Neve e Chama: A Segunda Era dos Heróis. escrita por Babi Prongs Stark Lokiwife


Capítulo 25
Capítulo 23: Raven & Eddard


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais



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Raven Arryn

As trigêmeas dothraki caminhavam atrás dela em completo silêncio, Raven não tinha nenhum problema com a quietude delas, na verdade apreciava, porém não podia deixar de ficar um pouco na defensiva. Era uma guerreira habilidosa, mas já tinha visto as três em ação e sabia que sozinha não teria chances. Sentia-se desprotegida e indefesa quando virava as costas para elas, apesar das dothraki não serem necessariamente suas inimigas, eram muito inconstantes.

Sentiu pela milésima vez a falta de Nikky, ela era o mais próximo de uma amiga que Raven chegara a ter, costumavam guardas as costas uma da outra, lutarem juntas, uma vigiava enquanto a outra dormia. Teria sido ótimo se ela pudesse ter embarcado, mas não teve permissão. Entretanto quando as duas se despediram, Nikky deu um daqueles seus sorrisos enigmáticos e prometeu que se encontrariam em breve.

Seus olhos subiram para o céu onde sua companheira Sky voava, se fechasse os olhos quase podia enxergar através da visão aguçada da ave. A sua frente estendia-se uma pequena floresta e pouco à frente um vale quase congelado, onde a dragão Valyria repousava.

- Não sabia que as mulheres de Westeros também eram guerreiras. – pronunciou uma voz grave, cheia de sotaque atrás de si.

Raven se virou e deu de caras com o Príncipe Perdido. Ela era alta, em comparação à maioria das mulheres, mas ainda assim tinha que erguer a cabeça para fitá-lo nos olhos. E que olhos! Olhos de ametista, brilhantes como pedras preciosas. Deu por si imaginando-se como seria dividir lençóis com ele, não era tão promíscua quanto a Capitã Greyjoy, mas também não era nenhuma donzela inocente. Já conhecia homens e Rhaego Targaryen seria uma boa distração, afinal ela podia morrer nessa loucura, e se fosse assim gostaria de passar seus últimos dias se divertindo. Para ser sincera gostaria de passar seus últimos dias cumprindo seu objetivo de vida, retomando sua herança, porém agora que isso parecia ser inalcançável, algumas horas de diversão com o Príncipe Perdido serviria.

- A maioria não é. – respondeu Raven – Eu sou uma exceção rara. Há outras poucas, Arya Stark, Brienne d’Tarth...

- Jhiqui, Jhade e Jhoria não tiveram outra escolha, ou abriam seu caminho com armas ou morreriam. Mas uma Lady das Terras do Poente...

- Eu também não tive escolha. – retrucou ela – Ou pegava em uma espada ou seria morta.

Sua mão foi inconscientemente até Peacemaker em busca de segurança. Quando pequena corria até à cama do primo Brynden Blackwood quando tinha pesadelos, antes disso buscava pelo tio, Lord Tytos Blackwood, antes ainda para Lord Jon Arryn, mas estas últimas recordações eram tão distantes e embaçadas que ela sequer daria a certeza que haviam mesmo acontecido. Entretanto desde os dez anos era à Peacemaker que recorria quando tinha medo.

As mémorias vieram rápidas e confusas a sua mente, enquanto Raven fazia o possível para ignorá-las. A fuga apressada de Raventree Hall, o primo Hoster, apenas oito anos mais velho que ela segurando sua mão e guiando-a para longe do único lar que conhecera. Eles levavam apenas algumas moedas, um cavalo, a espada de Hoster e Sky, ainda um filhote.

- O Regicida está à caminho. – sussurrara ele – O pai vai ter que se render. Mas os malditos não podem por as mãos na última Arryn. Não podem.

- Para onde eu vou? – perguntou baixinho e assustada.

- Eu vou te levar para um lugar seguro. – respondeu ele com um sorriso.

