Volverte A Ver escrita por Raquelzinha


Capítulo 12
Amor


Notas iniciais do capítulo

Mais um...



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Não consegui responder imediatamente, meu coração batia descompassado e as lágrimas travavam minha voz, ele se aproximou mais, passou o braço pela minha cintura e me juntou a ele, continuando:

- Porque  eu  quero Bells, isso é tudo o que eu quero, ficar todos os dias assim, junto de você, dividir nossas alegrias e tristezas, ser um com você...- ele suspirou ainda me olhando dentro dos olhos e perguntou novamente: - Você quer Bells?

- Sim...- falei, por fim, sentindo as lágrimas escorrerem e tentei concluir: - É só o que eu quero.

Jake sorriu de leve, colou o rosto no meu e lentamente, com cuidado e carinho tocou meus lábios com os dele, sua mão livre me puxou mais, segurando meu pescoço com firmeza e delicadeza me deitando sobre a manta grossa e macia, apertei meus braços em volta dele ouvindo a músiica tocar ao fundo, sentindo meu coração disparado.

Ofegante, da minha boca ele passou para meu queixo, os lábios macios e úmidos fazendo um trajeto quente por onde passavam, perto da minha orelha  ele começou a falar:

- Eu te amo...muito...

Sorri em meio as lágrimas e aos movimentos alucinados do meu coração e falei:

- Eu...te amo...muito...- seu rosto de afastou por alguns segundos, seus olhos escuros brilhavam me olhando com amor, e eu me perguntava, como não notei?  Como passei sem ver  por esse sentimento estampado nesses olhos que mais parecem um espelho dos meus? Como pude ser tão cega e quase jogar fora minha felicidade?  Fechei os olhos tentando apagar os momentos de dor e o puxei para perto, o mais perto possível  mantendo-o como queria que  continuasse a estar e a voz rouca surgiu novamente, baixinho e apaixonada:

- Prometo fazer você muito feliz.

- Você sempre me fez feliz. – conclui e ele emendou:

- E você a mim. – nem sempre, pensei, nem sempre o fiz feliz, mas isso era passado, eu agora queria que nossos momentos juntos fossem de felicidade e faria o que estivesse ao meu alcance para isso, mesmo sabendo que a vida não é feita apenas de alegrias, mas quando estamos junto de quem amamos e contamos com a presença dela para todos os momentos, tudo o mais pode ser possível.

Como se tivesse lido o que pensei Jake falou sorrindo:

- Quero ser o seu porto seguro Bella, aquele lugar onde nos refugiamos nos momentos de tristeza e também nos de alegria, onde sempre estamos seguros.

- Você é Jacob, você sempre foi. – afirmei acariciando o rosto que estava colado ao meu e continuei:  -  E eu quero estar ao seu lado, em todas as horas, ser seu apoio para o que acontecer.  –  sorrindo e me surpreendendo ele se afastou  um pouco em direção a mesinha,  do meio das flores pegou uma pequena caixa preta e me entregou, observei seu jeito maroto, seu sorriso leve ao me olhar, peguei a caixinha que me oferecia e abri, Jake me olhava ansioso na espera, não falei nada, não foi preciso, tenho certeza que meus olhos mostraram minha emoção ao receber o símbolo do seu pedido, um lindo anel de ouro branco com uma pedra de brilhante, emocionada  retirei o anel do veludo e ofereci a ele junto com minha mão, sem falar nada ele o colocou no seu  lugar enquanto eu sorria abertamente, mostrando toda  felicidade que me invadira, esse com certeza era o momento mais feliz da minha vida, pensei  vendo-o se aproximar cada vez mais.

Seus lábios se abriram num largo sorriso de felicidade que me contagiou e logo vieram sobre os meus com ânsia e necessidade, me fazendo arrepiar por completo, sem pudor,  Jake se movimentou de leve encaixando nossos corpos enquanto suas mãos caminhavam gentil e carinhosamente pelas minhas costas apertando-me contra ele, ergui o corpo desejando um contato maior e o ouvi gemer e acelerar o beijo, que agora era intenso e rápido assim como nossa respiração, me fazendo perder o restante de sanidade que havia em mim.

 Meus próximos movimentos foram ditados pela minha necessidade de estar junto dele, de tê-lo comigo me completando.

