My Hero. My Light. escrita por Ankoku Mayoi


Capítulo 1
Acho que já observei por tempo demais.


Notas iniciais do capítulo

HEY, PICOLÉTES! :D
Bem, eu estou meio que reescrevendo MHL, de acordo com o FFOBS :) mas, provavelmente, irei reescrever mais uma vez ♥
A partir de agora, os capítulos irão ser postados juntamente com os do Fanfic Obsession. E todos aqueles que eu postei, serão retirados daqui :) Bem, mais ou menos, não quero perder aqueles comentários. Haha. Enfim, espero que gostem!
Beijos e Howies pra vocês! *o*



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Três anos antes...

Vamos lá, Déborah! Não seja covarde; você consegue.”

A garota morde o lábio inferior, olhando indecisa para os próprios sapatos, irritantemente brancos.

“Ele está bem ali. Sozinho.”

Levanta a cabeça, minimamente, tentando fitar – sem ser notada –, o garoto magro e loiro que estava parado do outro lado da rua, parecendo estar esperando alguém.

“Tenha coragem, mulher! Onde é que está a garota corajosa que, há poucos minutos, disse que ia, finalmente, falar com ele?”

Num ato de nervosismo, começa a passar a mão repetidamente por sua saia, com o objetivo de tirar uma poeira ou sujeira inexistente dali.

Para ela, Déborah Erskine Grey, não havia nesse mundo algo mais difícil ou que te desse mais medo do que citar a ideia de falar com um garoto. Nas circunstâncias atuais, um garoto em especial. Seu nome? Steve Rogers. Seu vizinho desde sua infância. Paixão de sua vida desde seus quatorze anos: um garoto loiro e magro, e extremamente baixo. E de, também, olhos azuis, incrivelmente azuis e hipnotizantes, que, às vezes, vinham a ficar em um tom esverdeado. Déborah não sabe definir qual a encanta mais. Aliais, pra ela, tudo nele era encantador. O jeito tímido e sem jeito até a determinação, a coragem, lealdade e sinceridade. E aí que vocês me perguntam: como ela o conhece tão bem, se tem pavor de ir, sequer, falar com ele?

Simples. Déborah Grey pode ser uma garota extremamente tímida para sua idade de dezenove anos, mas é uma ótima “sombra” invisível, pois consegue ser ótima em espionar sem ser percebida. Então, como o medo de falar com ele a assombra, nada mais justo que o espionar.

Pelo menos, era isso que ela pensava.

Por isso o conhecia como ninguém. Sabia que ele tinha um único amigo, que tinha o nome de James Barnes, mas chamado por ele de Bucky. Sabia que ele morava sozinho desde que ficou de maior, quando também seus pais faleceram, e que tinha vinte e um anos. Sabia que ele tinha o sonho de entrar na guerra, para defender seu país. Sabia que ele nunca chamava atenção das garotas – coisa que ela não entendia, já que pra ela ele era lindo –, era certo que ela sabia que ele tinha uma saúde frágil por ter asma, por isso era tão magro e meio abatido, mas, mesmo assim, ela o achava lindo. Sabia tantas coisas que eu poderia contá-las o dia todo.

"Calma, respira. O mínimo que ele pode fazer é me mandar ir embora. É, é isso. Eu vou falar com ele, afinal, um “oi” não dói em ninguém."

Ergue a cabeça lentamente, com os dois olhos fechados. Abre, levemente o direito, e novamente vê uma figura loira ao final do quarteirão. Respira fundo mais uma vez, antes de sair de frente de sua própria casa e ir a passos desajeitados até seu objetivo.

Mas a poucos metros e segundos de um grande progresso de sua vida, aparece, virando a esquina, Bucky; acenando animadamente para Steve, que retribuía o ato com a mesma intensidade.

A Grey deixou seus ombros caírem pesadamente, e soltou um suspiro frustrado. Quando ela realmente cria coragem, depois de tantos anos, algo atrapalha.

— Olá, soldado. — cumprimenta o moreno alegre, dando um abraço de “homem” em Steve. — E... Olá, senhorita. — por isso, Déborah não esperava. Não esperava mesmo. Quando estava prestes a virar-se e tomar de volta seu rumo para casa, ouve a voz de Bucky, cumprimentando-a. A garota paralisa em seu lugar, e vira-se em direção aos garotos. Observa-os, enquanto Bucky mantém um sorriso no rosto e a encara fixamente, Steve – o que ela realmente queria que a estivesse encarando e sorrindo. Ah, como ela gostaria de vê-lo sorrindo –, encarava seus próprios sapatos, quieto.

Ela solta novamente outro suspiro, antes de respondê-lo, tentando não gaguejar por estar tão perto de Steve.

— Olá. — Steve ergue o olhar e, finalmente, encara Déborah que se segura para não sorrir abobalhadamente diante do olhar do loiro; ainda sem falar nada. — E... bom dia, rapazes. — deseja timidamente, colocando um sorriso educado no rosto.

— Bom dia. — falam os dois, ao mesmo tempo. Déborah acena com a cabeça, antes de virar-se de costas para os homens. Feito isso, um sorriso gigantesco ocupa seu rosto enquanto pensa:

Sua alegria era enorme somente por ele tê-la fitado e falado com ela. Não sozinho. Mas, mesmo assim, ele dirigiu sua palavra a ela. E isso já era o bastante para deixar Déborah bastante satisfeita. A garota, ao fechar a porta de casa, leva um susto ao ver seu avô, a encarando com um olhar enigmático.

— Minha neta, — era bastante visível seu sotaque russo diante de suas poucas palavras. — quando irá contar-me quem é ele? — o olhar intenso e divertido que Abraham lhe mandava a fez estremecer e corar levemente.

— Um dia o senhor saberá, vovô. — ela afasta-se da porta e vai em direção a outro cômodo, que ficava ao lado de seu quarto. — E creio eu que esse dia não demorará a chegar. — pisca para o Erskine, que sorri com o gesto. — Agora vamos para o laboratório, estou demasiadamente curiosa para saber mais sobre esses tais “raios vita”. — completa, sumindo da vista do doutor que aumenta seu sorriso, antes de ir na mesma direção que a neta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? uehauheuhaehauheaehae