Lágrimas de Sol escrita por Anastacia B, Kah Correia


Capítulo 22
Capítulo 22 - Bons Momentos


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!
Tudo bem com vocês?
Estou eu aqui para mais um post. Me matem, mas ainda estou em dúvida sobre o final dessa fic rs.
Gostaria de agradecer aos comentários.
Alguém alguém para me fazer uma recomendação e me deixar feliz? =)
PS: Não reparem pelo amor de Deus nos erros, por que estou atolada de coisas e não tenho muito tempo para revisões.
*Nos vemos lá embaixo e até a próxima*



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Não demorou muito para que Dimitri aumentasse o beijo e estivéssemos ofegantes. O toque de seus lábios era suave e ao mesmo tempo urgente, me fazendo quase flutuar em sensações. Minhas mãos foram para sua nuca. Com um braço de apoio, Dimitri deitou sobre mim com cuidado excessivo. Suas mãos foram para as laterais do meu corpo, enquanto ele me puxava mais para perto de si.

Dimitri então levou seus lábios à base do meu pescoço, enquanto uma de suas mãos puxava minha blusa para cima e a tirava por cima de minha cabeça. Afundei minhas unhas em suas costas repetindo seu movimento. Assim que consegui tirar sua blusa, Dimitri em um gesto rápido, segurou minhas duas mãos com a sua livre, me mantendo presa embaixo dele. Suspirei pesadamente e ele riu sob minha pele. Seus lábios então desceram para a altura dos meios seios, mordiscando meu sutiã de renda preta. Arfei ao toque.

–Faz ideia do quanto quero isso? – Ele sussurrou com voz rouca, enquanto minha cabeça girava. Minhas mãos ainda estavam presas na dele, acompanhando o movimento de seu corpo.

–Eu posso imaginar – Minha voz não saiu mais do que um soluço, enquanto o sentia morder minha pele quente e sensível. Aproveitei-me da situação para soltar minhas mãos, as acomodando em seu pescoço e o puxando para mim para um beijo. Suas mãos foram para minha jeans, desabotoando os botões enquanto eu espalmava minhas mãos em seu peito quente e plano.

Dimitri então se afastou, ficando se joelhos entre minhas pernas. Seu cabelo estava totalmente desalinhado e sua expressão era selvagem. Desci meu olhar até suas calças desabotoadas e vi o volume de seu desejo. Ele então ergueu uma mão para mim que eu prontamente peguei, me sentando a sua frente. Ele beijou minha testa, me surpreendendo a me sustentar em seu colo.

–Acho que está na hora de você conhecer meu quarto. – Ele sorriu de forma maliciosa, tirando uma mecha suada de meu rosto. Eu assenti sorrindo, enquanto delineava os traços de seu rosto, com a ponta de meus dedos. Dimitri fechou os olhos. Suas duas mãos agora me sustentando sob suas pernas dobradas. A sensação de tê-lo assim tão perto do meu corpo, era algo que eu jamais conseguiria imaginar, nem em meus melhores sonhos.

–Amo você. – Sussurrei o que meu coração estava cheio e implorando para expressar. Memórias de quanto o conheci vieram com força em minha mente. Seu sorriso e astucia, da primeira vez que nos conhecemos, sua esperança em me ajudar a superar minhas diferenças e zelar por um futuro melhor, mas acima de tudo, o empenho e atenção que ele sempre teve comigo.

Dimitri então abriu o largo sorriso e eu vi seus olhos brilharem. –Eu amo você Rose. Acho que sempre amei você. –E como se tivesse se recordando dos mesmos momentos que eu, Dimitri citou: - Acredito que me apaixonei por você desde a primeira vez que te vi, cercada de quadros e suja de tinta. Apaixonei-me pela sua expressão decidida e continuei me apaixonando ainda mais, ao notar como você defendia as coisas que achava certo. Sua bravura e determinação, mesmo quando tudo poderia dar errado pra você. - Dimitri deslizou um dedo pela minha bochecha.

–Eu amo você Rose e poderia levar anos, mas eu iria te encontrar. –Sem esperar por alguma palavra coerente vindo de mim, o abracei com força, depositando minha cabeça em seu ombro. Minha respiração estava acelerada, assim como meu coração. Apenas fechei meus olhos.

–Eu acho que depois de tudo, tive muita sorte. – Minha voz saiu mais sincera, do que eu havia planejado. –Te encontrei de novo. Pelo menos tenho você e Liz.

–Andei pensando sobre isso. – Dimitri disse de repente, me fazendo abrir os olhos.

