Into Your Arms escrita por AnaSabel


Capítulo 10
Capítulo 9




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O dia estava lindo. Uma brisa quente passava pela janela do meu quarto, e o sol raiava. Tomei uma ducha rápida e me vesti para ir à escola.

Cheguei à cozinha e tia Rose estava preparando omelete. Ela parecia estar fazendo aquilo com uma severidade estranha.

– Bom dia tia, dormiu bem?

– Bom dia querida. Sim e você?

– Também.

Sentei-me à mesa e peguei um copo de suco, enquanto tia Rose colocava a travessa sob a mesa e se sentava.

– Você tem visto o noticiário? – Perguntou.

– Não, por quê?

– Estão acontecendo algumas mortes pela região. – Disse séria.

– E quem está fazendo isso?

– A polícia disse que todos foram causados por ataque de animal.

– Que tipo de animal faria isso? – Perguntei assustada.

– Olha Lissa, eu não sei, mas quero que tome muito cuidado está bem? Não ande sozinha por ai, não quero que aconteça nada com você.

– Está bem, irei tomar cuidado. – Disse com cautela.

Terminei meu café da manhã e peguei minha bolsa.

– Tia, Andrew me convidou para sair hoje à noite, posso ir?

– Claro, Lissa. – Disse abrindo um sorriso. – Ele vai passar aqui para te pegar?

– Sim, às oito.

– Está bem.

– Tia, o que aconteceu com aquela viajem que você iria fazer?

– Por que? Quer se livrar de mim? – Falou rindo.

– Não, não, apenas estranhei você não ter falado mais sobre isso.

– Como eu tinha dito não tem nenhuma data marcada e adiei por algumas semanas ou até meses. Não conseguirei sair da empresa agora.

– Hm.

Ela deu um último gole em seu café e perguntou:

– Você quer que eu te leve ao colégio?

– Pode ser. Obrigada tia.


Cheguei ao colégio e fui direto para minha aula de literatura junto com Ashley e Sarah.

– Andrew me convidou para sair com ele hoje. – Cochichei.

– Um encontro? – Perguntou Sarah animada.

– Sim!

– Depois da aula vamos à sua casa encontrar algo perfeito para você usar. – Disse Ashley sorrindo.

– Ia perguntar isso pra vocês agora.

– Desculpem interromper, mas se as senhoritas querem conversar, eu sugeria para se retirarem. – Falou a professora, com o óculos apoiado na ponta do nariz nos encarando séria.

– Não professora, obrigada. – Respondeu Ashley de modo desafiador.

Passei as primeiras aulas tentando me concentrar ao máximo. Não me surpreendi quando avistei Dave no ginásio de educação física na quarta aula. Ele me viu e sentou ao meu lado na arquibancada.

– Imaginei que te encontraria aqui. – Dave disse.

Antes que eu pudesse responder, o técnico apitou nos indicando que deveríamos cinco voltas completas ao redor da quadra.

Depois de corrermos, seguimos para o meio da quadra perto da rede. Hoje era dia de vôlei. Eu podia amar ser líder de torcida e qualquer outro esporte, menos vôlei. Era só eu me posicionar em qualquer lugar perto daquela rede que minha coordenação motora ia por água a baixo.

O técnico dividiu a turma em três times e o meu foi o primeiro a jogar.

– Acho que você já deve ter percebido que vôlei não é meu forte. – Sussurrei para Dave.

– Pode deixar, eu cubro você.

No final da aula estava surpresa comigo mesma. Entre as dez bolas que atacaram em mim, quatro eu peguei – o que era bastante considerando o resultado dos outros jogos – e o resto Dave pegou.

Sai do vestiário e fui com Dave para o refeitório. Entrei na fila para pegar meu almoço e ele disse:

– Você até podia ter sido líder de torcida, mas acho que não leva jeito para esportes.

– Não são os esportes em geral, é o vôlei.

Ele riu.

– Achei que você iria se sair pior. Bem pior.

Dei um soco em seu braço, rindo.

– Eu tenho limitações, está bem?

– Você fica muito tensa, devia relaxar mais. Você é ótima como torcedora e iria ser em vôlei também.

– Obrigada, mas acho que nunca vou ser boa nisso.

Terminamos de pegar nossa comida e saímos da fila.

– Vou sentar com alguns amigos, quer ir também?

– Não, obrigada, vou me sentar com a Sarah.

– Está bem, até mais. – Disse com um sorriso.

– Tchau. – Acenei para ele.

Sentei com Sarah e logo Ashley se juntou a nós. Conversamos animadamente, programando nossa tarde e quando nos demos conta nossa mesa estava cheia de nossos amigos, ou melhor, os de Ashley. Ao contrário do que imaginei, foi bem divertido, afinal muitos ali eu já conhecia á muito tempo. Do mesmo modo era a primeira vez que eu conversava – de verdade – com alguns deles.