E realmente tentara. Porém Hoster fora abatido por foras da lei deixando Raven sozinha, ela vagou por dias, até topar em uma estalagem cheia de outros órfãos. Não disse a ninguém sua identidade. Mesmo tão nova, com apenas seis anos, sabia que era melhor não dizer a ninguém. Aprendeu com Gendry a forjar um bom aço, havia lutado com espadas de madeira com gume embotado em Raventree Hall e superara vários dos primos.

Ficou com os órfãos até os dez anos, quando forjou Peacemaker com as próprias mãos. Gendry ficara orgulhoso, ela aprendera rápido e fizera um excelente trabalho. A essa altura Sky já havia crescido e chamava atenção. Ela teve de fugir de novo, e desde então...

Sentiu uma mão em seu ombro e se sobressaltou. Agiu por puro instinto, em um golpe rápido puxou o braço que a agarrava e usando o próprio peso do adversário contra ele o derrubou no chão. Rhaego Targaryen tinha os olhos arregalados, mas por algum motivo sorria. Antes que pudesse se desculpar, as dothraki avançaram silvando como cobras com armas em punho.

O Príncipe disse qualquer coisa no idioma delas que as fez pararem. Raven se levantou e estendeu a mão para o companheiro de viagem.

- Sinto muito. – apressou-se em dizer – Estava distraída.

- Eu notei. – falou sorrindo.

Raven deu de ombros o analisando, ele era mais velho que todos os outros adolescentes que haviam embarcado nessa loucura. Um homem feito, de vinte e três anos no máximo, não mais que isso. Mas ainda assim era mais novo que ela, mesmo que não aparentasse Raven tinha contado vinte e seis vezes o dia de seu nome, era a mais velha entre os doze. Por algum motivo isso a perturbava, sentia que seria responsabilizada caso algum dos pirralhos morresse.

- Queria me dizer alguma coisa, ou apenas me chamou pelo prazer de ser derrubado? – perguntou a com a voz recheada de sarcasmo.

- Apenas lhe informar que estamos chegando. Seria melhor se ficasse para trás com as do sangue do meu sangue. Valyria não costuma gostar de outros humanos que não sejam eu.

Raven deu de ombros. Entretanto se sentia apreensiva. As mulheres dothraki a fuzilavam com o olhar, sem seu mestre para controlá-las quem poderia dizer o que fariam? Que seja. Mesmo que morresse levaria ao menos uma consigo e deixaria as outras mortalmente feridas.

Passou as mãos pela garganta seca. Há dias que não bebia uma gota de vinho, não era uma beberrona, mas apreciava algumas doses regulares de álcool.

O Príncipe Perdido se afastou. Raven se recostou a uma árvore. A casca estava congelada e a fazia estremecer, mas não se importou. Sky pousou em seu braço e ela acariciou as penas da águia. As dothraki conversavam entre si, em sua língua materna, por algum motivo a mercenária sentiu que era o assunto da conversa. Porém os olhares das trigêmeas não eram mais agressivos e sim maliciosos. Raven sacudiu a cabeça e afastou os cabelos dos olhos, talvez fosse apenas sua imaginação.

Algum tempo se passou, Raven se afastou das mulheres ignorando seus protestos, seguindo pela mesma trilha que o Targaryen. Ele estava demorando e tinham mais o que fazer. Ele estava poucos metros à frente acariciando o focinho da dragão, estranhamente a cena lhe lembrou Nikky, que tratava Haru como se fosse um bebê, embora o animal tivesse força o suficiente para quebrar com facilidade um crânio humano.

A dragão pareceu senti-la, pois virou sua enorme cabeça em sua direção. Raven sentiu seu coração acelerar quando os olhos em brasa da fera encontraram os seus, aquele olhar era diferente do de qualquer animal que já tivesse visto, estranhamente inteligente e astuto. Recuou automaticamente.

Mais rápido do que pensou que fosse capaz, a dragão levantou vôo e pousou com um estrondo na sua frente. Raven caiu com a força do vento que as asas vermelhas da dragão originavam. Rhaego corria em sua direção, mas ela sabia que se a dragão quisesse matá-la ele não chegaria a tempo.