A mão grande e quente caminhou pela minha blusa e lentamente senti  seus dedos passeando pela pele do meu abdômen,  enquanto a outra segurava minha nuca mantendo-me com os lábios colados nos dele num beijo urgente.

Abri espaço para minha perna entre as dele e acomodei meu quadril de encontro ao seu corpo sentindo seu calor e uma imensa ânsia de aprofundar as caricias, as roupas agora eram um entrave, sem me preocupar puxei a camiseta de algodão macio que Jake usava e passei minhas mãos pelo peito forte e marcado, um gemido saiu pelos seus lábios tomando conta de mim, se afastando um pouco ele ergueu minha blusa leve, me olhando diretamente nos olhos, movimentando as mãos com tranquilidade e agilidade, o sutiã saiu rápido e lábios quentes e macios cobriram meus seios fazendo uma onda de calor me invadir e meu peito gemer.

 Passei as mãos pela cintura dele puxando o cinto enquanto  ele voltava a me beijar com urgência, o botão da calça se abriu ao um leve toque e o zíper foi a parte mais fácil, senti a macies do tecido da cueca sob minha pele e passei as mãos sobre ela agarrando nádegas firmes e arredondadas , ouvi um novo gemido, desta vez mais alto que saiu pela sua boca que estava colada na minha.

Se afastando um pouco ele se acomodou e retirou a minha calça lentamente, com cuidado e paixão, me olhando diretamente, os lábios levemente abertos e os olhos brilhando ele sorriu de leve e falou num sussurro:

- Eu te amo!

- Amo você! – falei baixinho, a voz não saia mais, estava travada, totalmente presa no meu peito.

Gemi alto quando ele veio sobre mim, estávamos totalmente nus agora, com um movimento rápido ele me moveu e me encaixou nele me fazendo gritar seu nome ao mesmo tempo que ele repetia que me amava, ficamos unidos nos movendo e nos beijando, as mãos dele mantinham meu corpo colado em seu peito  e eu podia sentir as batidas fortes e descompassadas dos nossos corações muito próximos, apertei meus braços no seus ombros fortes e passei as mãos pela pele macia e quente, desejando provocar nele as mesmas sensações que eu estava sentindo, estávamos totalmente ligados, unidos, completos, sorri feliz, e então fui invadida por uma sensação tão forte que fez meu corpo todo balançar enquanto ele  gemia alto me apertando cada vez mais contra ele, ficamos juntos assim, muito próximos ainda sob os efeitos das sensações que produzimos um no outro, e então, suspirei levemente e  os lábios dele vieram sobre os meus novamente, só que desta vez era um beijo suave e gentil enquanto Jake me acomodava sobre a manta fofa,  me olhando nos olhos deitou ao meu lado, me puxando para ficar perto dele, acariciando meus cabelos, recostei a cabeça em seu ombro enquanto ele continuava me encarando encantado e apaixonado, percebi que ele sabia, e corando falei:

- Tivemos muitas oportunidades, mas nunca aconteceu, estava esperando alguma coisa...alguma coisa que eu não sabia o que era... – confessei baixinho e logo depois conclui: - Sei agora que era você, era você quem eu esperava.

- Isso não faria diferença, mas não posso negar que fiquei feliz em ser o primeiro... –concluiu me puxando para mais perto deitando sobre uma almofada e passou o braço na minha cintura para que eu ficasse ao lado dele, me acomodei entre aqueles braços grandes e fortes e me deixei ficar, logo ele falou:

- Quando você quer casar?

- Você está com pressa? – perguntei sorrindo e senti sua mão apertar meu braço antes que ele falasse:

- Não quero mais deixar você na sua casa, quero levar você para a nossa casa.

Aquela frase me fez sorrir abertamente e falei:

- Você vai ter que falar com Charlie.

- Isso é fácil. – e depois de alguns segundos completou: - Difícil será a Renee.

- Esquece minha mãe Jake, ela não pode fazer nada mesmo. Vai ter que aceitar.

Ele me moveu fazendo-me ficar de frente para ele e falou:

- Não queria você e sua mãe brigadas por minha causa, ela é sua família também.

Entendi o que ele queria dizer e afagando seu rosto rosado tentei argumentar:

- Ela vai acabar aceitando Jake, espere até o primeiro neto chegar, ela vai esquecer que um dia você foi uma peste e vai te amar como eu te amo.