–Andou? – Me distanciei um pouco, para encara-lo. Ele voltou a tirar uma mecha do meu rosto.

–Pensei que poderíamos talvez, aumentar esse número de pessoas ao seu redor. – Ele sorriu torto e eu soube ai, que ele estava aprontando alguma coisa.

–O que quer dizer? – Ergui uma sobrancelha desconfiada para ele e depositando meus braços em seus ombros nus.

–Eu conheço um amigo, que conhece um amigo, que pode nos ajudar a encontrar o endereço de sua avó. – Ele disse despreocupado.

Prendi a respiração. –Você quer dizer que posso rever minha avó? – Parei para refletir por um momento. Desde que eu havia voltado, tive tantas coisas para me preocupar, como minha sobrevivência por exemplo, que havia esquecido de procurar minha avó. Uma imensa alegria se agitou dentro de mim. Dimitri pareceu notar, pois sorriu abertamente. –Está falando sério? – Perguntei, saindo de seu colo e ficando de pé. De repente agitada demais para ficar sentada.

Dimitri então se levantou também e passou suas mãos pela minha cintura, segundos antes de voltar a me erguer.

–Sim, estou falando sério. – Ele sussurrou beijando meu pescoço, para logo depois começar a caminhar. Quando alcançamos seu quarto, Dimitri então sentou na cama, ainda comigo em seu colo.

–Isso é maravilhoso. – Depositei vários beijos em sua face, me sentindo feliz com a notícia. –Preciso contar isso a Lissa!

–Até posso concordar com isso, mas de forma alguma vai ser agora. – Ergui uma sobrancelha desconfiada para ele, fingindo indignação. Ele riu baixo.

–E posso saber o por quê? – Beijei seu pescoço, mordendo a parte sensível. Dimitri enrijeceu embaixo de mim.

–Digamos que vou te manter ocupada nas próximas horas. – Ele disse com voz rouca. Mordi seu ombro.

–Acho justo. – Levantei sorrindo, segundo antes de beija-lo.

Dimitri me virou na cama, deitando sobre mim na superfície macia. Com ajuda dos pés, nos puxei mais para cima, até a altura dos travesseiros. Sem esperar mais, Dimitri começou a puxar minha jeans, no mesmo momento que eu tentava o livrar da dele. Ergui-me um pouco na cama para ajuda-lo, não desgrudando nossos lábios no processo. Dimitri soltou um som primitivo, quando finalmente consegui livra-lo de suas calças e segui minhas mãos para seu membro, por cima de sua boxer preta. Com um só gesto, ele soltou meu sutiã e eu nos girei na cama, voltando a ficar por cima. Deslizei minha língua pelo seu peito amplo.

–Roza. –Meu nome foi citado, como um doce juramento. Dimitri apertou meus quadris com força e antes que tivesse a chance de protestar, ele voltou a nos girar na imensa cama.

–Minha vez. – Ele sorriu triunfante e logo juntou minhas mãos acima de minha cabeça, para beijar meu pescoço. Deixei-me envolver por um momento, a doce pressão do seu corpo sob o meu. Dimitri então desceu seus lábios para os meus seios, e eu levei minhas mãos para seus volumosos cabelos castanhos. Uma de suas mãos agora massageava meu mamilo, enquanto a outra, estava apertando meu quadril. Sua boca trabalhava habilidosamente, me levando para a beira do abismo. Mordi meus lábios, enlaçando minhas pernas ao seu redor. Senti sua ereção e esquivei meu corpo, lutando por contato.

–Tá linda e tão quente. – Ele sussurrou na pele sensível, abocanhando o outro mamilo. Sua mão desceu e com a ajuda da outra, Dimitri tirou lentamente minha roupa íntima, me expondo completamente nua. Ele então se sentou de lado na cama e tirou o resto de sua roupa e em seguida, colocou uma camisinha.

O acomodei novamente entre minhas pernas e sem esperar por um segundo incentivo, Dimitri me penetrou. Lenta e profundamente. Mordi o lábio e fechei meus olhos, pela sensação devastadora que ele estava me proporcionando. Ergui meus quadris ansiando contato e Dimitri então, se perdeu em seus movimentos. Suor brotava de nossa face, até que finalmente atingimos o ápice juntos.

Deitei em seu peito me aconchegando por um momento. A sensação de tê-lo perto era tão maravilhosa, que acabei adormecendo em seus braços.

–--X---

Pela manhã, o cheiro de panquecas me fez despertar. Virei na cama grande, percebendo que estava sozinha. Levantei sob meus pés no carpete macio e avistei a camisa de Dimitri jogada ao chão. Com um gesto rápido a peguei e a vesti por cima do meu corpo nu, parando antes, para sentir seu cheiro perfumado.