– Ficaram sabendo quem foi transferida para o nosso colégio? –Indagou Carter, uma garota que eu havia estudo ano passado.

– Quem? – Perguntou Dave que também já estava sentado conosco.

– Kate. – Por isso eu não esperava.

– Kate Dawson? – Murmurei.

– O que? Como assim aquela... Aquela... – O rosto de Ashley ficou ruborizado de raiva. – Já não bastava infernizar o outro colégio, agora quer estragar todos da cidade, começando pelo nosso?

– Os pais dela tiveram alguns problemas com a diretoria e decidiram matricular ela aqui.

– Era só o que me faltava. – Resmunguei.

Conhecíamos Kate pelas competições de líder de torcidas. Ela era o pior tipo de inimiga que se poderia ter. E o pior tipo de garota mimada que poderia existir. Tudo que ela quisesse, de alguma forma ela conseguia, inclusive sabotar nossa apresentação nas regionais. Meu histórico de discussões com ela era muito grande.

– Ei meninas, não fiquem assim. Ela pode até ser má, mas com certeza é gostosa.

– Tyler, você me da nojo! – Exclamou Sarah.

No final do intervalo, quando restara apenas nós três na mesa novamente, varri o refeitório, discretamente a procura de Andrew, mas não o encontrei. Minha última aula era biologia e tudo indicava que eu o veria daqui a alguns minutos. Esse pensamento fez meu estômago embrulhar e um pequeno sorriso se formar em meu rosto.

– Vou ir para minha aula. A gente se vê mais tarde. – Falei acenando para Ashley e Sarah.


Quando cheguei à aula de biologia, vi que minha carteira ainda estava vazia. O professor ainda não havia chegado e a sala zumbia com as conversas.

A cadeira ao lado da minha se mexeu e uma voz baixa e musical soou ao meu lado.

– Oi. – Disse Andrew.

Olhei para ele sentado o mais próximo de mim possível. Seu rosto era simpático e seus lábios se curvavam para cima formando um sorriso deslumbrante.

– Oi.

– Espero que o “sim” de ontem ainda seja válido.

– Sim, eu ainda vou. – Falei sorrindo.

– Isso é bom. Muito bom.

– Aonde você vai me levar?

– Surpresa.

– Será que devo dizer que não gosto de surpresas?

– Isso não muda nada, continua sendo surpresa. – Disse com uma voz divertida.

Bufei irritada, mas também ansiosa.

O professor entrou na sala empurrando uma mesa com rodinhas, que sustentava uma TV e um aparelho de DVD. Dia de filme. Ele fez uma introdução sobre o que veríamos, ligou o aparelho e apagou as luzes da sala.

Assim que a sala escureceu, fiquei ciente do braço de Andrew encostado no meu. A tensão estava sempre presente, nos rodeando. De repente, não existia mais nada na sala, apenas meu impulso louco de tocá-lo novamente, sentir seu toque suave e urgente em minha pele. Cruzei os braços pressionando-os contra o peito. Meus olhos vagaram até Andrew e sorri timidamente quando notei que ele me observava, os olhos verdes acompanhando cada movimento meu. Ele devolveu o sorriso e me virei tentando entender o que se passava no filme.

O professor acendeu a luz e um segundo depois o sinal tocou. Caminhei para fora da sala acompanhada por Andrew. Matt passou por nós nos lançando um olhar curioso.

– Eu passo na sua casa mais tarde então?

– Estarei esperando. – Falei sorrindo.

Ele deu um passo à frente e estendeu a mão pegando uma pequena mecha de meu cabelo e a colocando atrás de minha orelha. Virou-se e foi embora.



– Roupa escolhida? – Perguntei.

– Acho que sim. – Respondeu Sarah.

– Com certeza, essa vai ser perfeita! – Disse Ashley levantando o vestido.

A montanha de roupa estava jogada no chão do meu closet, Sarah e eu estávamos sentadas no meio delas enquanto Ashley ainda olhava as que ainda restavam nos cabides.

– Hora de escolher o sapato! – Falou Ashley, abrindo uma porta de espelho.

– Ok, mas não precisa fazer toda essa bagunça né? Se minha tia ver isso ela me mata.

– Não, sapato é mais fácil agora que temos a roupa e eu já o avistei. – Ela abriu um sorriso e deu um pequeno pulo pegando um sapato de salto preto. - E você, vá se arrumar. – Ashley falou apontando para mim.

– E essa bagunça?

– A gente arruma. – Disse Sarah.

Sai do closet e fui direto para o banho. Se antes eu estava ansiosa, não conseguia descrever o que sentia agora. Poderia até parecer ridículo, eu já havia saído com ele, já havia o beijado. Mas de certa forma era diferente, agora parecia algo mais sério. Respirei fundo duas vezes ante de sair do chuveiro.