Ele riu alto e me colocou sobre seu corpo falando:

- Se ela gostar de mim já está bom para mim. – e me encarando bem continuou: - Sei que você não será totalmente feliz se ela não me aceitar, sempre será um entrave...- seus olhos me mostraram que aquilo o estava perturbando muito e tentei ser ainda mais clara:

- Não se preocupe mais com isso, temos muito tempo para que ela perceba que você é um homem maravilhoso, que eu te amo, e depois que ela perceber o quanto você faz a filha dela feliz, isso passará...ela agora está ainda sob o impacto do final do noivado.

Ele suspirou e me puxou novamente me beijando carinhosamente e as mãos que estavam sobre minha as minhas costas caminharam pela pele nua me fazendo arrepiar, suspirei feliz e ele sentou me puxando para perto.

- Então Isabella Swan, você quer ser minha mulher, quer dividir suas alegrias e tristezas comigo e também seus momentos mais doidos?

Ri alto percebendo que ele estava lembrando quando fizemos o casamento dos cachorros sem sabermos que eram dois machos e falei:

- Sim Jacob Black eu quero ser sua esposa, quero dividir minhas alegrias e tristezas com você e também meus momentos doidos.

- Amanhã? – a pergunta veio imediatamente me surpreendendo mas respondi:

- Quando você quiser.

Ele riu e me puxou para mais  perto, falando:

- Precisamos comemorar. – foi então em direção ao balde e retirando a garrafa a abriu fazendo a rolha voar pela pequena janela, encheu as taças e me ofereceu uma, me acomodei de frente para ele, sem me importar em estar nua e sorri enquanto ele proferia o brinde olhando bem dentro dos meus olhos:

- A única mulher que já amei...e ao nosso amor... um amor que vem sendo provado desde que foi descoberto, a todas as batalhas que ele venceu e a todas que ele ainda vencerá.

Palavras justas pensei, esse momento era  a prova da força dele, desse amor, mas também da força e da persistência de alguem que acreditava nele e emocionada continuei:

- Aquele que foi persistente, que acreditou, que lutou e me mostrou o que é amar de verdade, e que fez de mim uma mulher completa e feliz.

Tocamos nossos copos e sorrindo um para o outro bebemos o liquido gelado e saboroso, confirmando  nossos brindes.

Jake silenciosamente me puxou para perto, abraçando meu corpo com seus braços grandes e fortes, deitando sobre a colcha e senti um arrepio de frio, ao perceber meu movimento ele pegou a camiseta de algodão que estava perto e me ajudou a vestir, depois colocou sua cueca, suavemente sua mão me puxou novamente para perto me colando nele.

Jake silenciosamente me puxou para perto, e me abraçando falou:

- Este momento é a realização de um sonho.

Apertei meus braços contra o corpo dele falando:

- Este momento é o momento mais feliz de minha vida.

Os lábios carnudos e macios sorriram abertamente enquanto ele falava:

- Da minha também, todos os momentos com você são felizes, exceto aqueles no dia do seu noivado. – a voz dele tremeu ao lembrar disso e querendo apagar aquela noite de nossas mentes falei:

- O único noivado que conta para mim é este, sem plateia, nem jantar,  apenas com a pessoa que eu amo.

Novamente o sorriso perfeito e a mão dele me apertou com força.

-É muito bom ouvir isso de você...seus lábios vieram macios e doces sobre os meus então nos recostamos juntos nas almofadas, abraçados, o silencio da noite calma, a respiração cadenciada de Jake perto do meu ouvido, as batidas compassadas de seu coração sonorizavam meus pensamentos junto com a musica romantica que ainda tocava no pequeno radio colocado perto da mesinha. Fiquei assim, quieta, e  percebi que Jake adormeceu, a mão pesou na minha cintura e a cabeça caiu sobre a minha, ele estava tranquilo, cruzei minha perna sobre as dele sentindo o calor que vinha do seu corpo e procurei aproveitar a segurança e o calor do corpo dele colado no meu. Acabei por adormecer também, um sono curto e leve, interrompido por beijos molhados e por mãos que acariciavam meu rosto e meu pescoço, abri os olhos lentamente, e vi os olhos dele muito perto dos meus, me olhando com amor, a voz rouca perguntou:

- Está com fome?

Me movi e passando as mãos pelo rosto e falei:

- Um pouco.

- Vamos comer alguma coisa?