Sky crocitou nervosa. Dividida entre o medo e o instinto de defesa. Tal qual Raven. A mercenária se levantou vagarosamente, sem movimentos bruscos. Os olhos da dragão não a deixaram nem por um segundo, mas Valyria não fez nenhum movimento que demonstrasse a intenção de atacá-la.

Seu corpo estava paralisado, enquanto ela refletia se não era melhor correr. Mas sentia que se desse as costas à dragão seria torrada. Portanto ficou onde estava. Apenas encarando os olhos vermelhos de Valyria e tentando não demonstrar medo. Mais tarde Raven não saberia dizer que ataque de loucura a atingiu naquele momento, não saberia explicar por que agiu, apenas o fez.

Estendeu a mão e se aproximou. A dragão não recuou nem atacou, Raven tocou o focinho, entre as duas fendas que eram suas narinas. As escamas eram rubras e quentes, mas não queimavam-lhe a pele. Não soube por quanto tempo ficaram naquela posição. Mas por fim Valyria bufou deixando que duas nuvens de fumaça escapassem de suas narinas e se afastou. Logo Rhaego se aproximou visivelmente impressionado.

- Ela nunca deixou que outro humano tocasse nela, nem as do sangue do meu sangue.

- Eu sei. – sussurrou Raven baixinho observando a dragão que ainda estava a poucos metros de distância.

Rhaego riu. Era uma risada grave e gutural, porém ainda divertida.

- Sabe o quê significa? Quando uma dragão permite que toque-a?

A mercenária apenas deu de ombros.

- Significa que você tem permissão para montá-lo. – explicou ele com um forte sotaque.

A mercenária não absorveu rapidamente as palavras. Montar em um dragão? Era loucura. Entretanto o Príncipe não deu ouvidos aos seus protestos, se aproximou de Valyria e subiu na cela que ficava logo atrás da cabeça da dragão, puxando Raven para si logo em seguida. Suas pernas não estavam em contato direto com as escamas, mas sentiu o suor escorrer por sua pele, ali era muito mais quente. Rhaego porém não parecia estar incomodado.

A dragão bateu asas e Raven imediatamente se agarrou ao peitoral musculoso do Príncipe Perdido, temendo cair. Ele não pareceu se importar. À medida que subiam, as grandes árvores cobertas de neve se tornaram pontos pequeninos lá embaixo. O vento balançava ferozmente seus cabelos e ela sorria. Estava voando! A poucos metros Sky planava crocitando. Raven porém ignorava a companheira. Aquele momento era único.

Sonhara em planar a vida toda. Sabia que isso era um sonho normal para todos os homens. Entretanto com ela era diferente. Tinha o sangue de um Arryn e, ao contrário dos homens comuns, a altura não lhe dava medo, a fazia se sentir segura. O Eyrie era inexpugnável.  E ali, no dorso da dragão ela se sentiu inimaginavelmente poderosa. Nenhuma flecha, lança ou espada poderia alcança-la. Nenhum inimigo. Nenhum medo.

Sentiu uma gargalhada de puro prazer escapar de seus lábios enquanto a dragão avançava.

- Estou voando! – gritou – Estou voando!

Eddard Baratheon

Eddard estava tentando ao máximo não perder a paciência. Tentava apenas ser gentil e distante, mas nada disso impedia que Narcysa Lannister parasse de reclamar. Ao que parecia lady sentia-se insultada por ter que suportar a companhia de um bastardo, ou alguém que tivesse meia possibilidade de ser um bastado. Mas ela precisava de um defensor e ele perdera na aposta com os outros rapazes.

Tentava não sentir-se humilhado pelas crueldades que a loira falava, tentava ignorá-la e não sentir-se rebaixado. Mas era difícil quando se tinha consciência de que cada palavra era verdade. Suspirou e continuou a caminhar.