Coloquei uma roupa qualquer e sequei meu cabelo. Dessa vez escolhi deixa-lo ondulado nas pontas. Sarah fez uma maquiagem leve em mim, ela com certeza era melhor do que muita maquiadora profissional que existia por ai. Por último coloquei o vestido rosa justo até a cintura, solto no quadril e um pouco mais comprido atrás formando uma pequena calda.

Oito horas em ponto minha tia bateu na porta do quarto.

– Andrew chegou.

– Está bem, já estou descendo.

Virei-me para Ashley e Sarah que esbanjavam um grande sorriso no rosto.

– Vocês me achariam idiota se eu dissesse que estou nervosa?

– Claro que não. – Falou Sarah. – Ele é tão intimidador.

Dei uma risada e as abracei.

– Vocês são as melhores amigas do mundo.

– E você é a garota mais linda que eu já vi. – Disse Ashley. – Ele com certeza vai babar. Nós estamos descendo.

– Está bem, tenho que pegar minha bolsa.

Ashley e Sarah saíram do quarto e peguei minha bolsa, colocando o celular dentro.

“Ok Lissa, não seja idiota é apenas Andrew.” Apenas Andrew? Ri de meus próprios pensamentos.

Abri a porta e de longe percebi que o olhar de Andrew parava sobre mim. Desci as escadas sem notar a presença de Ashley, Sarah, nem mesmo de tia Rose. Eu apenas o encarava, vidrada. Quando desci do último degrau observei que ele usava uma calça jeans escura, uma camiseta azul escura e uma jaqueta de couro preta. Ele estava simplesmente perfeito.

– Você está linda. – Andrew disse.

– É bom você levá-la a um lugar ótimo, porque isto – Disse Ashley gesticulando para mim e minha roupa. – Levou muito tempo para fazer.

– Ashley... – Disse Sarah repreendendo-a.

Ri e dei um beijo nelas.

– Não volte muito tarde. – Falou tia Rose para mim e depois encarou Andrew.

– Está bem.

– Eu vou cuidar dela. Prometo. – Disse Andrew.

Entrei no carro e perguntei:

– Então, vai me dizer para onde vai me levar?

Andrew apenas abriu um sorriso divertido e deu a partida no carro.

Pelo caminho que estávamos traçando, percebi que ficaríamos na cidade. Quando ele estacionou o carro me dei conta da onde estávamos indo.

– Isso é sério?

– Por que não? – Ele saiu do carro e depois abriu minha porta, estendendo a mão. Peguei-a e sai do veículo.

O restaurante era à beira do principal lago de St. Louis e era provavelmente um dos mais bonitos, visitados – e caros – da cidade. Dentro, havia grandes mesas com cadeiras estofadas com couro nude. Luminárias e arranjos decoravam todo o local, mas Andrew passou reto pelo salão e me guiou até a varanda. O deck também distribuía mesas e ao canto, uma grande passarela levava a outro pequeno deck redondo, onde alguns casais conversavam.

Lá fora, a brisa era um pouco gelada e a vista do lago era inexplicável. Andrew me levou até uma mesa para dois e nos sentamos.

– Impressionada? – Ele perguntou.

– Um pouco mais do que deveria.

– Achei que você fosse gostar.

– E acertou.

Andrew chamou o garçom e fizemos nosso pedido.

– Devo perguntar com quantas garotas você já fez isso?

– Só uma.

– Ah é? –Senti uma pontada de ciúmes. – E como era ela?

– Bom, ela era linda. Tinha os olhos verdes, cabelo loiro ondulado e o sorriso mais lindo da cidade.

Olhei desconfiada para ele e depois comecei a rir.

– Pois é, como você pôde perceber, meu histórico de garotas não é tão longo.

– Você já teve alguma namorada? – Perguntei tentando parecer descontraída.

– Eu tive uma antes de vim para a cidade.

– E o que aconteceu?

–Não é uma história muito feliz. – Ele desviou o olhar, tentando evitar o desconforto. – Ela morreu. Foi um acidente.

– Desculpe, eu sinto muito.

Um grande silêncio pairou sobre nós e o garçom apareceu, trazendo nossa comida e amenizando um pouco a situação.

– Eu estava pensado, você veio à pouco tempo para a cidade, - Ajeitei as palavras em minha boca - você vai ficar por muito tempo aqui?

– Mal cheguei e você já quer me mandar embora? – Ele riu.

– Você sabe que não é isso. – Dei uma garfada na minha comida.

– Eu não sei, depende muito do meu tio, mas sei que vou terminar o ensino médio aqui, depois entrar em alguma faculdade.