- Claro. Onde?

- Ana fez algumas coisas para nós. – falou maroto e se movendo tirou uma pequena cesta de debaixo da mesinha, nela havia torta de frango, ri ao ver aquilo, era um dos nossos pratos favoritos, tinha também bolo de chocolate e frutas.

- Ana é um amor, e também muito discreta, ela fez tudo escondido, nem percebi! – falei pegando uma fatia da torta que ele me oferecia e Jake sorriu de volta.

- Ela sempre foi minha cumplice! – falou convencido e desta vez fui eu quem riu.

- Hummm, está uma delicia. – falei colocando um pedaço na boca e oferecendo outro a ele, Jake me olhou maroto e comeu o que eu oferecia, depois me puxou para perto, me sentando entre suas pernas longas, me acomodei ali sentindo o aconchego do homem que amo, comendo e partilhando com ele enquanto a saborosa torta,  enquanto isso, ele colocava vinho nos copos.

Ana sempre foi boa cozinheira, e eu sabia disso, mas ela se superara desta vez, estava tudo maravilhosamente saboroso, Jake comeu até o ultimo pedaço de bolo e eu acabei atacando nas uvas. Quando coloquei a ultima na boca ele sorriu e falou:

- Esta casa é muito pequena para nós, mas poderíamos ficar aqui por uns dias.

- Adorei a ideia.  – confessei beijando seus lábios e sorrindo ele me puxou perguntando:

- Vamos casar quando?

Parei para pensar um pouco e falei:

- Dois ou três meses resolvem para fazer tudo o que eu queria, acho que não vou ter problema com Renee, ela não vai ficar me azucrinando para fazer uma grande recepção.

- Ela não gosta muito do noivo. – ele sentenciou e emendei:

- Isso não tem a menor importância. Eu gosto, e já é o suficiente.

Ele me apertou contra ele roçando o nariz no meu pescoço me fazendo arrepiar e falou:

- Vou tentar aguentar esses três meses, mas eles parecerão a eternidade...entretanto você tem razão, temos muitas coisas para acertar.

- Você tem a mecânica.

- É. – ele ficou pensativo por alguns instantes e depois falou: - Mas isso não vai atrapalhar, mesmo que eu tenha que trabalhar dobrado vai estar tudo pronto em menos de três meses.

Não vai demorar mais do que isso né Bells? – seus olhos me encaravam marotos.

- Prometo que vou tentar ser o mais rápida possível. – falei comendo um morango e oferecendo outro a ele e logo depois perguntei:  -  Onde você quer morar?

- Perto, no máximo em Forks ou aqui em Lá Push, já fiquei muito tempo fora. – sorri concordando, na realidade eu também não queria ficar longe, e meus pais sempre diziam que tinham um espaço para eu fazer minha casa perto da deles.

- Você se incomoda? – perguntei na expectativa e ele sorriu.

- Não, se ficarmos perto dos seus pais, ficaremos perto do meu.

Sorri feliz abraçando-o, estávamos a tão pouco tempo juntos como namorados, mas era tão fácil decidir coisas e conversar com ele, como sempre fora quando eramos apenas amigos.

Ficamos ali por mais algum tempo, namorando, conversando e rindo, quando Jake olhou no relógio, já passava de três horas da madrugada.

- Nem vi o tempo passar. – falei enquanto vestia a camiseta.

- É, nem eu, mas quando estou sozinho, sem você,  as horas demoram muito. – e vindo sobre mim me beijou enquanto colocava a calça, resultado da brincadeira, nos desequilibramos e caímos juntos sobre a manta, o chão de madeira velha estalou e começamos a rir.

- Desse jeito não sairemos daqui hoje. – falei ainda rindo e ele emendou:

- Sair? Para que? Podíamos ficar por aqui, nessa casinha, alguma vezes se encontra algo para comer no mato.

Sempre brincalhão ele me olhava fazendo uma cara de coitado e pedindo com olhos que eu atendesse seu pedido, cruzei os braços sobre o peito e conclui:

- Sim senhor Jacob, eu faria isso se ainda tivesse doze anos.

Ele riu alto e me puxando me abraçou falando:

- Vamos fechar isto aqui bem, você leva a manta?