- Não me admira que Lord Gendry tenha o rejeitado e mandado-o para ser criado pela mãe. Aposto como ele foi apenas obrigado a reconhecê-lo. Tem seu nome, mas não sua afeição. – ela riu. – E toda a corte já ouviu do enorme carinho entre Lord Jon e Arya Stark. – a voz dela pingava sarcasmo e malícia – A rainha foi muito branda com essa traição, nos tempos da Rainha Cersei ambos teriam perdido a cabeça. Suponho que para os Stark isso é melhor que perder a honra. Mas a quem eu estou enganando. Você não é um Stark, nem um Baratheon. Um Snow talvez? Ou um Storm? Ou mesmo um Rivers, já que foi gerado no Trident....

Ela continuou a tagarelar rios e rios de maldade. Enquanto Eddard tentava focar nas lembranças da infância. Nas lutas com Drogo no pátio de Winterfell. Dos ensinamentos do tio Bran. Nas lições de esgrima com a mãe. Nos presentes do tio Jon. Nos poucos momentos que compartilhara com a irmã, Lailla. Porém a imagem da sua família se embaralhava na sua cabeça e a raiva crescia impulsionada pelas provocações da Lannister.

Ele fazia o possível para se lembrar dos juramentos que fizera, do fato que seria um ato absurdamente desonroso e covarde bater em uma mulher. Mas Narcysa Lannister definitivamente testava-o. Lembrou de sua mãe comentando que o Rei Robert costumava bater na Rainha Cersei quando ela era muito desrespeitosa, se a Rainha das Putas havia tido no dedo mindinho toda a capacidade de tirar um homem do sério que a pequena leoa tinha, então ele deveria afirmar que ela deveria ter merecido e o erro de seu avô não fora tão ruim assim.

A única coisa que de fato o impedira de matá-la era Renly Lannister. Começava a desenvolver uma amizade com o loiro. E apesar de ele não  lidar muito bem com a irmã, Ned tinha certeza que matá-la não contribuiria muito para essa amizade. E seria difícil explicar para Tyrion Lannister e Brienne que sua espada ‘acidentalmente’ escorregou na direção da cabeça da loira.

Um rosnado irrompeu na mata, Eddard sacou a espada. Um lobo se aproximava, não um gigante como Shadow, um simples lobo selvagem, mas perigoso. Um segundo rosnado o fez notar uma segunda loba se aproximando da Lannister, um casal. O filhote de leão da loira saltou de seus braços e bramiu corajosamente na neve. Ned sorriu, o animal tinha muito mais orgulho e coragem do que juízo, tal qual a dona que sacou sua bela espada de aço valyriano. Oathkeeper. Uma espada tão digna e bela, desperdiçada em uma donzela intratável como Narcysa.

Ned chamou a atenção dos dois animais para si. Ainda que sua protegida fosse tão absurdamente insuportável, ela ainda era uma lady. E era sua obrigação como cavaleiro protegê-la. Os animais atacaram, o macho era esfomeado, velho e imprudente, morreu rapidamente, porém a fêmea era mais cautelosa e ficou circundando-o lentamente. Ela atacou, Ned tentou decepar sua cabeça, mas ela desviou do golpe e pulou em sua jugular com os dentes em riste. Para proteger o rosto e o pescoço, ele levantou o braço esquerdo no qual a loba rapidamente enterrou seus dentes.

A adrenalina anestesiou qualquer dor que pudesse ter sentido. Sua mão apalpou a neve a procura de uma arma, até que encontrou a espada, que antes deixara cair. Em um movimento rápido e flúido, a loba estava morta também. Se recostou a uma árvore observando ao seu redor, havia tido um terceiro lobo que a garota havia matado. E o filhote de leão andava pomposo pela neve como se ele próprio tivesse eliminado os animais.

Olhou para o braço. Não era muito grave, mas precisaria de cuidados de um Meistre. E o cheiro de seu sangue atrairia rapidamente outros animais. Sentiu a cabeça tontear. Será que morreria? Seria absurdamente frustrante se partisse tão cedo de uma maneira tão estúpida. Preferia morrer com uma espada na mão. Valar Morghulis.