Barulhos vindos da cozinha, denunciavam que alguém estava cozinhando. Deslizei com pés descalços até o cômodo, parando na porta. Dimitri estava de costas, vestido com calças folgadas cinza e uma camiseta azul escura. Seu cabelo estava amarrado em um curto rabo de cavalo e ele parecia estar cozinhando, alguma coisa. Sorri diante a cena e bem lentamente me aproximei para abraça-lo.

–Bom dia – Beijei suas costas e ele devagar se virou para me encarar.

–Bom dia, Roza. – Um sorriso iluminou minha face, quando percebeu minha presença. – Te acordei? – Dimitri franziu o cenho, pensativo.

–Na verdade, meu estômago me acordou. – Ergui uma sobrancelha desconfiada para ele. –O que temos para comer?

–Vejo que melhorou o apetite. – Foi a vez de Dimitri erguer uma sobrancelha divertida para mim.

–Estou de bom humor. – Disse para logo em seguida selar nossos lábios em um beijo rápido. –Que cheiro de queimado. – Mexi meu nariz e Dimitri virou alarmado para o fogão.

–Acho que teremos uma panqueca a menos. – ele constatou sem graça.

–Me dê isso aqui. – Pedi gentilmente a espátula de sua mão, que ele me entregou desconfiado. Prontamente mexi na panqueca um pouco queimada e com cuidado, consegui eliminar os poucos pontos pretos. – Me passe o chocolate. – Pedi, colocando meu cabelo atrás de minha orelha. Com habilidade, consegui salva-la.

–Esqueci que minha namorada é uma chef experiente. – Ele então se distanciou para separar os copos e o suco de laranja, mas sem antes, piscar para mim.

–Eu tento. – Dei de ombros e ele sorriu.

–Bebe suco? Prefere leite? – Dimitri perguntou sem me olhar. Apenas atento aos pratos na mesa.

–Bebo suco mesmo. – Juntei minha panqueca com as outras que ele havia feito e me uni à mesa. Sentamos um de frente para o outro.

–Como se sente? – Dimitri perguntou de repente, me fazendo o encarar em confusão, por um momento. Logo, percebi do que ele estava falando e também corei um pouco.

–Estou bem. Feliz eu diria – Sorri para que ele soubesse que eu estava realmente bem com tudo aquilo.

–Fico feliz que esteja se sentindo disposta hoje. – Ele então levou seu olhar até um notável relógio de plástico, pendurado em sua parede. –Temos uma hora ainda.- Juntei minhas sobrancelhas.

–Temos uma hora para o que? – Parei meu garfo em direção a minha boca. – Notei que havia passado um pouco das oito horas.

–Temos uma hora pra voltar para o quarto e depois se você quiser, pode me acompanhar até o Hospital ver as crianças e de lá, posso te levar para almoçar na casa da minha mãe. – Dimitri me olhou de uma forma esperançosa. Não consegui disfarçar um sorriso genuíno. Ele estava se empenhando muito, em me fazer feliz.

–Não vou atrapalhar seu desempenho no Hospital? – Mordi o lábio, enquanto brincava com o garfo no prato.

–De forma alguma – Dimitri piscou para mim, terminando sua refeição. Levantei-me para colocar o prato na pia e notei que seu queixo estava sujo de chocolate, quando quase nos esbarramos no processo. Não controlando um impulso bobo, envolvi meus braços em torno de seu pescoço e o pegando totalmente desprevenido, levei meus lábios até o doce. Dimitri enrijeceu ao toque suave, envolvendo seus braços em minha cintura. Demoradamente, levei meus lábios aos seus o puxando para um beijo quente. Quando dei por mim, estávamos caminhando novamente para o quarto.

O dia estava ensolarado quando saímos do apartamento de Dimitri e seguimos rumo a minha casa. Max estava dormindo quando chegamos, mas logo se animou com nossa presença, na casa. Enquanto Dimitri resolveu dar uma volta com ele, segui para uma rápida ducha e troca de roupa. Como a temperatura não estava severamente fria, opinei por jeans, uma camiseta justa de manga comprida vermelha e um par de botas de couro marrom.

Assim que Dimitri retornou, seguimos para nossa primeira parada. A ala infantil, do Hospital onde Dimitri trabalhava.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Adorei o Dimitri sugerindo sobre a Vó da Rose. Acho que vai ser um encontro legal!
*Aguardo os comentários e se possível uma recomendaçãozinha, para prosseguirmos com as postagens finais*



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