Querido Diário Otaku escrita por Panda Chan


Capítulo 26
Capítulo 26 - Frágeis.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOI SEXY LADIES :D
E sexy boys u_u
Vou começar agradecendo a Cheshire Cat que favoritou a fic ^.^
AGora quero agradecer as garotas que se candidataram a ser beta readers, me senti feliz em ver que realmente alguém se interessou e em breve escolhei a minha beta .
Gostei disso, minha beta *-*
E também quero dizer que ... JÁ ACERTARAM QUE É QUE ESCREVEU A CARTA! RÁ!
~~~dança~~
Obrigada a todas que mandaram seus palpites *-*
e fiquem anciosas, a pessoa que acertou escolheu um JUNDY ! LOL
Boa leitura



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Por que os seres humanos são tão frágeis?

Uma vez a Senhorita Chase ensinou sobre as formigas. Uma das poucas coisas que consigo me lembrar dessa aula é que elas podem cair de qualquer altura sem se machucar.

Se os seres humanos são melhores que as formigas, por que raios de Esparta ficamos completamente quebrados ao cairmos de apenas uns 500 metros de altura?

ARGH! Afinal o que eu estou escrevendo diário? Estou enlouquecendo!

Realmente estou enlouquecendo ou talvez só esteja sobre o efeito da transfusão de sangue que eu fiz. Esse efeito é poderoso, fiquei tão mal que pedi pro Lucca pegar você no meu esconderijo .

Certo, vamos contar tudo do ponto em que parei.

“Seu avião tinha caído pouco depois da decolagem e agora sua vida estava por um triz”.

Depois de escrever isso em você, entrei em pânico e comecei a chorar loucamente. Queria ter alguém pra desabafar, porém, a única pessoa que tinha a meu lado nesse momento era Lucca e ele estava tão desmoronado quanto eu.

O Senhor Pai entrou no corredor branco, o que não é muito importante já que todo hospital é branco, e logo nos abraçou.

– Pai ela vai ficar bem, não é?- perguntou meu irmão aos prantos.

Observei atentamente o rosto do meu pai em busca de qualquer sinal de mentira. Não encontrei nada além de fortes linhas de preocupação e tristeza em seus olhos.

– Eu não sei crianças, eu não sei – Seu olhar ficou vago por um instante como se observasse algo na parede branca – Ela precisa urgentemente de sangue.

– E-Eu e Lucca não somos compatíveis? – sequei algumas lágrimas.

– Sim, ambos são na verdade.

Mesmo que essa fosse talvez a melhor noticia do universo, meu pai não parecia nem um pouco feliz ao nos dar ela.

– Então o que estamos esperando? – Lucca se levantou com uma expressão esperançosa no rosto – Vamos logo doar nosso sangue pra completar a cirurgia!

– Infelizmente isso não é possível até que a Jullie concorde.

– Como assim até que eu concorde? – olhei confusa – O que você está dizendo, pai?

– O seu tipo sanguíneo é O Negativo o tipo universal. Qualquer pessoa pode recebê-lo.

– Certo, entendi isso, mas o que tem haver com ao minha autorização?

– É pai, e por que a autorização dela?

– Lucca, você e a Elise tem o mesmo tipo sanguíneo, porém você não preenche um requisito essencial para ser doador.

–Qual seria?

– Você é um assintomático.

– Jacinto o que? – perguntei- Isso é alguma macumba?

– Não Jullie – disse Lucca- Isso significa que eu tenho alguma doença que ainda não manifestou nenhum sintoma, certo pai? – perguntou encarando o Senhor Pai.

– Exatamente. Vejo que alguém andou lendo os panfletos médicos que eu deixo em casa.

– Qual a doença dele? – perguntei preocupada.

Agora não tinha apenas uma mãe doente tinha também um irmão com uma doença que pode se manifestar a qualquer instante!

– Seu irmão tem HTLV I, uma doença que pode infectar células sanguíneas e, em raros casos, podem causar Leucemia e/ou Doença Neurológica.

– Isso é grave?- perguntei.