- Não ouse morrer. – vociferou Narcysa embainhando sua espada – Eu teria que arrastar seu corpo e explicar para sua irmã o quê aconteceu.

- Eu não facilitaria tanto para você. – respondeu se irritando novamente, havia acabado de salvar a vida da garota e isso lhe custara um ferimento, ela não podia demonstrar um mínimo de gratidão?

Se levantou vagarosamente, apoiando-se na espada. Embainhou a arma e avançou quieto. Seu sangue pingava, manchando a neve de pequenas gotas carmim. Caminharam em silêncio, finalmente ela calara a boca. Quando por fim avistaram o Black Kraken ele falou.

- De nada, à propósito.

- Eu não tenho nada para lhe agradecer, bastardo. – disse ela soberba acariciando o filhote de leão.

- Eu salvei a sua vida! – retrucou exasperado.

Ela lhe deu um sorriso frio.

- Não fez nada mais que sua obrigação.

Sacudiu a perfumada cabeleira loira e avançou à sua frente com toda a postura de uma rainha. Deixando um Ned rubro de raiva para trás.


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Notas finais do capítulo

Um capitulo maior para compensar a coisita pequena de semana passada.
Raven realizando algo impossível para meros mortais. Narcysa destilando um pouco mais de veneno. Entre outros... Quero suas opiniões meus caros.
Momento Propaganda: Recomendando aqui aS fics da Menta. Sim plural, pois tudo que essa autora escreve é fantástico. Mas estou me referindo especificamente ás fics de ASOIAF.
Canções de Fogo e Gelo: A autora nos oferece lindas e perfeitas poesias inspiradas no mundo de ASOIAF. Adorei cada uma delas, me senti como a Sansa ouvindo uma canção. Perfeitas. Segue o link: http://fanfiction.com.br/historia/233309/Cancoes_De_Gelo_E_Fogo/
As Blues As Love Can Be: É uma fic voltada para um dos personagens mais dúbios do fandon. Petyr Baelish, desde a infância em Riverrun até os eventos de Festim dos Corvos. Gente, eu odiava o Mindinho, a autora conseguiu me faze ve-lo com outros olhos, e agora eu o amo. Kkkkk. Nunca pensei que algo assim fosse acontecer. É uma fic extremamente fiel à obra do Martin, muito bem escrita e que com certeza merece ser lida, comentada e recomendada. Link: http://fanfiction.com.br/historia/237447/As_Blue_As_Love_Can_Be/
To Raise a Mockingbird: Continuação de ABALCB ^. A autora mantem o nível da primeira fic, agora partimos do que já foi traçado pelo Martin, então a histórica caminha conforme o rumo de preferencia dela. Mas não deixa nada à desejar. Focado agora mais no Mindinho e na Sansa, ela trabalha de forma equiparada à perfeição com personagens tão dúbios, que possuem sentimentos tão complexos. Muito bom mesmo, segue o link: http://fanfiction.com.br/historia/334016/To_Raise_A_Mockingbird/
Ela tem inúmeras outras fics, que eu também aconselho que leiam, destaquei essas por serem de ASOIAF, mas tudo que ela escreve é bom. Garanto.
E outra noticia: Eu esqueci de dá um fim para alguns personagens do Martin aqui em Neve e Chama (me perdoem, são muitos) entre eles o Mindinho. Mas quando um de vocês leitores me questionou sobre ele eu respondi que tinha morrido, nem me dei o trabalho de criar uma morte legal. Morreu e fim. Mas na época eu ainda odiava o Mindinho, como não odeio mais farei uma alteração e bem mais à frente teremos uma pequena aparição dele. Heheheh. Olha o spoiler.
Se gostaram da novidade vão lá nas fics da Menta, e nos comentários agradeçam à ela. Foi tudo culpa dessa lavagem cerebral que ela me impôs. Heheheh.
(Satisfeita agora, Dona Menta?)
Aguardo seus comentários
Próximo cap é Melony e Renly (sim estou adiando o da Mary Lane de proposito, hehehhe)