– Meu futuro parece ser bem mais imprevisível que o seu. Quer dizer, como eu adivinharia que meus pais iriam morrer ou que um cara com roupa pretas iria me perseguir? - Esses pensamentos fizeram meu corpo tremer. – Eu também pretendo fazer o último ano aqui e depois, pensava e algo maior como Nova York ou San Francisco.

– Você nunca me contou sobre isso.

– Você não é o único que tem sonhos por aqui. – Falei sorrindo.

Andrew abriu um sorriso torto.

– Sabe, isso é a sua cara. Você não é a menina indefesa que perdeu os pais, e sim uma garota com grandes sonhos e eu sei que você vai realizá-los. Mas me pergunto onde eu estou incluso nesse futuro.

– O que você quer dizer com isso?

– Que talvez eu queira passar mais tempo com você do que imagina. – Andrew me olhou intensamente daquele mesmo modo que sempre fazia e eu sabia que se olhasse um segundo a mais, ficaria tonta.

Sorri timidamente, sem resposta. Terminamos de comer e logo o garçom veio recolher nossos pratos, deixando a mesa livre.

– Não te vi no refeitório hoje, você sumiu.

– Eu passei o intervalo nas mesas de fora, mas eu vi você. Parecia bem animada conversando com seus amigos.

– Eu acho que bem animada é um pouco exagerado. – Sorri para ele. – Mas não foi tão ruim.

– E por que seria? São seus amigos.

– Ah você sabe, não sei se me encaixo.

– Você sempre fez parte deles e alguns nem são tão ruins assim, como Dave.

– Você o conhece?

– Tenho aulas de cálculo com ele.

– Dave é um bom... – Escolhi bem as minhas palavras - Amigo.

– Ashley parecia bem entusiasmada porque você iria sair comigo. – Andrew abriu um sorriso. – Mais do que eu esperava.

– Não sei o que deu nela, talvez estivesse sendo apenas gentil. E me desculpe pelo que ela disse. – Falei rindo. – Acho que às vezes ela não pensa com a cabeça.

– Mas eu não vou contrariá-la. Você está linda.

Abri um sorriso tímido, sentindo minhas bochechas ruborizarem.

– Obrigada.

Para minha surpresa, Andrew se levantou e estendeu a mão para mim. Olhei para ele confusa.

– Você me deve uma dança.

– Não me lembro disso ser parte do combinado. Você só disse que queria sair comigo.

– Que foi? Não quer dançar comigo? – Disse fazendo biquinho.

Ri dele e peguei sua mão. Andamos até o deck redondo onde havia apenas um casal dançando, mas a música lenta tocava em grande estilo. Andrew deslizou uma mão por minha cintura e a outra ele entrelaçou com a minha, enquanto dançávamos perfeitamente em sincronia com a música. Reconheci ser “Clair de Lune”, de Debussy.

– Minha mãe amava essa música. Disse que escutou ela quando dançou a primeira vez com meu pai. – Murmurei para Andrew e dei um sorriso tímido.

– Também é uma das minhas preferidas.

Andrew sorriu se lembrando de alguma recordação.

– O que foi? – Perguntei desconfiada.

– Eu até poderia dizer que é nossa primeira dança, mas me lembrei de certa noite em uma festa...

- Ah, por favor, não me lembre disso. – Disse rindo, me lembrando claramente de minha dança na festa de Brian. – Eu havia bebido um pouco. Me arrependo de tudo o que fiz lá.

– Quer dizer que se arrepende por ter me beijado? – Andrew me desafiou.

– Isso é uma exceção. Seria mentira se eu dissesse que me arrependo daquilo.

O observei séria e perguntei:

– Então, o que significa isso tudo?

Andrew me encarou de uma forma diferente, como se tivesse se rendido a algo.

– Significa que estou apaixonado por você. – Ele sussurrou.

Fitamos-nos por alguns minutos enquanto uma leve brisa acariciava a pele nua dos meus braços. A lua às suas costas fazia com que seu cabelo ganhasse um tom leve de dourado e seus olhos verdes se destacavam na escuridão. Olhar em seus olhos sempre fazia com que eu me sentisse extraordinária.

– Esse foi um dos melhores...

Andrew me interrompeu, colando seus lábios nos meus.

– Esse foi o melhor encontro que eu já tive.

– Há algo especial... Cada momento ao seu lado me tira o fôlego.

Inclinei-me passando o braço ao redor de seu pescoço e o beijando de maneira intensa e suave, tornando qualquer pensamento e preocupação minha, parecer insignificante.

Olhei para ele com a certeza de que também estava apaixonada. Aninhei-me em seus braços, dançando lentamente em baixo de um manto de estrelas, percebendo em como tinha sorte de encontrar alguém como ele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado *---*
E não deixem de comentar sobre o que estão achando da historia, beijos! 



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