproximou-se dela – sou seu marido e exijo respeito.

Sam levantou-se, cruzou os braços abaixo dos seios, fazendo-os quase pular para fora do decote. Levantou o queixo e com um olhar bem sério para ele, disse:

– Sim, é o que está escrito naquele papel. Mas onde está seu
papel de marido?

Estupefato com as palavras dela, Freddie ficou imóvel. Seus
olhos percorreram o corpo dela, bem torneado, os seios fartos subiam e descia por causa de sua respiração ofegante. Os cabelos soltos em ondas iam até a cintura e emoldurava aquele lindo rosto. Suas bochechas estavam rosadas assim como os lábios que estavam entreabertos, os olhos azuis cintilavam de raiva...

Uma fúria incontrolável tomou conta dele. Com um passo firme
atravessou o pequeno espaço que os separavam e enlaçou-a pela cintura puxando-a para junto de seu corpo. E então a beijou. Ele inclinou o corpo dela para trás, até sentir todo o corpo dela pressionado contra o seu. Ela lutava, tentando afastá-lo, fazendo apenas com que o desejo dele aumentasse ainda mais. Ele continuava invadindo a boca dela com a sua. Sam queria esmurrá-lo, jogá-lo no chão e continuar batendo nele. Mas com a masculinidade dele pressionando sua intimidade, aquele abraço forte e com o gosto da boca dele, fez sua raiva mudar de rumo e passou a sentir uma ansiedade e um fogo queimar dentro dela. Enlaçou o pescoço dele com seus braços e passou a corresponder as suas caricias. Freddie escorregou as mãos pela camisola rendada espalmando os seios de Sam. Ela gemeu e arqueou-se sob suas mãos. Ele pressionou sua perna entre os joelhos dela, enquanto a beijava faminto. Nunca desejara uma mulher como queria Sam.
Tinha que possuí-la.

O desejo o consumia enquanto movia as mãos para baixo,
levantando a camisola, espalmou as mãos no volumoso bumbum de sua esposa, enquanto a pressionava contra sua masculinidade. Sam por sua vez levantou-se na ponta dos pés para senti-lo melhor, e com as mãos entrelaçadas em seus sedosos cabelos, o puxava para si.

Em seguida suas mãos passaram a procurar os botões do colete e os da camisa dele. Ao se livrar da camisa com a ajuda dele, espalmou as mãos naquele peito musculoso deslizando até o cós da calça, fazendo-o soltar um rouco gemido. Não aguentando mais, Freddie retirou a camisola dela enquanto a empurrava para cama. Inclinou-se sobre ela, beijando-a enquanto trilhava um caminho até seus seios, abocanhando-os, sugando-os, fazendo-a arfar e se contorcer de prazer. Não perdeu mais tempo. Sem deixar de beijá-la, tirou suas calças.

Desesperado pelo alivio que somente ela poderia lhe dar, ele
lentamente a invadiu. Movimentou-se ritmicamente devagar dentro dela. Debaixo dele Sam entrelaçou suas pernas em volta dele enquanto levava os quadris de encontro a ele, procurando satisfazer todo aquele desejo. Suado e dolorido de tanto desejo, Freddie fechou os punhos contra o travesseiro debaixo de Sam, tentando se conter.

Ela jogou a cabeça contra o travesseiro e agarrou-se a ele,
seu desejo aumentando a cada segundo, pelos movimentos dele. Grandes ondas de prazer explodiram dentro de Sam, fazendo-a gritar o nome dele e enroscar os dedos no seu cabelo. Freddie grunhiu de prazer penetrando-a mais fundo, fazendo-a se enrijecer por causa do rompimento dentro dela. Colocando uma mão nos cabelos dela e outra pressionando o seu bumbum, ele aumentou a velocidade de suas investidas despejando todo o seu prazer dentro dela.