Fiz um gesto indicando que levaria e ele a dobrou, depois pegou a cesta vazia e colocou o som e o balde dentro dele, as almofadas ficaram, segundo Jake, Seth as recolheria pela manhã. Em pouco tempo estávamos voltando para casa, abraçados e cantarolando uma musica que tocava no rádio.

Quando finalmente chegamos, já passava das quatro da manhã, Jake me levou até a porta de casa, abraçado a mim beijando meu pescoço e reclamando por ter que ficar longe, me fazendo rir com suas brincadeiras.

- Boa noite amor! – falei sorrindo para ele, acariciando o rosto que estava colado ao meu.

- Boa noite, meu amor! – concluiu vindo sobre mim e me beijando com paixão, fazendo meu coração disparar e minhas pernas bambearem.

 - Você vai cedo assinar os papéis do galpão?

- Sim, mas volto antes do almoço, me espere, a tarde Embry e eu  vamos até o galpão para dar uma arrumada, você quer ir?

Olhei bem para aqueles olhos que me observavam ansiosos pela resposta e falei por fim:

- Com certeza estarei pronta para ir.

Um imenso sorriso apareceu provando que ele gostara da minha resposta, mais um beijo quente e apaixonado e entrei em casa, ou acabaria ficando ali o restante da noite, me despedindo e beijando.

Fui direto para o meu quarto, a casa estava em completo silencio, e dentro de mim ainda estava sentindo todas as sensações vividas nas ultimas horas junto de Jake, cada uma delas estava viva em mim, sorri para meu reflexo no espelho, essa era a imagem de alguém feliz, e isso era tudo o que eu queria, ser feliz ao lado do meu amor. Depois de um banho quente, me deitei, sonhadora e olhando minha mão, acariciei o anel de noivado com cuidado, era lindo, mas especialmente era o símbolo do nosso amor, quando finalmente dormi, já havia sinais da claridade da manhã.

Acordei bem tarde, não havia sol e o clima estava frio, coloquei calça, tênis, camiseta e um agasalho mais quente, saia do meu quarto quando me deparei com Renee que  saia do seu, sorri e beijei seu rosto dando bom dia.

Ela me olhou bem e falou:

- Onde você e aquele garoto maluco estiveram ontem?

Suspirei buscando paciência para responder a minha mãe e por fim falei:

- Fomos até La Push e Jake não é mais um garoto.

Ela pareceu não ouvir o que eu falei:

- Mas não estavam na casa de Rebecca.

Dei uma risada e cruzei os braços perguntando:

- Você agora vai querer me vigiar? Não acha que estou muito velha para isso?

- Vocês mal começaram a namorar Bella, isso pode cair nos ouvidos de Edward...

Ah, era isso que a incomodava, tratei de esclarecer as coisas, aquele era o momento:

- Em primeiro lugar mamãe, Edward e eu não temos mais nada, em segundo lugar, Jake me pediu em casamento e eu aceitei. – estendi a mão mostrando a ela o anel em meu dedo – E este eu não pretendo tirar, portanto vá se acostumando a ideia de que Jacob será o seu genro.

Ela fez um gesto de impaciência com a mão e falou:

- O que você pretende com isso minha filha? Me irritar?

- Não! Quando você vai entender que eu o amo, que sempre o amei, e que estou muito feliz ao lado dele?

Renee fez outro gesto de irritação e me movi em direção a escada enquanto ela voltava a falar:

- Você era feliz com Edward, você o amava também.

Me virei rápida, estava perdendo a paciência com ela.

- Nunca foi a mesma coisa, agora eu sei o que significa a palavra amor, e é muito diferente do que sinto por Edward.

Dei mais alguns passos e ela voltou a falar, não queria entender o que eu falava.

- Você está se iludindo por Jake, Bella. Isso é uma ilusão.

- O que você quer? – perguntei por fim – Me saber feliz não é o suficiente para você? Eu amo o Jacob, amo profundamente, ele é meu amigo, meu companheiro, ele sempre me fez e continua fazendo bem...ele me faz muito feliz.  – conclui e me virei estendendo a perna para descer a escada, mas meu pé não encontrou o degrau, foi muito rápido, bati com o ombro na parede e o rosto no corrimão, desabando  escada abaixo enquanto ouvia minha mãe gritar por mim. A última coisa que ouvi foi um som forte e tudo ficou escuro.





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Notas finais do capítulo

Espero q esteja inteiro, deu a louca no meu computador aqui...
bjssssssssss



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