– Não enquanto eu for assintomático – disse Lucca com uma expressão de descrença no rosto – Mas, é uma doença cujo contágio ocorre através de contato sexual, com sangue contaminado, amamentação ou uso de drogas endovenosas. Não me lembro de ter usado drogas ou entrado em contato com qualquer tipo de sangue contaminado.

– Quando tudo passar discutiremos sobre isso – pelo tom de voz que usou Senhor Pai queria deixar bem claro que o assunto estava encerrado até segunda ordem - Jullie, não vai ser pouco sangue que vamos precisar. Iremos precisar de exatamente 1,5 litros. Você pode, não, você com certeza irá ficar tonta depois disso e vai precisar ficar aqui por algumas horas repousando e se alimentar muito bem. Por isso preciso de sua autorização.

– O que são 1,5 litros de sangue para mulher que me deu a vida? Lógico que eu doarei o sangue!

Senhor Pai sorriu aliviado.

– Que bom, a enfermeira logo virá te buscar pra fazer a retirada do sangue.

Assim que ele se afastou no corredor Lucca segurou meus pulsos e me encarou.

– Você não tem noção sobre o que está concordando em fazer. Sério, Jullie, você tem alguma noção sobre os problemas que você pode ter por causa disso?

– Você quer que eu faça o que então? – perguntei sarcasticamente- Sente-me nesse lindo e desconfortável banco branco e espere até que você possa curar a doença que tem no sangue e doa-lo para mamãe? Não me faça rir, Lucca. Se eu não fizer algo agora não é você quem fará.

– O que está dizendo? VOCÊ NÃO É A ÚNICA OPÇÃO JULLIE – gritou e soltou meus pulsos. Ele se levantou e deu alguns passos indo pro outro lado do corredor – Existem mais doadores, existem bancos de sangue...

– Eu sei.

– Você não tem que doar tanto, outra pessoa pode fazer isso.

– Não, não pode. Qual o seu problema, Lucca? Por que você parece não entender que eu preciso fazer isso? Não estou fazendo por mim, é pela mulher que me colocou nesse mundo maldito e me ensinou cada coisa que eu sei – senti lágrimas descendo pelo meu rosto – Ela me ensinou a não confiar em cupcakes – ri de leve do que havia dito - Me ensinou a acordar todo os dias sorrindo e nunca desistir de fazer meus filhos me chamarem de ... Mamãe.

Antes que Lucca dissesse algo em resposta uma enfermeira apareceu no corredor e me levou pra uma sala branca e assustadora para tirar o sangue necessário.

Tentei me concentrar em tudo, menos na assustadora agulha que perfurava meu bravo e na bolsa de sangue ao lado. Pensei em Lucca pirando por não poder doar o sangue, como ele pode ter uma doença dessas? Sei que ele não conseguiu através de relações sexuais. Meu irmão é o futuro médico de ouro da família, não pode ter cometido um erro besta como esse.

E a história da amamentação também não faz sentido, ele e eu bebemos o mesmo leite da mesma mãe, afinal o que tem de errado com ele?

Quando sai da sala me sentia tonta, mas não o suficiente pra esquecer que devia te avisar sobre isso, então pedi ao meu irmão retardado te trazer do seu lindo esconderijo e o fiz prometer que não iria ler.

O resto você já deve saber.

Agora estou num quarto branco, pra variar, com lençóis brancos numa cama branca que fica do lado de um criado mudo branco que é perto de uma poltrona branca que fica pertinho mesmo de um monte de aparelhos prateados.

PELO MENOS ALGO AQUI NÃO É BRANCO!

Toc Toc.

– Pode entrar – disse para quem eu acreditava ser Lucca.

Mas não era Lucca como eu imaginava. Encarei enquanto a figura já conhecida entrava no quarto.

Era Andrew.


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Notas finais do capítulo

O que será que o senhor cabeça de pudim quer no hospital?
vish
Arrisquem seus palpites nos reviews.
Beijos :*
ps: caso a fic demore pra ser postada a culpa não é minha, agora vou estudar de manha e sera meio puxado.
ps²: não sei nada sobre medicina entao tudo que postei aqui foi pego em sites